Cada português produziu 487 quilos de lixo em 2011, totalizando quase cinco milhões de toneladas
Por: Redacção / CM | 2012-12-03 10:38
Cada português produziu 487 quilos de lixo
em 2011, mais de um quilo por dia, totalizando quase cinco milhões de toneladas,
e mais de metade foi para aterro, segundo um relatório da Agência Portuguesa do
Ambiente.
O Relatório do Estado do Ambiente 2012,
disponível no site da APA, conclui que a produção de resíduos urbanos em
Portugal continental foi de 4,894 milhões de toneladas em 2011, menos 6% que no
ano anterior, mas, ainda assim, acima da meta prevista no plano estratégico
desta área, que é de 4,768 milhões de toneladas.
A
produção de resíduos urbanos por habitante foi 487 quilos, o que corresponde a
1,33 quilos por dia, abaixo do valor da União Europeia que era de 502 quilos em
2010.
A região de Lisboa e Vale do Tejo lidera a
produção de lixo, com 39%, seguida da região norte, com 31%, e em terceiro lugar
aparece o centro, com 16%.
Do total de lixo urbano produzido, somente
15,6% tem como destino a recolha seletiva.
No ano
passado, a deposição em aterro continuava a ser o destino de mais de metade dos
resíduos urbanos (58%), embora registe uma redução de 3% na comparação com
2010.
O restante lixo teve como destino a
incineração com recuperação de energia (20%), a recolha selectiva para
reciclagem (14%) e a valorização orgânica (9%). Qualquer uma destas soluções
apresentou crescimentos reduzidos, de 2% na incineração e de 1% nas
restantes.
Mais de metade dos resíduos de embalagem foi
reciclado, ou seja 57% do total de 1,584 milhões de toneladas, tendo sido
cumprida, e mesmo ultrapassada, a meta prevista para 2011 (55%). A valorização
das embalagens usadas foi conseguida em 62% deste lixo.
Do total
de lixo produzido, cerca de 54%, ou 2,620 milhões de toneladas, foram resíduos
urbanos biodegradáveis que o plano estratégico para os resíduos sólidos urbanos
até 2016 pretende sejam cada vez mais valorizados e desviados do aterro.
Em 2011,
do total de lixo biodegradável produzido, dois terços (63%) foi encaminhado para
aterro, 21% teve valorização energética, 10% foi valorizado organicamente e 6%
foi reciclado, principalmente papel e cartão.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/lixo-agencia-portuguesa-do-ambiente-apa-aterro-reciclagem-tvi24/1398293-4071.html
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