Geleira no Alasca revela floresta perdida há mais de mil anos
Uma floresta perdida com mais de mil anos de existência foi descoberta recentemente dentro de uma geleira do Alasca, por um grupo de pesquisadores do estado norte-americano. Entre as árvores presentes no ecossistema, há espécies muito antigas, cujos troncos e raízes permaneceram conservados pela ação do congelamento, provavelmente comprometido com o aumento das temperaturas no planeta.
O primeiro registro de que alguns galhos e troncos de árvores estavam saindo da geleira de Mendehall foi realizado há mais de 50 anos, despertando interesse na comunidade científica. No entanto, foi só no ano passado que os pesquisadores da Universidade do Sudeste do Alasca decidiram aprofundar os estudos, observando uma grande quantidade de árvores antigas em posição vertical.
Entre as espécies que formam a vegetação da floresta congelada, os pesquisadores acreditam que estejam listados os abetos – coníferas muito comuns em regiões frias e temperadas da América do Norte e da Europa – e a cicuta, planta nativa da região, mas os estudos ainda precisam ser aprimorados.
Foto: Jamie Bradshaw/UAS
Para Cathy Connor, professora responsável pelo estudo, o congelamento é encarado como um fator aliado às pesquisas, permitindo mais detalhes sobre as características da vegetação da floresta milenar. “Podemos analisar as cascas das árvores e voltar no tempo para saber a idade que elas têm”, declarou Cathy ao site LiveScience.
Por meio dos estudos, a equipe também identificou que, primeiro, a floresta se desenvolveu, e, posteriormente, a área da geleira tomou conta das árvores. Logo depois, a formação de gelo voltou a se expandir, cobrindo não só a vegetação, mas também o solo, composto por uma grande quantidade de cascalho, que acabou servindo como uma espécie de tumba de gelo.
Recentemente, uma floresta perdida foi descoberta em Moçambique por um cientista britânico, que reconheceu o local pelo Google Earth. Chamada de Monte Mabu, a floresta nunca foi explorada e nem retratada anteriormente em coleções científicas e literárias, assim como a formação vegetal encontrada na geleira do Alasca.
Redação CicloVivo
O primeiro registro de que alguns galhos e troncos de árvores estavam saindo da geleira de Mendehall foi realizado há mais de 50 anos, despertando interesse na comunidade científica. No entanto, foi só no ano passado que os pesquisadores da Universidade do Sudeste do Alasca decidiram aprofundar os estudos, observando uma grande quantidade de árvores antigas em posição vertical.
Entre as espécies que formam a vegetação da floresta congelada, os pesquisadores acreditam que estejam listados os abetos – coníferas muito comuns em regiões frias e temperadas da América do Norte e da Europa – e a cicuta, planta nativa da região, mas os estudos ainda precisam ser aprimorados.
Foto: Jamie Bradshaw/UAS
Para Cathy Connor, professora responsável pelo estudo, o congelamento é encarado como um fator aliado às pesquisas, permitindo mais detalhes sobre as características da vegetação da floresta milenar. “Podemos analisar as cascas das árvores e voltar no tempo para saber a idade que elas têm”, declarou Cathy ao site LiveScience.
Por meio dos estudos, a equipe também identificou que, primeiro, a floresta se desenvolveu, e, posteriormente, a área da geleira tomou conta das árvores. Logo depois, a formação de gelo voltou a se expandir, cobrindo não só a vegetação, mas também o solo, composto por uma grande quantidade de cascalho, que acabou servindo como uma espécie de tumba de gelo.
Recentemente, uma floresta perdida foi descoberta em Moçambique por um cientista britânico, que reconheceu o local pelo Google Earth. Chamada de Monte Mabu, a floresta nunca foi explorada e nem retratada anteriormente em coleções científicas e literárias, assim como a formação vegetal encontrada na geleira do Alasca.
Redação CicloVivo
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