segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Quer saber quanto você muda o clima?

Estudo faz correlação direta entre emissões de carbono pessoais e degelo do Oceano Ártico
e conclui que, a cada tonelada que você emite, Papai Noel perde 3 metros quadrados de sua casa

Cada vez que você viaja de avião de ida e volta para a Europa, você derrete três metros quadrados de gelo no polo Norte. A cada 4.000 quilômetros que você roda com seu carro a gasolina, você derrete três metros quadrados de gelo no Ártico. A cada dois meses comendo bife uma vez por dia, você derrete três metros quadrados de gelo no Ártico. Como há muita gente como você que viaja de avião, anda de carro e come bife, nesse ritmo o gelo do Ártico não tem mais muito tempo de vida. E uma dupla de cientistas da Alemanha e dos Estados Unidos acaba de calcular quanto.
Dirk Notz, do Instituto Max-Planck de Meteorologia, em Hamburgo, e Julienne Stroeve, do NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve), em Boulder (EUA), estabeleceram a primeira correlação direta entre emissões de gases de efeito estufa por hábitos pessoais e derretimento da camada de gelo marinho que cobre o Oceano Ártico – que abriga polo Norte, o proverbial lar de Papai Noel.
Em estudo publicado nesta quinta-feira no site do periódico científico Science, eles mostram que cada tonelada de COemitida pela humanidade – cada atividade listada acima emite uma tonelada de gás carbônico – causa o derretimento de 3 m2 de gelo no Ártico. Com essa correlação em mãos, eles conseguiram produzir uma resposta plausível para uma questão que tem tirado o sono dos cientistas do clima: quando o polo Norte estará livre de gelo no verão?
O Ártico está numa trajetória de derretimento muito mais acelerada do que o previsto pelos modelos climáticos. Em 2012, a extensão mínima do mar congelado no verão, medida em setembro, foi o equivalente à metade da média verificada entre 1979 e 2000. Embora haja enorme variação natural de ano a ano, a tendência é de redução global, e o recorde de 2012 de derretimento pode ser batido a qualquer momento (em 2016 o degelo foi o segundo maior da história, estatisticamente empatado com 2007).
O glaciologista Mark Serreze, diretor do NSIDC, chamou esse movimento de “espiral da morte”: quanto mais gelo se perde, mais área de oceano fica exposta, o que aumenta a absorção de radiação solar, causando ainda mais degelo. Alguns cientistas chegaram a prever que já em 2016 o Ártico fosse estar descongelado no verão, o que tornaria possível navegar do Canadá à Rússia através do polo Norte. O IPCC, o painel do clima da ONU, estimou em 2013 que o gelo fosse durar até o meio do século. Serreze e outros pesquisadores têm apostado que o degelo total acontecerá antes disso, dado que o Ártico real tem derretido mais depressa que o dos modelos computacionais usados pelo IPCC.
Em seu estudo, Notz e Stroeve espertamente saltaram a polêmica. “Achamos importante comunicar que não há um ano específico no qual o gelo some, mas apenas uma quantidade específica de CO2”, disse Notz ao OC. E essa quantidade específica foi estimada em algo em torno de 1 trilhão de toneladas –o mesmo que a humanidade ainda pode emitir neste século para evitar que o aquecimento global ultrapassa 2oC.
“Não podemos dar um ano concreto, já que não sabemos quais serão as trajetórias de emissão no futuro”, prosseguiu o cientista alemão. Para os níveis de emissão atuais, de 35 a 40 bilhões de toneladas de CO2 por ano, nosso estudo sugere que o gelo marinho desapareça por todo o mês de setembro em menos de 30 anos.”
Para chegar a esse número, a dupla olhou as séries de dados dos modelos climáticos do IPCC, na tentativa de entender por que estes não conseguem replicar o comportamento real do gelo e como chegar a uma previsão mais acurada.
Eles se deram conta de que, em todas as simulações dos modelos, o gelo no Ártico estava relacionado de forma linear ao aumento da temperatura. “Como nós sabíamos pelo último relatório do IPCC que a média de temperatura global está relacionada linearmente às emissões de CO2, tivemos a ideia de testar a relação entre o gelo e o CO2”, conta Notz. Cientistas costumam ter um momento de “eureca!” quando esbarram em uma nova boa ideia. Para Notz e Stroeve, estava mais para um momento de “doh!” “A relação era muito óbvia depois que nós a estabelecemos”, relata.
A conta é simples: 1 tonelada de CO2 por 3 metros quadrados igual a 100 mil quilômetros quadrados por 35 bilhões de toneladas de CO2 – é mais ou menos a perda verificada anualmente no Oceano Ártico. A dupla alerta que trata-se de um número conservador, já que ele se refere às médias mensais para todo o mês de setembro. Isso ocorrerá muito depois do primeiro verão sem gelo no polo.
O estudo tem um porém, que Notz admite ainda não entender: a quantidade real de gases de efeito estufa emitida por ano pela humanidade (52,7 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2014) é bem maior que as 35 bilhões de toneladas computadas pela dupla. Este último número equivale apenas às emissões de CO2, por energia, que é o que a maior parte dos modelos captura. Segundo o cientista, por razões que ainda não estão claras, esses fatores adicionais de emissão não fazem grande diferença no comportamento do gelo.
O outro lado da moeda é que o estudo também mostra que o polo Norte pode ser mantido gongelado: basta reduzir emissões. “Para emissões cumulativas totais compatíveis com alcançar a meta de aquecimento de 1,5oC [do Acordo de Paris], ou seja, para emissões significativamente menores do que 1 trilhão de toneladas, o gelo marinho no Ártico tem uma chance de sobrevivência no longo prazo, ao menos em algumas partes do Oceano Ártico”, escreveram os autores.
Disponível em: http://www.observatoriodoclima.eco.br/quer-saber-quanto-voce-muda-o-clima/

Descaso ainda afeta rio Paraíba do Sul


Folha da Manhã recebeu uma denúncia de derramamento de esgoto in natura, no leito do rio Paraíba do Sul. O caso estaria ocorrendo através de uma tubulação, que fica atrás de um posto de combustíveis, no bairro Caju, em frente ao Instituto Médico Legal (IML) de Campos. Leitos de rio são de responsabilidade federal, por isso, além da concessionária Águas do Paraíba e dos órgãos municipal e estadual responsáveis, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também foi acionado, mas a resposta não prevê resolução do problema.
A equipe da Folha esteve no local. Acompanhada por um morador das proximidades, que não quis se identificar, foi ao local do despejo onde a quantidade de lixo embaixo da tubulação, pela qual não caia água no momento, dava indícios do lançamento de dejetos no curso do Paraíba. Ao lado do local, mais um flagrante, uma empresa teria derrubado a mata ciliar para construção de um dique de pedras.
O caso recente é exatamente igual ao que ocorria diariamente mais a frente, na comunidade da Ilha do Cunha. Por lá, segundo moradores, a frequência do despejo diminuiu e, atualmente, somente em ocasiões esporádicas é possível ver a água com esgoto, denunciado pelo odor, ser lançada no rio. Essa também não é a única irregularidade, os escombros e entulhos das casas desocupadas em 2012, quando parte da comunidade foi transferida para o Morar Feliz do Parque Esplanada, quatro anos depois, ainda não foram retirados pela Prefeitura.
Em nota, o Ibama disse que “a fiscalização de despejo irregular de esgoto em Campos dos Goytacazes deve ser realizada pelos órgãos locais de meio ambiente, ou seja, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea)”.
Apesar desse posicionamento, em 2011, o órgão atuou em conjunto com a Polícia Federal em uma operação que prendeu quatro pessoas da comunidade da Ilha do Cunha, pela criação de porcos na margem do rio e despejo dos dejetos in natural no curso do mesmo.
A Águas do Paraíba informou que a tubulação leva água da rede de captação pluvial, mas que há ligações clandestinas nessa rede. E que, mesmo tendo lançado a campanha “Esgoto Zero” que coibiu a mesma ocorrência na Pelinca, não tem “poder de polícia” para atuar no caso.
— Infelizmente, o problema é provocado à revelia da concessionária e em desrespeito a legislação ambiental, o que é lamentável. Trata-se de ligação clandestina e irregular de esgoto “in natura” feita por imóveis que ocupam área irregularmente. Quem fez a ligação deve providenciar a retirada. A concessionária não tem o “poder de polícia”, para autuações desse gênero. A região circunvizinha já é dotada de redes coletoras e tratamento de esgoto, atendendo aos imoveis em áreas legais e regulares — expôs a concessionária.
Já o superintendente do Inea em Campos, Fernando Guida, disse que a função de fiscalização quanto ao derramamento de esgoto ligado à rede coletora de águas pluviais cabe à Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente e em cobrança ao cumprimento da meta de 100% de esgoto tratado no município, à Águas do Paraíba. “Quem tem que fiscalizar, principalmente, é a Secretaria de Meio Ambiente, são os órgãos municipais, porque quem controla o contrato com a Águas do Paraíba é o município. Então o município tem um contrato e tem que ver se esse contrato está sendo cumprido”, disse.
A Prefeitura de Campos também foi acionada e quanto ao derramamento de esgoto, enviou um link de uma matéria publicada no site institucional, de julho deste ano, sobre o lançamento do maior pacote e antecipação de obras em saneamento do município, em parceria com a Águas do Paraíba, no valor de R$ 120 milhões.
Quanto à retirada dos entulhos, a prefeitura informou que aguardava posicionamento da Secretaria de Infraestrutura e mobilidade Urbana, mas a resposta nunca foi enviada à Folha da Manhã e os mesmos permanecem no local, sem definição de data para retirada.
Poluição prejudica atividade pesqueira
O Paraíba, em seus 1.137 km de extensão, desde a Serra da Bocaina, em São Paulo, até sua foz, em São João da Barra, recebe inúmeros casos de derramamento de esgoto, mas segundo o ambientalista Aristides Soffiati, toda essa poluição chega aqui diluída, em virtude da extensão do rio e pela aeração, em São Fidélis, principalmente. No entanto, essa nova descarga de poluição que recebe aqui gera um prejuízo maior na conta dos pescadores, que já não encontram peixes da fauna aquática local em abundância e na dos banhistas que em grande parte ignoram o fato da água ser imprópria para banho.
– A poluição não acaba quando chega aqui, ela chega mais branda mas não acaba, e aí quando chega aqui há uma nova carga poluente e isso afeta a pesca, afeta para as pessoas que tomam banho no rio, que muita gente toma, embora a água seja imprópria. O esgoto não afeta o peixe em si, a não ser que fosse uma substância química. Esse esgoto é matéria orgânica que subtrai oxigênio da água. É preciso que a poluição seja bem grande para haver um sequestro muito grande de oxigênio e o peixe morrer por asfixia. É difícil que aconteça isso em um ambiente como o Paraíba, só se fosse uma lagoa ou um canal. Aí o peixe não está contaminado, mas o ambiente se torna impróprio pra ele e a tendência dele é fugir para buscar água oxigenada e nesse caso o pescador que está habituado a pescar em certos pontos, talvez não encontre mais a mesma quantidade de peixes – explicou o professor, que denunciou o desaparecimento de peixes como piabanha, robalo e piau.
Comissão da Alerj fez audiência pública
No último dia 27, a Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) fez sua primeira audiência pública para discutir os problemas e projetos para a preservação do rio Paraíba do Sul.
Presidida pelo deputado Dr. Julienelli (Rede), a comissão tem como foco contribuir, a partir das audiências, com projetos e propostas de políticas públicas para a defesa do rio. Para isso, os deputados pretendem trazer especialistas no tema. “Somos políticos, não técnicos, e precisamos elaborar políticas públicas pautadas na opinião e na experiência de quem conhece o rio Paraíba do Sul, o principal para o desenvolvimento do estado”, explicou. O deputado Bruno Dauaire (PR) também participou da reunião.
Também participaram da reunião o coordenador do curso Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Adcto Ottoni, e o diretor-presidente da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica (Agevap), André Luiz Marques.
Disponível em: http://www.fmanha.com.br/geral/descaso-ainda-afeta-rio-paraiba-do-sul
 Licenciamento de Extraçao Mineral.


LICENÇA DE EXTRAÇÃO MINERAL Nº 065/2016



O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, com base na Lei Municipal Nº 8.098, de 06 de Julho de 2009, e no uso da competência de que trata o artigo 3º da Lei Federal Nº 6.567 de 24 de Setembro de 1978;
           
 R E S O L V E, obedecidas às disposições constantes na Portaria Nº 564 de 19/12/2008, do Diretor-Geral do DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL/DNPM, licenciar INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CERÂMICA SÃO SEBASTIÃO DE CAMPOS LTDA – ME inscrita no CNPJ Nº 39.227.197/0001-06, estabelecida na RUA AREIA, S/N – SÃO SEBASTIÃO – 4° DISTRITO, neste município, para extrair “ARGILA, no imóvel rural denominado “POÇO GORDO”, na localidade de São Sebastião, numa área de “6,11” hectares, coordenadas geodésicas Datum SIRGAS 2000, Latitude -21°49’29’’860 e Longitude -41°13’52’’898 de propriedade de COMPANHIA AÇUCAREIRA USINA BARCELOS pelo prazo de 03 anos.
Pelo presente fica a licenciada responsável pelos danos causados, devendo promover o controle ambiental durante as operações e a recuperação da área degradada após o término das atividades.
A licenciada só estará legalmente habilitada a realizar a atividade objeto deste licenciamento após obter Registro de Licença no DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL (DNPM) e a Licença de Operação (LO) do INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE (INEA).

Campos dos Goytacazes, 01 DE NOVEMBRO DE 2016.

    

             ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA


                                                    Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

APA DA SERRA DO ITAOCA Lei nº 8.424, de 27 de setembro de 2013.




Lei nº 8.424, de 27 de setembro de 2013.


Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental da Serra do
Itaóca, conforme a Lei Federal Nº 9.985/2000 (SNUC) e dá outras
providencias.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º. Fica criada, de acordo com os Art. 14 e 15 da Lei Federal nº
9.985, de 18 de Julho de 2000 (SNUC) e seu regulamento, a Área de
Proteção Ambiental da Serra do Itaóca, denominada APA WALDEIR
GONÇALVES - SERRA DO ITAÓCA, neste Município, com o objetivo
de proteger os remanescentes florestais de Mata Atlântica, a fauna e
a paisagem natural local, bem como compatibilizar os seus usos antrópicos
à conservação da biodiversidade.
Parágrafo único - O Poder Executivo Municipal implementará a referida
unidade de conservação mediante Decreto.
Art. 2º. A APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO ITAÓCA será
compreendida - ou delimitada, minimamente, pelas seguintes poligonais
georreferenciadas, elencadas na tabela 1 do anexo I.
§ 1º. O Poder Executivo Municipal, através do seu órgão ambiental,
com base no zoneamento ecológico-econômico da APA do seu entorno,
poderá expandir ou acrescer áreas representativas de relevante
interesse ambiental à APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO
ITAÓCA redefinindo os limites máximos das poligonais da tabela 1 do
anexo I.
§ 2º. A expansão dos limites da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA
DO ITAÓCA deverá ser precedida de consulta ao conselho gestor
da APA, levando-se em conta os seguintes critérios de sustentabilidade:
I. Sustentabilidade ambiental;
II. Sustentabilidade econômica; e,
III. Sustentabilidade social.
§ 3º. Os limites elencados na tabela 1 do anexo I serão ratificados
mediante consulta pública, conforme determina a Lei Federal
9.985/2000.
Art. 3º. Fica o Órgão Ambiental Municipal responsável pela administração
da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO ITAÓCA e pela
elaboração e implementação, respectivamente, dos seguintes instrumentos
de gestão:
I. Plano de Manejo;
II. Zoneamento Ecológico-Econômico
§ 1º. A efetiva implementação dos instrumentos de gestão previstos
nos incisos I e II, e a consecutiva fixação do marcos físicos de delimitação,
serão precedidas de consulta ao conselho gestor da APA.
§ 2º. O Órgão Ambiental Municipal conforme ditames do Decreto de
regulamentação e implementação da APA deverá inventariar, cadastrar
e notificar os usuários e atividades antrópicas instaladas na área de
abrangência da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO ITAÓCA
para se adequarem às normas de conservação e uso sustentável desta
Unidade de Conservação - UC prevista nas resoluções do CONAMA.
§3º. O Zoneamento ambiental da APA WALDEIR GONÇALVES - SERRA
DO ITAÓCA deverá contemplar, no mínimo, uma Zona de Conservação
da Vida Silvestre (ZCVS), aquelas cujas áreas se enquadram
nos requisitos legais previstos na Lei Federal nº 11.428, de 22
de Dezembro de 2006 (Lei da Mata Atlântica) e na Lei Federal nº
12.651, de 25 de Maio de 2012 (Lei de Proteção da Vegetação Nativa),
de uso controlado e/ou restrito, e uma Zona de Usos Múltiplos
(ZUM), assim definidas.
§ 4º. As atividades e usos que degradam os atributos naturais da
APA da Serra do Itáoca deverão ser imediatamente encerrados após
promulgado o Decreto de Implementação e Regulamentação da APA
Art. 4º. É fixado o prazo máximo de 360 (Trezentos e Sessenta) dias
para implantação definitiva do Plano de Manejo da APA WALDEIR
GONÇALVES - SERRA DO ITAÓCA pelo órgão ambiental municipal,
após publicação do Decreto de Implementação e Regulamentação da
APA.
Art. 5º. Os recursos necessários à criação e implementação da APA
WALDEIR GONÇALVES - SERRA DO ITAÓCA serão consignados no
Orçamento do órgão ambiental e outros fundos correlatos definidos
em Lei.
Art. 6º. Aplica-se subsidiariamente a esta Lei a Lei Federal nº 11.428,
de 22 de dezembro de 2006 (Lei da Mata Atlântica), a Lei Federal nº
12.651, de 25 de maio de 2012 (Lei de Proteção da Vegetação Nativa),
a Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Sistema Nacional
de Unidades de Conservação da Natureza), e seus respectivos
regulamentos, e as Resoluções CONAMA e CONEMA afins.
Art.7º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, 27 de
setembro de 2013.

Rosinha Garotinho


Notícias sobre meio ambiente em Campos,no Estado do Rio,no Brasil:Saiba mais lendo,curtindo e seguindo:
SITE DA SECRETARA:WWW.MEIOAMBIENTE.CAMPOS.RJ.GOV.BR

FACE DA SECRETARIA:SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

FACE DO SECRETÁRIO:ZACARIAS ALBUQUERQUE

TWITTER:@ZACAALBUQUERQUE

BLOG:WWW.ZACARIASALBUQUERQUE@BLOGSPOT.COM

Qual país produz mais lixo?

Veja neste mapa os países que geram mais resíduos e dez lixões peculiares



O mapa mostra quantos quilos de lixo são gerados por pessoa ao ano em cada país. Além disso, os dez pontos pretos indicam alguns dos maiores lixões do mundo. Ao clicar neles, é possível obter informações sobre o seu tamanho, a quantidade de resíduos acumulados e o tipo de material predominante.

Os dados sobre a produção de lixo foram extraídos de diferentes fontes, entre elas o relatório What a Waste: a Global review of solid waste management, elaborado pelo Banco Mundial, os últimos indicadores do Eurostat e publicações sobre geração de resíduos de cada país compiladas pela organização The Waste Atlas.
Os lixões foram selecionados a partir da lista The world’s 50 biggest dumpsites, publicada pelo The Waste Atlas. Nela aparecem o Agbogbloshie, o lixão eletrônico de Accra (Gana), considerado o lugar mais tóxico do planeta, segundo um relatório da Green Cross Switzerland e do Blacksmith Institute, e onde mais de 10.000 pessoas desmontam equipamentos para revender seus componentes; além do Estrutural (em Brasília), um dos maiores e mais velhos do mundo, que acumula 25 milhões de toneladas de dejetos ao longo de 50 anos de atividade.
A gráfico seguinte, além disso, classifica os países com maior índice de reciclagem (porcentagem de resíduos recuperados em relação ao total de resíduos gerados), com base em dados da OCDE e do Eurostat.
OS PAÍSES QUE MAIS RECICLAM:
Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/11/economia/1476178323_104642.html
Gentileza gera gentileza!

Isso também é questão de #Justiça
#CompartilheEstaIdeia #MaisAmorPorFavor


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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

As 25 cidades mais tecnológicas do mundo em 2016

POR Victor Caputo, de EXAME.COM 07/2016


As 25 cidades mais tecnológicas do mundo em 2016 - São FranciscoiStock | dell640

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Um levantamento feito pela consultoria 2thinknow mostra quais são as 25 cidades mais tecnológicas do mundo em 2016. O topo, como era de se esperar, ficou com São Francisco, nos EUA.
Na região metropolitana da cidade fica a meca da tecnologia, o Vale do Silício. Toda cidade que se diz tecnológica afirma ter uma variável desse nome: de Silicon Alley (ou beco do silício) em Nova York, até Silicon Fen (pântano do silício) na região de Cambridge, na Inglaterra. O que importa é que, no final das contas, São Francisco segue dominando esse cenário.


As 25 cidades mais tecnológicas do mundo em 2016 - LondresiStock | GoranQ
O segundo lugar entre as mais teco é de Londres

O levantamento da 2thinknow foi feito a pedido do site Tech Insider. Entre os critérios levados em conta durante o trabalho estava número de startups, patentes registradas, posição em rankings de inovação e cidades conectadas, entre outros dados.
Além de São Francisco, o pódio se completa com Londres, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos.


As 25 cidades mais tecnológicas do mundo em 2016 - Nova YorkiStock | guvendemir
Nova York fecha o pódio das cidades mais tecnológicas do mundo

Das 25 cidades, cinco estão nos Estados Unidos. A lista se completa com integrantes europeias e asiáticas. Nenhuma cidade do Oriente Médio ou da América Latina aparecem neste levantamento.
Veja a seguir a lista completa com as 25 cidades mais tecnológicas do mundo.
1. São Francisco, EUA
2. Londres, Inglaterra
3. Nova York, EUA
4. Seul, Coreia do Sul
5. Los Angeles, EUA
6. Boston, EUA
7. Taipei, Taiwan
8. Toronto, Canadá
9. Singapura
10. Amsterdã, Holanda
11. Tóquio, Japão
12. Chicago, EUA
13. Berlim, Alemanha
14. Munique, Alemanha
15. Vancouver, Canadá
16. Moscou, Rússia
17. Hong King, China
18. Stuttgart, Alemanha
19. Estocolmo, Suécia
20. Shanghai, China
21. Montreal, Canadá
22. Dublin, Irlanda
23. Shenzhen, China
24. Copenhagen, Dinamarca
25. Washington, EUA

FAÇA A DIFERENÇA:ECONOMIZE ÁGUA


Em tempo de falta de chuva,é urgente a mudança de hábito !
ECONOMIA É FAZER USO RACIONAL DAS ÁGUAS.


Reprodução da Veja online
Reprodução da Veja online


Por conta do desencanto com a política, influenciado pelo impeachment de Dilma e, principalmente, pela Lava Jato a eleição deste ano teve recorde de abstenções, votos nulos e brancos em todo o país. Mas no Rio de Janeiro o índice do chamado "não voto" foi ainda maior. No 2º turno a média nacional de abstenções ficou em 21,55%. Na cidade do Rio de Janeiro foi de 26,85%. Houve mais abstenções do que votos em Freixo. Mais de dois milhões de eleitores cariocas não votaram em nenhum dos dois candidatos. Isso é mais um efeito nefasto da gangue do PMDB-RJ que transformou a política carioca e fluminense num balcão de negócios. É triste, mas é a realidade, cada vez mais pessoas acham que eleição não vai mudar nada. 

FONTE BL0G DO GAROTINHO

terça-feira, 1 de novembro de 2016

5 dicas para incentivar as crianças a cuidarem da natureza

É importante fazer com que a criança interaja com a natureza, afinal esse é o nosso mundo.

5 dicas para incentivar as crianças a cuidarem da natureza
Os vínculos das crianças com a natureza podem definir a forma como elas pensam e se importam com o meio ambiente. | Foto: iStock by Getty Images
A maior parte da população mundial mora em centros urbanos, onde o estilo de vida torna o contato com a natureza cada vez mais escasso. Segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 84% dos brasileiros moram em cidades. Isso reflete no comportamento das novas gerações, que brincam cada vez menos ao ar livre e consequentemente criam menos vínculos com a natureza.
“A natureza é nosso habitat, nosso mundo, o ser humano faz parte desse todo. É importante as crianças entenderem isso e aprenderem como algumas ações podem ajudar na conservação do meio em que vivem”, afirma Marion Silva, coordenadora de Áreas Protegidas da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
“A consciência desenvolvida nas primeiras fases da criança faz com que, quando adulta, ela tenha uma noção plena de sua participação na construção de um mundo melhor. Um excelente presente que você pode dar ao seu filho é ensiná-lo a dar valor à natureza”, completa Marion, que tem uma filha de dez anos.
Confira seis dicas para estimular as crianças a terem consciência da importância da natureza.
  1. Promova passeios e brincadeiras em parques e reservas naturais
É importante fazer com que a criança interaja com a natureza. Vá a um parque urbano e estimule-a a despertar sua criatividade, andar descalço, sentir a textura da grama e da terra nos pés. Promova brincadeiras como coletar folhas secas no chão e compará-las. Isso fará com que elas observem o ambiente com mais atenção.
Sair das cidades também é uma opção. “Mostrar a grandiosidade da natureza em áreas conservadas deixa as crianças empolgadas. Já levei minha filha na Reserva Natural do Salto Morato (PR), ao Parque Estadual do Pico Marumbi (PR), no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), entre outros, e ela adora o contato com a natureza”, afirma Marion.
Quer promover uma expedição de exploração com os pequenos? Uma boa dica para ajudar na escolha do roteiro do próximo passeio é o site Wikiparques, uma plataforma da Fundação Grupo Boticário e da Associação O ECO que reúne parques e reservas ao redor do Brasil.
  1. Tenhas plantas em casa
Distribua vasos com mudas pela casa: isso tornará o contato da criança com a natureza mais corriqueiro. Ensine-a a importância de regar as mudas e acompanhe as diversas fases de crescimento da planta. Sempre que possível, dê preferência às espécies nativas da sua região, pois elas se adaptam melhor ao ambiente.
  1. Cultive uma horta em casa
Mesmo em apartamentos é possível ter um vaso com temperos, como hortelã, cebolinha e salsinha, ou ainda com frutas como morango. Mostre para a criança o ciclo da natureza e como dependemos dela para nos alimentarmos do que ela fornece.
  1. A chuva tem importância para o ciclo da vida
É importante a criança entender que os dias chuvosos têm valor, pois as plantas e os animais silvestres dependem dela para viver. Leve seu filho para sentir na pele as gotas caindo do céu e explique os estágios da água (sólido, líquido e gasoso).
Comente também sobre a importância de áreas verdes. Elas protegem o solo, segurando a água da chuva para que ela se infiltre lentamente até chegar aos lençóis freáticos, que alimentam as nascentes, e a partir daí os rios. Nas grandes cidades, o excesso de asfalto, concreto e outros solos não permeáveis impedem que a chuva se infiltre no solo, fazendo com que essa água escorra rapidamente para o leito dos rios, aumentando a possibilidade de enchentes.
  1. Demonstre amor pelos seres da natureza
Trate os animais com amor e carinho, ensinando às crianças que todos devem ser bem cuidados. Mostre os pássaros que cantam nas árvores, as minhocas na terra e os insetos, valorize os animais em vida livre. Todos os seres têm uma função importante no ciclo da natureza e podem conviver em harmonia mesmo em áreas urbanas.
Disponível em: http://ciclovivo.com.br/noticia/5-dicas-para-incentivar-as-criancas-a-cuidarem-da-natureza/



Queridos amigos e amigas, nos últimos 8 anos nosso grupo político trabalhou pelo desenvolvimento de Campos, sempre preocupado com a causa dos mais humildes.

Quantas famílias ganharam um lar, quantas crianças uma escola ou creche-modelo onde recebem alimentação de qualidade e são tratadas com amor e carinho.

Nesses 8 anos nossa Campos dos Goytacazes ganhou 400 km de redes de água e esgoto e o povo do interior pôde arrumar um emprego na cidade, graças à passagem a 1 real, implementado pela prefeitura. Apesar da defasagem do SUS, nossos hospitais e unidades de saúde atendem mais rápido que os conveniados a planos de saúde. Vilas Olímpicas, bairros-legais, praças mais bonitas, além de centenas de obras em andamento.

COM TUDO ISSO, NOS ROUBARAM A ELEICĀO! Agora querem desmoralizar nosso grupo politico, prendendo secretários, vereadores, ameaçando pessoas humildes, obrigando a mentirem sobre coisas que não aconteceram.

PRENDER PESSOAS POR DAR CHEQUE CIDADÃO, no país do PETROLĀO e do MENSALĀO, dos milhões desviados do BNDES, dos milhões que deixam de ser aplicados na educaçāo, na saúde do nosso povo para encher o bolso dos banqueiros?!Isso ė o que chamam de justiça??

O estado nāo paga seus servidores e o governador está livre, leve e solto.

CABRAL ROUBOU MILHÕES, foi para Paris gozar da cara do povo e está solto. Renan Calheiros é acusado de receber propina e está solto.

Enquanto isso, em Campos justiceiros prendem Alice, Ozéias, Kelinho, Dona Luiza de Sāo Martinho e outros inocentes por causa do cheque cidadāo.

EU NĀO VOU ME CALAR!! A covardia e a injustica nāo cabem dentro de mim! A sua consciência um dia vai te cobrar... 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Segurança de Barragens: MPF Investiga a Situação De 396 Barragens De Mineração No País


Os resultados da ação serão divulgados em novembro, quando o acidente na barragem de Fundão, em Mariana, completa um ano.

A Ação Coordenada Segurança de Barragens, patrocinada pela Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal (4ªCCR), investiga as condições de segurança de 396 barragens de mineração em 16 estados brasileiros. Os resultados da ação serão divulgados em novembro.
Os empreendimentos foco da investigação estão listados no Cadastro Nacional de Barragens de Mineração (CNBM). Para instruir a apuração, 52 procuradores da República instauraram inquérito civil e requisitaram informações ao Departamento Nacional de Produção Mineral e ao empreendedor. Os ofícios encaminhados solicitam informações sobre planos de segurança, ações de emergência, inspeções, vistorias realizadas pelo DNPM e declaração de estabilidade da barragem.
O coordenador da Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, subprocurador-geral da República Nívio de Freitas, destaca a importância da investigação conduzida pelo MPF. A iniciativa é importantíssima, à medida que se busca atuar efetivamente para evitar a ocorrência de catástrofes como a ruptura da Barragem de Fundão, em Mariana, em defesa de vidas, do meio ambiente e de toda a sociedade, ressaltou.
“Estamos verificando simultaneamente a situação de quase 400 barragens de mineração em todo o país. Isso demonstra a importância do tema e o empenho do MPF em evitar que tragédias como a de Mariana se repitam”, reforça o coordenador da ação, procurador da República Darlan Dias.
A partir das informações recebidas do DNPM e do empreendedor, o procurador da República pode expedir recomendação, notificar o empreendedor e até ajuizar ação civil pública.
Fonte: Procuradoria-Geral da República