Pela
sistemática defendida por especialistas, o modelo de centrais de reciclagem
poderia ser implantado na maior parte do país, até 2014
19 de março de 2012 - O modelo das parcerias público-privadas (PPPs) pode
viabilizar a reciclagem de lixo no país, diminuindo gastos para as prefeituras e gerando oportunidades para empresas. Pela
sistemática defendida por especialistas, como o presidente do Instituo Brasil
Ambiente, Sabetai Calderoni,o modelo de centrais de reciclagem poderia ser
implantado na maior parte do país, até 2014. O prazo é o mesmo estipulado pela
Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim dos lixões.
Calderoni ainda acrescenta que o entulho da construção civil poderia ser
aproveitado em obras públicas. “Nem tudo é ferro e lage. Tem muita terra,
madeira, carpete, móveis. São muitos materiais que podem ser transformados em
energia elétrica, mas, também, na construção de boca-de-lobo, mesas e bancos
para praças, vigas e colunas para túneis”.
Segundo o economista, com a determinação de extinção dos lixões até 2014, de
acordo com a Política de Resíduos Sólidos, “vamos ter que recorrer ao aterro,
que não pode receber material sem processamento prévio. Isso vai forçar a
implantação de centrais de reciclagem”.
Mas a adesão ao modelo de centrais de reciclagem pode demorar mais do que o
desejado pelo economista. As prefeituras ainda mantém contratos com aterros
sanitários. Esses acordos costumam ter vigência de 15 a 20 anos e, dificilmente,
são rompidos.
(Agência Brasil)
Reproduzido do site Último Instante
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