sexta-feira, 13 de abril de 2012

Catadores contribuem para a política de resíduos sólidos



Belo Horizonte - Dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que o país produz, diariamente, 150 mil toneladas de lixo. Desse montante, 59% vão parar em lixões e apenas 13% são armazenados corretamente, em aterros sanitários. “Temos que dar um basta nos lixões. Eles representam o passado”, destacou o diretor do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), José Aparecido Gonçalves, na abertura da sua palestra na Feira do Empreendedor 2012, nesta quarta-feira (21).


O CMRR é um organismo criado pelo governo estadual, por intermédio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e o Serviço Voluntário de Ação Social (Servas). O Centro tem o apoio do Sebrae em Minas Gerais



Uma das tarefas do CMRR é contribuir para o cumprimento da política nacional de resíduos sólidos. Entre outras providências, a iniciativa promove a redução, geração e reutilização de resíduos. Cuida também da reciclagem, do tratamento e da destinação desse material. 



Para José Gonçalves, os catadores de papel podem ser a solução para minimizar os males na destinação do lixo na capital mineira. No último levantamento, feito em 2008, a prefeitura de Belo Horizonte recolhia cerca de 450 toneladas de lixo por dia. Os catadores, segundo o diretor do CMRR, coletavam, no mesmo período, 3,5 mil toneladas. “Para onde iria todo esse resíduo se não existissem os catadores?”, pergunta José Gonçalves. 



Personagens importantes, os catadores mereceram, na opinião de Gonçalves, todo o reconhecimento: “Entre outras atividades de extrema utilidade para a sociedade, eles são os responsáveis pelo fornecimento de 90% da matéria-prima de muitas indústrias”, finaliza.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo sua participação e opinião !