sábado, 14 de maio de 2016



A festa acabou. E agora, PT? Hoje os petistas acordaram, pela primeira vez em 13 anos, sem estarem no poder, ocupando a presidência da República. Dilma foi para Porto Alegre descansar, Lula viajou para São Paulo para conversar com lideranças. Só voltam a Brasília na quarta-feira, quando se reunirão no bunker do Palácio da Alvorada. Milhares de petistas a partir de hoje começam a ficar desempregados à medida que os ministros de Temer vão colocando aliados nos cargos. A esperança de retornarem com uma volta de Dilma à presidência é muito remota. Depois de 13 anos o PT volta a ser oposição. Só que a militância aguerrida de 13 anos não é mais a mesma. A troca das ruas pelos gabinetes acomodou muitos petistas. O PT depende mais do que nunca de Lula, mas o ex-presidente depende da Lava Jato. Vêm aí eleições municipais em outubro, o PT sabe que sairá delas muito menor. Por isso o único caminho que os petistas vêem é ir para as ruas, tentar manter a mobilização de militantes e movimentos sociais, mas vão precisar se reinventar como oposição.
FONTE BLOG DO GAROTINHO
Pegada ecológica
Pegada ecológica é tradução do Inglês “ecological footprint” e refere-se, para divulgação ecológica, à quantidade de terra e água  necessária para sustentar a população, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos, gastos por uma população.
A pegada ecológica é hoje usada ao redor do mundo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para avaliar e gerenciar o uso de recursos econômicos. É comumente usado para explorar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços, organizações, setores industriais, vizinhanças, cidades, regiões e nações.
O termo foi primeiramente usado em 1992 por William Rees, ecologista e professor canadense da Universidade de Colúmbia Britânica. Em 1995, Rees com o co-autor Mathis Wackernagel publicaram o livro intitulado “Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth.”
A pegada ecológica de uma população industrializada é, via de regra , maior do que a de uma população menos desenvolvida.
Para calcular  Pegada ecológica é necessário anadir todas os componentes que podem causar impactos ambientais, como:
·         área de energia fóssil ( área  para a absorção do CO2 que é libertado em excesso )
·         terra arável ( terra  necessária para suprir as necessidades alimentícias da população pela agricultura)
·         floresta ( área de floresta necessária para fornecer madeira e seus derivados e outros produtos não lenhosos) área urbanização (  área necessária para a construção de edifícios)
·         Varias organizações não governamentais (ONGs) lançaram programas para cálculo da pegada ecológica
Como diminuir a pegada ecológica. É possível integrar harmonicamente uma vida social, econômica e cultural a um padrão de vida sustentável em todos sentidos. O movimento das ecovilas e das Cidades em Transição constitui um exemplo de como reduzir a pegada ecológica de um individuo,comunidade família ou . Começando pelo tipo de materiais de construção numa casa, redefinição de padrões de consumo, e o simples ato de compartilhar e cooperar com as pessoas ao redor pode diminuir muito o impacto de um individuo.

Na Alemanha, Ecovila Sieben Linden, em casas  feitas de fardos de palha, madeira e barro, o consumo de energia não passa de 5% da média das casas com padrão ecológico. São casas super eficientes, baratas e muito resistentes. A  produção de CO2 nessa ecovila está apenas em 20% da média da Alemanha. Os banheiros secos de compostagem, não precisam de água e os resíduos tratados virão adubo. A comida é basicamente toda produzida no local, também de forma ecológica. Os carros são compartilhados com os membros da comunidade, e o meio de transporte mais usado é a bicicleta. Manter um contato mais próximo com os vizinhos, diminuir a pegada ecológica e os custos financeiro ,se traduz em menos stress e um estilo de vida pleno.

Disponível em: https://ecotelhado.com/arquitetura-sustentavel/?utm_content=bufferf2398&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Terceira Comunicação Nacional do Brasil sobre Mudança do Clima aponta avanços

Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Meio Ambiente e PNUD estiveram presentes no evento de divulgação do documento entregue à ONU.
mcti
DURANTE EVENTO DE LANÇAMENTO, PNUD RECONHECEU A IMPORTÂNCIA DA TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL DO BRASIL PARA O FORTALECIMENTO DE CAPACIDADES INSTITUCIONAIS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO NO PAÍS. FOTO: MCTI

 Maio 2016
do PNUD, com informações do MCTI


Os avanços promovidos pelo Brasil para colocar em prática a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima são tema de documento lançado hoje em Brasília. Trata-se da Terceira Comunicação Nacional do Brasil (TCN) sobre Mudança do Clima, elaborado coletivamente pelo governo federal. Na ocasião, também houve o lançamento do Sistema de Registro Nacional de Emissões (Sirene).

O documento, que apresenta os avanços do país para colocar em prática a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), foi apresentado pela ministra em exercício da Ciência, Tecnologia e Inovação, Emília Ribeiro. A Terceira Comunicação Nacional é dividida em três volumes e aborda desde pesquisas realizadas para identificar vulnerabilidades à mudança do clima, esforços para elaborar planos nacionais em busca de reduzir emissões de gases de efeito estufa e outras iniciativas do governo, a fim de conter o desmatamento e melhorar a eficiência energética e os meios de produção agrícola e pecuária.

A elaboração das Comunicações Nacionais é um trabalho realizado pelo governo federal, coordenado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e desenvolvido em parceria com diversas instituições e especialistas representados, em grande parte, pela Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima). 

O coordenador-geral de Mudanças Globais de Clima do MCTI, Márcio Rojas, deve entregar a versão final da TCN na próxima Conferência de Mudança Climática de Bonn, que será realizada na Alemanha, de 16 a 26 de maio.

Historicamente, o PNUD apoia o governo brasileiro na elaboração das comunicações nacionais para a convenção do clima, fornecendo subsídios técnicos para que o Brasil possa cumprir com seus compromissos internacionais nessa área e enfrentar os efeitos adversos da mudança global do clima.

Durante o lançamento da Terceira Comunicação Nacional do Brasil sobre Mudança do Clima, o Representante-residente do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic, ressaltou que o novo documento “atualizou os dados de emissões setoriais de 1990 a 2010,  propôs um novo modelo global integrado para os estudos de mudança do clima e descreveu as circunstâncias nacionais do brasil e as medidas a serem tomadas ou previstas para a implementação da convenção”. De acordo com ele, “o projeto fortaleceu as capacidades institucionais para a implementação da convenção no país, o que pode ser verificado com o lançamento do sistema de registro nacional de emissões”.

Registro de emissões

O Sistema de Registro Nacional de Emissões, ou Sirene, é um sistema computacional desenvolvido pelo ministério para disponibilizar resultados do Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa não Controlados pelo Protocolo de Montreal e informações oriundas de outras iniciativas de contabilização de emissões.

A ferramenta tem como missão conferir segurança e transparência ao processo de confecção de inventários e dar suporte à tomada de decisão no âmbito de políticas, planos, programas e projetos na área de mudanças climáticas, no que tange a geração de conhecimento científico e adoção de medidas de mitigação.

O portal do Sirene está disponível no endereço http://sirene.mcti.gov.br, bem como o sumário executivo da TCN, em português e inglês, e a versão completa do documento em inglês.


Disponível em: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4307

Berçário de árvores


Começam a sair de um viveiro em Magé, no Rio de Janeiro, as plantas que vão reflorestar a Mata Atlântica e proteger nossos rios. E o mais curioso é que são presos que tocam o projeto



O que quaresmeiras, suinãs e embaúbas têm a ver com a água que consumimos e bebemos diariamente? Tudo, ainda mais nestes tempos de crise hídrica no Sudeste. Trata-se de plantas típicas da Mata Atlântica que, a partir de pequenas mudas (dessas três e de outras 147 espécies), vêm sendo cultivadas, desde junho do ano passado, num enorme terreno em Magé, na Baixada (RJ). O objetivo é, depois de crescidas, transportá-las para o entorno de rios de todo o estado, dando mais vida às suas margens e garantindo, assim, a qualidade da água.

No fim de 2014, os primeiros exemplares foram plantados em volta do Guandu, em Seropédica. Logo depois, foi a vez de o Rio Macacu, na cidade de Cachoeiras de Macacu, receber o reforço verde. Hoje as mudinhas já estão virando árvores, e agora alguns riachos urbanos serão contemplados. O projeto, da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), segue firme, mas no início foi alvo de piadas apenas por um motivo: seria tocado por detentos. "Fui chamado de maluco", conta o técnico em saneamento Alcione Duarte, coordenador do Replantando Vida.

O nome do maior viveiro do projeto, com 300 000 metros quadrados, é Dorothy Stang, uma homenagem à missionária americana assassinada na Amazônia em 2005. Fica dentro do Presídio Estadual Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos. Ali, 180 homens, a maioria deles em processo de fim de pena, trabalham das 7 da manhã às 4 da tarde cuidando do "jardim".

Eles foram treinados por professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e há uma contrapartida: a cada três dias de labuta, descontam-se 24 horas do tempo total da sentença. A concorrência é grande, e só os condenados de bom comportamento são chamados a contribuir com o projeto. A Cedae quer acelerar o ritmo da plantação e para isso está reivindicando a participação de mais 150 trabalhadores, também oriundos do sistema prisional. Se eles vierem, a meta será atingir, daqui a um ano, o cultivo de mais 1 milhão de plantas.

A quantidade, sem dúvida respeitosa, na verdade é uma gota d’água perto do oceano de problemas que envolvem as bacias hidrográficas fluminenses. Segundo cálculos do professor Paulo Leles, do Instituto de Florestas da própria UFRRJ, seria necessário, a cada ano, o plantio de cerca de 20 milhões de mudas, isso para dar início a um processo de restauração da mata apenas na área do Paraíba do Sul, o rio mais caudaloso e mais importante para o abastecimento dos fluminenses. Nesse ritmo, contando com mais quinze viveiros como o de Magé, seriam quarenta anos de atuação — mas os primeiros resultados viriam em vinte anos, a metade do tempo. "Tão importante quanto reflorestar é acompanhar o crescimento das mudas até que a natureza passe a domar o sistema", diz Leles.

Reflorestar a Mata Atlântica para preservar a qualidade da água não é preocupação recente. O precursor do tema foi dom Pedro II, que em 1862 determinou que o major Manoel Archer, com mão de obra escrava, iniciasse um processo de readequação do Maciço da Tijuca. Grandes plantações de café viram-se dizimadas, árvores foram replantadas ali e animais vieram de outros estados, justamente trazidos para compor um novo padrão de meio ambiente, o que fez nascer uma das maiores florestas urbanas do mundo. Assim, água na capital não faltou.

Hoje, além da empreitada da Cedae, há outras iniciativas que visam à proteção dos rios. Uma delas tem como foco as nascentes de cada córrego, onde, afinal, tudo começa — para o bem ou para o mal. Trata-se da campanha Água Limpa, do programa Rio Rural, da Secretaria Estadual de Agricultura. Acaba de ser alcançada a marca de 1.800 nascentes identificadas no estado e que já receberam ações de conservação. O objetivo é chegar, em 2016, a 2016 nascentes revigoradas — e essa brincadeira com os números do ano dos Jogos Olímpicos virou meta a ser cumprida.

É um projeto que depende da parceria dos produtores. Com recursos do Banco
Mundial, eles recebem uma verba que parte dos 7.000 reais e, apoiados por técnicos, cercam áreas onde os rios nascem, replantam as redondezas e afastam os animais. "Queremos que os agricultores adotem novas práticas sustentáveis", afirma o agrônomo Marcelo Costa, um dos coordenadores do Rio Rural, contando que é no noroeste do estado, em municípios como Campos, Cardoso Moreira e Natividade, que a adesão tem sido maior. A cidade campeã é Santa Maria Madalena, com 122 nascentes revitalizadas.

AS SEMENTES DA PROTEÇÃO

Números do Replantando Vida, com foco nas margens dos rios, e do Água Limpa, que trata das nascentes
- 150 espécies da Mata Atlântica são cultivadas no viveiro de Magé
- 1,3 milhão de mudas por ano é a capacidade de produção do viveiro dentro da prisão
- 300 mil mudinhas foram plantadas entre setembro de 2014 e abril de 2015
- 1 milhão de árvores é a meta a ser atingida entre setembro de 2015 e abril de 2016
- 180 presidiários atuam no projeto. O objetivo é praticamente dobrar esse número em 2016
- 27 quilômetros foi a extensão do replantio realizado no Rio Macacu
- 1800 nascentes estão sob proteção no Água Limpa. A meta é chegar exatamente a 2016 em 2016

Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/bercario-de-arvores-veja-rio-858201.shtml?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Liberar obra danosa ao meio ambiente pode dar condenação por improbidade administrativa
   
Da Redação 01/2016


Agente público que conceder licença para obras comprovadamente danosas ao meio ambiente e ao patrimônio público poderá ser condenado por improbidade administrativa. É o que propõe o projeto de lei (PLS) 113/2014, em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Apresentada pelo senador João Alberto Souza (PMDB-MA), a proposta altera a Lei 8.429/1992, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa. A norma explicita situações consideradas violadoras da retidão na condução dos negócios públicos como enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e a desobediência aos princípios administrativos.
Entre as sanções previstas pela lei estão: suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, “sem prejuízo da ação penal cabível”
“A nosso ver, trata-se de medida que, se aprovada, contribuirá sobremaneira para inibir edificações e realização de obras em áreas dotadas de riscos a pessoas ou ao meio ambiente. Dramas humanos e danos ambientais continuam a assolar o país sem haver ação estatal para prevenir ou punir proporcionalmente os agentes públicos”, justifica o senador João Alberto.
A proposta aguarda escolha de relator na CCJ.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/01/26/liberar-obra-danosa-ao-meio-ambiente-pode-dar-condenacao-por-improbidade-administrativa
Emissões globais do setor elétrico ficam estáveis em 2015
Emissões de gases efeito estufa
Queda: na China e nos EUA, houve redução de 1,5% e 2% nas emissões relacionadas a energia, respectivamente.
As emissões globais de gases de efeito estufa relacionadas ao setor de energia permaneceram estáveis pelo segundo ano consecutivo, em 2015, de acordo com dados preliminares divulgados pela Agência Internacional de Energia (AIE).
A boa notícia, que chega poucos meses após a COP21, representa um impulso para a luta global contra as mudanças climáticas, ao mostrar que é possível crescer economicamente sem impactar ainda mais o meio ambiente.
Segundo os dados preliminares, em 2015, as emissões situaram-se em 32,1 bilhões de toneladas, taxa estável desde 2013, ao passo que a economia global cresceu mais de 3%.
Em toda a história de medições da AIE, as outras únicas três vezes em que as emissões não cresceram estiveram associadas à recessão econômica (1980, 1992 e 2009).
Gráfico da AIE mostra emissões de GEE estáveis em 2015
Os dados preliminares da AIE sugerem que a eletricidade gerada por fontes renováveis ​​desempenhou um papel fundamental neste processo, sendo responsável por cerca de 90% da nova produção de energia elétrica em 2015; a fonte eólica, sozinha, produziu mais de metade da nova produção de eletricidade.
China e Estados Unidos, os dois maiores emissores mundiais, registraram queda nas emissões de CO2 relacionadas à energia em 2015. Na China, as emissões diminuíram 1,5%, com o uso de carvão caindo pelo segundo ano consecutivo.
No ano passado, o carvão gerou menos de 70% da eletricidade chinesa, dez pontos percentuais a menos do que quatro anos atrás (em 2011).
No mesmo período, as fontes de baixo carbono saltaram de 19% para 28%, com hídrica e eólica respondendo por grande parte do aumento.
Nos Estados Unidos, as emissões diminuíram 2% em 2015, motivadas pela perda de espaço do carvão para uso do gás natural na geração de eletricidade. 
No entanto, a AIE nota que a queda observada nos dois principais emissores foi compensada pelo aumento das emissões na maioria de outras economias asiáticas em desenvolvimento e no Oriente Médio, e também um aumento moderado na Europa.
A análise completa será divulgada em um relatório especial, o World Energy Outlook, sobre a energia e qualidade do ar, que será lançado no final de junho.
Disponível em:

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/emissoes-globais-do-setor-eletrico-ficam-estaveis-em-2015

terça-feira, 10 de maio de 2016


Empresas Verdes

Existe uma percepção que os clientes e profissionais  estão optando por dar preferência em trabalhar em empresas que se preocupam com o meio ambiente. Segundo pesquisa uma empresa prestadora de serviços na área de tecnologia, 80% dos formandos entrevistados  estavam interessados em trabalhar para companhias que tivessem um impacto ambiental positivo enquanto 92% optariam por trabalhar em empresas mais “verdes” (AROS, 2008).
Com  o amadurecimento do conceito de TI Verde, surgem melhores práticas com foco na forma como a TI , incluindo localidades, processos e estruturas. Exemplos podem ser:
Transações entre empresas  feitas eletronicamente, como faturamento e pagamento, não utilizando de nenhum documento impresso ou deslocamento entre as partes envolvidas. Facilidades pela Intranet, reduzindo o uso de impressões, que aumenta eficiência organizacional dos processos burocráticos, com maior controle e organização de informações. Facilidades via Web, reduzindo deslocamentos dos clientes, como lojas virtuais, atendimento por telefone e vídeo conferência. Melhor logística – reduzir o nível de empacotamento e organizar as entregas em lotes e não em ordens individuais, sempre que possível. Utilização de softwares de gestão centralizados, com banco de dados único e informações acessíveis a todos com facilidade, velocidade e segurança.
O conceito de TI Verde cresce  na sociedade de forma inconsciente, já que a preocupação ambiental é assunto recorrente no dia-a-dia de todos. O que falta, de fato, é a conscientização do usuário doméstico de que a TI Verde também pode ser praticada em sua casa com pequenas mudanças de comportamento e ações voltadas à redução da emissão de CO2. Para tal, é necessário fazer uso da reutilização e reciclagem de equipamentos, investimentos (quando necessários) em suprimentos com “selo verde” e evitar a subutilização de sistemas, otimizando o uso de quaisquer produtos sejam eles eletrônicos ou não.sigla “TI” é um acrônimo de Tecnologia da Informação, que pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. A TI ganhou importância quando as empresas modernas perceberam que as informações que detém fazem parte de seu patrimônio e que o modo como uma implementação informacional é efetuada em sua estrutura pode moldar toda a empresa.
Área da tecnologia da informação liga sustentabilidade a utilização dos recursos computacionais com objetivo de reduzir o consumo de eletricidade, matéria-prima e a emissão do Dióxido de Carbono , bem como, o tratamento e encaminhamento do lixo eletrônico visando reduzir ao máximo os impactos gerados no meio ambiente. Com a crescente expansão da Tecnologia de Informação Verde, as empresas de pequeno e médio porte passaram a adotar tais medidas na busca pela sustentabilidade com ganhos econômicos e ambientais, antes seguidas somente por grandes empresas e corporações. Segundo pesquisas realizadas pela IBM, 66% das empresas de médio porte do país já acompanham os seus consumos de energia e 70% delas planejam ou já realizam atividades para reduzir o impacto ambiental. (fonte: ARIMA, 2009).
Segundo os estudos formulados pelo Sebrae em 2000, a TI quando bem utilizada, traz vantagens às pequenas empresas que, com a sua adoção, diminuem custos, aumentam sua produtividade e melhoram a qualidade de seus serviços.
Assim como outras atividades , a TI provoca impactos no ambiente  pela demanda de energia elétrica e pelos materiais utilizados na fabricação do hardware. Neste contexto, existem empresas que adotam as ações de TI Verde e outras que oferecem as soluções.
Assim, os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento econômico são recorrentes e se inserem em todos os segmentos da sociedade. Com a participação ou ativa ou como expectador das mudanças, todos participam direta ou indiretamente das ações que podem ser nomeadas como TI Verde.
Neste sentido, o mundo corporativo começa a adotar e, principalmente, criar ações para atender as necessidades de um negócio sustentável. Um exemplo é o Índice de Sustentabilidade Empresarial, criado como uma ferramenta de análise comparativa de empresas sob o aspecto da sustentabilidade corporativa com base na eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa (fonte: BM & FBOVESPA, 2005) que impulsionam a adoção das ações propostas como TI Verde. As empresas com os melhores índices, possuem vantagens econômicas como facilidade de créditos e uma melhor imagem frente à sociedade, impulsionando as ações de marketing.
Paralelamente ao desenvolvimento, a sustentabilidade ganha destaque a partir da década de 1980 com o Relatório de Brundtland (fonte: ONU, 1987), pois o rápido crescimento populacional acabou gerando uma grande dependência humana de energia fóssil, o que agride o meio ambiente de tal forma que os danos causados por ações antrópicas ao longo dos anos são praticamente irremediáveis na atualidade.
A Symantec Corp® revela que a TI Verde agora é essencial e faz parte do planejamento das empresas, segundo os próprios executivos de TI. Os dados revelam que 45% dos executivos entrevistados mostram que existem iniciativas em termos de TI Verde implementadas, principalmente para a redução do consumo energético e custos de resfriamento de equipamentos. (fonte: CUPERTINO, 2009).
A importância  faz com que a TI Verde ganhe cada vez mais espaço e destaque para a comunidade técnica que, através de pesquisa e desenvolvimento, atuarão diretamente na inovação tecnológica que auxilia o desenvolvimento sustentável.



Carta Aberta ao Brasil (2015)
O desafio da mudança do clima é uma oportunidade de promover no Brasil inovações, tecnologias e ações que produzam um novo salto de desenvolvimento, criação de empregos, conservação dos recursos naturais, redução das desigualdades e ampliação do progresso social.
O Brasil terá vantagens comparativas numa economia de baixo carbono e podemos alcançar uma matriz energética baseada em energia não fóssil, devido às nossas condições naturais, bem como processos produtivos competitivos.
Em dezembro de 2015, em Paris, ocorrerá a 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 21), quando representantes de cerca de 200 países estabelecerão um novo acordo global, com compromissos para todos mitigarem emissões de gases de efeito estufa (GEE), visando limitar o aumento de temperatura a 2 °C.
O novo acordo é fundamental para criar o ambiente favorável e acelerar a transição para uma economia de baixo carbono. Entendemos que a liderança do Brasil no processo de transição, associando inovações na esfera pública, no setor privado e no terceiro setor, será fator fundamental de competitividade e inserção da economia brasileira no contexto global.
Assim, as empresas do Fórum Clima renovam e ampliam os compromissos assumidos na Carta Aberta de 2009 e propõem ao poder público um conjunto de sugestões para posicionamento e ações nos âmbitos nacional e internacional da agenda climática.

Nossos compromissos
Como contribuição aos esforços globais de redução dos impactos da mudança do clima, comprometemo-nos a:
A. Definir metas de redução de emissões* de GEE e aumento da eficiência energética**;
B. Considerar no processo decisório de investimentos a precificação do carbono e a escolha de opções que promovam a redução das emissões de GEE nos nossos processos, produtos e serviços;
C. Buscar o desenvolvimento e inovação nos nossos produtos e processos que promovam a otimização de recursos e redução de GEE;
D. Atuar na cadeia de valor para redução de emissões de GEE de fornecedores e clientes, visando ser referência de mitigação de emissões em nossos setores;
E. Publicar anualmente o inventário das emissões de GEE de nossas empresas, bem como as ações para mitigação de emissões e adaptação à mudança do clima;
F. Reduzir de forma contínua as emissões específicas de GEE e/ou o balanço líquido de CO2eq, por meio de ações de redução de emissões nos processos de produção, investimento em energias renováveis, captura/armazenamento e reúso de carbono e/ou apoio às ações de conservação dos biomas;
G. Engajar as empresas com o governo, a sociedade civil e os nossos setores de atuação, no esforço de compreender os impactos das mudanças do clima nas regiões onde atuamos e as respectivas ações de adaptação;
H. Atuar de forma proativa na proposição de instrumentos que promovam a economia de baixo carbono;
I. Eliminar produtos oriundos de desmatamento ou exploração ilegal de nossas redes de produção e comercialização.
Propostas ao governo brasileiro
No âmbito internacional
Certos do papel de liderança que o Brasil pode e deve ter nessa negociação, sugerimos ao governo brasileiro este conjunto de propostas:
A. Defender a inclusão de um limite de emissões globais de GEE a longo prazo que permita zerar as emissões líquidas globais até 2050;
B. Defender a criação de um mecanismo multilateral de precificação do carbono que: (i) promova a eliminação dos subsídios implícitos ou explícitos para a exploração de fontes fósseis de energia e para o emprego de atividades de alta emissão e (ii) amplie os estímulos para as práticas da economia de baixo carbono, produção de energia renovável, obtenção de eficiência energética e manutenção e ampliação de estoques de carbono em biomassa florestal;
C. Apresentar a Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC) contendo metas de redução ou limites específicos de emissões para o período pós-2020, considerando o objetivo de manter as emissões per capita brasileiras abaixo da média global, com vistas a zerar as emissões líquidas de GEE até 2050; e
D. Defender a inclusão de mecanismos multilaterais de remuneração pela manutenção e recuperação de florestas.
No âmbito nacional
O Brasil precisa definir como parte integrante de sua estratégia de desenvolvimento sustentável a construção de uma sociedade com zero de emissões líquidas de carbono, fundamental para que a economia brasileira seja competitiva. Essa aspiração deve orientar os planos plurianuais de investimento e ação.
As políticas públicas de regulação e incentivos devem estimular a competitividade da economia nacional e amplificar vantagens comparativas do Brasil, além de ser neutras do ponto de vista fiscal.
Para avançar nessa agenda, propomos as seguintes diretrizes e metas para orientar as políticas públicas:
A. Reverter a queda na participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira e estabelecer como meta a proporção mínima de 50% de fontes renováveis na matriz até 2030.
• Nos leilões de energia por MWh médio contratado, impor limites de emissão de GEE compatíveis com o objetivo de zerar as emissões líquidas brasileiras até 2050;
• Universalizar o acesso e o uso de energia proveniente de fontes não fósseis;
• Estabelecer metas ousadas para o crescimento das fontes de energia solar, eólica, de biomassa e hídrica, bem como a microgeração de fontes renováveis, e adotar os instrumentos necessários para a sua implementação;
• Estabelecer um ambiente regulatório e políticas públicas que incentivem a cogeração e autogeração, incluindo a utilização de calor residual de processos produtivos;
• Eliminar subsídios diretos ou indiretos às fontes fósseis de energia; e
• Retomar e implantar a meta de aumento de 11% ao ano do consumo de etanol no Brasil, conforme estabelecido pelo Plano Nacional de Mudanças Climáticas (2009-2020).
B. Incentivar a inovação e a tecnologia para processos produtivos eficientes.
• Intensificar programas educacionais para conscientizar e incentivar o uso de técnicas, materiais, produtos e serviços de baixa emissão de GEE;
• Estabelecer programa de incentivo à inovação e à tecnologia para uma economia de baixo carbono;
• Expandir e aumentar a participação da rede de escoamento de cargas e da infraestrutura logística de baixa emissão de GEE; e
• Criar ou aperfeiçoar políticas públicas que incentivem a eficiência energética nos setores produtivos, como, por exemplo, a utilização de energia renovável.
C. Assegurar o acesso a capital para promoção de uma economia de baixo carbono.
• Simplificar e ampliar o acesso a recursos financeiros para investimentos na redução das emissões de GEE e na adaptação às mudanças do clima;
• Simplificar e ampliar o acesso a recursos financeiros para inovação, pesquisa e desenvolvimento; e
• Reconhecer indicadores de redução de emissão de GEE nos processos de contratação de serviços e compras públicas.
D. Estabelecer o Sistema Nacional de Controle de Emissões, incluindo um sistema de registro de emissões e mecanismos de consulta com a participação da sociedade.
• Designar instância regulatória unificada e simplificada, com instrumentos de regulação e incentivos para uma economia de baixo carbono;
• Publicar as Estimativas Anuais de Emissões de GEE no Brasil;
• Implantar um mecanismo de precificação de carbono que: (i) promova a eliminação dos subsídios implícitos ou explícitos para a exploração de fontes fósseis de energia e para o emprego de atividades de alta emissão e (ii) amplie os estímulos para as práticas da economia de baixo carbono, produção de energia renovável, obtenção de eficiência energética e manutenção e ampliação de estoques de carbono em biomassa florestal; e
• Implementar o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões previsto na Lei da Política Nacional sobre Mudanças do Clima
E. Estimular a mitigação e adaptação à mudança do clima nas cidades brasileiras.
• Promover inovação em eficiência energética;
• Estimular o consumo sustentável;
• Cumprir as metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos, garantindo a correta destinação e tratamento de resíduos, a captura dos gases nos aterros sanitários e os instrumentos de logística reversa; e
 • Estabelecer metas para a redução das emissões de GEE para veículos automotores e criar mecanismos que facilitem e incentivem o transporte coletivo de passageiros e outras soluções de mobilidade urbana de baixa emissão de GEE.
Os signatários desta Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima – 2015 declaram apoio às iniciativas nacionais e internacionais alinhadas com as ambições propostas neste documento, destacando a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura pela sua capacidade de articular associações empresariais, empresas, organizações da sociedade civil e indivíduos para a promoção de uma nova economia de baixo carbono, competitiva, responsável e inclusiva.
* As referências a redução de emissões neste documento consideram em geral também ações para captura/remoção de GEE da atmosfera.
** Para as empresas de setores com atividades altamente dinâmicas, as metas de redução poderiam ser proporcionais ao maior ou menor nível de atividades.

Disponível em: http://forumempresarialpeloclima.ethos.org.br/o-forum/carta-aberta-ao-brasil-2015/
Plantio de árvores nesta terça no entorno do Ciep Villa-Lobos
O secretário de Desenvolvimento Ambiental, Zacarias Albuquerque, informou que as novas mudas serão plantadas no entorno do Ciep Municipal Villa-Lobos, localizado no Parque São José (Foto: Divulgação - arquivo)
O Setor de Arborização da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental vai realizar nesta terça-feira (3), às 9h, o plantio de 30 mudas de árvores frutíferas variadas, nativas e também mudas de ipê e Pau-Brasil. As novas mudas serão plantadas no entorno do Ciep Municipal Maestro Villa-Lobos, localizado no Parque São José.

De acordo com o secretario Zacarias Albuquerque, as árvores contribuem para promover sombra, produzir flores e frutos, amenizar a temperatura e deixar as áreas mais verdes. No município de Campos já foram plantadas mais de 2 mil mudas em canteiros, calçadas e áreas verdes, como pomares e bosques do munícipio.

Ele acrescenta que mudas de espécies, como ipês de jardim, pata de vaca, oiti, aroeira vermelha, pau-mulato, além de manga, ingá de metro, abio, acerola e graviola já foram plantadas em diversos espaços. “A ideia é criarmos cada vez mais espaços sadios”, disse. 

Distribuição de mudas – “Os interessados podem pegar mudas no Centro de Educação Ambiental (CEA), na Avenida José Carlos Pereira Pinto, 300, de segunda à sexta-feira, das 7h às 17h, e no Horto Municipal, na Avenida Alberto Lamego, também de segunda à sexta-feira, no mesmo horário”, informou o secretário de Desenvolvimento Ambiental. 


Por: Da Redação - Foto: Divulgação - arquivo -  02/05/2016 19:34:01


Servidores protestam contra Pezão nas escadarias da ALERJ; abaixo manchete do Globo online
Servidores protestam contra Pezão nas escadarias da ALERJ; abaixo manchete do Globo online


A situação das finanças do Estado do Rio de Janeiro é cada vez mais dramática. Como se não bastasse essa dívida de R$ 108 bilhões, ainda há outra de R$ 5,5 bilhões (restos a pagar de 2014 e 2015) com fornecedores e prestadores de serviços. E ainda tem o vencimento este ano de R$ 1,65 bilhão de antecipações dos royalties feitas por Cabral quando ainda não havia a crise da queda do preço do barril de petróleo. E o pior é que nada de Dornelles fazer os cortes que já deveriam ter sido feitos há mais de um ano, afinal Pezão não quer desagradar aos aliados.

Enquanto isso esta semana se repete a via crucis dos servidores estaduais. O pagamento (no calendário atrasado) está marcado para sexta-feira, mas por enquanto o Estado não tem dinheiro para pagar. 

domingo, 8 de maio de 2016

O Fórum Fluminense

O Fórum Fluminense de Comitês de Bacias Hidrográficas é uma instância colegiada formada pelos Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro legalmente instituídos. Criado com a missão de articular a implementação e promover a integração e a gestão das águas nestes Comitês, o Fórum Fluminense visa o fortalecimento dos mesmos como entes do Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos – SEGRHI.
Outra missão assumida pelo Fórum é a articulação com outras instâncias de governança das águas, assumindo um importante papel no diálogo com o nível federal, e no fomento às discussões sobre a integração com o gerenciamento costeiro, assunto de grande relevância para um Estado com uma extensa faixa litorânea e oceânica.
Fazem parte do Fórum Fluminense: o Comitê de Bacia Baía da Ilha Grande, o Comitê de Bacia Guandu, o Comitê de Bacia Médio Paraíba do Sul, o Comitê de Bacia Piabanha, o Comitê de Bacia Baía de Guanabara, o Comitê de Bacia Lagos São João, o Comitê de Bacia Rio Dois Rios, o Comitê de Bacia Macaé e das Ostras e o Comitê de Bacia Baixo Paraíba do Sul.
O Fórum também tem a responsabilidade da organização do Encontro de Comitês de Bacias Hidrográficas e se fortaleceu a ponto da sua coordenação participar da organização do Encontro Nacional de Comitês de Bacia.

IV ECOB – ENCONTRO ESTADUAL DE COMITÊS DE BACIAS – 17 A 20 DE MAIO DE 2016

O IV Encontro Estadual de Comitês de Bacias Hidrográficas – ECOB será realizado entre os dias 17 e 20 de maio de 2016 em Campos dos Goytacazes, ao norte do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de integração e troca de experiências entre os Comitês de Bacias Hidrográficas. O IV ECOB será uma oportunidade para se buscar melhorias na gestão dos recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro, além da possibilidade de discutir alternativas e soluções para o momento de crise hídrica que vivemos. Reserve a data em sua agenda e aguarde a divulgação de mais notícias do Evento para fazer a sua inscrição.

ECOB---SITE-COM-PROGRAMAÇÃO-3 (1)



Campo Grande: máquina transforma toneladas de resíduos em fertilizantes e biomassa
Professor Resíduo
11:00:AM - 27/Jan/2016

http://www.profresiduo.com/images/y.png
(Foto: Divulgação/Sepaf)


Processador de resíduos pode gerar fertilizantes, biomassa e ração animal
Uma tonelada de resíduos que iriam para o lixo podem poupar a vida de cinco ou oito árvores, além de produzir energia e gerar fertilizantes, biomassa ou ração animal. Essa é grande vantagem que uma máquina processadora que pode ser utilizada por produtores rurais. O equipamento, que faz o fracionamento e secagem dos resíduos, foi uma das atrações da Showtec, feira agropecuária realizada entre os dias 20 e 22 de janeiro, em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande/MS. O professor José Carlos Bianchini Sottomaior, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da inovação apresentou o produto aos interessados.
Criada para ser uma solução ambiental no tratamento de resíduos sólidos e líquidos, a máquina reduz o volume de transporte e armazenagem, além de minimizar o desperdício. Como os produtos são processados com até 85% de umidade e até 10 a 20% na saída, a tecnologia é oferecida às agroindústrias para processamento de dejetos, lodos e rejeitos, para as empresas que trabalham no setor florestal para processamento de galhada, cascas e raízes e para área urbana com função de dar destino a podas de árvores, lodo sanitário e lixo orgânico.
O equipamento tem capacidade para processar até quatro toneladas de produto por hora, com gasto energético de apenas 80 kW/hora, podendo chegar a temperatura de 250º. A máquina, que pode ser utilizado como unidade fixa ou itinerante, é utilizada por entidades governamentais e industriais em todo país, segundo o técnico da Sepaf (Secretária de Agricultura e Produção Familiar), Antônio Oliveira.
Para Antônio, o baixo custo operacional, a facilidade oferecida com a versão itinerante e o resultado demonstrado fazem com que o equipamento se torne uma opção interessante para destinação dos resíduos dos principais commodities do Estado.
“De cinco a oito árvores podem ser poupadas com a utilização de uma tonelada do produto processado. Essa mesma tonelada pode ainda gerar e 01 mw/h, o que é bastante significativo quando tratamos de redução de custos e buscamos trabalhar mais com foco na produção de energia e preservação do meio ambiente”, comentou José Carlos.

 Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1414/7/campo-grande-maquina-transforma-toneladas-de-residuos-em-fertilizantes-e-biomassa?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter