Por Jualmir Delfino
Usina de Lixo Hospitalar, na Codin, há três anos, utiliza a tecnologia
do autoclave, conforme a legislação ambiental. Foto: Luciana Fonseca
A Prefeitura de Campos vem adotando medidas nos aspectos
social e ambiental, para tratamento adequado do lixo coletado no município.
Depois da desativação do aterro controlado da Codin (antigo lixão) após vistoria
da aeronáutica, o local foi fechado e todo o lixo coletado na cidade, hoje, é
levado para o Aterro Sanitário de Conselheiro Josino, onde recebe tratamento
adequado. O local foi planejado e dimensionado para receber e tratar o lixo
doméstico de Campos pelos próximos 10 anos, levando em conta que atualmente a
produção de lixo no município tem a média de 320 mil quilos por dia.
O
Aterro Sanitário, em atividade há três anos, em conformidade com a legislação
ambiental específica, se enquadra na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que
entre outras diretrizes, prevê a destinação ambientalmente correta dos resíduos
sólidos de cada município. “O chorume do Aterro Sanitário é coletado pelas
canaletas e conduzido para uma grande cisterna, de onde é bombeado para
caminhões e transportado para a Estação de Tratamento de Esgoto do bairro
Codin”, disse Zacarias de Albuquerque, que estava acompanhado do secretário de
Meio Ambiente, Wilson Cabral.
Em relação ao antigo lixão, a Prefeitura de
Campos, através da concessionária Vital Engenharia, já executa a primeira etapa
do Plano de Recuperação da área, finalizando a cobertura da área. Em relação às
outras etapas, previstas no plano, o município aguarda o licenciamento do Inea
(Instituto Estadual do Ambiente). “Deve-se observar de onde viemos e até onde já
avançamos, levando em conta que aqui surgirá um grande bosque com árvores
nativas da região e que trará benefícios ao meio ambiente, com a produção de
oxigênio e a formação de um ambiente natural para habitat e reprodução de várias
espécies de pássaros, aves e répteis, criando aqui um estuário de vida, levando
em conta que aqui ao redor, na parte baixa, existe um conjunto de pequenas
lagoas, que não serão atingidas por chorume, porque o sistema de coleta não
permite que o lençol freático seja afetado -, observa o secretário do Meio
Ambiente, Wilson Cabral.
No aspecto social, Zacarias esclareceu que todos
os catadores foram inseridos nos programas sociais da Secretaria de Família e
Assistência Social e da Secretaria de Trabalho e Renda, que ofereceu cursos de
qualificação na área da construção civil, através do projeto Reconstruindo o
Futuro. “Durante seis meses, eles receberam R$ 630,00 de ajuda de custo e uma
cesta básica mensalmente. Dos inseridos no mercado de trabalho, 195 foram
encaminhados para emprego como garis na Vital Engenharia Ambiental, empresa que
realiza o serviço de coleta no município, mas 45 ex-catadores não se adaptaram e
foram dispensados. O poder público cumpriu seu papel em amparar, dar a
subsistência e assistência social, além da qualificação e orientação
multidisciplinar para que estejam preparados para o mercado de trabalho. As
pessoas que se esforçaram estão empregadas e não estão dependendo do poder
público para sobreviver”, defendeu o secretário Zacarias
Albuquerque.
Comissão - O secretário Zacarias de Albuquerque falou sobre
a visita da Comissão Especial da Alerj, nesta sexta-feira (17) a Campos,
liderada pela deputada Janira da Rocha. “Aqui em Campos estamos cumprindo a
legislação desde antes dela existir. O antigo lixão está desativado desde o
meado de 2012. Temos a coleta seletiva de lixo e, a cada ano, ela está sendo
ampliada. O Aterro Sanitário de Conselheiro Josino cumpriu todas as normas
ambientais, da mesma forma que a Estação de Recicláveis de Santo Amaro. Todas
foram submetidas ao crivo dos órgãos ambientais e têm licenças concedidas pelo
Inea para funcionamento”, declarou o secretário Zacarias
Albuquerque.
Lixo Hospitalar – Outro avanço do município, além do Aterro
Sanitário, que também atende outros municípios da região, é o funcionamento da
Usina de Lixo Hospitalar, na Codin, há três anos, utilizando a tecnologia do
autoclave, conforme a legislação ambiental. Por mês, a unidade trata 110 mil
quilos de resíduos hospitalares de todo o município de Campos, além de São
Francisco de Itabapoana e São João da Barra.
Postado por: Liliane barreto - 19/05/2013
13:49:00
Fonte: site da PMCG
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