No Parque Maciel os moradores estão preocupados com problemas de infraestrutura, que parecem não ter fim. O transporte está precário, algumas ruas não têm limpeza, falta uma área. Além disso, a saúde, como em muitos bairros, deixa a desejar. Estas foram algumas das dificuldades elenca-das por moradores. Mas, atualmente, a maior preocupação diz respeito à segurança.
Os moradores afirmam que os assaltos acontecem à qualquer hora. Além disso, o problema piora porque no bairro não tem área de lazer.
— Crianças não têm onde brincar e isso é direito delas. E tem mais: não confiamos deixar nossos filhos, sobrinhos e netos brincando nas ruas, porque hoje não se tem mais segurança. Uma preocupação leva a outra — afirmou a dona de casa Sônia Viana de Azevedo, de 57 anos.
Esta preocupação não se restringe somente dona Sônia Viana. “O nosso bairro já foi tranquilo e hoje não é mais”, comentou também a dona de casa Joselma da Cruz Lopes Coutinho.
Para os moradores, a área de lazer é um direito de todas as crianças.
— Meus filhos brincam nas ruas e aqui já houve acidentes nas ruas porque não existe área de lazer — afimrou Dona Joselma da Cruz.
Sobre este problema, em no-ta encaminhada, a Polícia Militar afirma que tem realizado patrulhamento regularmente na localidade. Contudo, as rondas serão intensificadas. Os moradores observando qualquer anormalidade, pessoas estranhas ou indivíduos suspeitos devem denunciar através do disque denuncia 2723-1177 ou mesmo pelo 190.
Quanto à falta de área de lazer, a Secretaria de Obras e Urbanismo informou que está sendo construída uma Vila Olímpica no Parque São Benedito, localizado entre o Alphaville e Parque Maciel.
Outra preocupação de algumas pessoas que moram no bairro, como a enfermeira Ester Simone Cristina, de 40 anos, é a falta de limpeza nas ruas. Ela afirma que o bairro limpo deveria ser um dos cartões de visita.
— A limpeza aqui acontece uma vez por mês. Quando chove, os lixos acumulam nos buracos e ninguém vem limpar. É um descaso e um bairro limpo se torna cartão de visita, o que não é o caso do nosso — relatou.
NOTA DA SSP:A limpeza citada é O MUTIRÃO DE LIMPEZA, que passou na semana passada no bairro.Neste mutirão, roça vegetação DA RUA(não de terreno particular),raspa e remove -se areia,terra) ,pintura de meio-fio e limpeza de bueiros.
Para descartar resíduos especiais fora do cronograma de MUTIRÕES DE LIMPEZA, há o PEV do Alfhavile e o NOVO DISQUE ENTULHO.
NOTA DA SSP:A limpeza citada é O MUTIRÃO DE LIMPEZA, que passou na semana passada no bairro.Neste mutirão, roça vegetação DA RUA(não de terreno particular),raspa e remove -se areia,terra) ,pintura de meio-fio e limpeza de bueiros.
Para descartar resíduos especiais fora do cronograma de MUTIRÕES DE LIMPEZA, há o PEV do Alfhavile e o NOVO DISQUE ENTULHO.
O secretário municipal de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, informou que a coleta de lixo no bairro é feita regularmente três vezes por semana e orientou aos moradores que observem os dias e horários para que efetuem o descarte adequado dos resíduos produzidos por eles. Zacarias ainda salientou que o bairro é incluído no cronograma de ações do Mutirão de Limpeza.
Transporte público é precário e escasso
As pessoas que moram no Parque Maciel ficam à mercê de um transporte precário e lento. Alguns moradores afirmam que este problema contribui para que muitos cheguem atrasados ao trabalho.
— Os ônibus aqui são escas-sos e ficamos dependentes das vans. Esta reclamação é geral, porque, muitas vezes, pessoas chegam atrasadas em seus trabalhos. O transporte coletivo aqui é lento demais — comentou Dona Joselma da Cruz Lopes Cou-tinho.
A dona de casa Sônia Via-na de Azevedo reclama que o transporte coletivo não aten-de bem nem mesmo às pessoas que utilizam o ônibus gra-tuitamente. “Os ônibus aqui não pegam idosos”, afirmou.
A Empresa Municipal de Transportes (Emut) afirmou, em resposta, que vem trabalhando no sentido de garantir aos moradores de Campos este transporte de qualidade. Para isso, foi iniciado o processo de licitação das novas linhas de ônibus que vão atender os usuários de transporte coletivo regular.
Local não possui posto de saúde
A falta de um posto de saúde aflige aos moradores do Parque Maciel e ficar dependente de outros bairros também não resolve o problema. É o que afirmam as próprias pessoas que necessitam dos serviços de saúde na localidade.
— O Posto do IPS é fraco. Aquilo lá não existe e as filas são enormes. Não se consegue marcar uma consulta e quando se marca, é um milagre. É mais fácil desistir do que usar. O Parque Maciel precisa de um posto de saúde urgentemente — afirmou a enfermeira Ester Simone Cristina Teixeira.
Para os moradores, não ter um posto de saúde no bairro é um transtorno.
A dona de casa Sônia Viana de Azevedo diz que a situação piora no que diz respeito aos idosos.
— Aqui está tudo largado e não temos um posto de saúde. Falta remédio de pressão e não tem atendimento aos idosos — afirmou a dona de casa.
A secretaria municipal de Saúde, em nota, informou que os moradores do Parque Maciel contam com atendimento da UBS do IPS, unidade mais próxima do bairro. O posto funciona em regime de 12 horas com médico de Plantão (Clínico Geral). A secretaria ainda salientou que o remédio de pressão em falta na UBS do IPS é Losartana, que é um medicamento da Farmácia Popular e pode ser retirado com receita médica em qualquer farmácia cre-denciada à Farmácia Popular no Município.
Marcelle Salerno
14/02/2013 09:58
fonte: http://www.fmanha.com.br/geral/parque-maciel-pede-mais-atencao
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