Bio-pneus
Você gostaria de usar um pneu
verde em seu carro?
Mas não se preocupe com a estética, uma vez que o
verde refere-se a ambientalmente correto.
A Goodyear e a Michelin
uniram-se com empresas do setor de biotecnologia para desenvolver novas
matérias-primas para pneus - matérias-primas que sejam totalmente renováveis.
E a escolha está recaindo sobre o açúcar - logo, os pneus ambientalmente
corretos serão não apenas verdes, mas também doces.
Os primeiros
protótipos desses "bio-pneus" já estão prontos e em testes, embora as empresas
afirmem que ainda levará de 3 a 5 anos para que eles cheguem ao mercado.
Bio-isopreno
A principal matéria-prima para os pneus é o
petróleo, embora utilize-se também a borracha natural, que é renovável -
gasta-se cerca de 30 litros de petróleo para fabricar um pneu de um carro médio.
A Genencor, empresa de biotecnologia parceira do projeto, desenvolveu
micróbios que imitam o processo natural que a seringueira usa para produzir o
látex.
Esses micróbios usam como matéria-prima o açúcar comum,
produzindo um composto químico chamado isopreno, hoje um derivado do petróleo.
Trocando alimentos por pneus
A notícia não é boa para o mercado
de etanol no Brasil.
As usinas geralmente optam por fabricar açúcar em
vez de álcool por ser o açúcar uma commoditie internacional, cotada em dólar,
enquanto o etanol tem um mercado predominantemente doméstico.
Uma maior
demanda por açúcar deverá exercer uma pressão de alta no mercado internacional
do produto, reforçando a necessidade do desenvolvimento do chamado
biocombustível de segunda geração.
A iniciativa das empresas também
deverá encontrar resistência por competir com os produtos alimentícios.
Enquanto, no Brasil, o etanol compete com o açúcar, nos Estados Unidos o
biocombustível é feito sobretudo à base de milho.
*Fonte: http://www.revistadae.com.br
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