Índia prepara inauguração da primeira usina solar flutuante do mundo
Julho de 2014 •
A Índia prepara a inauguração da primeira usina solar flutuante do mundo. A estrutura já está em fase de construção no estado de Kerala e deve ser capaz de produzir 50 megawatts de energia limpa. A inauguração do sistema está prevista para outubro deste ano.
A tecnologia foi desenvolvida pela Universidade das Energias Renováveis. Conforme informado por Gon Choudury, presidente da instituição, esta é uma alternativa para tornar a produção de energia solar mais eficiente, aproveitando a grande quantidade de corpos d’água existentes na Índia.
O sistema é bastante simples, com os painéis fotovoltaicos instalados em plataformas flutuantes ancoradas. Os cientistas ainda trabalham em soluções que tornem a estrutura mais segura e firme em caso de ventos fortes. Mas, por enquanto, para ser instalado em lagos, o modelo é suficiente.
As usinas flutuantes utilizam área até 20% menor que os modelos tradicionais, construídos na terra. Além disso, Choudury explica que usinas na terra tendem a perder rendimento quando o chão se aquece demais, o que não ocorre na água.
Desde que o governo indiano anunciou a intenção de expandir a produção de energia solar, os terrenos aptos às construções chegaram a aumentar 30%, de acordo com o The Economic Times, o que torna a opção de aproveitar os lagos ainda mais viável.
Choudury garante que as estruturas não devem prejudicar os mananciais. “A ecologia do corpo d’água não deve ser afetada. Além disso, a usina deve reduzir a evaporação, ajudando a preservar os níveis de água durante o verão extremo”, informou o especialista.
Redação CicloVivo
A tecnologia foi desenvolvida pela Universidade das Energias Renováveis. Conforme informado por Gon Choudury, presidente da instituição, esta é uma alternativa para tornar a produção de energia solar mais eficiente, aproveitando a grande quantidade de corpos d’água existentes na Índia.
O sistema é bastante simples, com os painéis fotovoltaicos instalados em plataformas flutuantes ancoradas. Os cientistas ainda trabalham em soluções que tornem a estrutura mais segura e firme em caso de ventos fortes. Mas, por enquanto, para ser instalado em lagos, o modelo é suficiente.
As usinas flutuantes utilizam área até 20% menor que os modelos tradicionais, construídos na terra. Além disso, Choudury explica que usinas na terra tendem a perder rendimento quando o chão se aquece demais, o que não ocorre na água.
Desde que o governo indiano anunciou a intenção de expandir a produção de energia solar, os terrenos aptos às construções chegaram a aumentar 30%, de acordo com o The Economic Times, o que torna a opção de aproveitar os lagos ainda mais viável.
Choudury garante que as estruturas não devem prejudicar os mananciais. “A ecologia do corpo d’água não deve ser afetada. Além disso, a usina deve reduzir a evaporação, ajudando a preservar os níveis de água durante o verão extremo”, informou o especialista.
Redação CicloVivo
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