Nos últimos cinquenta
anos a demanda de plástico cresceu mais de 150 vezes, gerando inúmeras
preocupações ecológicas e econômicas
Um
fungo da Floresta Amazônica pode ajudar a minimizar um dos maiores
problemas da atualidade: o lixo. Descoberto por estudantes e professores
da Universidade de Yale, nos EUA, o Pestalotiopsis microspora é capaz
de degradar plástico, utilizando o material na sua respiração anaeróbica
– que não utiliza oxigênio.
Nos últimos cinquenta anos a demanda
de plástico cresceu mais de 150 vezes, gerando inúmeras preocupações
ecológicas e econômicas. Polímeros sintéticos, utilizados na fabricação
de sacolas plásticas, canos para água, colas, tintas, entre outros
produtos, representam uma ameaça para o meio ambiente.
Por isso,
uma das grandes questões nos últimos anos tem sido como tratar o
plástico que é descartado. Diante esse desafio, um grupo de alunos e
professores da Universidade de Yale veio para a Amazônia em busca de
soluções que envolvessem a decomposição através de organismos já
existentes.
Segundo o artigo publicado pelo grupo, “diversos
organismos ativos foram identificados, incluindo dois isolados distintos
do Pestalotiopsis microspora, que possuem a habilidade de degradar e
utilizar eficientemente o PUR (plástico de poliuretano) como única fonte
de carbono, quando cultivada anaerobicamente”.
A descoberta é um
passo em direção à criação de alternativas para o desafio do descarte
de plástico no mundo. Mas enquanto essa opção ainda não estiver
disponível, vale praticar o consumo consciente, evitando, por exemplo,
adquirir produtos com excesso de embalagens.
Fonte: http://asboasnovas.com/biosfera/fungo_da_amazonia_pode_ajudar_a_minimizar_o_problema_de_lixo_no_mundo
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