Dez ecobarcos vão retirar lixo flutuante da baía até 2016
- Projeto custará R$ 3,1 milhões só no ano que vem
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RIO - O governo do estado está licitando a contratação de dez ecobarcos que vão coletar o lixo flutuante da Baía de Guanabara até 2016. O investimento estimado é de R$ 3,13 milhões somente no ano que vem, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). Conforme noticiou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, será escolhida a empresa que apresentar a proposta com menor preço.
A Baía de Guanabara, que recebe diariamente em média 100 toneladas de lixo flutuante, será palco de competições de vela durante as Olimpíadas. O material que chega ao ecossistema é levado pelos rios que cortam a Região Metropolitana do Rio, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Atualmente, o órgão possui somente um barco de fiscalização para reprimir crimes ambientais na Baía.
— A expectativa é que os barcos iniciem a operação já no verão do ano que vem. Estamos estudando alternativas para os pontos de escoamento dos resíduos. A ideia é que o catador já separe o material reciclável no barco. Há, de fato, reclamação de velejadores com a quantidade de lixo flutuante, embora a situação tenha melhorado com as ecobarreiras. Hoje, são dez no entorno da Baía — diz Gelson Serva, coordenador executivo do Programa de Saneamento da Baía de Guanabara (Psam) da Secretaria estadual do Ambiente.
Serva explica que a secretaria optou por não fazer o contrato inicial por prazo de três anos, por questão de prudência. Assim, em 2014, será feita uma avaliação do programa. O governo do estado também deve licitar, ainda este ano, a reforma das ecobarreiras e a construção de outras oito: duas em Niterói, duas em São Gonçalo, duas em Duque de Caxias e duas na capital.
Um site sobre despoluição
A Secretaria do Ambiente já colocou no ar o site Guanabara Limpa (www.guanabaralimpa.eco.br/), onde é possível acompanhar as ações do governo que visam à despoluição da Baía de Guanabara, um dos mais importantes cartões-postais da cidade. No site, no entanto, ainda não é possível companhar o andamento das obras em tempo real, uma promessa recente do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. O monitoramento da qualidade das águas da Baía também não está disponível.
A iniciativa de contratação de barcos para coletar lixo na Baía de Guanabara não é nova. Há dez anos, a Secretaria municipal de Meio Ambiente anunciava o programa Eco Baía. Um barco e dois botes de alumínio faziam a limpeza dos canais do Fundão e do Cunha. O material era recolhido e levado para o Complexo do Maré, onde era separado e encaminhado para a indústria recicladora. O projeto acabou sendo abandonado.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/dez-ecobarcos-vao-retirar-lixo-flutuante-da-baia-ate-2016-10794655#ixzz2l7BdgDTK
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