O projeto de erradicar os lixões no Estado do Rio de Janeiro, para que até
2014 os 92 municípios fluminenses dêem destinação adequada aos resíduos sólidos,
está se tornando realidade. Coordenado pela Secretaria do Ambiente e pelo
Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Programa Lixão Zero inicia o ano de
2012 com 18 aterros sanitários em atividade, mais três em fase de finalização e
o fechamento do aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense.
A estimativa é que, até o fim do ano, 71 municípios do estado estejam
depositando 85,7% de todo o lixo produzido em aterros sanitários,
beneficiando mais de 10 milhões de pessoas. Este mês, foram inaugurados os
aterros sanitários de Belford Roxo e de São Gonçalo. Até o fim do mês, Barra
Mansa inicia a operação e, no segundo semestre, começarão a operar os centros de
tratamento de resíduos de Vassouras e Paracambi.
No Dia Mundial do Ambiente, em 5 de junho, também está previsto o fechamento
do aterro de Gramacho, que está no limite de sua capacidade. No ano passado, o
Estado realizou o cadastramento dos catadores, que receberão benefícios como o
Bolsa Família, do governo federal. O Plano de Apoio aos Catadores prevê também a
capacitação dos trabalhadores para inserção no mercado de trabalho, além do
aprimoramento em técnicas de reciclagem e de empreendedorismo.
Coleta seletiva em 45 municípios
O Lixão Zero estabelece
que até 2014 todo o território fluminense deverá estar coberto por consórcios ou
acordos entre municípios para a instalação de aterros sanitários regionais. Ao
mesmo tempo, o Governo do Estado investe em programas de coleta seletiva, como o
Coleta Seletiva Solidária, implantado pela Secretaria do Ambiente e pelo Inea.
Esse projeto tem como principal objetivo a valorização e inclusão social dos
catadores de materiais recicláveis e a melhoria da gestão dos resíduos sólidos
das cidades do Estado do Rio.
O programa, já implantado em 45 municípios, é desenvolvido através de
oficinas de capacitação e planejamento participativo em quatro linhas de ação:
gestores públicos municipais, escolas estaduais, órgãos públicos estaduais e
catadores.
Fonte: Correio do Brasil
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