sábado, 6 de agosto de 2016


Reprodução do Globo
Reprodução do Globo


Realmente a cerimônia de abertura foi de encher os olhos. A criatividade dos brasileiros realmente merece todos os aplausos. Se os preparativos para a Olimpíada tiveram uma sucessão de problemas por erros de gestão, a começar por Eduardo Paes, a cerimônia de abertura, criada por um time de feras em espetáculos e entretenimento, superou as expectativas. Mas se muita gente perdeu o fôlego com as cenas e imagens impressionantes não foi o suficiente para esquecer dos problemas. E sobrou para o presidente Michel Temer. Conforme eu tinha antecipado era óbvio que não haveria estratégia capaz de esconder as vaias que se ouviram assim que Temer começou a falar, e só não foi maior por Temer se limitou a duas frases declarando abertos os Jogos Olímpicos. E, justiça seja feita, as vaias que Temer levou não podem ser atribuídas ao seu governo. Foram a expressão da indignação com a roubalheira olímpica, com as negociatas, e sobrou para a autoridade maior. Aliás, tanto o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, como Carlos Arthur Nuzman nem citaram o nome de nenhuma autoridade. Limitaram-se a agradecer aos governos federal, estadual e municipal, sem citar nomes dos governantes. E Eduardo Paes acabou relegado a segundo plano nem a televisão o mostrou. 

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