sábado, 25 de agosto de 2012

Doze países com gestão defeituosa de resíduos defeituosa

Em doze Estados-Membros da União Europeia (UE) as políticas de prevenção de resíduos urbanos são pouco ambiciosas ou mesmo inexistentes, faltam incentivos para desviar os resíduos dos aterros e falta uma infraestrutura adequada de gestão de resíduos. 
As conclusões são de um relatório da UE que classificou os 27 Estados-Membros em função de 18 critérios, como o total de resíduos reciclados, a tarifação da eliminação de resíduos e as infrações à legislação europeia.
De acordo com o documento, Portugal ocupa o 13º lugar da tabela, apresentando os piores resultados no campo da separação entre resíduos e consumos, quantidade de resíduos reciclados, existência de restrições à eliminação de resíduos urbanos em aterros, tarifa aplicada nestas situações e percentagem de resíduos urbanos biodegradáveis depositados em aterros.
A Bulgária, Chipre, a Eslováquia, a Estónia, a Grécia, a Itália, a Letónia, a Lituânia, Malta, a Polónia, a República Checa e a Roménia surgem como os Estados membros com as maiores lacunas em matéria de implementação da legislação e gestão de resíduos.
Em contrapartida, a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos e a Suécia apresentam os melhores resultados no relatório, dispondo de sistemas globais de recolha de resíduos e colocando em aterro menos de 5% dos seus resíduos.
Segundo o relatório estes países possuem sistemas de reciclagem bem desenvolvidos, capacidade de tratamento suficiente e revelam um bom desempenho no que respeita aos resíduos biodegradáveis.
O documento considera ainda que, tradicionalmente, as suas políticas de gestão de resíduos combinam, com bons resultados, instrumentos jurídicos, administrativas e econômicas.
O relatório irá agora servir de base para a elaboração de roteiros destinados aos dez Estados Membros com piores desempenhos. Os roteiros serão debatidos com as autoridades nacionais
Números:
Um estudo realizado recentemente para a Comissão considera que a aplicação integral da legislação da UE em matéria de resíduos permitiria poupar 72 000 milhões de euros por ano.



*Fonte: barlavento

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