quinta-feira, 26 de maio de 2016

País pode ter incentivos para dessalinização da água
A criação de incentivos para estimular a dessalinização de águas do mar e de fontes subterrâneas salobras pode fazer parte das diretrizes e objetivos da Lei Federal do Saneamento Básico. A medida é prevista em projeto de lei (PLS 259/2015) aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) nesta terça-feira (17).
Agora a matéria seguirá para análise na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), em decisão terminativa. Se aprovada, poderá seguir diretamente para análise na Câmara, sem passar em Plenário, a menos que haja recurso assinado por pelo menos nove senadores.
A proposta, de autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), também determina que a União, na concessão dos incentivos, atribua prioridade a iniciativas que favoreçam o consumo humano na região do Semiárido nordestino além de localidades com escassez de água.
Com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU), Eunício Oliveira informa em seu projeto que 97,5% da água existente no mundo é salgada. Para muitas comunidades do Semiárido, a água subterrânea é salobra, inadequada para o consumo.
O autor explica ainda que, com o desenvolvimento tecnológico que está reduzindo o custo dos processos de dessalinização, chegou a hora de criar base legal para a criação de incentivos que possam aumentar a oferta de água potável no Brasil, especialmente no Nordeste, a região mais carente desse recurso.
O relatório do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) considera importante a inclusão do incentivo à dessalinização entre as diretrizes estabelecidas na política federal de saneamento, estabelecida pela Lei 11.445/2007. Segundo ele, a medida é compatível com as necessidades de muitas regiões do país e pode ser útil ao desenvolvimento de tecnologias úteis para outras nações.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/05/17/pais-pode-ter-incentivos-para-dessalinizacao-da-agua?utm_source=midias-sociais&utm_medium=midias-sociais&utm_campaign=midias-sociais


domingo, 22 de maio de 2016

Passo a Passo: Saiba como fazer um jardim vertical com pallets
Que tal reutilizar materiais? Aprenda o passo a passo de como usar pallets para fazer um jardim vertical. Sugestão simples que, além de contribuir com o meio ambiente, vai deixar sua casa muito charmosa.
theenmoyPallets
Os pallets são usados geralmente no transporte de cargas ou mercadorias e, assim como os caixotes de madeira, são feitos com madeira sem acabamento. Por isso, antes de usá-los é preciso, por exemplo, lixá-los. Antes de construir seu jardim vertical, é importante levar em consideração a quantidade de luz solar do local escolhido. Algumas plantas precisam de pelo menos 4 horas diárias de sol, enquanto outras necessitam de poucas horas de sol direto por dia.
Para criar um jardim vertical de pallet, confira abaixo o passo a passo que o Pensamento Verde preparou.
Você vai precisar de:
• Pallet;
• Lona de jardim;
• Lixa;
• Grampeador;
• Grampo;
• Martelo;
• Pregos;
• Terra para envasamento; e
• Plantas.
Passo a passo:
Primeiramente, lixe o pallet para eliminar possíveis imperfeições. Depois, veja se a parte de trás do pallet esta bem apoiada. Caso não esteja, pregue alguns pedaços de madeira com largura e espessura iguais às outras ripas. Utilize dois pregos para cada lado para fixar bem.
Corte a lona de forma que ela fique com um tamanho de duas a três vezes maior que o pallet e grampeie atrás, nas laterais e no fundo, tomando cuidado com os cantos. Dobre a lona de forma que a terra não se derrame. Coloque a estrutura em uma superfície plana e despeje a terra adubada através das ripas e pressione firmemente. Não se esqueça de deixar espaço suficiente para as plantas.
bunnyJardim vertical de pallet
Inicie o plantio pela parte de baixo do estrado, terminando no topo. Lembre-se de se certificar de que o solo está bem embalado. Se necessário, adicione mais terra para que as plantas fiquem bem firmes.
Por fim, regue o jardim completamente e deixe-o na horizontal, por um período de uma a duas semanas para que as plantas se enraízem bem. Depois desse período, o jardim poderá ser colocado na posição vertical. Lembre sempre de começar a regar seu jardim vertical pelo topo. As seções de cima precisam de mais água do que as seções de baixo, pois a água irá se infiltrar de cima para baixo.

 Disponível em: http://www.pensamentoverde.com.br/dicas

sábado, 21 de maio de 2016

Ecoponto recebe 7mil pneus por mês para reciclagem
 (Foto: Divulgação)
Cerca de 7 mil pneus são recebidos mensalmente no Ecoponto de Pneus, programa desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental. O projeto, lançado no ano de 2012, tem uma importante função ambiental e na área da saúde. Este trabalho evita que os pneus se transformem em criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunya.

O Ecoponto de Pneus funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Avenida Carlos Alberto Chebabe, s/nº, antiga Ceasa. Todas as segundas-feiras, a empresa responsável pelo trabalho, a Reciclanip, coleta os pneus recebidos na semana anterior. Os pneus são transportados para a cidade de São Paulo, onde é realizada a reciclagem, transformando-os em asfalto, adquirido por usinas.

- Recebemos 7 mil pneus por mês, a maioria de proprietários de borracharias, entre outras pessoas. Fazendo isso evitam que os pneus virem criadouros do mosquito Aedes aegypti, ajudando no combate à dengue, zica e chikungunya, e impedem também, a degradação do meio ambiente – disse o superintendente de Limpeza Pública, Carlos Morales.

Ele lembrou que cada pneu demora 600 anos para se decompor. Já os pneus que estão jogados em vias públicas são recolhidos pela concessionária Vital Engenharia Ambiental, pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e durante os mutirões realizados pela Superintendência de Limpeza Pública.

Por: Thaisa Barreto (estagiária) - Foto: Divulgação -  02/05/2016 10:13:34

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35560
Câmara do Porto espera poupar 2,4 milhões de euros com alterações na gestão do lixo

O vereador do Ambiente da Câmara do Porto revelou hoje esperar poupar 2,4 milhões de euros com o fim da concessão da recolha de lixo, a municipalização dos resíduos recicláveis e a entrega dos indiferenciados a prestadores de serviços.

"Atualmente existe uma concessão de todos os serviços em 50% da cidade e a Câmara opera nos restantes 50%. Para a autarquia, o custo total destes dois serviços é de 11,3 milhões de euros. Vai passar a gastar, no máximo, 10,3 milhões ao externalizar a recolha de indiferenciados e a varredura. Globalmente, com todas as mudanças, a divisão municipal poupa, a partir de 2017, 2,4 milhões", descreveu Filipe Araújo, em declarações à Lusa.
A Câmara do Porto vota na reunião camarária de terça-feira a abertura de um concurso público internacional com vista a contratar prestadores de serviços de limpeza urbana e recolha do lixo indiferenciado e outra para criar uma empresa municipal para recolher resíduos recicláveis em toda a cidade.
Para esta "alteração de paradigma", a Câmara opta por não renovar a concessão de recolha de resíduos e limpeza, que estava em vigor há oito anos, termina no fim de 2016 e atribui a privados a varredura, a recolha de lixo indiferenciado e a operação relacionada com os resíduos recicláveis em 50% da cidade.
"No resto da cidade, tudo isso era feito pela Câmara. Agora, a Câmara vai tratar apenas dos recicláveis, mas em toda a cidade. Ao avaliarmos a poupança, temos de perceber que não são alterações diretamente comparáveis. Apesar disso, em 2017, com a criação da empresa municipal e o concurso público para a externalização de serviços, a Divisão Municipal de Limpeza Urbana vai registar uma poupança de 2,4 milhões de euros", esclareceu Filipe Araújo.
De acordo com o vereador do Ambiente, a decisão da maioria liderada pelo independente Rui Moreira baseou-se no estudo "de um ano e meio" da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
A Câmara anunciou hoje na sua página da Internet que pretende "tornar o sistema mais transparente e operar uma redução dos custos, o que poderá vir a refletir-se na redução das tarifas aos munícipes".
Com a mudança, o município espera "aumentar a eficiência e limpeza da cidade" e alcançar uma diminuição de "mais de 10%" nos custos com a Recolha e Limpeza Urbana.
A autarquia divulga ainda estar a preparar "a criação de uma empresa municipal para o ambiente" que "trará ganhos de eficiência de recursos e poderá impulsionar uma maior libertação de pessoas para incorporar outras divisões" camarárias.
No final de 2014, 138 ex-trabalhadores camarários integrados desde 2008 nas duas empresas concessionárias da limpeza do Porto pediram para regressar à autarquia e foram readmitidos.
Na altura, o independente Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, disse que o município estava a negociar os contratos de concessão válidos até fim de 2016 para "ajustar os preços" do serviço e não se pronunciou sobre a possibilidade de municipalizar os serviços, cuja concessão começou durante o segundo mandato do social-democrata Rui Rio.
Com a alteração agora proposta, o município pretende transformar-se numa "referência nacional e internacional em termos de sustentabilidade nos resíduos, limpeza urbana e na reciclagem".
A CDU do Porto sempre se bateu pela municipalização dos serviços de limpeza e, numa das recomendações apresentadas sobre o assunto, em maio de 2015, alertava para uma despesa média anual com os serviços é "9,2 milhões de euros".
Em contraponto, os comunistas notavam que o valor indicado no início da concessão iniciada pelo anterior executivo era de "5,4 milhões de euros por ano".

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Com o atual ritmo frenético de consumo exibido pelas sociedades, a gestão de resíduos é um árduo desafio. O ideal é que os resíduos produzidos não sejam simplesmente depositados em aterros, mas sim, aproveitados para outros fins.  Na cidade de São Paulo, por exemplo, apenas cerca de 2% de todo o lixo é aproveitado para a reciclagem. Existe, no entanto, outra cidade onde o cenário é completamente o oposto. Em Borås, no Sul da Suécia, 99% dos resíduos são reaproveitados.
Mas as coisas nem sempre foram assim. O Viskan, principal rio de Borås, já foi um local tão poluído que o mau cheiro incomodava quem precisava de passar perto dele. Hoje, contudo, a revitalização do Viskan é a prova de que a aplicação de projetos de educação ambiental é eficaz.
Na Suécia, cada cidade é responsável por desenvolver o seu próprio sistema de gestão de resíduos sólidos. O processo de gestão de resíduos elaborado porBorås é hoje uma referência mundial. A empresa de resíduos distribui, sem custos para os moradores, um saquinho branco e um preto. No preto, os moradores colocam o lixo orgânico (restos de comida e de jardinagem). No saquinho branco são colocados materiais inflamáveis (papel, plástico…). Estes sacos são recolhidos e vão para uma central de triagem, onde uma máquina, capaz de identificar as cores escura e clara, separa os saquinhos de forma automática.

Dröm resíduos lixo boras suecia
Os sacos pretos são destinados a um biodigestor, gerando gás natural, enquanto os brancos servem para alimentar caldeiras termoelétricas, produzindo eletricidade. Há ainda um terceiro destino para a colocação dos resíduos em Borås: os vidros, metais, pilhas e baterias são colocados pelos habitantes em postos de recolha, largamente distribuídos, que depois são encaminhados para uma central de reciclagem.
A gestão de resíduos nesta  cidade funciona tão bem que o município já importa toneladas de lixo de outros países para fazer o seu aproveitamento. Todos o transportes públicos usam o biogás como combustível. Já as centrais termoelétricas, permitem que os moradores reduzam para menos de metade a sua conta da luz. E estes são apenas alguns exemplos dos benefícios.
Mas afinal, como é que Borås conseguiu atingir esta marca invejável de mandar para o aterro apenas 1% de todo o lixo? Nada disso seria possível sem a colaboração dos habitantes. Uma estruturação perfeita do sistema não seria suficiente, se as pessoas não fizessem a devida separação dos seus resíduos. O Governo Sueco fez um enorme investimento em campanhas de consciencialização, estimulando a participação de todos. A Câmara de Borås experimentou interromper os projetos educativos por seis meses para ver se o sistema de gestão de resíduos seria alterado. A diminuição da participação da população na separação do lixo sofreu uma redução tão grande que as campanhas voltaram a ser implementadas com toda a força.
Borås é a prova viva de que é possível reverter o cenário de produção excessiva de lixo, basta vontade e organização!



quinta-feira, 19 de maio de 2016

Aproveitamento do pneu na construção civil
·         POR RICARDO RICCHINI

barreira de pneus
Pneus usados na construção: criatividade, conhecimento e uma tremenda vontade de ajudar o meio ambiente.
Galeria pluvial
Uma economia de R$ 54 mil foi possível com a utilização de pneus reciclados de caminhão na construção de uma galeria para escoamento de águas de chuva na avenida Juscelino Kubitschek e residencial Alvorada, em Araçoiaba da Serra. A Prefeitura empregou na obra o novo sistema, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Obras, Agricultura e Meio Ambiente. As cintas metálicas dos pneus substituiriam tubos de concreto normalmente usados para a construção de galerias deste tipo, que estavam orçados em R$ 72 mil. Com o material reciclado, o custo caiu para R$ 18 mil, segundo a Prefeitura. As galerias têm uma extensão de oitocentos metros e foram concluídas em agosto. Parte dos pneus usados foi doada por uma empresa que trabalha com materiais recicláveis. Segundo o prefeito, “além de contribuir com a preservação do meio ambiente, os tubos de borracha são mais resistentes ao tempo do que os de cimento”.
O secretário Municipal de Obras, Agricultura e Meio Ambiente, explica que a técnica utilizada foi o uso de cintas metálicas unidas em tubos de um metro, por pressão. A própria terra em volta também comprime as cintas. Conforme testes, o material tem resistência para suportar o peso da terra e da pavimentação, por cima. O material alternativo poderá ser empregado na construção de outras galerias no município, diz o secretário, sendo uma solução econômica e ao mesmo tempo de interesse ambiental, pois garante o aproveitamento de pneus usados, que descartados na natureza, sem reciclagem, tornam-se um problema. Na região, outro exemplo de emprego de pneus usados em obras é em Porto Feliz. A Prefeitura utilizou-os na contenção das margens do córrego Pinheirinho, que atravessa a área urbana.
asfalto borracha
Muro de contenção utilizando pneus usados, no Córrego dos Entulhos em Fortaleza
Pneus no uso do asfalto
Asfalto enriquecido com borracha da reciclagem de pneus usados – o asfalto borracha – visa à conservação das estradas. A reutilização dos pneus, além de reduzir os custos de manutenção das rodovias, contribuirá para a preservação ambiental. O trabalho vem sendo executado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) do Rio Grande do Sul. O Secretário dos Transportes, o início dos testes foi no quilômetro 28 da RS/122 (junto ao Posto da Polícia Rodoviária Estadual de Bom Princípio).
Na Prefeitura Municipal de Bom Princípio será utilizado um equipamento especial: um veículo pesando 50 toneladas e medindo 25 metros de comprimento simulará o tráfego (simulador móvel de tráfego) numa rodovia. Os testes usualmente realizados utilizam pistas-testes e não estradas normais. Para permitir a comparação do asfalto-borracha com a massa asfáltica (CBUQ), o simulador será aplicado sobre os dois tipos de pavimentos. Depois da aplicação, os técnicos continuarão acompanhando a reação da pista com o fluxo normal do tráfego na rodovia. A nova tecnologia reduzirá os custos de manutenção e aumentará a vida útil das estradas e vai se constituir numa alternativa para o uso dos pneus usados, a exemplo do que já vem ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos. O primeiro simulador de tráfego brasileiro foi desenvolvido e construído pela CMI-Cifali. O produto é um composto de asfalto de petróleo e borracha de pneu. Ao ser misturado com o agregado pétreo (Petróleo), dá origem à mistura asfáltica, comumente denominada de asfalto. No Brasil, sua primeira aplicação ocorreu em agosto de 2001, na Rodovia BR 116, no trecho Guaíba/Camaquã – RS.

Obra para incluir asfalto borracha na Estrada Japeri-Miguel Pereira – RJ
Paredes de pneus
Nas montanhas altas e frias do Chile alguns residentes acharam um meio de construir uma casa que é barata, confortável e muito chique. O material de construção usado foi: pedra local (prontamente disponível), pneus usados (também disponíveis e grátis), vigas de madeira e uma quantia pequena de cimento.
A construção de paredes com pneus reciclados é ideal para pessoas que têm acesso a poucos recursos, mas podem dispor de mais tempo para construir a própria casa. Para pessoas com menos tempo disponível, com mais recursos e contato com um arquiteto aberto e criativo, a casa pode ter um resultado muito interessante.

Disponível em: http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-borracha/aproveitamento-do-pneu-na-construcao-civil/

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Aumento de temperaturas em 2016 torna acordo urgente, dizem cientistas.
Temperaturas globais ficaram 1,35ºC acima do normal para fevereiro.
Especialistas consideram urgente implementação de acordo de Paris.

/03/2016 

Um aumento recorde de temperaturas em 2016 ligado ao aquecimento global e ao fenômeno climático El Niño no oceano Pacífico torna mais urgente a adoção do acordo sobre o clima assinado por 195 nações em dezembro para diminuir as emissões de gases do efeito estufa e assim frear as mudanças climáticas, disseram cientistas nesta segunda-feira (14).

As temperaturas globais médias ficaram 1,35ºC acima do normal para fevereiro no mês passado, a maior alta de temperatura de qualquer mês levando em conta uma base de dados do período 1951-1980, de acordo com informações da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgadas no fim de semana.

O recorde anterior fora estabelecido em janeiro, resultante de um aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera e do El Niño, que libera calor a partir do Pacífico.

"Acho que até os climatologistas mais radicais estão olhando isso e dizendo: 'Mas como é possível?'", disse David Carlson, diretor do Programa Mundial de Pesquisas Sobre o Clima da Organização Meteorológica Mundial, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), a respeito da disparada nos termômetros.

"É espantoso", afirmou ele à Reuters. "Certamente é um planeta alterado... isso nos deixa apreensivos quanto ao impacto no longo prazo".
Cientistas dizem que o aquecimento global está causando chuvas e secas mais intensas e a elevação do nível dos mares.
Jean-Noel Thepaut, chefe do Serviço de Mudança Climática Copérnico, do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Alcance, disse que a tendência de aquecimento no longo prazo "torna a implementação do acordo de Paris urgente".
Ele enfatizou que 15 dos 16 anos mais quentes de que se tem registro aconteceram no século 21.

Em dezembro de 2015, 195 países presentes à cúpula do clima da ONU em Paris firmaram um acordo com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa a zero até 2100, abandonando os combustíveis fósseis em favor de energias mais limpas, como a eólica e a solar.


Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/03/aumento-de-temperaturas-em-2016-torna-acordo-urgente-dizem-cientistas.html

terça-feira, 17 de maio de 2016

COMEÇA HOJE O IV ECOB - ENCONTRO ESTADUAL DE COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RIO DE JANEIRO

Se você ainda não fez sua inscrição, não perca tempo. As inscrições são gratuitas, e estão disponíveis acessando: 
http://forumfluminensecbh.eco.br/site/formulario-de-inscricoes/

A programação está excelente e você pode conferir a versão completa, disponível em: 
http://forumfluminensecbh.eco.br/site/programacao/


O IV acontecerá no Teatro Trianon e você é o meu convidado!! PARTICIPE!!!

programacao_final

Campos sedia Encontro dos Comitês de Bacias Hidrográficas a partir desta 3ª

O encontro será realizado no Teatro Municipal Trianon (Foto: Divulgação)

Campos vai sediar a partir desta terça-feira (17) até quinta-feira (19), o IV Encontro Estadual dos Comitês de Bacias Hidrográficas (Ecob/RJ). O encontro será realizado no Teatro Municipal Trianon; A abertura está marcada para esta terça-feira, às 19h.

O tema do encontro, que tem como responsável pela realização o Fórum Fluminense dos Comitês de Bacias Hidrográficas, é “Água e Clima: O olhar dos Comitês de Bacia sobre as mudanças climáticas”.

O encontro tem por objetivo, fomentar o debate de soluções pertinentes ao uso dos recursos hídricos do estado entre governantes, iniciativa privada, instituições de ensino e sociedade civil. A estimativa de público é de 500 participantes entre membros dos Comitês de Bacias do Estado, gestores públicos (federais, estaduais e municipais), empresas de saneamento, universidades e demais interessados no tema.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Ambiental de Campos, Zacarias Albuquerque, o encontro é uma agenda articulada sobre os recursos hídricos do estado, em especial, o Rio Paraíba do Sul.

- A ideia é chamar a atenção da sociedade como um todo, que a crise hídrica não se esgotou. O município de Campos vê com bons olhos a criação de reservas em todo o trecho do Baixo Paraíba para acúmulo de água – disse Zacarias.

De acordo com o presidente do Comitê do Baixo Paraíba do Paraíba do Sul e Itabapoana, João Gomes de Siqueira, o Rio Paraíba vem sofrendo, ao longo dos últimos anos, eventos críticos de seca, provocando a salinização da foz e avanço do mar em Atafona, no litoral de São João da Barra.

- E a ação humana muito tem potencializado os fenômenos naturais. Isso tudo estaremos discutindo durante o encontro e buscando alternativas para minimizar os efeitos, como construção de barragens, fazer mais reservatórios, recuperação de nascente - revelou.

Por: Telmo Filho - Foto: Divulgação -  16/05/2016 16:19:42


Estudantes mostram em Brasília soluções criativas para reciclagem do lixo

·         Brasília Karine Melo – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Mais de 700 estudantes de todo o Brasil participam do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) no Distrito Federal (Antônio Cruz/Agência Brasil)
Mais de 700 estudantes de todo o Brasil participam do Torneio de Robótica Antonio Cruz/ Agência Brasil

Imagine poder recarregar uma pilha alcalina comum 20 vezes. Ou quem sabe ter nas embalagens dos produtos um selo que identifique em qual cor de lata de lixo reciclável aquele material deve ser descartado. Já pensou em depositar latinhas ou caixinhas de suco em um coletor e ganhar pontos que podem ser trocados por ingressos no cinema ou por sanduíches em lanchonetes? As soluções estão sendo apresentadas até este domingo (20), em Taguatinga, cidade a 20km de Brasília, no Torneio de Robótica First Lego League, promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).

Brasília - Mais de 700 estudantes de todo o Brasil participam do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) no Distrito Federal (Antônio Cruz/Agência Brasil)
Equipe de São Caetano do Sul desenvolveram equipamentos para recarregar pilhasAntonio Cruz/ Agência Brasil

Pilhas
A preocupação com o dado da Associação Brasileira de Indústria Eletro Eletrônica (Abinee), de que anualmente são utilizadas no Brasil cerca de 800 milhões de pilhas, e que só 1% delas são recicladas, fez com que a equipe Thunderstruck, de São Caetano do Sul (SP), desenvolvesse dois equipamentos capazes de recarregar pilhas. Os inventores dizem que o tempo de carregamento é de cerca de 1h30 minutos. O tutorial para a construção dos carregadores está disponível na internet para qualquer um que queira desenvolvê-lo em casa. O custo de produção da versão mais tecnológica é de R$ 70. Já a mais simples, porém mais difícil de montar, custa cerca de R$ 7.
Selo
A ideia de colocar nas embalagens de produtos de supermercados selos com cores da respectiva lata de lixo reciclável onde o material deve ser descartado veio da equipe Canaã Robots, da Escola Sesi Canaã, de Goiânia (GO). A equipe percebeu que as pessoas tinham dúvidas na hora de descartar corretamente as embalagens. O mesmo selo também traz um QR Code, que, quando lido, por meio de um aplicativo de celular desenvolvido pela equipe, traz informações sobre aquele produto.
“Nossa intenção é que esse selo passe a ser obrigatório nas embalagens por força de uma lei. A partir da nossa ideia, convencemos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás a apresentar uma proposta com essa finalidade, e ela está tramitando”, disse, orgulhosa, à Agência Brasil, a aluna Giovana Correia, de 14 anos.

Brasília - Mais de 700 estudantes de todo o Brasil participam do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) no Distrito Federal (Antônio Cruz/Agência Brasil)
Equipe de Goiânia sugere colocar selos nos produtos de supermercados com cores da respectiva lata de descarteAntonio Cruz/ Agência Brasil

Caixinhas e Latinhas
Da equipe Teslavince, de Manaus (AM), veio uma solução para incentivar a reciclagem de materiais. O grupo criou um coletor e um aplicativo que pontua o descarte de produtos. Originalmente criado para receber latinhas, o coletor já foi adaptado para o torneio, em Brasília, para receber caixinhas, já que sucos nesse tipo de embalagem fazem parte dos kits de lanche que são distribuídos pelos organizadores aos participantes. “Nossa ideia é adaptar o coletor para receber lixo eletrônico também”, ressaltou o grupo. Nesse caso a troca de material por pontos ainda não está sendo realizada na prática, mas já existem empresas interessadas na ideia.
Orgulho
Um dos grandes entusiastas do torneio é Armando Clemente ou “Tiuzão”, como gosta de ser chamado e é conhecido entre os competidores. Voluntário, gerente de uma empresa multinacional parceira do torneio, ele é juiz geral do evento. “Aqui os participantes aprendem que além de utilizar eles também podem produzir tecnologias. Nosso país tem muito potencial para tecnologia, precisamos inspirar e incentivar a galera”, destacou.
“ Estou no torneio desde 2004 e hoje me orgulho de ver que a gente tem vetores como Lucas Trambaiolli, da Universidade Federal do ABC, que trabalha com Neurociência e começou, em 2003 ,pequenininho e Vinuicius Milani, que está na General Motors, tralhando nos projetos das linhas montagem dos carros”, lembrou Tiuzão.

Brasília - Mais de 700 estudantes de todo o Brasil participam do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) no Distrito Federal (Antônio Cruz/Agência Brasil)
Da equipe Teslavince, de Manaus (AM), veio a criação de coletor e aplicativo que pontua o descarte de produtos Antonio Cruz/ Agência Brasil

A última fase da competição, que é nacional tem 77 equipes finalistas, com aproximadamente 750 estudantes. A disputa neste sábado (19) e domingo (20), das 8h às 18h, na unidade do Sesi Taguatinga, no Distrito Federal, e é aberta ao público.
Do torneio sairão 15 projetos vencedores vão participar de torneios internacionais na Austrália, Espanha e Filipinas.

Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-03/mini-inventores-desenvolvem-solucoes-criativas-para-reciclagem-do-lixo


Produza sua própria energia
Na teoria, é possível ganhar dinheiro produzindo energia elétrica. Uma regulamentação da Aneel, de dezembro de 2012, liberou uma espécie de escambo: quem produz mais energia do que consome pode vender eletricidade para os outros consumidores. Basta se acostumar com a ideia de manter um chiqueiro no pátio ou pedalar muito em bicicletas ergométricas. Não é dinheiro fácil.

POR Redação Super



Cata-vento

Benefício: os mais simples (160 W de potência) geram cerca de 40 kWh por mês, o equivalente ao consumo da sua geladeira.

Quanto custa: de R$ 4 mil a R$ 10 mil dependendo da potência.

Com sopros de 10km/h a 12km/h, um pequeno cata-vento já é capaz de manter a geladeira ligada. A energia é produzida no aerogerador pela força do vento e depois levada para um sistema de baterias. Elas permitem usar a eletricidade mesmo quando para de ventar. Antes de adquirir a tecnologia, vale conferir se o regime de ventos obedece uma regularidade no endereço da sua casa.


Placas solares

Benefício: placas fotovoltaicas podem gerar 10 kWh de energia em um dia de Sol, o equivalente ao gasto de um ventilador ligado 5 horas por dia durante um mês inteiro.

Quanto custa: cerca de R$ 14 mil para casas que consomem 250 kWh ao mês.

As placas fotovoltaicas, que estão ficando cada vez mais eficientes, operam a partir da incidência do Sol sobre o painel, que descola elétrons, produzindo corrente elétrica. A energia pode ser armazenada em baterias ou jogada na rede pública para virar desconto na fatura.

Mini-hidrelétrica

Benefício: uma roda d’água com gerador acoplado pode produzir até 100 watts em corrente contínua, potência suficiente para iluminar uma pequena residência.

Quanto custa: de R$ 10 mil a R$ 18 mil.

Sua mãe estava usando a velha roda d¿água na decoração de casa? Pode recuperar o artefato e colocar para funcionar. Basta ter um córrego com pequenas quedas ou correnteza perto de casa para produzir energia. A mini-hidrelétrica funciona pela ação da água, que, ao cair na roda, impulsiona o dínamo e produz eletricidade.


Biogás

Benefício: 64m³ diários de biogás mantêm um gerador de 7,5 kW funcionando por 16 horas. É energia o suficiente para abastecer o consumo de uma televisão, chuveiro e ferro de passar. São necessários 425 porcos.

Quanto custa: entre R$ 10 mil e R$ 100 mil, dependendo do tamanho, modelo e material do biodigestor.

O combustível vem da decomposição de resíduos orgânicos (restos de comida e fezes de bovinos, porcos, aves e humanos). A transformação ocorre no biodigestor, um recipiente onde os dejetos são colocados e tampados. Lá dentro, bactérias decompõem o material, gerando o biogás, que pode ser queimado para abastecer geradores, fogões e aquecedores. Claro que somente produtores rurais possuem chiqueiros tão grandes, mas matéria-prima não falta.

Fontes Centro Internacional de Energias Renováveis - Biogás e Instituto para o desenvolvimento de energias alternativas da América Latina


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Projeto institui Sistema Nacional para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa
02/2016 - 
Está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 225/15, que institui o Sistema Nacional para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa provenientes do Desmatamento e Degradação Florestal (Redd+).
Na prática, o Sistema Redd+ vai facilitar o mercado de carbono interno, que pode gerar créditos para a obtenção de financiamentos ou certificados para serem usados na compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no território nacional ou em outros países, desde que exista acordo bilateral neste sentido.
Pela proposta, o crédito de carbono vai ser reconhecido pelos Certificados de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Credd) – emitido quando comprovada a diminuição de emissão de GEEs . Já a redução de emissões será medida pela Unidade de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Uredd).
“Com o Redd+, temos a oportunidade ímpar para consolidar as ações de controle do desmatamento nos biomas nacionais e promover a conservação da biodiversidade e do bem-estar das populações que têm na floresta seu meio de vida”, defendeu o autor, Ricardo Tripoli (PSDB-SP).
“No entanto, existe o risco de multiplicação desordenada de projetos com diferentes metodologias e, o que é pior, sem a garantia de que as taxas de desmatamento e degradação florestal tenham de fato decrescido”, alertou.
Tripoli lembra, inclusive, que o País já assumiu o compromisso de reduzir entre 36,1 e 38,9% suas emissões projetadas até 2020. A meta está fixada na Lei 12.187/09, que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).
Articulação nacional
As iniciativas de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas previstas no projeto serão realizadas de acordo com a Política Nacional de Mudança do Clima (Lei 12.187/09) e de forma a integrar as ações da União, Estados e Municípios.
São elegíveis para as políticas de Redd+, segundo o texto, as áreas florestais situadas em terras indígenas, quilombolas ou de comunidades tradicionais, desde que legalmente reconhecidas; unidades de conservação ambiental; assentamentos rurais da reforma agrária; e propriedades privadas.
O texto ainda prevê a formação de Comissão Nacional para Redd+ com representantes das três esferas de governo, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais, da agricultura familiar, de organizações não-governamentais e dos setores empresarial e acadêmico. Caberá à comissão decidir como serão distribuídos os recursos gerados da redução de emissões de carbono. A estrutura do colegiado será definida por decreto do Executivo federal.
Financiamento
O Sistema Nacional de Redd+ será alimentado, dentre outras fontes, pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima; recursos provenientes de acordos bilaterais ou multilaterais sobre clima; doações realizadas por entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas; além dos recursos provenientes da comercialização de créditos de carbono. “O Redd conta, ainda, com grande interesse de investidores privados, que aguardam um arcabouço legal que traga a segurança jurídica necessária”, complementa Tripoli.
Redd+
O conceito de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal) foi desenvolvido por pesquisadores brasileiros e norte-americanos na proposta “Redução Compensada de Emissões” apresentada durante a COP-9, em Milão, Itália (2003).O objetivo é que os países em desenvolvimento, detentores de florestas tropicais, reduzam suas emissões e sejam compensados financeiramente por isso.
Hoje a ideia foi ampliada para incluir a manutenção e o aumento dos estoques de carbono florestal, assim como o manejo florestal sustentável, entre as iniciativas de barrar as emissões de GEEs, esforço que deu origem à sigla Redd+.
Tramitação
A proposta será analisada de 
forma conclusiva por comissão especial
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