quarta-feira, 17 de dezembro de 2014


FIESP VÊ SÃO PAULO SEM ÁGUA

A diretoria da Fiesp acredita que São Paulo terá problemas com a falta de água em 2015.
 
A entidade tem acompanhado os dados sobre as chuvas e o nível das represas usadas para o abastecimento. As principais preocupações, é claro, são com as regiões atendidas pelo sistema Cantareira e o Alto Tietê e com a demora nas obras anunciadas no sistema São Lourenço. As chuvas nas áreas de captação voltaram, mas num ritmo abaixo do necessário. O diretor de Infraestrutura da Fiesp, Carlos Cavalcanti, chegou a dizer que, de 0 a 10, a possibilidade de faltar água no Estado é de 10,5. Os setores de serviços e comércio e o usuário residencial serão os mais afetados, por serem clientes da Sabesp. Mas a indústria não está livre. Um exemplo foi o problema enfrentado neste ano pela Rhodia, na unidade em Paulínia.

Apesar do impacto da escassez de chuvas no sistema hidrelétrico, a federação da indústria paulista não acredita que haverá problemas no fornecimento de energia, inclusive em razão das usinas que devem ser concluídas em 2015. Hoje, essa modalidade de geração de eletricidade é a mais importante do País. Os empresários incluem na conta apenas as obras com o cronograma dentro do previsto. Mas estimam que as Termelétricas terão de permanecer ligadas ao longo do ano, o que manterá o preço da energia em alta, pois o custo de geração dessa matriz é mais elevado do que das outras. Depois do apagão, ocorrido durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o sistema de geração e fornecimento de energia foi interligado no Brasil inteiro, para evitar a falta em alguma região, enquanto houver demanda ociosa em outras.

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