segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Ciclo dos Resíduos Orgânicos(expeeriência portuguesa)

O Ciclo RO
Neste esquema estão representadas as fases por que passam os resíduos orgânicos valorizados no âmbito do Programa "+Valor". Vejamos em pormenor cada uma das fases do ciclo de vida dos resíduos orgânicos:
Consumo
Durante a preparação das refeições e após o consumo dos alimentos todos nós produzimos resíduos orgânicos. Na área de intervenção da Valorsul cerca de 36% dos resíduos domésticos produzidos são orgânicos. Boa parte destes resíduos, se for devidamente separada, tem um grande potencial de valorização passando a ser uma matéria prima.
Separação
No Programa "+Valor" pedimos aos grandes produtores destes resíduos orgânicos, nomeadamente restaurantes, cantinas, mercados e hotéis, para os separarem no contentor castanho ou verde de tampa castanha. O processo de valorização destes resíduos exige que a matéria orgânica recebida tenha um elevado nível de qualidade. É por isso tão importante seguir corretamente as regras de separação.
Recolha
Os serviços de recolha são prestados pelos Municípios. As recolhas são efetuadas de segunda a sábado nos horários determinados pela entidade que recolhe. O processo de armazenamento dos contentores e de recolha deve cumprir sempre os regulamentos municipais.
Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO)
O destino da matéria orgânica recolhida é a ETVO, instalada em São Brás, Concelho da Amadora. É a primeira instalação em Portugal a utilizar a tecnologia de "Digestão Anaeróbia" (tratamento em ambiente fechado e ausência de oxigénio) associada à "Compostagem" e que gera energia elétrica a partir do biogás produzido. Para além desta energia, que será exportada para a Rede Elétrica Nacional como "energia verde", é produzido também um "composto" de elevada qualidade para aplicação na agricultura.
A partir da matéria orgânica é produzido um composto de elevada qualidade, sem aditivos químicos.

Produção Agrícola

A utilização do "composto" produzido é especialmente recomendada para corrigir a acidez dos solos agrícolas (existem muitos em Portugal), para estabilizar solos pobres e prepará-los assim para poderem receber culturas agrícolas e posteriormente adubos químicos, caso se justifique. Conhecem-se boas aplicações deste produto como corretor orgânico de terrenos destinados a plantação e exploração de vinhas. Tem também aplicações interessantes em certas práticas de jardinagem e tratamento de espaços verdes.
Extraído do site: http://www.valorsul.pt/pt/valorizacao-organica/programa-mais-valor/o-ciclo-dos-residuos-organicos/artigo-1.aspx

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo sua participação e opinião !