Desmatamento volta a crescer em agosto e setembro
Outubro de 2014 •
O desmatamento da Amazônia em setembro deste ano teve um aumento de 290% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram detectados 402 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em 2014, já em 2013 esse número somava 103 quilômetros quadrados.
A maior parte das ocorrências se concentra na região Norte do país: Rondônia (33%), Pará (23%), seguido pelo Mato Grosso (18%) e Amazonas (12%), com menor ocorrência no Acre (10%), Roraima (4%) e Tocantins (1%). Os números foram levantados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém, Pará.
As florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) na Amazônia Legal somaram 624 quilômetros quadrados em setembro deste ano. Em um ano, houve aumento de 3.797%, pois em 2013 a degradação florestal somou 16 quilômetros quadrados.
Uma das causas que podem explicar números tão diferentes é que, neste último monitoramento, foi possível monitorar 93% da área florestal na Amazônia Legal, enquanto que em setembro de 2013 o monitoramento cobriu uma área menor (79%) do território. Por meio do sistema SAD, que é usado no monitoramento, ainda ficaram de fora 7% do território florestal, pois estavam cobertos por nuvens - o que dificultou a detecção do desmatamento e da degradação florestal.
Em setembro de 2014, a maioria (59%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos de Reforma Agrária (20%), Unidades de Conservação (19%) e Terras Indígenas (2%).
Redação CicloVivo
A maior parte das ocorrências se concentra na região Norte do país: Rondônia (33%), Pará (23%), seguido pelo Mato Grosso (18%) e Amazonas (12%), com menor ocorrência no Acre (10%), Roraima (4%) e Tocantins (1%). Os números foram levantados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém, Pará.
As florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) na Amazônia Legal somaram 624 quilômetros quadrados em setembro deste ano. Em um ano, houve aumento de 3.797%, pois em 2013 a degradação florestal somou 16 quilômetros quadrados.
Uma das causas que podem explicar números tão diferentes é que, neste último monitoramento, foi possível monitorar 93% da área florestal na Amazônia Legal, enquanto que em setembro de 2013 o monitoramento cobriu uma área menor (79%) do território. Por meio do sistema SAD, que é usado no monitoramento, ainda ficaram de fora 7% do território florestal, pois estavam cobertos por nuvens - o que dificultou a detecção do desmatamento e da degradação florestal.
Em setembro de 2014, a maioria (59%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos de Reforma Agrária (20%), Unidades de Conservação (19%) e Terras Indígenas (2%).
Redação CicloVivo
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