quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

PRESTANDO CONTAS 03


Lançado primeiro ponto de coleta de óleo de cozinha
O primeiro ponto dos 20 que ainda funcionarão na cidade para coleta de óleo de cozinha usado, foi inaugurado nesta quarta-feira (14), no Rotary Clube de Campos, ao lado da Praça São Salvador. Os demais pontos passarão a funcionar a partir desta quinta-feira (15). Os locais para recebimento de óleo são consequência do lançamento do projeto “Seu óleo tem destino certo”, onde em troca de 2 litros de óleo de cozinha usados, a pessoa pode levar para casa um pote de detergente, uma pedra de sabão em barra ou sabão em pasta.

Estiveram presentes nesta ocasião, o secretário de Limpeza Pública, Praças e Jardins, Jorge Rangel; o subsecretário Carlos Morales; o presidente do Rotary Clube Campos, José Henriques Wanderley Mariz; e o diretor da empresa responsável pelo recolhimento do óleo, Grande Rio, José Mário Moreira da Silva. 

A Campanha “Seu óleo tem destino certo”, lançada na terça-feira (13), prossegue até às 17h desta quinta-feira (15), no Largo da Imprensa (Calçadão). No estande da campanha, através do recolhimento de cada 2 litros de óleo usado, as pessoas recebem seus brindes e instruções do Doutor Ambiente, sobre a importância deste ato. 

O secretário Jorge Ribeiro Rangel informou que os pontos foram escolhidos com o intuito de oferecer maior absorção do público.  “Inauguramos estes pontos em locais onde saberíamos que um público considerável seria alcançado, como igrejas, instituições e a própria sede da Secretaria de Limpeza Pública. O projeto já está dando certo e as pessoas já estão aderindo à ideia de ajudar o meio ambiente e ainda se beneficiar com o ato”, destaca.

A proposta é que o número de pontos seja ampliado em número e que de 5 mil litros/mês, passem a ser recolhidos 30 mil litros/mês. “O Rotary Clube Campos vai recolher o óleo de cozinha usado, trocá-los por produtos de limpeza, que serão doados para entidades assistenciais”, disse o presidente do Rotary Clube Campos, José Henriques Mariz.

Por: Thábata Ferreira - Foto: Rodolfo Lins -  15/08/2013 09:58:0

Reciclagem do óleo de cozinha: 5 mil litros coletados em 2013
Cerca de 5 mil litros de óleo de cozinha foram coletados em 2013, em Campos. O programa Recicla Óleo é desenvolvido pela Secretaria de Limpeza Pública, Praças e Jardins, em parceria com a empresa Grande Rio.

Cada litro de óleo despejado em lugares indevidos polui cerca de 1 milhão de litros de água, o que equivale à quantidade que uma pessoa consome ao longo de 14 anos. 

A cada garrafa pet de óleo de cozinha entregue, a pessoa ganha um detergente de 600ml. O objetivo da ação é sensibilizar e informar à população, os riscos que ela mesma provoca quando despeja o óleo de forma incorreta. 

— Quando o óleo é jogado no esgoto, além de danificar a tubulação, vaza para o solo, prejudicando o meio ambiente — ressalta o secretário de Limpeza Pública, Praças e Jardins, Jorge Rangel. 

Pontos fixos de coleta de óleo de cozinha:

-Postos de Entrega Voluntária (Peves)
- Centro de Educação Ambiental (CEA)
- Aterro Sanitário de Conselheiro Josino
- Praça da República
- Jardim São Benedito
- Rotary Club de Campos (Rua Paul Herris, 78, Centro)
- Igreja Presbiteriana Pentecostal (Avenida Senador José Carlos Pereira Pinto, 88, Parque Novo Mundo, Guarus)


Por: Taysa Assis (estagiária) - Foto: Rodolfo Lins -  10/02/2014 11:19:01


Re-ciclo recompensa quem entrega lixo orgânico com adubo ou tempero

Em menos de cinco meses após seu lançamento, a empresa atende 90 famílias e recolhe cerca de 1,3 tonelada por mês


Há quem já tenha o costume de separar o lixo seco para ser reaproveitado, mas o orgânico, muitas vezes, fica em segundo plano. Para resolver este problema, nasceu a Re-ciclo, que realiza compostagem dos resíduos orgânicos recolhidos nas residências. Em menos de cinco meses após seu lançamento, a empresa atende 90 famílias e recolhe cerca de 1,3 tonelada por mês.
A logística é assim: a empresa oferece um baldinho apropriado para a reserva dos resíduos, que é substituído semanalmente. Uma vez por mês o cliente escolhe entre ganhar 1 kg de adubo ou uma muda de tempero em troca do que acumulou. O serviço custa R$ 30,00.
A ideia surgiu da união entre Natália Pietzsch, 27 anos, Thiago Rocha, 25, e Filipe Soares, 26. Além do planejamento, os três atuam na ponta final do empreendimento. Percorrem os 15 bairros atendidos de bicicleta.
Atualmente, a Re-ciclo atende a região central da Capital, mas o objetivo é expandir através de parcerias e da descentralização da compostagem, feita no Espaço Floresta.
Para quem mora em uma região que ainda não é abrangida, há a opção de levar os resíduos em um dos três pontos fixos de coleta, no Alecrim Alfazema, Vidal e Mercado Brasco. Neste caso, o cliente ainda ganha mensalmente R$ 5,00 em saldo para gastar no estabelecimento de coleta.
A preocupação com o destino dos lixos acompanha Natália desde sua graduação, em Engenharia Ambiental, e seu mestrado, que teve como tema a consciência em relação à própria produção de resíduos. Após terminar a dissertação, em 2015, percebeu que precisava aplicar seu conhecimento em algo prático, então criou a iniciativa. "Eu estava me sentindo frustrada porque ficava só na teoria. Aí, conheci esse modelo de negócio e resolvi replicar em Porto Alegre", detalha, acrescentando que teve contato com o sistema de trabalho em suas pesquisas acadêmicas.
No começo da empreitada, Natália buscou parcerias. Foi por isso que Thiago, também engenheiro ambiental, e Filipe, estudante de Engenharia da Computação, entraram na jogada e viraram sócios.
Os dois já tinham uma sociedade em outra empresa com enfoque em responsabilidade social, a Horteria. Esta vende recipientes e presta consultorias de como cultivar hortas caseiras. "Achei que a proposta deles tinha tudo a ver. Então começamos a trabalhar juntos", conta Natália.
Em maio foi lançada a página da Re-ciclo no Facebook, e a repercussão foi rápida. A primeira postagem, de um vídeo explicando o projeto, alcançou, de forma orgânica, mais de 2 mil visualizações e 50 compartilhamentos.
"Nos ajudou porque já saímos atendendo cerca de 50 famílias", conta Thiago. E, com menos de um mês, a empresa ganhou o Prêmio Virada Sustentável 2016 na categoria Empreendedorismo Privado.
Agora, os planos são de expansão das regiões de coleta e otimização do atendimento. O objetivo é que o serviço se estenda à zona Sul e que os clientes passem a utilizar sacolas 100% compostáveis - feitas de amido de mandioca.
Os sócios também apostam em workshops educativos sobre compostagem, que ensina desde conceitos básicos até a prática de colocar a "mão na massa". Para Thiago, o objetivo da Re-ciclo é mudar a consciência de o que não é lixo é recurso. "Alguns clientes nos contam que deixaram de ter nojo dos seus resíduos porque entenderam o valor que têm. Nós quebramos o pensamento de que composteira fede e na cidade não pode. Se for bem feita, não tem cheiro ruim", ressalta Natália.
Disponível em: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/11/ge/noticias/533090-empresa-recompensa-quem-entrega-lixo-organico-com-adubo-ou-tempero.html

Condomínio residencial do PR tem biodigestor que transforma lixo orgânico em gás de cozinha para os moradores

Condomínio residencial do PR tem biodigestor que transforma lixo orgânico em gás de cozinha para os moradores

Já parou para pensar na quantidade de resíduos orgânicos que você produz na sua casa? Agora imagine a mesma situação em um condomínio com 720 moradores. São quilos e mais quilos de matéria orgânica gerados diariamente, sem contar os dejetos que vão para o esgoto.
Pensando em viabilizar a destinação ambientalmente correta desse material e ainda gerar uma economia significativa na conta de energia elétrica de todos os moradores, a estudante Kelly Borne, da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), inventou umbiodigestor capaz de transformar todo esse lixo em energia limpa
O aparelho foi instalado em um condomínio residencial localizado no centro de Foz do Iguaçu, no Paraná, e todo o biogás que produz é utilizado pelos moradores como gás de cozinha ou, ainda, para aquecimento térmico. Tudo sem necessidade de processos de tratamento ou purificação!
Segundo as pesquisas de Kelly, o biodigestor chega a fornecer até 15,3 metros cúbicos de biogás por dia ao condomínio, podendo gerar uma economia anual de até R$ 10,8 mil na conta de energia.
A invenção levou o terceiro lugar no Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis. Kelly recebeu R$ 5 mil pela ideia e pretende investir todo o dinheiro na implementação de um novo biodigestor em uma outra região do Paraná. Isso que é ter visão de futuro!
Disponível em: http://thegreenestpost.bol.uol.com.br/condominio-residencial-do-pr-tem-biodigestor-que-transforma-lixo-organico-em-gas-de-cozinha-para-os-moradores/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

PRESTANDO CONTA 2


INAUGURAÇAO DO ATERRO
Aterro sanitário inaugurado nesta quinta em Conselheiro Josino
O novo aterro sanitário do município, instalado na antiga Fazenda Gaivota, 3 km após entrada de Conselheiro Josino, está previsto para ser inaugurado nesta quinta-feira (16). Após seis meses de obras de engenharia e estruturação do local e um investimento total de R$ 5 milhões, Campos passa a contar com um aterro  sanitário ideal que, inclusive, teve aprovada e expedida a licença ambiental pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão fiscalizador da legislação ambiental. O aterro está sendo viabilizado pela prefeitura, através da Secretaria de Serviços Públicos, e pela Vital Engenharia, responsável pela obra. Haverá no local uma placa de sinalização do novo aterro.

Dentro de um prazo estimado em 30 dias, o aterro começará o efetivo funcionamento, realizando as operações de recebimento e tratamento dos resíduos sólidos domésticos que serão depositados na primeira das cinco áreas a serem utilizadas ao longo dos próximos 30 anos.

- A área global é de 950 mil metros quadrados, mas nós dividimos  por quadrantes e cada uma delas deverá ser utilizada por um período máximo de cinco a seis anos. Essa é a projeção dos técnicos e cada área cobre cerca de 30 mil metros - explica o secretário Zacarias Albuquerque.

Ele destaca que o início do funcionamento do novo aterro  provocará, simultaneamente, a desativação do atual vazadouro, que funciona como aterro controlado há cerca de sete anos, na Codim. “Na verdade, a prefeitura soluciona um antigo problema com essa questão e, melhor, de forma definitiva”, ressalta Zacarias, afirmando que o aterro está totalmente enquadrado nas especificações técnicas e padrões ambientais, sem possibilidade de risco de contaminação do lençol freático e do solo.

O trabalho diário será basicamente o mesmo do vazadouro atual. Todo o lixo recolhido nos bairros e distritos serão depositados no local, mas a diferença é que o terreno estará “blindado”, ou seja, não receberá diretamente nenhum detrito, devido ao trabalho de colocação de uma manta e uma cobertura de argila, que vão assegurar que não vazem chorume (líquido mal cheiroso dos alimentos orgânicos) e  gás (metano), liberados pelo lixo.
Por: Denise Ferreira - Foto: Divulgação -  15/12/2010 10:08:00

Aterro Sanitário de Conselheiro Josino completa dois anos
Se aperfeiçoando cada vez mais nas técnicas para destinação correta dos resíduos sólidos, o município de Campos comemora na próxima quinta-feira (21) dois anos da criação do Aterro Sanitário de Conselheiro Josino. O aterro se enquadra na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entre outras diretrizes, prevê a destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos de cada município, além de não incluir a figura do catador no ambiente de destinação destes resíduos. Para comemorar este marco, ainda este ano será lançada a pedra fundamental para a instalação de um processo de aproveitamento de gás metano – material liberado pela fermentação dos resíduos sólidos - como combustível. 

A secretaria de Serviços Públicos do Município já está estudando, junto à concessionária responsável pelo aterro, a viabilidade técnica para a geração de energias através do gás, como energia elétrica para o próprio complexo, geração de calor ou como o gás pode ser combustível para geração de outros processos. Atualmente, é realizada a queima do gás metano, o que diminui consideravelmente seu potencial poluidor. Com seu aproveitamento, esta porcentagem será ainda menor.

Além do aproveitamento do gás metano, outro projeto está nos plano da secretaria de Serviços Públicos para a implantação no espaço do aterro: o Centro de Educação Ambiental do Aterro Sanitário de Conselheiro Josino, que será construído ainda no ano de 2013. Através destas instalações, serão disponibilizadas visitações de alunos e pesquisadores que queiram estudar e conhecer o sistema de trabalho de todo um Aterro Sanitário dentro das diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Aterro Sanitário de Conselheiro Josino - Com 855 mil metros quadrados, o Aterro recebe em torno de 320 toneladas de resíduos sólidos domésticos por mês provenientes de toda cidade de Campos, além de outros município da região e empresas que se preocupam com a destinação correta dos resíduos que produz. No marco dos dois anos de funcionamento – sendo seus sete primeiros meses recebendo somente os resíduos do norte do município- o local já receptou, em seu total, mais de 80 mil toneladas de material sólido. O Aterro também gera quase 30 empregos diretos, material humano que mantém o local em pleno funcionamento durante 24 horas por dia.

O material recolhido de todas as residências no município chega em caminhões compactadores ou carretões - que são abastecidos no Distrito Industrial da Codin - e ao chegarem no aterro sanitário são medidos através de uma balança eletrônica. Este resíduo é destinado para uma das cinco células espalhadas pelo terreno que compreende o Aterro. As células são grandes áreas projetadas para durarem cerca de 30 anos, recebendo todo este resíduo doméstico. A base da célula é composta por uma manta de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), um material resistente que não permite que o chorume (líquido excretado pelo lixo) chegue ao subsolo.

Além da manda de PEAD, há também uma camada em argila, para depois então ser depositado o resíduo doméstico. Após a colocação do resíduo, mais camadas em mantas de PEAD e argila serão depositadas, até chegar à cota de 90 metros em relação ao nível do mar. A cada camada de resíduo, há um dreno de coleta do chorume  (que é direcionado ao tanque de acumulação de chorume que mede 10m X 20m e dois metros de profundidade) e gás metano (que atualmente é queimado). Os drenos são chamados de ramais e são feitos em pedras amarroadas, mantas e tubos de passagem tanto do chorume (tubos direcionado ara baixo), quanto do gás metano(tubos direcionados para cima).

Todo o chorume coletado é encaminhado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da concessionária Águas do Paraíba e depois de tratado, sua parte líquida pode servir para irrigação de solo e sua parte sólida retorna para o Aterro para o descarte adequado. Em torno de todo o terreno, há placas com coloração metade em vermelho e metade em amarelo para o afastamento de aves, incluindo urubus, apontou o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, explicando que a presença destas placas segue estudos feitos e praticados com total sucesso no local.

- No sistema que implantamos no Aterro Sanitário de Conselheiro Josino, nada que representa poluição vai para o subsolo. Nosso intuito é aproveitar todo o material que seria poluente para o meio ambiente revertê-lo em ponto positivo para todos.  O Espaço completou dois anos com muita segurança, se tornando um modelo para o Estado do Rio de Janeiro e até para o país. Nós procuramos atender todas as normas de engenharia em Aterro Sanitário, colocando a cidade de Campos de forma destacada. Nossos próximos avanços estão a caminho e vão consolidar ainda mais nosso sucesso – pontua o secretário.


Por: Thábata Ferreira - Foto: Rogério Azevedo -  18/02/2013 11:53:00
Inauguração 22 de fevereiro de 2011;
  Área: 885.000 m²;
  Investimento: 5 milhões de reais;
  Previsão de uso: 30 anos
  Geração de empregos:
25 – Durante a execução da obra;

20 – Durante operação de armazenamento e manutenção;
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL
LICENÇAS CONCEDIDAS

ATO DO SECRETÁRIO


CONCESSÃO DE LICENÇA AMBIENTAL


A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, nos termos do artigo 19, II do Decreto n° 272/2014 c/c o artigo 5° § 2° da Instrução Normativa n° 01/2015, torna público que foi concedido a SUPER TINTA CAMPOS LTDA - ME, CNPJ N° 23.837.405/0001-84, através do Processo n° 141/2016, para Certidão de Inexigibilidade Ambiental para comércio varejista de tintas e materiais para pintura, situada na Rua Espirito Santo, n° 234, Caju, neste município de Campos dos Goytacazes (RJ), com as seguintes coordenadas UTM: 258435.68 m E e 7593406.27 m S.


CAMPOS DO GOYTACAZES, 16 DE NOVEMBRO 2016.

ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental

Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


A Polícia Federal indiciou 16 pessoas no inquérito da primeira fase da Operação Calicute. Mas novas investigações estão se desenrolando a partir do que já foi descoberto pela PF e pelo MPF. E nós sabemos que o que apareceu até agora é apenas a ponta do iceberg. A roubalheira é muito, mas muito maior.

Vejam a lista dos indiciados:

- Sérgio Cabral - Ex-governador do Rio, é acusado pelo MPF de chefiar o esquema que teria desviado pelo menos R$ 224 milhões em contratos do governo do Estado do Rio. (Preso em Bangu 8)

- Adriana Ancelmo - Mulher de Cabral

- Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho - Ex-secretário de Governo da gestão Cabral (Preso em Curitiba)

- Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, o Avestruz - Principal "laranja" de Cabral (Preso em Bangu 8)

- Luiz Carlos Bezerra - "Laranja" de Cabral

- Hudson Braga - Ex-secretário de Obras do governo Cabral. Delatores apontaram que ele cobrava 1% de "taxa de oxigênio" nos contratos (Preso em Bangu 8)

- Wagner Jordão Garcia - Apontado pela força-tarefa da Lava-Jato como operador do ex-secretário de Obras do Rio Hudson Braga. Confirmou à força-tarefa da Lava-Jato a taxa de 1% cobrada sobre os contratos com empreiteiras responsáveis por diversas obras no estado flumimense.

- José Orlando Rabello - Apontado como operador financeiro de Hudson Braga (Preso em Bangu 8)

- Carlos Jardim Borges - Empresário que teria realizado pagamentos suspeitos para empresa de Carlos Miranda

- Pedros Ramos de Miranda - Assessor pessoal de Sérgio Cabral. De acordo com o MPF, ele e a mulher compraram mais de R$ 7 milhões em joias destinadas a Cabral e Adriana Ancelmo

- Luiz Alexandre Igayara - Empresário que teria realizado pagamentos por serviços inexistentes

- Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves - Amigo de Cabral, é apontado pela força-tarefa da Lava-Jato no Rio como "laranja" do ex-governador (Preso em Bangu 8)

- Luiz Paulo dos Reis - O MPF o aponta como "testa de ferro" de Hudson Braga (Preso em Bangu 8)

- Alex Sardinha da Veiga - é tido pela força-tarefa como um dos participantes de acordos "criminosos" entre a Secretaria de Obras e a Construtora Oriente, a qual diz representar

- Rosângela de Oliveira Machado Braga - Mulher de Hudson Braga, é apontada como possível "laranja" no esquema

- Jessica Machado Braga - Filha de Hudson Braga, é apontada como possível "laranja" no esquema 

FONTE  BLOG DO GAROTINHO

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

PRESTANDO CONTAS 1 USINA DE LIXO HOSPITALAR

Apresentaremos a seguir ,as principais ações e projetos nas áreas da limpeza pública , gestão de resíduos e  meio ambiente,que foram desenvolvidas durante 08 anos do Governo Rosinha Garotinho .e na nossa administração.
Neste tempo, estive gestor  da Secretaria de Serviços Públicos,responsável pela limpeza pública e gestão de resíduos, no período 2009 a maio de 2013, na posição de secretário ,subsecretário  gestor da Secretaria de Meio Ambiente entre junho de 2013 a dezembro de 2016. 
Nesta divulgação, que não é relatório gerencial, usaremos tão somente textos que foram publicados nos jornais e sites de Campos.
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL LICENÇAS CONCEDIDAS

ATO DO SECRETÁRIO

CONCESSÃO DE LICENÇA AMBIENTAL


A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, nos termos do artigo 19, II do Decreto n° 272/2014 c/c o artigo 5° § 2° da Instrução Normativa n° 01/2015, torna público que foi concedido a VILLA QUARTZO SPE LTDA, CNPJ N° 24.429.981/0001-55, através do Processo n° 093/2016, Licença Ambiental Simplificada para implantação de condomínio residencial com 960 unidades (apartamentos) e infraestrutura urbana, situada na Avenida Doutor Arthur Bernardes, n° 1438/1478 – Flamboyant II, neste município de Campos dos Goytacazes (RJ), com as seguintes coordenadas UTM: 262655.027 m E e 7591081.970 m S.


CAMPOS DO GOYTACAZES, 18 DE NOVEMBRO 2016.


ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental

Animal de lixo

Artista português cria esculturas com resíduos que encontra pela cidade e faz um alerta sobre tudo o que descartamos por aí

- | <i>Crédito: Vida Simples Digital

Estamos produzindo cada vez mais lixo. Jogamos itens fora como se existisse, de fato, um “jogar fora”. Puro engano: não há fora; tudo continua aqui, no nosso planeta. Agora chapas de metal, latas de lixo, pneus, portas de carro e muitos outros objetos descartados estão virando escultura pelas mãos do artista português Artur Bordalo. Ele transforma o lixo em animais, finaliza as criações com tinta em spray e coloca suas instalações no espaço urba no, com a ideia de conscientizar sobre nosso lixo. “Meus bichos são mais do que a sucata reciclada. Eles fazem uma crítica em voz alta sobre esse nosso modo de viver que cria enormes pilhas de lixo”, diz o artista. Num primeiro momento, os animais de Bordalo encantam. Mas um olhar atento sente o incômodo de perceber o que estamos fazendo com a Terra.

Disponível em: http://vidasimples.uol.com.br/noticias/compartilhe/animal-de-lixo.phtml#.WC7_VbIrI2w

ISOPOR: UM MATERIAL COM ALTO POTENCIAL DE RECICLAGEM


Com índice de 34,5% de reciclagem pós-consumo, o EPS (poliestireno expandido, mais conhecido como Isopor®) vem ganhando uma série de novas aplicações que impulsionam o crescimento do setor. As 13.570 toneladas encaminhadas para reciclagem, em 2012, foram compostas, sobretudo, por fontes não domésticas como hospitais, empresas, centros comerciais e instituições, além dos resíduos domésticos. Esses dados fazem parte do último levantamento feito pela Plastivida. Na entrevista a seguir, a assessora técnica da organização, Silvia Rolim, analisa a atual realidade e as perspectivas do segmento: 

Qual é o retrato da reciclagem do EPS no país?

Estamos preparando uma nova pesquisa sobre o setor, mas os dados de nossa última sondagem, divulgada em 2012, mostram que a reciclagem do EPS pós-consumo tem crescido em um ritmo de 25,3% ao ano, um resultado muito positivo e comparável aos de países desenvolvidos. Em 2008, por exemplo, o Brasil reciclava apenas 13,9% do que era descartado.
As 22 recicladoras de EPS faturaram juntas R$ 85,6 milhões e possuíam uma capacidade instalada de 30.473 toneladas. A região Sudeste respondia por 41,9% do EPS reciclado, seguida pela região Sul, com 37,1%.

Quais as maiores fontes de EPS pós-consumo?

Nas residências, temos bandejas, embalagens de alimentos entregues via delivery, por exemplo. Entre os grandes geradores, estão os centros comerciais e as redes de varejo. Nesses locais, a instalação de um compactador pode fazer muita diferença, uma vez que reduz sensivelmente (em até 98%) o volume do material, tornando a coleta mais atrativa.

Quais as aplicações do Isopor® reciclado?

A construção civil é o maior mercado para o EPS reciclado, com cerca de 80% (misturado em argamassa, concreto leve, lajotas, telhas termoacústicas, rodapés e decks de piscinas). Outras aplicações são verificadas na indústria de calçados (solados, chinelos), móveis (preenchimento de pufes, por exemplo) e utilidades domésticas (vasos de flor, floreiras, molduras de quadro), entre outros produtos (veja tabela no final da entrevista).

Quais as dificuldades para expansão da reciclagem do EPS?

A desinformação é o fator número 1, juntamente com a insuficiência da coleta seletiva. Mesmo com os bons índices apresentados, a reciclagem do Isopor® ainda é pouco conhecida por parte da população e até das cooperativas. Mas temos apostado em iniciativas para ampliar ainda mais a reciclagem, com base em projetos de educação ambiental e apoio à atuação das cooperativas que, muitas vezes, resistem a recolher o material em função de seu baixo peso e grande volume. Já identificamos, no entanto, algumas experiências vitoriosas como na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. 

O que foi feito em Ponta Grossa?

A cidade lançou, oficialmente em 2014, um projeto para reciclagem do EPS com um Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o poder público municipal e o Grupo Gestor do Movimento Viramais®. Entre as ações previstas no acordo, estão a cessão em comodato do equipamento para compactação do EPS, a capacitação técnica das quatro cooperativas que fazem parte do projeto e a instalação de PEVs exclusivos, visando a coleta dos resíduos de EPS e sua destinação final ambientalmente correta. Em onze meses de operação, mais de 10 toneladas de embalagens de EPS foram processadas e recicladas, gerando trabalho, renda e ganhos ambientais importantes.

A educação ambiental é a chave para a expansão do setor?

Com certeza.Em 2012, a indústria brasileira de reciclagem de EPS operou com 60% de sua capacidade instalada, marca que pode ser melhorada com maior atenção à coleta seletiva. Isso porque, mesmo sendo um material bastante comum no cotidiano, muitas pessoas não sabem que o EPS é um plástico e que é 100% reciclável.
A Termotécnica, por exemplo, lançou o  www.reciclareps.com.br para divulgar os pontos de coleta do EPS. O portal já recebeu mais de 11 mil consultas para descarte e a parceria com prefeituras possibilitou a ampliação do programa que hoje coleta EPS de 126 municípios, distribuídos nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Joinville e Manaus. A empresa também realiza projetos de educação ambiental. Com o objetivo de promover as características, propriedades, benefícios e aplicações, além do uso responsável, descarte correto e reciclagem do EPS, criou no início de 2016, o Comitê de EPS, composto por fabricantes de matéria-prima, transformadores e recicladores do material.

O atual momento econômico dificulta o crescimento?

Sem dúvida, o cenário econômico não está favorável para praticamente nenhum setor no país. Mas quando fizemos nosso último levantamento, encontramos empresas - que fabricam uma vasta gama de produtos a partir de EPS pós-consumo - que não conseguiam atender aos pedidos de seus clientes porque não recebiam material suficiente. Ou seja, a demanda existe, mas é preciso informar a população e aumentar a eficiência da coleta. Isso ocorre também com outros materiais recicláveis. Com a solução desses dois entraves e a retomada do crescimento no país, teremos que investir na ampliação de nosso parque de reciclagem para dar conta da demanda e isso será muito bom para o meio ambiente e para a economia.
Disponível em: http://cempre.org.br/informa-mais/id/49/isopor----um-material-com-alto-potencial-de-reciclagem

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Segurança de barragens é tema de estudo

Documento, que será finalizado em Carta Aberta até o final da semana, resulta de oficinas realizadas em dez estados e no DF. 
O que é necessário para o fortalecimento da Política de Segurança de Barragens brasileira, dos entes que o compõem e dos seus instrumentos? Para responder a esses questionamentos, a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), com apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), realizou uma série de oficinas com o tema “Revisando a Segurança de Barragens”. 
O resultado do trabalho, com duração de quatro meses, será consolidado em uma Carta Aberta, a partir das discussões da última rodada do evento realizado nesta terça-feira (29/11), em Brasília. Antes disso, os debates aconteceram nos estados de Santa Catarina, Paraná, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul e Maranhão. 
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Jair Tannús, afirma que as oficinas trarão uma importante contribuição ao debate e que novas tragédias socioambientais serão evitadas a partir do aprimoramento da legislação existente. “O Ministério deu seu apoio institucional e enviou técnicos para participar, discutir e contribuir com o debate durante as oficinas. É fundamental unir diversos setores nesse espaço”, afirmou. Ele também falou das ações da pasta no sentido de recuperar a Bacia do Rio Doce. 
DESASTRE AMBIENTAL
A Política de Segurança de Barragens brasileira, estruturada pela Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, passou a ser alvo de questionamentos, após o rompimento da Barragem de Fundão, em Minas Gerais, considerado o maior desastre ambiental brasileiro.
As oficinas promovidas pela ABRH têm o objetivo de contribuir com a questão, consolidando um relato com as contribuições, críticas e sugestões dos especialistas envolvidos sobre as inciativas legislativas que tramitam no congresso e em vários estados.
Participaram dos eventos nos estados: empreendedores, representantes de órgãos gestores e fiscalizadores, da defesa civil e especialistas tanto das áreas técnicas das engenharias, geotecnia ambiental, quanto da comunicação, direito, entre outras. 
A coordenadora-geral das oficinas, Jussara Cabral Cruz, explica que a programação desta terça-feira contou com um relato geral das dez oficinas e com a análise do parecer do relator, do senador Jorge Viana, sobre o PL do senador Ricardo Ferraço com alterações sugeridas para a Lei de Segurança de Barragens. O documento final com as contribuições que serão encaminhadas ao Congresso Nacional deve ser divulgado até o final da semana. 
Segundo ela, mais de 300 pessoas participaram das 11 rodadas de oficinas, todas com alta qualificação no tema. “Consideramos positivo que hoje o sistema esteja se organizando. Antes não tínhamos um conhecimento global das barragens brasileiras e agora já se começa a ter essas informações, apesar do passivo e das fragilidades que ainda existem. Isso seria pior se a Lei já não estivesse implantada. O fato dela existir já deu uma facilidade para compreender onde devemos atuar para promover sua melhoria”, afirmou.  
O Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e a Agência Nacional de Águas (ANA) também são parceiras do projeto. 
TRAMITAÇÃO
Atualmente tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei do Senado Federal nº 224/2016, cujo teor deverá contribuir para o aperfeiçoamento da Lei de Segurança de Barragens, assim como o artigo da Lei 9433/97. Na Câmara dos Deputados outras inciativas estão na pauta, como PL 4287/2016 apensado ao PL 3775/2015, o PL 4214/2015 e o PL 3561/2015. Há várias outras legislações sendo discutidas em nível estadual.
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos, por meio da Câmara Técnica de Análise de Projeto, constituiu um Grupo de Trabalho para revisar as Resoluções CNRH 143 e 144, que regulamentam a Lei de Segurança de Barragens.
Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2030
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL

LICENÇAS REQUERIDAS

ATO DO SECRETÁRIO

REQUERIMENTO DE CERTIDÃO AMBIENTAL


A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, nos termos do artigo 19, II do Decreto n° 272/2014 c/c o artigo 5° § 2° da Instrução Normativa n° 01/2015, torna público que foi requerido pela AGRABRASA COMÉRCIO LTDA - ME, CNPJ N° 10.677.992/0001-40, através do Processo n° 189/2016, para Certidão de Inexigibilidade para comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários, situado na Estrada do Açúcar, n° 708 - Loja – 5° Distrito, Santo Amaro, neste município de Campos dos Goytacazes (RJ).


CAMPOS DO GOYTACAZES, 21 de NOVEMBRO 2016.


ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental

Conama tem novos conselheiros eleitos

Resultado foi divulgado nesta quinta-feira (1º/12) e até 9 de dezembro é passível de recursos. Lista final sai no dia 19.
O Cadastro Nacional das Entidades Ambientalistas (Cnea) divulgou, nesta quinta-feira (1º/12), o resultado provisório da votação para conselheiros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) na gestão 2017-2019. Confira o resultado abaixo.
Composição do Plenário do Conama para 2017/2019, apurada em 1º de dezembro de 2017:
•    Vaga nacional - Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam)
•    Região Norte - Argonautas Ambientalistas da Amazônia e Fundação Zoobotânica de Marabá
•    Região Nordeste - Fundação Rio Parnaíba (Furpa) e Grupo Rio das Contas (Gerc)
•    Região Centro-Oeste - Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) e Grupo de Estudos em Proteção à Biodiversidade (Gebio)
•    Região Sudeste – Organização Ponto Terra e Sociedade Biológica de Santa Branca (Sesbra)
•    Região Sul – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (Apromac) e Instituto Mira-Serra
RECURSOS
Os recursos podem ser interpostos entre os dias 5 e 9 de dezembro. A comissão eleitoral terá até o dia 16 de dezembro para analisar os pedidos e, no dia 19 de dezembro, divulgará o resultado final. A posse dos representantes das entidades ambientalistas eleitas para o biênio 2017-2019 ocorrerá na 1° reunião do Conama de 2017, com data a confirmar.
As entidades ambientalistas eleitas deverão apresentar à Secretaria-Executiva do Ministério do Meio Ambiente (MMA), até 15 dias antes da primeira reunião ordinária de 2017, cópias autenticadas dos atos constitutivos atuais e ata da última eleição de sua diretoria. Todos os documentos precisam ser registrados em cartório. As entidades eleitas deverão, ainda, indicar três pessoas, um titular e dois suplentes, para integrar o Plenário do Conama.
O QUE É?
O Conama é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), criado pela Política Nacional do Meio Ambiente. Não é um lugar físico, mas sim um ambiente vivido por reuniões como as Câmaras Técnicas, Grupos de Trabalho e as Plenárias, nas quais se reúnem os Conselheiros.
O Conselho pode produzir diversos atos, sendo que seu principal e mais conhecido instrumento são as suas Resoluções. Por meio desses dispositivos são estabelecidas normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais. O processo se inicia mediante propostas de seus Conselheiros, que seguem para serem analisadas pelo Ministério do Meio Ambiente e suas entidades vinculadas (Ibama, SFB, ANA e ICMBio), no que couber, e avança de acordo com a estrutura de trabalho pré-determinada por seu regimento interno.
Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2038

domingo, 4 de dezembro de 2016

Dos ODM aos ODS
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20 dispõe que o desenvolvimento de objetivos e metas, tal qual aplicado em relação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, seria útil na busca do desenvolvimento sustentável, por meio de ações focadas e coerentes.


Decidiu-se estabelecer um processo intergovernamental inclusivo e transparente que fosse aberto a todos, com vistas a elaborar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Após mais de três anos de discussão, os líderes de governo e de estado aprovaram, por consenso, o documento “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. A Agenda é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade. Ela busca fortalecer a paz universal com mais liberdade, e reconhece que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global ao desenvolvimento sustentável.

A Agenda consiste em uma Declaração, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as 169 metas, uma seção sobre meios de implementação e de parcerias globais, e um arcabouço para acompanhamento e revisão.

O conjunto de objetivos e metas demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda universal. Os ODS aprovados foram construídos sobre as bases estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de maneira a completar o trabalho deles e responder a novos desafios. São integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.

Aprovados na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (25-27 de setembro 2015), a implementação dos ODS será um desafio, o que requererá uma parceria global com a participação ativa de todos, incluindo governos, sociedade civil, setor privado, academia, mídia, e Nações Unidas.

Os esforços conjuntos para o alcance dos ODM até o fim de 2015 não se encerrarão nessa data. As ações do PNUD a partir de então estarão alinhadas com os ODS, tendo em mente a necessidade da finalização do trabalho no âmbito dos ODM, visando “não deixar ninguém para trás” no processo de desenvolvimento sustentável.

Estamos determinados, no espírito da Agenda 2030, a tomar medidas ousadas e transformadoras que se necessitam urgentemente para pôr o mundo em um caminho sustentável e resiliente.
Os cinco P´s da Agenda 2030- Do global para o local
Os ODS, embora de natureza global e universalmente aplicáveis, dialogam com as políticas e ações nos âmbitos regional e local.

Na disseminação e no alcance das metas estabelecidas pelos ODS, é preciso promover a atuação dos governantes e gestores locais como protagonistas da conscientização e mobilização em torno dessa agenda.

O PNUD Brasil continuará contribuindo para o desenvolvimento de capacidades em âmbito local - como tem feito com os ODM (ver portalodm.com.br e atlasbrasil.org.br) - visando à implementação e ao monitoramento dos ODS.

Disponível em: http://www.pnud.org.br/ODS.aspx

A imagem de urso-polar com lata presa na boca que serve de alerta para o lixo jogado no mundo


Filho de urso-polar com lata presa na boca

Ambientalistas russos fizeram um alerta para os danos causados à vida selvagem pelo lixo que produzimos. O apelo ganhou força depois da divulgação das fotos de um filhote de urso-polar que ficou com uma lata presa na boca.
O caso ocorreu na remota ilha de Wrangel, um santuário natural no círculo Ártico, no extremo nordeste da Rússia, e que integra a lista de patrimônios mundiais da humanidade da Unesco.
O responsável pela reserva, Alexander Grudzev, disse à BBC que o filhote de urso sofreu durante duas semanas com a lata - de leite condensado - na boca e ficou muito estressado, sem conseguir se alimentar.
A operação de socorro mobilizou os guardas florestais da reserva, que tiveram que usar dardos tranquilizantes na mãe e no filhote de urso.

Santuário de biodiversidade

A montanhosa ilha de Wrangel tem a maior densidade populacional de ursos polares em cavernas e morsas-do-pacífico no mundo, segundo a Unesco.
O filhote foi avistado no fim de setembro, no início do outono europeu, seguindo a mãe em busca de comida, de acordo com o jornal local The Siberian Times.
A lata estava presa na língua do filhote e os guardas florestais tiveram que tomar cuidado ao retirá-la para não provocar um grande sangramento.
"Felizmente, tudo acabou bem e espero que isso não aconteça mais", disse Gruzdev à BBC.
"Mas este caso mostra o perigo do lixo que o homem produz para os animais selvagens".
"Às vezes os animais comem sacos plásticos onde havia sido guardada comida".

Seis fatos sobre a ilha de Wrangel

  • Tem a maior densidade populacional de ursos polares vivendo em cavernas no mundo
  • Acredita-se que foi um dos últimos refúgios dos mamutes, antes da sua extinção
  • A International Date Line (IDL) - a linha imaginária de navegação que une os Pólos Norte e Sul e marca a mudança de dia no calendário - foi deslocada para leste para evitar a ilha e a Península de Chukchi no continente russo
  • O ponto mais próximo do continente fica a 140 km de distância
  • Praticamente todo o território é uma reserva natural protegida por leis federais e administrada pelo Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais da Rússia
  • Fica entre os mares de Chukchi e da Sibéria Oriental, tem cerca de 7.600 km² de superfície e 125 km de comprimento

Operação de limpeza

"Tivemos o caso de uma raposa que ficou com a cabeça presa em um contêiner onde havia garrafas para a reciclagem."

"Temos que estar lembrando constantemente as pessoas sobre a melhor maneira de jogar fora o seu lixo".
Rubbish being collected on Wrangel Island
Gruzdev contou que, ironicamente, a lata que machucou o urso fora deixada por um grupo de trabalhadores contratado para limpar a ilha. A ilha de Wrangel tenta se livrar de toneladas de lixo - parte dele ainda dos tempos da União Soviética.
"Os trabalhadores usaram um barril como lata de lixo. Eles jogaram ali todo o lixo do acampamento deles, inclusive latas vazias".
"O filhote de urso achou esse barril antes que fosse descartado e, infelizmente, a lata ficou presa quando ele tentou lambê-la por dentro".
O filhote escapou sem dano permanente, segundo os especialistas.
Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38049236