quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vida ecológica: As dicas de Ana Lima para educar as futuras gerações

Raisa Andrade Contigo - 30/05/2013




Para Ana Lima, 39 anos, educação ambiental começa em casa. Mãe de Tom, 11, e Davi, 8, a atriz não relaxa quando o assunto é ensinar aos filhos a importância de se preservar os recursos naturais. E, segundo ela, os cuidados mínimos podem alcançar proporções imensas. "Não tem essa de ligar o chuveiro, deixar esquentando e continuar com o joguinho de videogame. Eu educo mostrando essa consciência. Isso já é do convívio deles. A gente precisa cuidar agora. Evitar o desperdício não apenas pela conta a pagar. Temos de agir a favor das próximas gerações", defende.



EXPANDINDO IDEAIS

Na cozinha da atriz também não há espaço para agrotóxicos. E o que era apenas um hábito familiar virou um novo negócio. Após muitos elogios dos atores da Globo toda vez que abria sua marmita com comidinhas saudáveis, porém saborosas, Ana resolveu se arriscar no mercado de alimentos orgânicos congelados há seis meses, ao lado do namorado, o empresário Tico Cardoso, 40. "Estamos fazendo alimentos orgânicos congelados (Mais Saúde Light). Mas batalho para produzir isso. Esse tipo de produção tem incentivo zero. Como vou fazer uma comida orgânica se ela vai ter um preço inviável? Comida orgânica é algo que todo mundo devia ter acesso", desabafa a atriz enquanto conhece o Parque Natural Municipal Chico Mendes, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.



No parque, uma antiga fazenda na Mata Atlântica transformada em área ecológica e aberta ao público em 1989, vivem mais de 40 espécies de animais.



LUTA INDÍGENA
Além da preocupação com o desperdício, Ana atuou fortemente contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Rio Xingu, norte do Pará. Segundo ela, a construção, que promete aumentar o desenvolvimento econômico da região, causará danos aos indígenas que tiram seu sustento nas proximidades do rio. "Que bom que as pessoas estão criando essa consciência sobre a sustentabilidade e levando essa educação às escolas para que os filhos das nossas crianças tenham vida. Não podemos deixar que atrapalhem o meio ambiente deles (índios). Hoje, simplesmente constroem usinas e não fazem o replantio. É oxigênio que se perde ali", reflete
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