domingo, 12 de agosto de 2012

Conheça três curiosidades tecnológicas “verdes” das Olimpíadas de Londres

Lydia Cintra 20 de julho de 2012
Além das questões de mobilidade, alimentação, construções de baixo impacto e programas sociais, as Olimpíadas de Londres também têm coisa curiosa. Conheça três “engenhocas” que estarão nas ruas da cidade durante os jogos:
1. Árvore Solar
(Crédito: Ashley Bingham)
Esqueça folhas verdes caindo no outono ou fazendo aquela sombrinha boa no verão. Esta árvore imita a natureza nas suas formas mas a função é outra: gerar energia e iluminar a cidade à noite.
As folhas high-tech são, na verdade, células fotovoltaicas para geração de energia solar. Os galhos e o caule são formados por lâmpadas de LED que acendem automaticamente quando escurece. De quebra, a invenção vem com um banco para quem quiser fazer uma pausa pra descanso. O poste arbóreo vai iluminar alguns pontos da cidade-sede até setembro.
2. Lixeira ultra-moderna
(Divulgação) 
Jogar o lixo será uma diversão à parte. As chamadas “smart bins” (lixeira esperta) têm conexão wi-fi e duas telas de LCD, que mostram informações como previsão do tempo e valor de ações. E tem mais: são à prova de bomba.
Até o início dos jogos serão 100 unidades espalhadas pelas ruas londrinas. Será que chamar a atenção das pessoas para a lixeira pode fazê-las descartar de forma correta seus resíduos?
3. Cola contra poluição
(Getty Images)
Esta é resultado da tecnologia da indústria química, que está testando uma solução que tem a capacidade de atrair partículas de poeira e grudá-las no asfalto, como se fosse uma cola. A poeira pode sair com a água da chuva ou no contato com o pneu de carros. A ação vai ser testada até o início dos jogos e pode reduzir em até 10%a poeira no ar, segundo os defensores da ideia.
A medida, no entanto, sofreu diversas críticas. Um blog do site do jornal britânico The Guardian , por exemplo, publicou um artigo do grupo Climate Rush que questiona a eficiência da “cola”.
“A imagem da cola antipoluição sendo passada nas ruas é ridícula. (…) É sério que esta é a política de Boris [prefeito da Londres]? Sério?”, escreveram. E deixaram para o prefeito a mensagem com o que parece ser uma solução bem mais razoável: “Implemente um estilo de baixa emissão como o de Berlim para a maior parte das áreas poluídas de Londres. O resultado serão menos carros e um ar melhor. Reduza o tráfego de veiculos oferecendo tarifas justas de transporte público à população. Invista em infraestrutura segura para ciclistas e enfrente a cultura do trânsito violento”. O grupo protestou com mensagens na rua:
Esta não é uma solução. (The Guardian)
E....(EDITADO PELO BLOG)
Fonte:www.super.abril.com.br

EXPERIMENTO LIXÃO X ATERRO SANITÁRIO

O Brasil produziu, em 2010, aproximadamente 61 milhões de toneladas de resíduos urbanos, volume 6,8% maior que em 2009. Este volume significa que cada brasileiro produziu sozinho no ano cerca de 378 kg de lixo. A parcela de resíduos dispostos inadequadamente nos lixões também aumentou em 2 milhões de toneladas de 2009 para 2010. Dos municípios brasileiros, 52% deles destinaram seus resíduos domiciliares para lixões. (ABRELPE, 2011)
Os lixões são locais inadequados para disposição dos resíduos sólidos urbanos, a céu aberto e diretamente no solo – que não teve nenhuma preparação prévia para recebê-los. Os principais poluentes em um lixão, formados pela decomposição dos resíduos, são o gás metano (CH4) e o chorume (líquido preto e com forte odor que escorre do lixo). Como estes locais não têm nenhum tipo de proteção para o meio ambiente, os contaminantes acabam indo diretamente para a atmosfera, lençol freático e rios próximos (figura 1).
Os aterros sanitários também são locais a céu aberto onde os resíduos sólidos urbanos são depositados, no entanto, diferentemente dos lixões, possuem sistemas que auxiliam na correta gestão do local, minimizando os impactos na área do seu entorno. Os aterros sanitários contam com uma manta de PVC ou PEAD (plástica) que impede os resíduos de entrarem em contato com o solo, coletores de chorume e de gás metano. É importante lembrar que no aterro sanitário é prevista a cobertura diária dos resíduos para não ocorrer a proliferação de vetores, mau cheiro ou poluição atmosférica.
Nos aterros sanitários, o gás metano e o chorume também estão presentes. O gás metano é controlado de duas formas: no modo mais simplificado, o metano é canalizado e via respiradores é lançado na atmosfera em pequenas quantidades, impedindo explosões pelo acúmulo de gás no interior do aterro. No modo mais adequado, mas ainda pouco utilizado no Brasil, o gás é canalizado e vai diretamente para uma usina de geração de energia, onde o metano passa a se chamar Biogás, produzindo energia elétrica.

Vazadouro de gás metano

Usina de biogás – Gramacho – RJ (fonte: Thiago Loli)
O chorume, em um aterro sanitário, pode ser separado e levado para descarte correto, onde será tratado para ser menos danoso ao meio ambiente, ou também pode ser reinserido no aterro. A elevada carga orgânica presente no chorume faz dele um líquido extremamente tóxico e danoso.
Estimativas do Movimento Nossa São Paulo, que leva o nome da cidade brasileira que mais gera resíduos sólidos urbanos, afirmam que a capital paulista desperdiça por ano cerca de R$ 750 milhões enterrando praticamente todos os resíduos que produz. Isto porque os aterros sanitários exigem monitoramento constante e inclusive após o seu esgotamento, pois permanecem como um local de armazenamento de gases tóxicos. Os dois aterros sanitários em utilização, em São Paulo, estão com os dias contados. Com 13 mil toneladas/dia de resíduos chegando todos os dias, um chegará ao esgotamento em 9 anos, enquanto que o outro esgotará em 20 anos.
No Aterro Bandeirantes, em São Paulo, fechado em 2007, existe uma usina de biogás que até hoje gera energia (6 MWh) para 40 mil habitantes de cinco bairros próximos ao aterro. A geração de energia pelo gás ainda vai durar 15 anos, e mesmo depois disso o local precisará continuar sendo monitorado para sempre.
Um país que pode servir de exemplo para o Brasil é a Alemanha. A população insatisfeita e a preocupação com a economia de médio e longo prazos serviram para que o governo desenvolvesse um plano para erradicar os aterros sanitários por meio da correta gestão dos seus resíduos. Lá, a não geração ocorre pela conscientização das pessoas (prevenção). O que pode ser reutilizado, e tudo o que pode ser reciclado é encaminhado para locais adequados (reciclagem). Os resíduos orgânicos, municipais e industriais, são utilizados para produzir gás, que gera eletricidade e calor para a população. Os resíduos que realmente não são mais úteis são incinerados para também gerar energia.
Nem o lixão nem o aterro sanitário são as melhores opções de gerenciamento de resíduos sólido urbanos. O Brasil poderia seguir o exemplo alemão para gerar energia via resíduos e aprender a descartar somente o que não tiver mais utilidade. Isto aumentaria a vida útil dos aterros e evitaria que materiais que poderiam ser aproveitados fossem descartados.

Fonte:
Material de aula Coppe/UFRJ: Impactos no Meio Sólido – Prof. Claudio Mahler;
Companhia Alemã de gás:
http://www.axpo-kompogas.ch/index.php?path=home&lang=en
Aterro sanitário em São Paulo. Disponível em:
http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/bom-dia-sp
Panorama ABRELPE 2010. Disponível em:
http://www.abrelpe.org.br/panorama_apresentacao.cfm
http://www.lixo.com.br

Catadores de resíduos, embaixadores contra a mudança climática

por Stanley Kwenda, da IPS

Tomson Catadores de resíduos, embaixadores contra a mudança climática
Tomson Chikowero carrega os sacos com garrafas de plástico que recolheu para reciclagem. Foto: Stanley Kwenda/IPS
Harare, Zimbábue, 7/8/2012 – Tomson Chikowero se envergonhava de seu trabalho. Não queria que ninguém soubesse o que fazia para ganhar a vida, por isto levantava muito cedo e saía de sua casa em Hatfield, um bairro residencial da capital do Zimbábue, escondendo-se na escuridão. Voltava após o pôr do Sol, quando ninguém podia vê-lo carregar os sacos com garrafas de plástico que recolhia no lixo durante o dia.
No começo, para Chikowero, homem de classe média que antes trabalhara na construção mas perdeu o emprego em 2010, recolher plásticos e caixas de papelão do lixo de outras pessoas para poder vender era uma tarefa penosa. Contudo, agora se converteu em um de muitos inesperados embaixadores em Harare contra a mudança climática.
O aquecimento global já causou impacto no país. o Departamento de Serviço Meteorológico confirmou que as chuvas diminuíram, enquanto as temperaturas aumentaram nos últimos anos. Segundo o estudo divulgado em março intitulado Fortalecendo a capacidade nacional para o programa de mudança climática no Zimbábue, este fenômeno porá em risco a segurança alimentar e o crescimento econômico.
Porém, o lixo tem um papel a desempenhar na mitigação da mudança climática nesta nação da África austral. Uma publicação de 2010 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, intitulado Dejetos e mudança climática, diz que a reciclagem de resíduos é mais benéfica na mitigação deste fenômeno do que outras técnicas.
Barnabas Mawire, diretor para o Zimbábue na organização ambientalista Environment Africa, afirmou que a reciclagem é importante para o país. “Ajuda muito na mitigação da mudança climática. Se as indústrias reciclarem garrafas plásticas e ferro-velho, não usarão a mesma quantidade de energia que empregariam se estivessem fabricando plástico ou metal a partir do zero. Se reciclam, usam menos matérias-primas e energia, e está demonstrado que isto reduz a pegada de carbono”, destacou à IPS.
Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, “a reciclagem de plástico usa cerca de 10% da energia consumida para fabricar meio quilo de plástico a partir de materiais virgens”. Embora não haja estimativas de quanto o Zimbábue economizaria em emissões de gases-estufa, a reciclagem realizada na Grã-Bretanha serve para economizar mais de 18 milhões de toneladas de dióxido de carbono ao ano, equivalentes às emissões anuais de 177.879 veículos de passageiros.
Entretanto, muitos zimbabuenses não estão conscientes da mudança climática ou dos esforços para mitigá-la. Este país não tem nenhuma política para a mudança climática, embora esteja em processo de formular uma junto com a Aliança Clima e Desenvolvimento (CDKN). Mesmo assim, quando Chikowero começou a coletar lixo, tanto ele como outras centenas desses trabalhadores simplesmente o faziam para ganhar a vida em um país com 70% de desemprego. Um quilo de plástico pode ser vendido por entre US$ 7 e US$ 10.
Não há cifras oficiais sobre quantas pessoas vivem desse trabalho, é comum ver muitas recolhendo resíduos nos subúrbios de Harare. No mercado de Mbare Musika, na capital, compradores de plástico disseram à IPS que negociam com cerca de 200 coletores por dia. Este mercado é o maior da cidade e tem uma área organizada para os compradores de materiais recicláveis. Além disso, a Mukundi Plastics, uma empresa de embalagens e reciclagem localizada na área industrial de Harare, disse receber entregas de aproximadamente cem pessoas diariamente.
A reutilização é importante para o país. segundo a Autoridade de Manejo Ambiental, o Zimbábue está ficando sem locais para depositar o lixo. Além disso, o Journal of Sustainable Development in África 2011 indica que os domicílios do país geram 2,7 quilos de lixo sólido por dia, dos quais 47% é biodegradável. Frequentemente as autoridades recorrem à queima de lixo como maneira de eliminá-lo, mas esta prática é considerada nociva para o meio ambiente. O reaproveitamento de resíduos é uma boa maneira de combater isto.
“Quando começamos, fazíamos isto apenas por dinheiro, e me perguntava por que as pessoas tinham interesse em comprar garrafa de plástico e caixas de papelão, até que nos disseram o que acontecia com o plástico que compravam da gente”, contou Chikowero. É reciclado por empresas locais e internacionais, para a fabricação de garrafas de refrigerantes e caixas para cereais.
Chikowero tampouco se dera conta de que, ao incentivar as trabalhadoras domésticas que lhe entregavam o lixo a separarem o plástico do papel, estava ajudando o Zimbábue a mitigar a mudança climática. Atualmente, Chikowero recolhe plástico de 50 blocos de prédios residenciais no centro de Harare e nas áreas periféricas de Eastlea.
Por exemplo, as empregadas Idah Ndadziyira e Tatenda Munjona, que trabalham nos edifícios St. Tropez Flats de Eastlea, disseram à IPS que por ali passam regularmente outros três coletores de plástico. E também que eles, como Chikowero, as ensinaram sobre o aquecimento global e a importância da reciclagem. Chikowero conseguiu que uma em cada três casas do subúrbio de Eastlea recicle seus plásticos, e outras famílias começam a seguir seu exemplo. “Agora é um modo de vida”, afirmou.
Inclusive o coordenador do Comitê Nacional de Mudança Climática, Toddy Ngara, reconheceu os esforços dos coletores de resíduos como Chikowero. “Seu trabalho é louvável, nos ajudam muito a limpar nossas cidades e também agora ajudam a limpar o meio ambiente com sua contribuição para a indústria da reciclagem”, afirmou Ngara à IPS.
O comitê intergovernamental de adaptação à mudança climática prometeu consultá-los e usá-los como embaixadores no desenvolvimento de uma estratégia nacional sobre este fenômeno. O diretor de Meio Ambiente no Ministério do Meio Ambiente, Irvin Kunene, declarou, no começo de maio em Harare, que todos os atores, incluídos os coletores de resíduos, seriam consultados na hora de elaborar essa política. E isto fez com que Chikowero esteja orgulhoso de seu trabalho. “Agora já não sinto vergonha”, disse à IPS. Envolverde/IPS
* Este artigo é parte de uma série apoiada pela Aliança Clima e Desenvolvimento (CDKN).
(IPS) 

sábado, 11 de agosto de 2012

Reciclagem à base de troca na capital mexicana

por Emilio Godoy, da IPS

Cultivadores Reciclagem à base de troca na capital mexicana
Produtores, como Jorge Godoy (à direita), vendem sua produção de vegetais no Bosque de Chapultepec. Foto: Emilio Godoy/IPS
Cidade do México, México, 8/8/2012 – Isabel Becerril foi com alguns amigos ao Mercado de Troca da capital mexicana para trocar 40 quilos de resíduos recicláveis por verduras, doces e plantas. “É a primeira vez que venho, e gostei”, disse à IPS esta estudante, com uma sacola ecológica na mão. Deste modo, “é incentivada a separação do lixo”, observou Becerril, de 20 anos, que cursa desenho gráfico na Universidade Autônoma Metropolitana.
O Mercado de Troca, que desde março acontece no primeiro domingo de cada mês no Bosque de Chapultepec, na zona oeste da Cidade do México e que é sua maior fonte de oxigênio, é uma nova ideia forjada entre grupos de fornecedores e o Ministério do Meio Ambiente (SMA) do governo distrital. Provenientes das demarcações territoriais de Milpa Alta, Xochimilco, Cuajimalpa, Tlàhuac e de municípios vizinhos do Estado do México, os agricultores oferecem tomate, batata, alface e limão, entre outros alimentos, em troca de papel, papelão, vidro, alumínio, garrafas PET e aparelhos eletrônicos.
O mecanismo é simples. Em uma grande tenda branca, funcionários da SMA e voluntários recebem os dejetos dos consumidores em 20 mesas, pesam e entregam uma papeleta para que possam ir a uma das barracas onde recebem bilhetes de plástico, que representam os pontos obtidos. Com esse dinheiro virtual no bolso, os consumidores passam para a área de venda, onde adquirem as mercadorias em troca desses pontos. Por exemplo, um quilo de PET equivale a 24 pontos, um quilo de alumínio a 16 pontos, um quilo de papelão ou vidro a três pontos. As equivalências das verduras são semelhantes, pois com 20 unidades pode-se comprar meio quilo de tomate ou batata.
O projeto “é um sucesso para os produtores”, afirma Erick Izquierdo, da Cooperativa Terra Nova, fundada em 2011 para assessorar os produtores em boas práticas agroecológicas. “A intenção é que as pessoas conheçam os camponeses, vejam o que produzem e valorizem seu trabalho”, afirmou à IPS. Em Xochimilco, uma das 16 divisões administrativas da capital mexicana, Izquierdo cria coelhos e codornas e cultiva ameixa, abacate e alface.
No México, a reciclagem ainda é uma questão menor. Das mais de 40 milhões de toneladas de lixo geradas anualmente no país, apenas 15% são recicladas, enquanto, particularmente na capital, que gera 13 mil toneladas de lixo sólido por dia, essa taxa é de 12%. Os produtores participantes asseguram a distribuição de suas mercadorias e uma renda adequada, desembolsada pelo SMA. O setor de reciclados também se beneficia, pois o material coletado é levado a uma empresa que o processa e o deixa pronto para uso industrial.
A Lei de Resíduos Sólidos do Distrito Federal da Cidade do México, de 2003, estabelece a separação obrigatória dos lixos orgânico e inorgânico, para seu manejo e reciclagem. O projeto foi um sucesso desde sua concepção, pois mais de 20 mil pessoas visitaram o Mercado, com um intercâmbio superior a 70 toneladas de resíduos para mais de 41 toneladas de frutas, vegetais, lácteos e plantas, segundo o SMA.
Jorge Godoy, assíduo frequentador do lugar desde seu começo e que cultiva alface, batata e salsinha, vendeu no dia 5 toda sua carga de mais de cem quilos. “Foi uma boa venda, é um dinheiro que me ajuda bastante”, disse à IPS este agricultor de 27 anos, que trabalha em um terreno de um hectare no povoado de San Gregorio Atlapulco, em Xochimilco.
Os preparativos começam no dia anterior à troca, com pesagem e transporte dos produtos. Às seis horas da manhã do primeiro domingo de cada mês os produtores começam a se instalar no Bosque de Chapultepec, o maior da América Latina com seus 686 hectares e que significa “morro do chapulín” (grilo) em língua náhuatl. As operações começam às oito da manhã e duram enquanto houver produtos. Entre uma feira e outra, os vendedores se preparam para ter oferta disponível para a seguinte, além de colocarem frutas, verduras e vegetais em outros mercados.
Desde a abertura do Mercado de Troca, se forma uma longa fila de pessoas com seus materiais. O trabalho nas mesas é frenético, um ritmo que pouco se altera na área de venda de produtos. Na entrada, um cartaz lembra: “Não jogue fora o que ainda tem valor, melhor trocar”. Nos depósitos do material já separado, outro grupo trabalha para encher os caminhões de transporte.
A enfermeira aposentada Lourdes García madrugou para entregar seu lote de vidro e PET. “É a primeira vez que venho, ouvi sobre o Mercado quando começou, e passei a juntar o lixo e agora decidi vir”, contou à IPS esta mulher de 60 anos, que optou por adquirir plantas ornamentais. Como não pode crescer indefinidamente, o Mercado enfrenta a questão de como ampliar sua operação. “Chegamos a um limite, e o passo seguinte seria fazê-lo itinerante ou replicar em outros locais”, opinou Izaquierdo. No México há mais de 20 mercados ambulantes e de bens orgânicos, uma modalidade em expansão.
Os produtores e o SMA negociam para criar o Cartão Pró-Verde, com o qual obteriam descontos na aquisição de equipamentos agrícolas ou peças de reposição. Uma alternativa se baseia na possibilidade de o governo da capital certificar os agricultores orgânicos, para reconhecer suas práticas agroecológicas. Isabel Becerril ficou com vontade de retornar ao Mercado de Troca. “É uma boa ideia, porque gera benefícios para o consumidor e o produtor”, ressaltou. Envolverde/IPS
(IPS)

Pesquisadores da USP desenvolvem biofiltro para lixões

Para impedir o descarte de gases provenientes de aterros sanitários no meio ambiente, pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveram um sistema de biofiltros, capaz de oxidar e consumir o gás metano - um dos vilões dos efeito estufa. Além disso, o aparelho é capaz de medir a quantidade de metano oxidado, possibilitando a venda de créditos de carbono.


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O biofiltro é composto por colônias de bactérias comuns em solos com matéria orgânica
Fotos: Reprodução/USP
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, o lixo descartado em aterros sanitários emite metano (CH4) e gás carbônico (CO2), gases que contribuem para o aumento do efeito estufa. Para impedir o descarte desses gases no meio ambiente, pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP, desenvolveram um sistema de biofiltros capaz de oxidar e consumir o gás metano. Além disso, a cobertura pode ser acoplada a um aparelho que mede a quantidade de metano oxidado, possibilitando a venda de créditos de carbono.
O professor Fernando Marinho aponta que apenas 30% dos municípios brasileiros descartam seu lixo em aterros sanitários
A capacidade do biofiltro vem da colônia de bactérias presente no aparelho, bastante comum em solos com matéria orgânica. Quando essa colônia se desenvolve ela se torna eficiente no consumo do metano.
"A cobertura metanotrófica (que oxida o metano) é formada por um solo onde se acrescenta matéria orgânica com o objetivo de inocular a bactéria. Assim, as bactérias oxidam o metano, gerando gás carbônico e água", destacou o professor da Poli, Fernando Marinho, que coordena a pesquisa. "O ideal é que a camada do biofiltro fique acima da cobertura final do aterro sanitário ou de qualquer cobertura projetada, mesmo que em lixões."
De acordo com o coordenador, as instalações de aterros sanitários minimizam emissões nocivas, no entanto, como o lixo é um material muito compressível, ele acaba se movimentado, o que forma trincas nas coberturas por onde os gases escapam. A opção já existente de capturar o gás de lixo (biogás) e queimá-lo para transformá-lo em energia reduz a poluição atmosférica, mas não é tão interessante em termos econômicos, segundo Marinho.
Já o novo sistema pode ser adotado em qualquer local em que haja deposição de resíduo sólido urbano e onde se tenha interesse de projetar uma cobertura com custos menores, compensados pelo ganho ambiental.
Fase de testes
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Medidor de biogás integrado ao biofiltro
O sistema de biofiltros já está em fase de teste no aterro sanitário Delta 1, em Campinas. Segundo Marinho, o sistema é periodicamente monitorado, medindo-se parâmetros tais como: temperatura, umidade do solo, pressão da água, concentrações dos gases ao longo do biofiltro, além de outros. "As medições de concentrações são feitas entre pontos do aterro cuja diferença indica o quanto foi oxidado, ou seja, deixou de sair para a atmosfera", explicou.
O objetivo das medições é criar um procedimento que possa ser usado no cálculo dos créditos de carbono (valores pagos a projetos que reduzem as emissões do efeito estufa). "Capturar o metano que iria escapar sem controle pelo sistema de cobertura é o objetivo, pois o cálculo de queima já é feito em alguns aterros no Brasil", apontou Marinho. "No entanto, não existe nenhuma quantificação dos processos de oxidação na cobertura".
O estudo tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), participação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e colaboração da prefeitura da cidade de Campinas (interior de São Paulo).
Assista o vídeo de apresentação: 
Com informações da Agência USP de Notícias

Coleta de lixo tóxico ainda é desafio para o Brasil

O descarte de lixo passível de liberar substâncias tóxicas ainda é um problema para o país, apesar de já haver legislação regulamentando o assunto. De acordo com a Lei n°12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes, importadores e revendedores de produtos que podem causar contaminação devem recolhê-los. 
Mas dois anos após a regra estar em vigor, os cidadãos dispõem de poucos locais adequados para jogar fora pilhas e baterias; pneus; lâmpadas fluorescentes e embalagens de óleo lubrificante e de agrotóxicos.
A lei recomenda que haja acordos setoriais e termos de compromisso entre empresários e o Poder Público para implantar o sistema de devolução ao fabricante no país, prática conhecida como logística reversa. O primeiro passo nesse sentido foi dado apenas no final do ano passado. Em novembro de 2011, o Ministério do Meio Ambiente publicou edital de chamamento para propostas referentes ao descarte de embalagens de óleo. No início deste mês, o órgão lançou mais dois editais: um diz respeito a lâmpadas fluorescentes e o outro a embalagens em geral. 
No caso das embalagens de óleo, as sugestões continuam sendo debatidas. Quanto aos outros dois editais, segue o prazo de 120 dias para que entidades representativas, fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores enviem propostas à pasta.
Enquanto não há um sistema estruturado para destinação de resíduos perigosos, os consumidores continuam fazendo o descarte junto com o lixo comum ou são obrigados a recorrer a iniciativas pontuais de organizações não governamentais (ONGs) e empresas para fazer a coisa certa.
“Alguns pontos comerciais se preocupam em fazer pequenos ecopontos para receber pilhas e baterias, mas é muito diminuto”, avalia João Zianesi Netto, vice-presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP). De acordo com Netto, houve um movimento da própria indústria no sentido de fazer o recolhimento antes de haver legislação específica, pois a maior parte dos produtos é reaproveitável e tem valor agregado. Mas, na opinião dele, a informação sobre como realizar a devolução não é satisfatoriamente repassada às pessoas. “Eu não estou vendo que estejam procurando instruir o cidadão”, avalia.
A pesquisadora em meio ambiente Elaine Nolasco, professora da Universidade de Brasília (UnB), diz que as atitudes de logística reversa no Brasil são dispersas. “Está dependendo de algumas localidades. Geralmente são ONGs e cooperativas que têm esse tipo de iniciativa. Em alguns casos há participação do Poder Público, como no Projeto Cata-Treco, em Goiânia”, exemplifica ela, referindo-se a um programa da prefeitura daquela cidade em parceria com catadores de lixo.
O governo do Distrito Federal também instituiu um sistema para recolhimento de lixo com componentes perigosos. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) disponibiliza 13 pontos para entrega de pilhas e baterias, espalhados por várias regiões administrativas do DF. A relação de endereços está disponível na página do órgão na internet.
Elaine Nolasco lembra que o risco trazido pelo descarte inadequado de pilhas, baterias e lâmpadas está relacionado aos metais pesados presentes na composição desses produtos – desde lítio até mercúrio. “Pode haver contaminação do solo e do lençol freático”, diz.
A Lei n° 12.305 estabelece, de forma genérica, que quem infringir as regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos pode ser punido nos termos da Lei n° 9.605/1998, também conhecida como Lei de Crimes Ambientais. Assim, elas podem ser denunciadas às delegacias de meio ambiente das cidades ou ao Ministério Público. (Fonte: Mariana Branco/ Agência Brasil)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Programação Semanal da Limpeza Pública



Juazeiro do Norte pode ter que pagar R$ 1 milhão por falta de segurança em lixão


O município de Juazeiro do Norte pode ter que pagar a indenização de R$ 1 milhão por danos morais coletivos. Isso porque, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT/CE), a cidade está descumprindo um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que previa a adoção de medidas de segurança no lixão do município.
Na última quarta-feira (25), o órgão ingressou junto à Justiça do Trabalho com uma Ação Civil Pública em face do município de Juazeiro do Norte e o seu atual gestor, Manoel Raimundo de Santana Neto, alegando a irregularidade no lixão local.
No Termo assinado em 2008 a cidade comprometeu-se a “manter vigilância 24 horas proibindo o acesso de crianças e adolescentes ao depósito de lixo, mantendo-o devidamente cercada, envidando esforços para a construção de aterro sanitário no aterro sanitário do Município, afixando placas com mensagens de proibição e indicação dos dispositivos legais aplicáveis”.
Conforme ação do MPT, tal medida jamais foi atendida. Para embasar o processo, o órgão alega que no dia 25 de abril de 2012 o adolescente Jordan Monteiro da Silva, que trabalhava como catador de lixo naquele local, caiu ao tentar subir no caminhão que chegava ao aterro. O jovem teve a cabeça atingida por um dos pneus traseiros do veículo e faleceu.

Caso o município não atenda imediatamente os pedidos do MPT, a cidade, além da indenização de R$ 1 milhão, pode ter que pagar uma multa diária de R$ 10 mil. O valor será revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

*COMENTÁRIO DO BLOG:Em Campos já ocorreu essa cena no aterro controlado da Codin, que tinha cerca,portaria 24 h e proibia a entrada de animais.Alguns catadores morreram em acidente com o caminhão do lixo.
O aterro foi fechado em 16 de junho de 2012.

Diário do Nordeste Online | 22h07m | 27.07.2012

Contra bitucas de cigarro, Paris instala 'cinzeiros' em latas de lixo

Cidade testa nova tática para impedir acúmulo de lixo produzido por fumantes nas ruas e calçadas
The New York Times |
Desde que a França proibiu o fumo em locais públicos, há mais de quatro anos, os moradores de Paris não se acanham de jogar suas bitucas de cigarros nas ruas e sarjetas, incapacitando a cidade de manter as vias públicas limpas.
 Basta passear por algumas regiões da cidade numa manhã de sábado ou domingo para se sentir dentro de um cinzeiro.
Agora a cidade está tentando adotar uma nova tática, na esperança de aliviar o problema: colocar cinzeiros sobre as lixeiras públicas, nas quais os fumantes podem apagar e jogar fora seus cigarros.

NYT
Homem apaga cigarro em 'cinzeiro' instalado em lata de lixo de Paris, capital da França (10/07)

Mas, sem muita publicidade, esta ação pode fracassar em uma cidade de vida noturna vibrante, onde mais de 30% da população ainda fuma, incluindo quase um terço de jovens de 17 anos. E até mesmo uma campanha pública enfrentaria grandes obstáculos: as autoridades já aumentaram os impostos sobre os cigarros e proibiram a maioria das propagandas de tabaco, mas fumar ainda não perdeu seu apelo na cidade.
"O fato de que o tabagismo ainda é visto como algo positivo impede qualquer medida destinada a mudar os hábitos dos fumantes", disse Celine Fournier, porta-voz da organização Direitos dos Não Fumantes.
De acordo com Damien Steffan, porta-voz do Conselho da Cidade de Paris, os parisienses produzem cerca de 350 toneladas de resíduos de cigarro por ano, e grande parte deste lixo é jogado nas calçadas ou gramados da cidade.
Stephanie Asplanato, 24, é um exemplo típico. Ela estava fumando recentemente diante da BHV, uma loja de departamento no centro de Paris.
"Jogo minhas bitucas no chão", confessou, depois de jogar o cigarro na calçada. "Não tenho orgulho disso, mas o que devo fazer com elas?"
Como resposta ao problema de pessoas como Stephanie, a prefeitura pretende instalar 10 mil pequenos cinzeiros chamados eteignoirs, ou "apagadores" em um terço das 30 mil latas de lixo públicas até o fim do ano. As outras receberão o apetrecho posteriormente.
"O objetivo é fazer com que as pessoas entendam que, assim como fezes de cachorro, bitucas de cigarro também são lixo e não devem ser jogadas no chão", disse François Dagnaud, vice-prefeito encarregado da limpeza e gestão de resíduos da cidade. "A dificuldade para nós é conseguir mudar a maneira como as pessoas enxergam uma bituca de cigarro", disse Dagnaud.
A educação é a solução, disse ele , não a multa. Por lei, qualquer pessoa que joga lixo no chão está sujeita a uma multa de 35 euros, ou cerca de US$ 43, mas isso raramente acontece. “Multar fumantes negligentes 'não é uma prioridade'", disse Dagnaud. "Não podemos colocar um policial atrás de cada fumante.”
O programa se encaixa bem com alguns dos outros movimentos ambientalmente conscientes do atual prefeito socialista, Bertrand Delanoe, que tomou medidas para reduzir o tráfego de automóveis, criou corredores de ônibus e introduziu o sistema de compartilhamento de bicicletas de Paris conhecido como Velib.
Mas Fournier, a inimiga do fumo, acredita que este tipo de abordagem sutil não irá funcionar. As autoridades "precisam agir", disse ela, acrescentando que duvida que a iniciativa "simbólica" seja suficiente para tirar as bitucas de cigarro das ruas.
Madeleine Nakaa, 70, disse que duvida que os fumantes irão se esforçar para caminhar até uma das latas de lixo, que são instaladas em Paris, em média, a 100 metros de distância entre elas. "Os fumantes não se preocupam muito com esta questão", disse.
Mesmo que os parisienses estejam descrentes, alguns visitantes acreditam que as pessoas são capazes de mudar. Doriane Cotter-Lockard, 46, da Califórnia, foi para Paris algumas vezes e sugeriu que a cidade iria mudar em seu próprio ritmo. "Já estou surpresa de as pessoas terem parado de fumar dentro dos restaurantes", disse.
Talvez com o tempo os parisienses comecem a jogar suas bitucas de cigarro com mais responsabilidade. Mas primeiro os fumantes teriam que entender o propósito dos pequenos cinzeiros. Com um diâmetro de 6 centímetros, eles não chamam muito a atenção. Dagnaud está contando principalmente com a divulgação através jornais e boca a boca, pois não há previsão de nenhuma campanha de conscientização oficial.
Houve uma tentativa anterior de implementar um programa parecido. Em vez de um círculo de resina, o cinzeiro era uma peça de aço inoxidável com furos onde os fumantes apagavam seus cigarros antes de jogar as bitucas dentro do saco de lixo de plástico resistente ao fogo abaixo. Mas os cinzeiros logo foram roubados para serem vendidos por seu material. O programa Velib, lançado em 2007, teve problemas semelhantes com vandalismo e roubo.
Até agora, os novos cinzeiros não causaram muito impacto. Sarah Pignier, 30, uma artista, foi tomar cerveja com os amigos no terraço de um café. Será que os cinzeiros iriam funcionar nessa situação? "Eles deveriam colocar cinzeiros ao redor dos bares e não em latas de lixo, porque é nos bares que fumamos", disse.
Em outro bar, no bairro de Marais, homens estavam fumando a menos de um metro de uma lata de lixo com um cinzeiro. Nenhum deles percebeu que lá havia um cinzeiro e a calçada em frente ao bar estava cheia de bitucas.
Quando informados sobre o dispositivo, eles pareceram decepcionados.
"É isso aí?", perguntou um deles.
Olivier Jablonski, 48, declarou que este "pedaço de borracha" era simplesmente feio demais.
Ele sacudiu a cabeça com desdém: "Afinal das contas, estamos em Paris!"
Por Elvire Camus
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/2012-07-24/contra-bitucas-de-cigarro-paris-instala-cinzeiros-em-latas-de-lixo.html


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Recomeçou o trabalho de mutirão de limpeza nos bairros


Por Telmo Filho

A doméstica Maria das Graças Costa, 62, afirma fazer a parte dela quando o assunto não é despejar lixo na via Foto: Check

Teve início nesta terça-feira (07), o mutirão de limpeza em diversos bairros e distritos do município. Cerca de 60 homens estão nos Parques Turfe Clube, Tarcísio Miranda e Alphaville realizando os serviços de capina, retirada de terra e areia das vias, roçada de vegetação, limpeza de bueiros, pintura de meio-fios e postes e remoção de lixos e entulhos lançados em via pública.

Para o aposentado José Carlos Ribeiro, 65 anos, o trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos é bastante válido. “É sempre muito bom a Prefeitura de Campos estar sempre realizando esse mutirão, mas a população tem que ser mais consciente e manter as ruas sempre limpas, evitando a proliferação de mosquitos e ratos”, comentou.

A doméstica Maria das Graças Costa, 62, afirma fazer a parte dela quando o assunto não é despejar lixo na via. “Não adianta o poder público fazer a parte dele e a população não contribuir”, falou.

O mutirão prossegue até sexta-feira (10) nos Parques Tarcísio Miranda, Fazenda Grande, Fazendinha, João Seixas, Alphaville, Turfe Clube, na Grande Travessão, em Guarus, Baixada Campista, no Farol de São Thomé e no Conjunto Habitacional do Morar Feliz do Parque Esplanada.

Postado por: Álvaro Sardinha - 07/08/2012 12:34:00

*Fonte: Site da PMCG

Governo Cabral fecha cinco hospitais no Estado do Rio

Garotinho chama de covardia a remoção de pacientes do Iaserj pelo Batalhão de Choque.
Fotos da Agência Globo de Imagens
Fotos da Agência Globo de Imagens
O deputado federal Anthony Garotinho denunciou nesta segunda-feira, na tribuna da Câmara dos Deputados, a covardia do governador Sérgio Cabral e do secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, com os pacientes do Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), na Cruz Vermelha. Os doentes foram removidos de forma truculenta e à revelia dos médicos por policiais do Batalhão de Choque, medida que pôs em risco a saúde dos pacientes. 


A intenção do governo do estado é desativar o hospital para que seu prédio possa servir à ampliação do Instituto do Câncer (Inca). Com a desativação do Iaserj, o governador Sérgio Cabral fecha o quinto hospital no Estado do Rio durante sua administração, que teve início em janeiro de 2007. 



Segundo Garotinho, as unidades desativadas foram o Hospital da Polícia Civil, no Estácio; o Hospital de Barra de São João, em Casimiro de Abreu; o Hospital de Infectologia São Sebastião, no Caju; o Hospital Pedro II, em Santa Cruz; e agora o Iaserj, da Cruz Vermelha. 
“As cenas mostradas nesta segunda-feira pela imprensa são vergonhosas. Foi uma atitude desumana do governador e do secretário. Essa atitude causa indignação nacional. Até um deputado do PT do Maranhão criticou a atitude de Cabral aqui na tribuna”, disse Garotinho. 

Reproduzido do Blog do Garotinho

Conflito trabalhista deixa toneladas de lixo espalhadas por Buenos Aires

Segundo as autoridades, cerca de 16 mil toneladas de lixo estão se acumulando nas ruas da capital argentina
Um conflito trabalhista entre o governo de Buenos Aires e os sindicatos dos trabalhadores da coleta de lixo, deixou inúmeras montanhas de residuos espalhadas por toda capital argentina nesta quarta-feira.
Segundo as autoridades, cerca de 16 mil toneladas de lixo estão se acumulando nas ruas de Buenos Aires, uma situação que "põe em risco a salubridade de 14 milhões de pessoas", advertiu hoje o ministro de Espaço Público da Argentina, Diego Santilli.
Santillini também adiantou que o governo pediu diante dos tribunais que bloqueiem o acesso ao aterro onde são depositados os resíduos gerados na capital argentina e mais 28 municípios próximos a Buenos Aires.
O conflito começou na segunda-feira, quando os trabalhadores da coleta de lixo declararam uma greve de dois dias. No entanto, esse incidente acabou se agravando na última noite, quando um grupo de "cartoneros" (catadores informais) bloqueou o acesso ao aterro e impediu que os caminhões de lixo descarregassem sua carga.
Os catadores reivindicam "cobertura médica, condições de trabalho dignas e o reconhecimento dos serviços de reciclagem que desenvolvem no aterro da Ceamse há quatro anos", explicou à agência "Télam" a presidente da cooperativa Trem Blanco, Lidia Quinteros.
A capital argentina enfrenta várias greves de coleta de lixo desde 2010, e as organizações ambientalistas denunciam que o governo descumpre a lei de "Lixo Zero", que, por sua vez, foi criada com a intenção de reduzir a quantidade de lixo com reciclagem. 

Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=1276459&tit=Conflito-trabalhista-deixa-toneladas-de-lixo-espalhadas-por-Buenos-Aires


Aterro Sanitário ganha esteira de triagem de reciclados

Fonte: http://www.toledo.pr.gov.br/?q=noticia/aterro-sanitario-ganha-esteira-de-triagem-de-reciclados

Uma esteira elétrica de classificação de material reciclável é a mais nova máquina instalada na Usina de Reciclagem do Aterro Sanitário de Toledo. O novo equipamento, adquirido com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, irá auxiliar nos trabalhos da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis, responsável pela triagem de todo lixo útil que chega à Usina. Com capacidade máxima de carga para 25 toneladas ao dia, a esteira possui altura de dois metros, uma rampa horizontal de dezoito - onde os materiais são classificados - e uma inclinada de oito metros - que recolhe o lixo dos silos, espaço onde são depositados os materiais dos caminhões. O custo total da máquina é de R$ 114.700,00.
Segundo o engenheiro da Secretaria de Meio Ambiente, Flávio Scherer, com o novo equipamento pretende-se aperfeiçoar o serviço dos associados, projetando uma maximização da triagem da unidade, que hoje é de 80 toneladas ao mês.
Além do auxílio na classificação do material reciclável e a diminuição do esforço físico, conforme o secretário de Meio Ambiente de Toledo, Delmar Marino Hoffmann, com o novo equipamento a capacidade máxima, por dia, será sete vezes maior. “A esteira automatizada possui capacidade de classificação de até 25 toneladas ao dia. Com a adaptação dos associados ao novo equipamento, esperamos agilizar e aumentar a triagem”, aponta o secretário. “Vamos ampliar os programas de coleta seletiva, para receber mais materiais e aumentar a capacidade da unidade”, informou Delmar.
Com a implantação do equipamento poderão ser ampliados os programas de coleta de reciláveis existentes na cidade. Toledo tem os programas TooReciclando, que recolhe aproximadamente 25 toneladas de material reciclável, em 61 contêineres espalhados pelo centro de Toledo; o porta-a-porta, com o Caminhão de Coleta de Lixo Útil, que passa em diversos bairros do município, o Câmbio Fixo, que recebe materiais recicláveis em troca de alimentos.
No ano passado, a Associação de Catadores ganhou uma prensa hidráulica da Tetra Pak. Há algumas semanas também foi instalado um elevador de fardos elétrico. Além destes, recentemente foram investidos cerca de R$ 150 mil na ampliação do barracão da Central de Triagem, melhorias na pavimentação, construção do refeitório, pintura, iluminação e reformas em geral.
Scherer informou ainda que o gerador de energia movido a biogás gerado na decomposição do lixo já está em funcionamento. Segundo ele, o gerador foi instalado há dois meses para testes e há uma semana está atendendo efetivamente a demanda de energia da Usina de Reciclagem. “Este é um sistema autossustentável”, finaliza.

Esteira exigiu investimento de R$ 114,7 mil em recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente

COLETA SELETIVA NA SEXTA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 6º FEIRA:


MANHÃ:
Parque Tarcísio Miranda
Lapa I e Lapa II
Parque Turf Club I
Parque Corrientes
Parque Julião Nogueira


TARDE:
Parque Residencial Horto
Parque Califórnia
Parque Calabouço
Parque Turf Club II
Ururaí


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
Restaurante Chicre Cheme
Hospital Geral de Guarus
Hospital Santa Casa
Hospital Unimed
Unimed Formosa
Farmácia Isalvo Lima
CEFET
Colégio Eucarístico
CEJA

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Serviços Públicos mantém limpeza na área central durante festa


Por Da Redação

Devido ao grande número de pessoas participando das festividades da 360ª Festa do Santíssimo Salvador, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos reforçou a equipe para efetuar os trabalhos de varrição, coleta de lixo e lavagem das praças São Salvador e Quatro Jornadas. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, o trabalho de limpeza da praça foi feito, regularmente, todos os dias, como já acontece, mas contou com o reforço de funcionários.

- Cerca de 35 garis trabalharam durante as festividades. Além do pessoal, colocamos mais 20 lixeiras espalhadas no local, garantindo, assim, a limpeza durante a festa. Orientamos aos ambulantes e à população para que utilizassem as lixeiras instaladas nas imediações e não jogassem lixo no chão – informou Zacarias, acrescentando que, durante a festa, a limpeza começava por volta das 6h30 e às 8h30, todo material já havia sido recolhido, dentro de uma planejamento que vem sendo feito em todos os anos.

Postado por: Liliane barreto - 07/08/2012 20:49:00
*Fonte: Site da PMCG


Mais um posto do EcoAmpla na Praça Nilo Peçanha


Thábata Ferreira

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, através do projeto, as pessoas recebem descontos em suas contas de luz Foto: Secom

Mais um ponto de coleta de materiais reciclados será inaugurado nesta quarta-feira (08), na Praça Nilo Peçanha, próximo ao Jardim São Benedito, através do projeto EcoAmpla. Com o sucesso na procura do polo já instalado no Jardim Aeroporto, a secretaria de Serviços Públicos e parceiros como a concessionária Ampla e a empresa ReciCampos estarão presentes, a partir das 10 horas, no centro administrativo da Praça para dar início aos trabalhos.

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, através do projeto, as pessoas recebem descontos em suas contas de luz. Para isso, basta levar até os postos de coleta materiais reciclados como papel, papelão, vidro, plástico e latas. Para ter direito ao desconto, os interessados devem efetuar um cadastro junto ao posto, levando apenas um comprovante de conta de luz para receberem um cartão de acúmulo de crédito. No ato da inauguração, os cadastros já poderão ser efetuados.

- Pudemos perceber uma grande participação dos moradores no polo instalado no Jardim Aeroporto, inclusive comunidades vizinhas como Brejo Grande e Jacarandá já possuem presença maciça no local. Pequenas empresas também recorrem aos postos de coleta a fim de obterem descontos em sua conta de luz. Vimos que a participação da comunidade tem sido constante e resolvemos instalar mais um posto no coração da cidade, ao lado do Jardim São Benedito – destaca Zacarias.

Postado por: Lara Abreu - 07/08/2012 15:41:00

*Fonte: Site da PMCG

Reciclagem de vidro automotivo é assunto urgente


Apenas 4% do total dos vidros substituídos recebem destinação adequada Por Kléber Carreira.
 O total de veículos no Brasil mais que dobrou na última década atingindo, no fim do ano passado, a marca de 32,5 milhões. A idade média da frota passou de 8 anos e 10 meses em 2009 para 8 anos e 8 meses em 2010. Todo mundo sabe que os carros são considerados os grandes vilões da poluição do ar e são também os responsáveis por jogar na natureza, mensalmente, cerca de 5 mil toneladas de resíduos de vidros, um material de dificílima degradação, que leva mais de cinco mil anos para se decompor e que vem causando graves danos ao meio ambiente. Para agravar ainda mais a situação, a reciclagem deste material, no Brasil, ainda é muito pequena, uma vez que na Europa e nos Estados Unidos o índice é superior a 50%. 
Por esse motivo, o Instituto Autoglass não mede esforços para que o Projeto de Lei nº 477/2009, de autoria do senador Gerson Camata (PMDB-ES), que institui a obrigatoriedade da reciclagem de vidros automotivos em todo o País, seja aprovado. Neste momento, o PL encontra-se na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), da Câmara dos Deputados, mas já foi aprovado no Senado Federal em 2010. No Espírito Santo, Estado sede do Instituto Autoglass a Lei já foi aprovada e está em vigor desde 2008 obrigando as empresas que fabricam, importam, comercializam ou instalam vidros nos veículos a serem responsáveis pela coleta, reciclagem e descarte final dos produtos, em condições adequadas, em termos ambientais. Infelizmente, o Brasil ainda está engatinhando quando o assunto é reciclagem de pára-brisas. Apenas 4% do total dos vidros substituídos recebem destinação adequada. Atualmente, o Instituto Autoglass recolhe, em todas as suas 32 unidades e 700 pontos de atendimento, 130 toneladas, por mês, do material. É um número muito pequeno considerando o universo do volume dos resíduos despejados na natureza mensalmente. Nós, do Instituto Autoglass, estamos fortemente comprometidos com a formação de seres humanos conscientes, aptos a contribuir com a mobilização do Brasil para melhorar o equilíbrio ambiental, social e econômico. Um dos princípios aqui trabalhados é a adoção de políticas de ações sociais que envolvam alunos, professores, colaboradores e a comunidade que vivem, fomentando a prática de responsabilidade social. O Instituto Autoglass vem, ao longo de anos, investindo na conscientização dos cidadãos sobre os efeitos danosos do vidro automotivo para a natureza e também na educação de crianças e adolescentes a respeito da coleta seletiva de lixo, com o objetivo de formar cidadãos conscientes pa ra questões ambientais. Nossa meta é fazer com que a sociedade, as empresas e o governo se unam e comecem a se policiar em tudo que diz respeito ao meio ambiente, sempre pensando nas gerações futuras. O aquecimento global está aí, na nossa cara. Com ele, o derretimento das geleiras, o aumento do nível dos mares, desmatamento... Muitos esquecem que, ao promover a destruição da natureza, automaticamente estão se autodestruindo. A consciência ecológica é fundamental nos dias de hoje. Aprendemos muito e aplicamos pouco. É preciso reverter, com urgência, essa situação. É necessário o despertar da sociedade, como guardiã do planeta, é sua obrigação cuidar hoje para não faltar amanhã. Kléber Carreira é diretor do Instituto Autoglass.
Fonte:http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1328

COLETA SELETIVA NA QUINTA-FEIRA

Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 5º FEIRA:
MANHÃ:
Centro
Parque Prazeres
Penha
Bela Vista
IPS


TARDE:
Centro
Parque São Jorge
Jardim Carioca
Parque Alphaville


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
CTIS
UENF
Clube Saldanha da Gama
Condomínio Springer
Condomínio Vale do Paraíba
Condomínio Tricon
Escola Municipal Francisco de Assis
Condomínio Pecuária
Gráfica Pecuária

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mutirão de limpeza em pontos do município a partir de hoje


Após reclamações da população de Campos quanto à falta de limpeza nas ruas e praças da cidade, a secretaria de Serviços Públicos realiza a partir de hoje, o mutirão de limpeza em diversos bairros e distritos. De acordo com a secretaria de Comunicação Social, equipes vão realizar capina, retirada de terra e areia das vias, roçada de vegetação, limpeza de bueiros, pinturas de postes e remoção de lixo e entulhos, lançados em via pública.


Até sexta-feira, o mutirão de limpeza acontece nos parques Tarcísio Miranda, Fazenda Grande, Fazendinha, João Seixas e Alphaville, além de desobstrução manual e mecânica e pintura; na área central dos Parques Flamboyant I, Turf Club, Salo Brand, Califórnia e Chácara João Ferreira; e nos corredores da margem direita das avenidas 28 de Março e São Fidélis.



Em Travessão, haverá mutirão na margem esquerda do Arraial, Conjunto Cehab, Giró Faísca e Km 13 (Estrada do Fio). Já em Guarus, acontece nas  avenidas Carlos Alberto Chebabe (área marginal da BR 101) e Schulz. Na Baixada Campista, em Goitacazes (Pq. Saraiva) e em Poço Gordo (Veiga). Em Farol de São Tomé, Rádio Velho, Siprião e Mulaco receberão as equipes de limpeza.



Já na margem esquerda dos Parques, será realizada a desobstrução manual e mecânica, além de pintura, no Parque Vicente Dias, Jardim Carioca e Santo Antônio. No Conjunto Habitacional Morar Feliz Esplanada, haverá pintura de base dos postes.



Nos últimos meses, a Folha da Manhã tem noticiado no “Folha Bairro”, a revolta de alguns moradores em relação à limpeza dos locais onde residem, que vão ser visitados pela Prefeitura. No Parque Tarcísio Miranda, a população reclamou da falta de limpeza nas ruas e também na Praça Otacílio da Silva Lisboa. Na área de lazer estaria faltando até lixeiras.



— Esperamos que com essa reportagem, o nosso grande problema seja solucionado. Estamos abandonados e ninguém faz nada para mudar a nossa realidade. Queremos e temos o direito de ter um lugar digno para viver — disse a dona de casa Rosane Gonçalves, de 58 anos, lembrando que esse serviço é fundamental, para evitar o aparecimento de roedores.

Fonte: Jornal Folha da Manhã 07/08/2012 09:20
nota do secretário: Mais uma vez o Jornal Folha da Manhã não é fiel a seus eleitores e passa informações errônea.
MUTIRÕES DE LIMPEZA  é um serviço de rotina em todas os bairros da cidade e NÃO  POR HAVER RECLAMAÇÕES DA COMUNIDADE.
Existem áreas onde alguns moradores SÃO SUJÕES e aí a manutenção da limpeza é prejudicado, no ENTANTO OS SERVIÇOS DE LIMPEZA SÃO REALIZADOS.

Europa lidera em reciclagem de lixo eletrônico


Recursos gerados pela reciclagem global de lixo eletrônico devem atingir 14,7 bilhões de dólares em 2015. O Mercado mundial de reciclagem de lixo eletrônico irá crescer de US$ 5,7 bilhões em 2009, para quase US$ 14,7 bilhões até o final de 2014, compondo uma taxa de crescimento anual de 20.8%. Estes números fazem parte da pesquisa “e-Wates Recovery and Recycling”, realizada pela ABI Research. Embora a reciclagem desses materiais seja um destaque na Europa, devido às leis dedicadas a esse assunto, outras regiões do mundo estão se atentando mais para essa tarefa. 
Empresas como a Apple estão se empenhando mais em desenvolver produtos ecologicamente corretos. Dependendo de como forem descartados, os produtos eletrônicos e seus componentes, podem representar um grande problema ambiental ou um potencial gerador de recursos econômicos. Se tratado corretamente, o lixo eletrônico pode ser reciclado e transformado em um novo produto. Ao contrário, esse tipo de lixo pode contaminar o solo, ar e água, e expor os seres humanos a problemas de saúde. Os estímulos para esse crescimento incluem ainda aumentar as taxas de coleta e reciclagem de lixo eletrônico; viabilidade para tecnologias inovadoras e de baixo custo; aumento da infraestrutura de reciclagem e formalidade da mão de obra; mercados globais de eletrônicos e seu significativo crescimento no desenvolvimento de economias, e sua integração com o mercado formal e informal de reciclagem em países da Ásia.

Saco é um Saco



 

Durante muito tempo,

utilizar sacos e sacolas plásticas era algo normal e aparentemente inofensivo. Apenas recentemente o cidadão comum e mesmo os ambientalistas descobriram o real impacto causado pelos sacos plásticos na natureza.

Chamar a atenção sobre o enorme impacto ambiental dos sacos plásticos

e sugerir outros caminhos para um consumo consciente é o objetivo maior desta campanha lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, e que tem um nome super sugestivo: Saco É Um Saco.
E se você pensar, realmente, saco plástico é um saco pra cidade, pro planeta, pro futuro e pra você!
Os sacos e sacolas plásticas são produzidos a partir do petróleo ou gás natural, dois tipos de recursos naturais não-renováveis.
O impacto das sacolinhas começa aí: como consumimos sacolas plásticas aos bilhões em todo o mundo, e sendo elas descartáveis, a pressão por esses recursos naturais só aumenta.
Depois de extraído, o petróleo passa pelo refino, que consome água e energia e ainda emite gases de efeito estufa e efluentes.

O plástico é um material altamente resistente, e por isso as sacolas plásticas podem durar até 400 anos na natureza!

Enquanto isso, elas ajudam a deixar mais sujas as cidades, florestas e oceanos, sendo depósito para água das chuvas e berçário para mosquitos, entupindo bueiros e causando a morte de animais.
A sacola plástica não é a vilã do meio ambiente, mas seu consumo excessivo é um grande problema ambiental.

E O QUE FAZER?

Os problemas ambientais das sacolinhas plásticas são muitos, por que elas são muitas - são bilhões todos os anos! - e está em nossas mãos diminuir esse impacto. A saída mais saudável é você, aliás, somos todos nós mudarmos hábitos que nos acompanham há muitos anos. Pode não parecer lá muito fácil... mas é!

Descubra no site da campanha outras dicas

Você está em um supermercado e na hora que o rapaz for ensacar as suas compras, diga apenas: "Não, obrigado!". Leve suas compras em sacolas retornáveis ou caixas de papelão que muitas lojas já oferecem aos seus clientes. É desta forma que, pouco a pouco, as coisas vão se transformando. O que você fez se chama consumo consciente.
Portanto, participe! Descubra neste site outras dicas de como você pode reduzir seu consumo de sacolas plásticas e que, muitas vezes, você pode apenas dizer "não, obrigado!".
Recusar ou diminuir o consumo de sacos e sacolas plásticas, adotar uma sacola retornável ou outra alternativa são ações típicas do consumidor consciente. Reduzir o consumo de sacolas plásticas é só o começo de uma sociedade mais sustentável.

Saco é um saco. Pra cidade, pro planeta, pro futuro e pra você.

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A campanha do Ministério do Meio Ambiente tem o apoio de diversas instituições e empresas que defendem o consumo consciente. Confira:

Parceiros institucionais





COLETA SELETIVA NA QUARTA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 


COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):
4º FEIRA:


MANHÃ:
Jockey I
Pelinca
Parque Tamandaré
Parque Dom Bosco


TARDE:
Jockey II
Parque João Maria
Centro


COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Petróleo
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
Resgate Médico
CEFET
CCAA
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Hospital Unimed
Hospital Geral de Guarus