Ex-catadores do lixão da Codin fazem manifestação em Campos, RJ G1 - Globo/BR

Ex-catadores do lixão da Codin fazem manifestação em Campos, RJ
G1 - Globo/BR
Terça-feira, 08 de janeiro de 2013

O lixão foi fechado em em junho de 2012.

Catadores revindicam última parcela do pagamento de salário.

Ex-catadores que trabalhavam no lixão da Codin, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense do Rio, realizam nesta terça-feira (8) uma manifestação na entrada da Vital Engenharia, empresa responsável pelo recolhimento do lixo na cidade.

Segundo os ex-catadores, eles deveriam receber seis parcelas de um salário mínimo desde que o lixão da Codin foi fechado, em junho de 2012, mas a sexta parcela ainda não teria sido paga. Na época, o lixão foi fechado por determinação da Aeronáutica porque urubus atraídos pelo lixo estavam ameaçando os vôos em Campos dos Goytacazes.

Cerca de 400 ex-catadores foram cadastrados para receber as parcelas de um salário mínimo. Outros 100 trabalhariam na usina de reciclagem, que deveria ter sido inaugurada em junho de 2012, mas até o momento não começou a funcionar.

Em nota, a Secretaria de Serviços Públicos informou que não há uma sexta parcela a ser paga aos ex-catadores, e que o pagamento das cinco parcelas que teriam sido acordadas terminou em dezembro de 2012. Dos 400 ex-catadores, cerca de 100 foram contratados pela Vital Engenharia. Sobre o funcionamento da usina de reciclagem não houve resposta.

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NOTA DA SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA ÍNTEGRA:

De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Zacarias de Albuquerque, após o fechamento do lixão da Codin, que funcionava em local totalmente insalubre, ficou acordado com cerca de 440 catadores, que eles receberiam, durante cinco meses, parcelas de um salário mínimo/mês.

O governo cumpriu o acordo e no dia 10 de dezembro passado foi paga a última parcela, totalizando R$ 1 milhão 280 mil. Além disso foram colocados à disposição, diferentes cursos de geração de renda, por conta da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda. E, ainda, 111 ex-catadores foram absorvidos pela empresa Vital Engenharia, trabalhando com todas as garantias trabalhistas.

- Existindo problema entre eles, deve ser constituída uma comissão e esta deverá procurar as devidas secretarias para reivindicar o que acham devido – finaliza o secretário.