COP 20
Liderança brasileira no combate ao efeito estufa é reconhecida
Lucas Tolentino/MMA
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Santhiago (em pé): Brasil está apto a implementar REDD+
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A exemplo do Brasil, países apresentam níveis de referência de emissões florestais na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, no Peru
Por: Lucas Tolentino - Edição: Alethea Muniz
Quatro países seguiram o pioneirismo brasileiro no combate ao efeito estufa por meio da preservação das florestas. Colômbia, Indonésia, Malásia e México apresentaram, nesta segunda-feira (08/12) em Lima, no Peru, os Níveis de Referência de Emissões Florestais (FREL, na sigla em inglês) à 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Participam da conferência representantes de 195 países.
A primeira nação a submeter o documento à comunidade internacional, no entanto, foi o Brasil, ainda em junho deste ano. Avançado no desenvolvimento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), o Brasil teve os dados avaliados positivamente pelos especialistas das Nações Unidas e, com isso, já entra em fase de implementação da medida em território nacional.
A submissão do Nível de Referência é componente requerido pela UNFCCC para o reconhecimento de resultados de REDD+. O documento define o período de referência e a escala na qual as atividades de REDD+ são medidas, em uma perspectiva histórica ou projetada.
AÇÕES FUTURAS
O diretor de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago, ressaltou o engajamento dos países em desenvolvimento na questão. “Depois de oito anos de negociações, estamos aptos a implementar o REDD+”, afirmou. “É preciso, agora, identificar caminhos para investimentos e ações futuras”, acrescentou.
O vice-secretário da UNFCCC, Richard Kinley, destacou o papel brasileiro no corte dos gases de efeito estufa gerados pelo desmatamento. “É notório o esforço dos países em desenvolvimento, seguindo a liderança brasileira nessa agenda”, declarou.
Para o presidente da COP-20, o ministro do Meio Ambiente no Peru, Manuel Pulgar Vidal, o estabelecimento do REDD+ promove o desenvolvimento sustentável a níveis globais. “A medida eleva não só o valor financeiro das florestas, mas também a importância dos ecossistemas e dos recursos naturais existentes no planeta”, avaliou.
O que é REDD+
Criado em 2003 e atualizado em 2007, o termo REDD+ representa um mecanismo de redução compensada da liberação de carbono na atmosfera. O conceito engloba a diminuição das emissões por desmatamento e degradação e inclui a tarefa da conservação florestal, do manejo sustentável, do aumento dos estoques de carbono e do incentivo ao desenvolvimento sustentável. A redução aparece, portanto, como um meio de diminuir os efeitos das mudanças do clima.
Quatro países seguiram o pioneirismo brasileiro no combate ao efeito estufa por meio da preservação das florestas. Colômbia, Indonésia, Malásia e México apresentaram, nesta segunda-feira (08/12) em Lima, no Peru, os Níveis de Referência de Emissões Florestais (FREL, na sigla em inglês) à 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Participam da conferência representantes de 195 países.
A primeira nação a submeter o documento à comunidade internacional, no entanto, foi o Brasil, ainda em junho deste ano. Avançado no desenvolvimento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), o Brasil teve os dados avaliados positivamente pelos especialistas das Nações Unidas e, com isso, já entra em fase de implementação da medida em território nacional.
A submissão do Nível de Referência é componente requerido pela UNFCCC para o reconhecimento de resultados de REDD+. O documento define o período de referência e a escala na qual as atividades de REDD+ são medidas, em uma perspectiva histórica ou projetada.
AÇÕES FUTURAS
O diretor de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago, ressaltou o engajamento dos países em desenvolvimento na questão. “Depois de oito anos de negociações, estamos aptos a implementar o REDD+”, afirmou. “É preciso, agora, identificar caminhos para investimentos e ações futuras”, acrescentou.
O vice-secretário da UNFCCC, Richard Kinley, destacou o papel brasileiro no corte dos gases de efeito estufa gerados pelo desmatamento. “É notório o esforço dos países em desenvolvimento, seguindo a liderança brasileira nessa agenda”, declarou.
Para o presidente da COP-20, o ministro do Meio Ambiente no Peru, Manuel Pulgar Vidal, o estabelecimento do REDD+ promove o desenvolvimento sustentável a níveis globais. “A medida eleva não só o valor financeiro das florestas, mas também a importância dos ecossistemas e dos recursos naturais existentes no planeta”, avaliou.
O que é REDD+
Criado em 2003 e atualizado em 2007, o termo REDD+ representa um mecanismo de redução compensada da liberação de carbono na atmosfera. O conceito engloba a diminuição das emissões por desmatamento e degradação e inclui a tarefa da conservação florestal, do manejo sustentável, do aumento dos estoques de carbono e do incentivo ao desenvolvimento sustentável. A redução aparece, portanto, como um meio de diminuir os efeitos das mudanças do clima.
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