por Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil
Brasília – No Brasil, estima-se que o uso de sacola
plástica seja 41 milhões por dia, 1,25 bilhão por mês e 15 bilhões por ano. Mas
os consumidores brasileiros representam apenas uma parte do uso mundial do
produto. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicam que, no
mundo, são distribuídas de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas por ano.
Dar uma destinação adequada a essas sacolas e incentivar o uso das chamadas
ecobags tem sido prioridade em muitos países.
Na Irlanda, por exemplo, as sacolas plásticas foram vendidas, inicialmente,
0,15 centavos de euro por sacola. Com isso, houve a redução de 94% no consumo
individual. Antes de 2002, quando a lei foi instituída, cada consumidor usava
300 sacolas por ano. Agora, o número é de 21 sacolas anuais. Hoje, o preço da
sacola é 0,22 centavos de euro. O comércio oferece sacolas retornáveis.
Na Inglaterra, as sete maiores redes atacadistas assinaram acordo voluntário
com o governo para reduzir à metade o consumo de sacolas plásticas até 2009.
Para atingir a meta, houve investimento em ações de educação e conscientização
dos consumidores, além da adoção de programas de fidelidade e campanhas de
reciclagem.
Os Estados Unidos e o Canadá não têm leis nacionais regulando o uso de
sacolas. Nesses países, cabe a cada estado adotar sua norma. Em Washington,
capital norte-americana, há a cobrança de US$ 0,05 para cada sacola plástica ou
de papel usada no comércio.
Em Toronto, no Canadá, desde 2009 os comerciantes cobram US$ 0,05 por sacola
plástica. O governo local incentiva que o dinheiro arrecadado seja usado na
própria comunidade ou em iniciativas ambientais.
* Edição: Fernando Fraga
** Publicado
originalmente no site da Agência Brasil.
(Agência Brasil)
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