sábado, 17 de março de 2012

Mercado de energia limpa: U$246 bilhões em 2011


José Eduardo Mendonça - 16/03/2012 às 10:26
Faturamento e instalações têm altas recordes
Para aqueles que se perguntam se a economia de energia limpa vai mesmo decolar, há alguma luz renovável no fim do túnel.
Um relatório da Cleand Edge, “Tendências de Energia Limpa 2012,” diz que os mercados de energia solar fotovoltaica, eólica e de biocombustíveis cresceram 31 por cento no conjunto no ano passado, chegando a U$ 246.1 bilhões.
Um número interessante, mas ainda nada para se comparar com os lucros agregados do pessoal do combustível fóssil: na última década, as cinco maiores empresas de petróleo e gás informaram lucros de mais de U$ 1 trilhão, e outros U$ 71 biilhões durante a primeira metade de 2011. Além disso, os setores de petróleo, gás e carvão recebem enormes subsídios, cerca de seis vezes mais que a indústria global de energia limpa, de acordo com o relatório.
O mercado global de solar fotovoltaico passou de U$ 71,2 bilhões em 2010 para U$ 91.6 bilhões em 2011. As receitas do mercado total subiram 29 por cento, e as instalações em mais de 69 por cento, com 15.6 gigawatts em 2010 e mais de 26GW no ano passado, como consequência de uma rápida queda nos preços de equipamentos.
No ano passado, as instalações de energia eólica foram de 41.6GW, um recorde. O mercado chegou a U$ 71.5 bilhões em 2011, um aumento de 18 por cento em relação ao ano anterior. e a projeção é de que chegue a U$ 116.3 bilhões em 2021.
Os biocombustíveis chegaram a um recorde de U$ 83 bilhões em 2011, em relação a U$ 56.4 bilhões no ano anterior. O aumento se deve em grande parte à elevação dos preços de etanol e biodiesel, resultado do custo maior de matérias-primas, diz o Triple Pundit.

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