domingo, 17 de agosto de 2014


Reprodução do Brasil 247
Reprodução do Brasil 247


O Datafolha publica hoje mais uma pesquisa apontando minha liderança isolada com 25% a 18%, com 7 pontos percentuais à frente de Crivella. Apesar do número favorável como sou uma pessoa habituada a ler e estudar pesquisas não posso deixar de observar algumas questões profundamente equivocadas na pesquisa do Datafolha, mesmo sendo apontado como líder.

A primeira observação diz respeito ao fato do instituto ter feito pesquisas em vários estados e o único em realizou simulação de 2º turno foi justamente o Rio de Janeiro, com um detalhe, somente entre dois candidatos, eu e Crivella. É óbvio que a grande maioria dos eleitores de Crivella tem como segunda opção de voto a minha candidatura. Simular o 2º turno entre nós dois não reflete o que pode acontecer na eleição, até porquê o próprio instituto aponta uma queda significativa na candidatura de Crivella. Se os eleitores de Crivella tivessem de escolher no 2º turno entre Garotinho e Pezão em quem eles votariam?

Além do mais são clássicos os erros cometidos sobre pesquisas de 2º turno realizadas ainda no 1º. Quando em 2000, Luiz Paulo Conde foi candidato contra Cesar Maia e teve no 1º turno mais de 49% dos votos, as simulações o apontavam com mais 62%, e assim mesmo ele perdeu. É clássica a afirmação que 2º turno é outra eleição, os candidatos têm tempos iguais de televisão (10 minutos). Simulação de 2º turno neste momento não serve para nada.

Segunda observação sobre a pesquisa é que a margem de erro é de 3 pontos, e afirma que Crivella e Pezão estão empatados pela margem de erro, 18% a 16%. Bem, se o critério é estatístico e não político, Lindbergh com 12% também está tecnicamente empatado com Pezão. É óbvio que a divulgação da pesquisa, especialmente pelas Organizações Globo, força uma barra em favor do seu candidato oficial, Pezão, o afilhado de Cabral. Nem vou comentar novamente o outro equívoco da rejeição múltipla, onde o eleitor pode escolher até 3 candidatos em que não votaria. Isso já caiu em desuso por todos os institutos americanos e europeus.

De qualquer maneira estamos ampliando nossa diferença rumo ao 2º turno. Isso é que interessa. Nossos números internos são outros, e não trabalhamos apenas com pouco mais de 1.300 como fez o Datafolha. No último final de semana fizemos uma pesquisa com mais de 5 mil entrevistas. Já estamos 14 pontos à frente de Crivella, e 18, de Pezão. A candidatura Lindbergh vem derretendo como picolé na praia.

Quando vai chegando perto o dia da votação a tendência dos institutos é aproximar os seus resultados da realidade. Vamos em frente, vamos à vitória! 
fonte blog do garotinho

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