Cerveja contaminada.
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O Ministério Público de Minas Gerais entrou com ação judicical contra a cervejaria Barker pedindo bloqueio dos bens da empresa para resguardar que eles sejam usados exclusivamente na reparação dos danos causados aos consumidores que beberam cerveja contaminada com dietilenoglicol e monoetilenoglicol. A medida foi ajuizada, na tarde desta terça-feira (11), pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte.
Caso a medida seja acatada pelo TJMG, a empresa será obrigada a arcar com o tratamento médico e demais gastos das vítimas e seus familiares.
Além disso, a ação pede que a Backer ofereça suporte psicológico e pagamento de salários para aqueles que estão impossibilitados de trabalhar.
A ação do MPMG também pede disponibilização de um canal de informação, por parte da cervejaria, para informar todos os consumidores sobre o que fazer diante do risco.
De acordo com a promotora de Justiça, Silvia Altaf Cedrola, o objetivo da ação é resguardar a indenização e o suporte imediato às vítimas. Segundo a promotora, a cervejaria Backer não obedeceu o prazo acordado com o MPMG, e até o momento não ofereceu nenhum suporte aos afetados.
No dia 31 de dezembro, representantes da empresa se reuniram com familiares de vítimas no MPMG e ficou acordado que a Backer deveria se reunir individualmente com cada família e em 72h apresentar uma resposta. Os familiares afirmaram que após o vencimento do prazo estipulado, nenhum contato ainda teria sido feito. Na segunda-feira (10), os parentes de vítimas divulgaram uma carta aberta acusando a postura da empresa.
Procurada pela reportagem, a Backer informou que ainda não foi notificada a respeito da ação. A empresa reafirmou ter compromisso em prestar todo o suporte possível aos pacientes com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol e garantiu que cumprirá todas as determinações das autoridades.
Investigações
Até o momento, ao menos 34 casos de pessoas com suspeita de dietilenoglicol após terem consumido cervejas da Backer são investigados pela Polícia Civil.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) indentificou a presença das substâncias tóxicas em 10 rótulos, de 41 lotes da cervejaria.
A PC informou que 29 pessoas, entre vítimas e familiares, já foram ouvidas pela investigação, e o inquérito ainda não tem prazo para ser concluído.
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AÇÃO
MPMG pede bloqueio de bens da Backer para resguardar vítimas
Segundo a promotora do caso, objetivo é garantir a indenização e o suporte imediato às pessoas intoxicadas por dietilenoglicol
Ter, 11/02/20 - 19h0
Caso a medida seja acatada pelo TJMG, a empresa será obrigada a arcar com o tratamento médico e demais gastos das vítimas e seus familiares.
Além disso, a ação pede que a Backer ofereça suporte psicológico e pagamento de salários para aqueles que estão impossibilitados de trabalhar.
A ação do MPMG também pede disponibilização de um canal de informação, por parte da cervejaria, para informar todos os consumidores sobre o que fazer diante do risco.
De acordo com a promotora de Justiça, Silvia Altaf Cedrola, o objetivo da ação é resguardar a indenização e o suporte imediato às vítimas. Segundo a promotora, a cervejaria Backer não obedeceu o prazo acordado com o MPMG, e até o momento não ofereceu nenhum suporte aos afetados.
No dia 31 de dezembro, representantes da empresa se reuniram com familiares de vítimas no MPMG e ficou acordado que a Backer deveria se reunir individualmente com cada família e em 72h apresentar uma resposta. Os familiares afirmaram que após o vencimento do prazo estipulado, nenhum contato ainda teria sido feito. Na segunda-feira (10), os parentes de vítimas divulgaram uma carta aberta acusando a postura da empresa.
Procurada pela reportagem, a Backer informou que ainda não foi notificada a respeito da ação. A empresa reafirmou ter compromisso em prestar todo o suporte possível aos pacientes com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol e garantiu que cumprirá todas as determinações das autoridades.
Investigações
Até o momento, ao menos 34 casos de pessoas com suspeita de dietilenoglicol após terem consumido cervejas da Backer são investigados pela Polícia Civil.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) indentificou a presença das substâncias tóxicas em 10 rótulos, de 41 lotes da cervejaria.
A PC informou que 29 pessoas, entre vítimas e familiares, já foram ouvidas pela investigação, e o inquérito ainda não tem prazo para ser concluído.
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