Governo australiano propõe oficialmente o fim da taxa de carbono
Autor: Fernanda B. Müller - Fonte: Instituto CarbonoBrasil
Estudo sugere que decisão resultará em uma alta de 12% nas emissões de gases do efeito estufa da Austrália até 2020
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, submeteu ao Parlamento nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que propõe o chamado “Plano de Ação Direta”, visando acabar com a legislação climática, e em especial, com a precificação das emissões de carbono, vigente no país.
“A intenção do novo governo é rebaixar os preços do carbono ao acabar com esta taxa tóxica e usar outras formas para reduzir as emissões”, comentou Abbot.
O Plano de Ação Direta inclui um fundo de A$ 3,2 bilhões para subsidiar projetos que cortem emissões, como a melhoria na eficiência energética das empresas. O seqüestro de carbono também é apoiado pelo plano, porém este é um ponto altamente controverso.
O ato já era previsto, pois há anos Abbott vem prometendo que ao assumir o comando da Austrália, terminaria com os planos do governo anterior de criar um preço para a emissão de dióxido de carbono.
Porém, um novo estudo classifica a medida como um retrocesso que deve aumentar as emissões do país em 12% até 2020 ao invés de cortá-las, como o previsto nas metas do país, em 5% em relação ao nível de 2000.
O relatório foi publicado pelo Ecofys, Climate Analytics e Instituto Potsdam para Pesquisas sobre o Impacto Climático (PIK) através doClimate Action Tracker (CAT), um projeto científico das três instituições que fornece informações atualizadas sobre as propostas de corte nas emissões dos países.
O CAT já havia classificado a meta de 5% como inadequada e consistente com um caminho para o aumento das temperaturas globais entre 3,5°C e 4°C, entretanto, o novo plano de Abbott é ainda mais preocupante.
“A legislação teria diminuído a implacável tendência de subida na curva de emissões, com a Austrália tomando o primeiro passo em direção ao baixo carbono e a um futuro climático seguro, além de possibilitar a criação da máquina governamental necessária para melhorar as ações”, comentou Bill Hare, diretor de análises climáticas do CAT.
Ele completou que a proposta de Abbot vai contra a ciência e provavelmente desencadeará a re-carbonização do setor de energia.
O CAT acredita que o governo não conseguirá maioria no Senado para aprovar seus planos até que os novos mandatos entrem em vigor em julho de 2014.
Além de acabar com a cobrança sobre a emissão de carbono, o governo australiano também declarou nesta semana que não assinará novas contribuições, taxas ou cobranças durante a conferência do clima que está sendo realizada na Polônia.
“A intenção do novo governo é rebaixar os preços do carbono ao acabar com esta taxa tóxica e usar outras formas para reduzir as emissões”, comentou Abbot.
O Plano de Ação Direta inclui um fundo de A$ 3,2 bilhões para subsidiar projetos que cortem emissões, como a melhoria na eficiência energética das empresas. O seqüestro de carbono também é apoiado pelo plano, porém este é um ponto altamente controverso.
O ato já era previsto, pois há anos Abbott vem prometendo que ao assumir o comando da Austrália, terminaria com os planos do governo anterior de criar um preço para a emissão de dióxido de carbono.
Porém, um novo estudo classifica a medida como um retrocesso que deve aumentar as emissões do país em 12% até 2020 ao invés de cortá-las, como o previsto nas metas do país, em 5% em relação ao nível de 2000.
O relatório foi publicado pelo Ecofys, Climate Analytics e Instituto Potsdam para Pesquisas sobre o Impacto Climático (PIK) através doClimate Action Tracker (CAT), um projeto científico das três instituições que fornece informações atualizadas sobre as propostas de corte nas emissões dos países.
O CAT já havia classificado a meta de 5% como inadequada e consistente com um caminho para o aumento das temperaturas globais entre 3,5°C e 4°C, entretanto, o novo plano de Abbott é ainda mais preocupante.
“A legislação teria diminuído a implacável tendência de subida na curva de emissões, com a Austrália tomando o primeiro passo em direção ao baixo carbono e a um futuro climático seguro, além de possibilitar a criação da máquina governamental necessária para melhorar as ações”, comentou Bill Hare, diretor de análises climáticas do CAT.
Ele completou que a proposta de Abbot vai contra a ciência e provavelmente desencadeará a re-carbonização do setor de energia.
O CAT acredita que o governo não conseguirá maioria no Senado para aprovar seus planos até que os novos mandatos entrem em vigor em julho de 2014.
Além de acabar com a cobrança sobre a emissão de carbono, o governo australiano também declarou nesta semana que não assinará novas contribuições, taxas ou cobranças durante a conferência do clima que está sendo realizada na Polônia.
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