Dupla tempestade solar ruma à Terra e preocupa cientistas
Redação -
- 09/2014
Divulgação/Nasa
Uma rara explosão dupla de tempestades solares magneticamente carregadas vai atingir a Terra nesta sexta-feira (12), causando preocupações de que sinais GPS, comunicações por rádio e transmissões de energia possam ser interrompidos, disseram autoridades nesta quinta (11).
Individualmente, as tempestades, conhecidas como ejeções de massa coronal, ou CMEs, não justificariam advertências especiais, mas o curto intervalo atípico e sua rota direta para a Terra levaram o Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (SWPC) a emitir um alerta.
Dado o nível de intensidade geomagnética esperado, essas tempestades "poderão provocar problemas nas comunicações por rádio e sinal de GPS, assim como irregularidades na voltagem da rede de distribuição elétrica", disse Thomas Berger, diretor do centro.
Os efeitos seriam mais sentidos nas regiões próximas aos polos, onde as interações com o campo magnético terrestre são mais fortes. "Nós não esperamos nenhum impacto incontornável à infraestrutura nacional, mas estamos acompanhando de perto", acrescentou Berger.
O Sol está atualmente no pico de seu ciclo de 11 anos, embora o nível de atividade esteja menor do que o típico para um pico solar. Tempestades como as que agora rumam para a Terra ocorrem entre 100 e 200 vezes durante um ciclo solar de 11 anos, explicou Berger. Para o cientista, a imprevisibilidade da dupla explosão solar exige uma maior preocupação. "O fato único sobre este evento é que nós tivemos dois em rápida sucessão e as CMEs poderiam estar interagindo em seu caminho para a Terra, na órbita da Terra ou além. Nós simplesmente não sabemos ainda", disse ele. O SWPC estima que os efeitos das tempestades ainda serão sentidos no planeta no sábado (13).
No lado positivo, os eventos solares devem provocar belas auroras nas regiões polares, incluindo o norte dos Estados Unidos e do Canadá.
HISTÓRICO Em 2012, uma forte tempestade solar quase atingiu a Terra, colocando em sério risco todo o sistema de redes elétricas e ameaçando "reenviar a civilização contemporânea ao século XVIII", revelou a Nasa em julho.
A agência espacial americana estima que o impacto de uma tempestade solar como a de 1859 - conhecida como "evento Carrington" - custaria à economia mundial dois trilhões de dólares e provocaria danos sem precedentes em um mundo inteiramente dependente da eletricidade e da eletrônica.
Individualmente, as tempestades, conhecidas como ejeções de massa coronal, ou CMEs, não justificariam advertências especiais, mas o curto intervalo atípico e sua rota direta para a Terra levaram o Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (SWPC) a emitir um alerta.
Dado o nível de intensidade geomagnética esperado, essas tempestades "poderão provocar problemas nas comunicações por rádio e sinal de GPS, assim como irregularidades na voltagem da rede de distribuição elétrica", disse Thomas Berger, diretor do centro.
Os efeitos seriam mais sentidos nas regiões próximas aos polos, onde as interações com o campo magnético terrestre são mais fortes. "Nós não esperamos nenhum impacto incontornável à infraestrutura nacional, mas estamos acompanhando de perto", acrescentou Berger.
O Sol está atualmente no pico de seu ciclo de 11 anos, embora o nível de atividade esteja menor do que o típico para um pico solar. Tempestades como as que agora rumam para a Terra ocorrem entre 100 e 200 vezes durante um ciclo solar de 11 anos, explicou Berger. Para o cientista, a imprevisibilidade da dupla explosão solar exige uma maior preocupação. "O fato único sobre este evento é que nós tivemos dois em rápida sucessão e as CMEs poderiam estar interagindo em seu caminho para a Terra, na órbita da Terra ou além. Nós simplesmente não sabemos ainda", disse ele. O SWPC estima que os efeitos das tempestades ainda serão sentidos no planeta no sábado (13).
No lado positivo, os eventos solares devem provocar belas auroras nas regiões polares, incluindo o norte dos Estados Unidos e do Canadá.
HISTÓRICO Em 2012, uma forte tempestade solar quase atingiu a Terra, colocando em sério risco todo o sistema de redes elétricas e ameaçando "reenviar a civilização contemporânea ao século XVIII", revelou a Nasa em julho.
A agência espacial americana estima que o impacto de uma tempestade solar como a de 1859 - conhecida como "evento Carrington" - custaria à economia mundial dois trilhões de dólares e provocaria danos sem precedentes em um mundo inteiramente dependente da eletricidade e da eletrônica.
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