CORONA NO MUNDO
FONTE JORNAL O GLOBO
Com 500 mil casos em uma semana, infectados por Covid-19 no mundo ultrapassam 3,5 milhões
Segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, mortes se aproximam de 250 mil

RIO — O número de casos confirmados da Covid-19 pelo mundo ultrapassou a marca de 3,5 milhões nesta segunda-feira, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Ao todo, mais de 247 mil pessoas morreram após contraírem o novo coronavírus, cuja letalidade chega a ser 10 vezes maior do que a do H1N1, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A marca de 3,5 milhões de diagnósticos foi batida apenas uma semana após os casos chegarem a 3 milhões, no dia 27 de abril e 19 dias após baterem 2 milhões. O milionésimo infectado, por sua vez, foi registrado no dia 2 de abril, mais de três meses depois do registro dos primeiros casos, na cidade de Wuhan, na China, no último dia de 2019.
Segundo a contagem mais recente do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou no domingo a marca de 100 mil casos, chegando a 101.147 infecções confirmadas e 7.025 mortes. Com uma das curvas de crescimento mais acentuadas, o país é hoje a sétima nação com maior número de mortes pela doença. Segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO, isto ocorre devido a políticas de saúde pública desencontradas, falta de testes para pacientes e baixo engajamento ao isolamento social.
Pouco menos de um terço dos infectados está nos Estados Unidos, epicentro global da doença: ao todo, são 1.158.341 casos e 67.686 óbitos. A maior parte dos casos se concentra no estado de Nova York, onde mais de 321 mil pessoas foram infectadas e 24,5 mil morreram. De acordo com a Johns Hopkins, ao menos, 7 milhões de testes foram feitos no país. Os recuperados são, oficialmente, pouco mais de 180 mil.
O segundo país com maior registro de casos é a Espanha (217.466), seguida da Itália (210.717) e do Reino Unido (187.842). As nações europeias também são as que têm maior número de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos: a Espanha tem 25.264; a Itália, 28.884; e os britânicos, 28.520. Tal como os EUA, o Brasil e boa parte do planeta, no entanto, estima-se que haja subnotificação dos casos e das mortes.
Com novos casos sob controle, diversos países europeus começaram o desconfinamento nesta segunda-feira, dando início à retomada lenta e gradual das atividades. Na Itália, as autoridades suavizaram o confinamento com a esperança de reativar uma devastada economia, enquanto na Espanha, os cidadãos começaram a voltar às ruas no sábado. O uso de máscaras onde não é possível respeitar o distanciamento social é obrigatório.
Na vizinha Portugal, o governo autorizou nesta segunda-feira a reabertura de pequenos estabelecimentos comerciais, salões de beleza e concessionárias de automóveis, mas o uso de máscaras nas ruas e nos transportes públicos também é obrigatório. Na Alemanha, a reabertura progressiva das escolas em algumas regiões também começou nesta segunda-feira. Já na França, o fim gradual da quarentena começará no dia 11.
As primeiras notificações da doença respiratória começaram a aparecer há pouco mais de quatros meses, na China. Com 83.912 diagnósticos da Covid-19 e 78.306 pessoas recuperadas, o gigante asiático deu início à retomada gradual de sua economia no início de abril e vem adotando medidas de contenção para evitar uma segunda onda de casos trazidos do exterior.
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