segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Recordar é viver: Promoção "Gol de Placa", criada por Garotinho, levou o povo de volta aos estádios





Fiquei muito satisfeito ao tomar conhecimento dessa notícia. A minha idéia do projeto Gol de Placa, criado por mim no governo Rosinha deu frutos. Ainda na semana passada relembrei aqui a nossa iniciativa (relembrem logo abaixo). O torcedor juntava notas fiscais e comprava uma raspadinha por R$ 1, com isso ganhava um ingresso para o futebol e ainda podia ganhar dinheiro. No caso de Goiás a diferença é que no lugar da raspadinha, o torcedor precisa levar um quilo de alimento não perecível.

Enquanto isso, os ingressos para o jogo do Flamengo na final da Copa do Brasil custam R$ 250, o mais barato. 
Garotinho observa a governadora Rosinha assinar no lançamento do projeto Gol de Placa, com dirigentes do futebol do Rio, à direita está Romário
Garotinho observa a governadora Rosinha assinar no lançamento do projeto Gol de Placa, com dirigentes do futebol do Rio, à direita está Romário


No domingo passado, no Fla - Flu, o ingresso mais barato, nas piores localizações do Maracanã custou R$ 60. É elementar que o povo não pode ir mais torcer pelo seu time. Um pai que leve o filho vai gastar entre os ingressos, deslocamento e um lanchinho, uns R$ 150. É fora da realidade para a maioria.

Os jornais mostraram que no Campeonato Carioca deste ano (2013) os estádios estavam vazios. No próximo ano o campeonato voltará a ter jogos no Maracanã. Podem imaginar pelo preço dos ingressos o fracasso de público que virá.

Isso me lembrou uma idéia que bolei na época do governo de Rosinha, "Gol de placa" que fez o maior sucesso e revitalizou o futebol carioca em 2005. O torcedor tinha que juntar notas fiscais no valor de R$ 50 (valor da época), comprava uma raspadinha da LOTERJ por R$ 1 e trocava por um ingresso de arquibancada. O Campeonato Carioca é claro, bateu recorde de público.

E é importante destacar que essa promoção não beneficiava os clubes diretamente, quem se dava bem era o torcedor que podia adquirir o seu ingresso usando as notas fiscais das compras da família no dia-a-dia, e por apenas R$ 1 ia ao estádio dar força ao seu time, e ainda se desse sorte podia ganhar na raspadinha. O Estado por sua vez passou a arrecadar mais porque os torcedores pediam a nota fiscal nas lojas. E os clubes no final também lucravam porque as rendas eram maiores.

Não custa relembrar também que fui que reformei e reabri o Maracanã, que em 1999 quando assumi estava fechado, o governo anterior queria demoli-lo, e os jogos do Campeonato Carioca chegavam a ser disputados em Juiz de Fora (MG).

É uma pena que Cabral só pensa em vantagens para empresários, não quer saber de uma promoção que beneficia o povo, e que deveria voltar.


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