Bill Gates está gastando seus bilhões para salvar a vida de pobres pelo mundo. E espera que os milionários brasileiros colaborem: "O que você precisa é de uns poucos ricos no Brasil para dar o exemplo", disse para ALFA. "Os outros seguirão"
Adriana Carranca
Alfa - 02/2012
Alfa - 02/2012
- Hello? - ele interrompe meus devaneios.
- Bill?
Bill?? Seu nome é William Henry Gates III. Tem 56 anos e um patrimônio líquido de 58 bilhões de dólares, o que faz dele o segundo homem mais rico do mundo, de acordo com a revista Forbes. Se ele decidisse transformar tudo em notas vivas e sair gastando, poderia desembolsar 110 mil por minuto por um ano até acabar. Sem juros. Porque se Bill Gates colocasse o que tem em um banco no Brasil, faria algo como 15,3 milhões de dólares extras por dia -- mais de um Neymar por semana. Mas ele não liga para futebol (seu esporte favorito é o bridge, jogo dos aristocratas britânicos criado na Inglaterra no século 17) e não quer viver de renda. Ele tem uma missão: acabar com a pobreza.
Ao lado de Melinda, sua mulher, Gates já doou 48% do patrimônio - 28 bilhões de dólares - para causas filantrópicas. O casal teria se conhecido em um evento da Microsoft em Manhattan, em 1987. Nos corredores, corre a fofoca de que Bill já estava de olho na moça bem antes, desde que a viu pela primeira vez no estacionamento da companhia. Tímido, deixou de lado sua falta de jeito para tentar a sorte com a loira que trabalhava no marketing de algumas de suas criações, como Office e Windows. O casamento ocorreu em uma cerimônia reservada na ilha de Lanai, no Havaí. Pouco depois, Melinda deixou o serviço para se dedicar aos filhos Jennifer Katharine (atualmente com 15 anos), Rury John (12), e Phoebe Adele (9). Está decidido que eles herdarão "apenas" 5% da fortuna dos pais. O restante, ou 95% de tudo o que conquistou, Gates promete ceder em vida.
Ele se divide entre os projetos da Fundação Bill & Melinda Gates, que dirige pessoalmente, e o trabalho missionário de tentar convencer magnatas mundo afora a, como ele, distribuir seus milhões aos destituídos. "Eu me inspirei em homens como Andrew Carnegie (o magnata do aço, que deixou 90% do que amealhou para a filantropia ao morrer, em 1999) e J. D. Rockefeller (investidor, barão do petróleo e filantropo). Rockefeller investiu em saúde, ergueu escolas, bibliotecas, universidades
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