Mais de mil voluntários participam da 12ª edição do programa Pampulha Viva |
Publicado em 06/10/2014 14:32:55 |
foto Jamir Nunes Em comemoração ao Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, o programa Pampulha Viva reuniu, em sua 12ª edição, mais de mil voluntários, que se espalharam por 14 pontos ao longo da orla da Lagoa da Pampulha para coleta simbólica de lixo e resíduos. O evento, coordenado pelos núcleos Manuelzão, Cascatinha, Brejinho e Engenho Nogueira, teve o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, além de outras empresas parceiras. Por se tratar de uma ação de responsabilidade social, mobilização e educação ambiental na bacia hidrográfica da Pampulha, estudantes de escolas municipais de Contagem e de Belo Horizonte fizeram a coleta de resíduos em 14 pontos da orla previamente definidos. Munidos de luvas e sacos plásticos, os estudantes foram auxiliados por uma equipe de 48 garis, responsáveis por coletar os resíduos cortantes, pesados e volumosos. A Gerência de Limpeza Urbana da Regional Pampulha ficou responsável pela pesagem do lixo e destinação dos resíduos ensacados para serem reciclados. Além da coleta, outras atividades foram programadas para entreter o público. A Superintendência de Limpeza Urbana promoveu a oficina de garrafas pet para hortas suspensas. O Centro de Educação Ambiental/Propam trabalhou a oficina de bilboquê, feita com garrafas pet. Os resíduos mais encontrados foram coco verde, garrafas pet, sacolas plásticas, garrafas de vidro e embalagens de alimentos, um total de 370 quilos. Gerente de Varrição e Serviços Complementares Pampulha, Jamir Nunes Coelho destacou a responsabilidade de todos na preservação do ambiente. "É necessário despertar tanto população quanto poder público sobre a importância de manter nossos recursos hídricos livres de poluição. É dever e obrigação de cada cidadão proteger o meio ambiente. Cada um pode fazer sua parte. Não jogar lixo na rua e nos cursos d'água contribui para preservar a lagoa", disse. O Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias foi criado pela fundação australiana Clean Up the World, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. De acordo com Nirma Damas, membro do Núcleo Integrado Cascatinha, Brejinho e Engenho Nogueira, a iniciativa é importante para que as pessoas observem a grande quantidade de lixo que é jogada não apenas ao redor da lagoa, mas também pelas ruas da cidade, causando entupimento dos bueiros e, consequentemente, inundações. “A intenção é contribuir para sensibilizar e incentivar a população para que não haja despejo de resíduos fora das lixeiras, reforçando que um ambiente melhor depende, principalmente, de atitudes individuais”, comentou. |
REPRODUÇÃO DE NOTÍCIAS COTIDIANA, QUALIFICADA SOBRE PROCONS,DIREITO DO CONSUMIDOR E VIDA DIGITAL .
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Mais de mil voluntários participam da 12ª edição do programa Pampulha Viva
Plantio de florestas é estratégia de enfrentamento do aquecimento global
Plantio de florestas é estratégia de enfrentamento do aquecimento global |
Em um artigo publicado na seção de opinião do jornal norte-americano The New York Times, em 19 de setembro, Nadine Unger, professora da Yale University, afirmou serem fracas as evidências científicas sobre os benefícios proporcionados pelo reflorestamento e pela redução do desmatamento na mitigação das mudanças climáticas.
O texto causou forte reação na comunidade científica. No dia 22 de setembro, um grupo formado por 31 pesquisadores – vários deles membros do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) – divulgou uma carta aberta na qual discordam veementemente das declarações feitas por Unger.
Uma versão resumida do texto foi publicada na seção de opinião do The New York Times no dia 23 de setembro, mesma data em que começou em Nova York a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Clima.
Na carta resposta, o grupo de cientistas contesta a afirmação de Unger, de que estaria incorreta a “sabedoria convencional” segundo a qual o plantio de árvores auxilia no combate ao aquecimento global. Na avaliação dela, a medida poderia até mesmo agravar o problema climático. De acordo com os cientistas, as florestas promovem um efeito de resfriamento do clima porque armazenam vastas quantidades de carbono em troncos, galhos, folhas e são capazes de manter esse elemento químico fora da atmosfera enquanto permanecerem intactas e saudáveis. Segundo o grupo, as florestas também resfriam a atmosfera porque convertem a energia solar em vapor d’água, o que aumenta a refletividade da radiação solar por meio da formação de nuvens, fato negligenciado no trabalho de Unger. Concordam, em parte, com a afirmação da professora de Química Atmosférica em Yale, de que “as cores escuras das árvores absorvem maior quantidade de energia solar e aumentam a temperatura da superfície terrestre". Unger afirmou que plantar árvores nos trópicos poderia promover o resfriamento, mas em regiões mais frias causaria aquecimento. “Ela (Unger) aponta corretamente que florestas refletem menos energia solar do que a neve, as pedras, as pastagens ou o solo, mas ignora o efeito das florestas de aumentar a refletividade do céu acima da terra, por meio das nuvens. Esse efeito é maior nos trópicos”, afirmaram os cientistas. Unger disse não haver consenso científico em relação aos impactos da mudança de uso da terra promovida pela expansão da agricultura e se o desmatamento resultante teria contribuído para esfriar ou aquecer o planeta. “Não podemos prever com certeza que o reflorestamento em larga escala ajudaria a controlar as temperaturas em elevação”, disse ela. Argumentos semelhantes já haviam sido apresentados pela cientista em artigo publicado em agosto na Nature Climate Change. Ainda segundo Unger, os compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês) emitidos pelas árvores em resposta a estressores ambientais interagem com poluentes oriundos da queima de combustíveis fósseis aumentando a produção de gases-estufa como metano e ozônio. Por último, a cientista de Yale afirmou que o carbono sequestrado pelas árvores durante seu crescimento retorna à atmosfera quando elas morrem e que o oxigênio produzido durante a fotossíntese é consumido pela vegetação durante a respiração noturna. “A Amazônia é um sistema fechado que consome seu próprio carbono e oxigênio”, argumentou. Benefícios indiscutíveis A carta resposta divulgada pelos cientistas ressalta que os próprios estudos de Unger mostraram que qualquer potencial efeito de resfriamento promovido pela redução das emissões de compostos orgânicos voláteis resultante do corte de árvores seria superado pelo efeito de aquecimento promovido pelas emissões de carbono causadas pelo desmatamento. “Esta semana, as negociações das Nações Unidas sobre o clima abordam a importância de dar continuidade aos esforços para frear a degradação das florestas tropicais, que são uma contribuição essencial e barata para a mitigação das mudanças climáticas. A base científica para essa importante peça da solução do problema climático é sólida. Nós discordamos fortemente da mensagem central da professora Unger. Concordamos, no entanto, com a afirmação feita por ela de que as florestas oferecem benefícios indiscutíveis para a biodiversidade”, concluem os cientistas. O grupo de autores é liderado por Daniel Nepstad, diretor executivo do Earth Innovation Institute, dos Estados Unidos, um dos fundadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e um dos autores do quinto relatório divulgado pelo IPCC. Também fazem parte do grupo Reynaldo Victoria, professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, e Paulo Artaxo, professor da USP e um dos autores do quinto relatório do IPCC. “O artigo divulgado por Unger na revista Nature Climate Change tem erros elementares e não leva em conta aspectos fundamentais, como a importância das florestas tropicais na formação de nuvens, que altera a refletividade da superfície e também atua no controle do ciclo hidrológico”, disse Artaxo à Agência FAPESP. “Esse episódio mostra como a ciência, quando negligencia aspectos importantes, pode ser muito prejudicial do ponto de vista de políticas públicas. Reflorestamento e redução do desmatamento são umas das melhores estratégias de redução dos efeitos do aquecimento global”, afirmou. Fonte: Karina Toledo Agência FAPESP 08/10/2014 |
“Carros autônomos chegarão às ruas dentro de 5 anos”
“Carros autônomos chegarão às ruas dentro de 5 anos”, diz Google
Uma resolução do Departamento de Veículos Automotores (DMV) da Califórnia determinou a obrigatoriedade de mecanismos de controle de direção tradicionais em carros autônomos – quando foi concebido, o carro inteligente da Google sequer contava com volante ou pedais. Mas a que se deve tamanha insegurança no que tange à popularização de veículos com tecnologia de locomoção que dispensam as habilidades de motoristas?
Fato é que, apesar de já ter percorrido milhares de quilômetros de forma segura, o carro autônomo da Google deverá chegar ao mercado somente daqui a, no mínimo, cinco anos. Quem faz a previsão é Chris Urmson, diretor do projeto da Gigante das Buscas. E a falta de estrutura adequada à circulação dos automóveis (como estradas bem pavimentadas) não é o único desafio que as fabricantes deverão enfrentar.
“Algumas preparações devem ser primeiramente feitas, tais como mapeamento de pistas e de calçadas – o que determina a rota exata que deverá ser percorrida pelos carros. Dados específicos sobre cada passo que o veículo irá dar devem ser coletados tanto por computadores quanto por humanos. Se uma luz de parada de emergência aparecer no meio da noite, por exemplo, nosso carro não saberia obedecê-la”, comenta o executivo.
Mas desviar de obstáculos de forma ágil e saber identificar uma luz de parada de emergência em plena madrugada não são os únicos desafios que a Google enfrenta. Conheça outros limitadores listados por Urmson e entenda, assim, os motivos que truncam o lançamento de carros completamente autônomos:
Mas desviar de obstáculos de forma ágil e saber identificar uma luz de parada de emergência em plena madrugada não são os únicos desafios que a Google enfrenta. Conheça outros limitadores listados por Urmson e entenda, assim, os motivos que truncam o lançamento de carros completamente autônomos:
Tempo: os carros autônomos da atualidade não são capazes de encarar más condições de tempo, tais como chuvas fortes ou nevascas.
Agentes fiscalizadores: a abordagem policial não é possível junto aos carros inteligentes: se um órgão de fiscalização emitir um sinal para a parada do veículo, o automotor continuará seguindo em frente.
Obstáculos: ajustes devem ainda ser feitos sobre os sensores de obstáculos: “nosso carro ainda não consegue diferenciar uma pedra de um pedaço de papel”. Bueiros abertos e demais adversidades, desta forma, são ignoradas pelo veículo.
Congestionamentos: em locais congestionados ou que exigem atenção maior por parte de motoristas (como os arredores de construções), algumas dificuldades de navegação são enfrentadas por veículos inteligentes.
Fonte: tecmundo.com.br
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Proibição de sacolas plásticas pode voltar em SP
Proibição de sacolas plásticas pode voltar em SP
Outubro de 2014 •
Na última terça-feira (7), o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) divulgou o julgamento da lei municipal que proíbe a distribuição gratuita de sacolinhas plásticas nos supermercados e estabelecimentos comerciais. De acordo com as autoridades, o projeto é constitucional - a decisão foi publicada no Diário Oficial de Justiça e deve voltar a vigorar em até um mês.
Para o TJ-SP, não procede a alegação do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast) que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), logo após o projeto ser aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo.
Com uma liminar, o Sindiplast conseguiu que a proibição não entrasse em vigor, o que aconteceria em janeiro de 2012. Mas, a ação caiu na semana passada, quando o Órgão Especial julgou o processo e a maior parte dos desembargadores entendeu que a lei 15.374, sancionada em 2011 pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), não pode ser considerada inconstitucional.
O principal argumento do sindicato afirmava que a lei era ineficaz e havia sido aplicada sem que os supermercados tivessem tempo de prepararem-se para a transição. Após a decisão da Justiça, a Sindiplast e a Plastivida enviaram uma nota à imprensa.
Entre as alegações, as entidades afirmam que “A decisão não é definitiva e existem recursos que considera inconstitucional o município legislar sobre matéria da União. O grupo também salienta que lei idênticas da Grande São Paulo foram barradas pelo órgão e que “haverá claro prejuízo ao consumidor paulistano, uma vez que o banimento das sacolas plásticas, segundo estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) , aponta para um aumento do custo mensal das famílias com embalagens em 146,1%”.
Redação CicloVivo
Para o TJ-SP, não procede a alegação do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast) que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), logo após o projeto ser aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo.
Com uma liminar, o Sindiplast conseguiu que a proibição não entrasse em vigor, o que aconteceria em janeiro de 2012. Mas, a ação caiu na semana passada, quando o Órgão Especial julgou o processo e a maior parte dos desembargadores entendeu que a lei 15.374, sancionada em 2011 pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), não pode ser considerada inconstitucional.
O principal argumento do sindicato afirmava que a lei era ineficaz e havia sido aplicada sem que os supermercados tivessem tempo de prepararem-se para a transição. Após a decisão da Justiça, a Sindiplast e a Plastivida enviaram uma nota à imprensa.
Entre as alegações, as entidades afirmam que “A decisão não é definitiva e existem recursos que considera inconstitucional o município legislar sobre matéria da União. O grupo também salienta que lei idênticas da Grande São Paulo foram barradas pelo órgão e que “haverá claro prejuízo ao consumidor paulistano, uma vez que o banimento das sacolas plásticas, segundo estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) , aponta para um aumento do custo mensal das famílias com embalagens em 146,1%”.
Redação CicloVivo
Não dá para se prever hoje o resultado do 2º turno, embora no momento, de acordo com informações que recebi Crivella estaria na frente. As pesquisas estão desmoralizadas, mas mostram de qualquer forma - pela margem de erro e pelo número dos que não sabem / não responderam - um cenário indefinido.
Pezão iniciou o 2º turno partindo para a baixaria contra Crivella. Podem apostar que com o cenário em que começa a última semana da eleição, Pezão e o PMDB vão para o tudo ou nada. Vão baixar o nível ainda mais. Já recebi informações que estão desesperados e vão partir para cima de Crivella com toda a raiva. Aliás, Crivella está preparado para isso, como disse ontem à imprensa. "Os nossos adversários estão apavorados. Olha, essa última semana vai ser um dilúvio de ódios, de paixões, de intrigas, de injúrias, de calúnias, de infâmias. Haverá expedientes dos mais torpes aos mais virulentos contra nós. Vocês podem ter certeza que vocês vão ver em sites, revistas, talvez em jornais, a fúria deste partido (PMDB) que já prevê, no fundo da alma, a desalentadora, a amarga, a calamitosa derrota que os aguarda. Vão perder! E vão tarde!"
Em tempo: O debate de hoje na Record entre Crivella e Pezão foi cancelado. A Record transmite às 22h mais um debate presidencial.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Fenda misteriosa surge no México e intriga cientistas
Fenda misteriosa surge no México e intriga cientistas
Vanessa Daraya - INFO Online - 25/08/2014
Reprodução/YouTube
Uma incrível fenda surgiu em uma fazenda no noroeste do México. O buraco de oito metros de profundidade e um quilômetro de extensão despertou a curiosidade dos moradores locais.
Segundo o The Independent, a fenda apareceu na semana passada e chegou a cortar a Rodovia 26, que fica entre Hermosillo e o litoral mexicano. Motoristas tiveram que mudar as rotas de viagem para desviar do local.
Um vídeo publicado no YouTube mostra a fenda. As imagens foram feitas por uma câmera instalada em um drone. É possível ver os carros parados diante da cratera e algumas pessoas em volta observando a fenda misteriosa.
Geólogos trabalham na tentativa de explicar o que causou a fenda. Autoridades acreditam que a fissura pode ter surgido por causa de um terremoto que sacudiu a região recentemente.
No entanto, pesquisadores da Universidade de Sonora descobriram que os fazendeiros da região construíram diques para conter a água da chuva. Especialistas acreditam que isso pode ter causado uma corrente subterrânea que suavizou a terra até colapsar e formar a fenda.
CRATERAS NA SIBÉRIA Em julho, uma cratera misteriosa foi encontrada na Sibéria, na Rússia. As causas ainda são investigadas, mas uma equipe de cientistas afirmou que o metano liberado com o derretimento do permafrost (solo gelado encontrado na região do Ártico) foi o responsável pelo surgimento do buraco.
Pesquisadores afirmam que o aquecimento global pode ser o culpado. Um degelo lento e constante na região pode ter sido o suficiente para liberar uma explosão de metano e criar uma grande cratera.
Em seguida, moradores locais relataram a existência de outros dois buracos semelhantes, mas menores, nas proximidades. Os cientistas temem que a liberação de metano aprisionado possa intensificar o surgimento de buracos na região
.
Solução definitiva para mobilidade em BH exige R$ 5,3 bilhões
Solução definitiva para mobilidade em BH exige R$ 5,3 bilhões
Vagner Campos/ A2 Fotografia
Cidades menores que BH, como Santos, conseguiram implantar sistemas de transporte sobre trilhos
A comparação do valor previsto para investimento na Linha 3 do metrô de Belo Horizonte com o que foi gasto para construção do mesmo tipo de transporte em São Paulo mostra uma grande disparidade nos custos.
Enquanto na capital paulista a média de gastos por quilômetro foi de R$ 368 milhões, a expectativa de gastos para Belo Horizonte é de R$ 580 milhões por quilômetro. Com 4,5 quilômetros de linhas subterrâneas, o trecho que liga a Lagoinha e a Savassi tem previsão de custo de R$ 2,5 bilhões.
A proposta é construir túneis com 15 metros de diâmetro, em dois níveis, e quatro estações. O percurso vai obedecer ao traçado de ruas e avenidas.
Muitas são as variantes que podem alterar a tabela de custos. “Isso depende das particularidades do solo, do que foi encontrado nos estudos preliminares e da tecnologia a ser usada. O fato de o trem ser ou não completamente automatizado também pesa”, explica Peter Ludwig Alouche, que foi consultor na obra do metrô de São Paulo.
Apesar de mais cara e mais demorada, a opção pelo metrô tem vantagens em comparação ao transporte de trilhos não subterrâneo, como o monotrilho e o VLT.
“Os métodos construtivos subterrâneos são os mais apropriados para áreas densamente ocupadas, proporcionando soluções de menor impacto na superfície quando levados em conta o valor das desapropriações, o remanejamento de interferências, as interrupções do tráfego e a preservação de patrimônios históricos”, afirma Alouche.
INTERFERÊNCIA
Apesar de ser mais vantajosa se comparada ao BRT, a opção pelo transporte de trilhos na superfície ou suspenso tem impactos semelhantes. Diferentemente do que acontece quando a escolha é pelo metrô.
“Implantações de monotrilho e VLT ocasionam grande interferência na paisagem urbana e são indicadas para regiões de baixa ocupação. É comum ser necessário enorme investimento em desapropriação e na reformulação urbanística ao longo e nas imediações da linha”, lembra o especialista.
Projeto para Confins poderia ser ampliado
A sugestão de implantação de um monotrilho foi levada à BHTrans. A empresa informou não haver, atualmente, projeto voltado para esse fim. Entretanto, não descarta que a demanda seja atendida dentro de um outro projeto, do governo do Estado, já em andamento.
Nada impede que empresas que estão apresentando propostas para construção de um transporte sobre trilhos para ligar a rodoviária de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins contemplem uma rota que passe pelas avenidas Pedro II e Carlos Luz.
A BHTrans ainda informou que monitora permanentemente as vias da capital e vem implementando ações de melhoria do transporte coletivo e na fluidez do tráfego.
Na avenida Pedro II, por exemplo, foram implantadas faixas exclusivas para ônibus, tornando-os mais atraentes aos usuários. A próxima via da cidade a ganhar pistas exclusivas para ônibus será a avenida Amazonas, que liga o Centro à região Oeste.
PONTO A PONTO
- Foi aberto, pelo governo do Estado, um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para escolher o melhor estudo preliminar que aponte uma solução de transporte sobre trilhos – entre a rodoviária de Belo Horizonte o Aeroporto de Confins.
nn Até o momento, 24 empresas estão inscritas no processo. O prazo de entrega dos estudos termina no dia 16 de novembro.
- O projeto para as obras da Linha 3 do metrô ainda precisa ser analisado pela Caixa Econômica Federal, antes que os recursos sejam liberados pela União.
- O projeto foi entregue em maio deste ano, mas ainda não foi avaliado porque faltavam informações complementares sobre orçamento e cronograma.
nn Sem a pendência resolvida, o dinheiro não pode ser liberado.
Você já ouviu falar sobre a Ilha do Lixo?
Você já ouviu falar sobre a Ilha do Lixo?
Publicado por http://info.opersan.com.br/
| ||||
O cenário parece mais um filme-catástofre representando o apocalipse. Mas, na verdade, é ainda mais triste por tratar-se de realidade, o que faz da Ilha do Lixo fonte de preocupação de ambientalistas de todo o mundo. Chamada também de Sétimo Continente, essa “ilha” está localizada entre as costas da Califórnia e o Havaí, e é composta por cerca de quatro milhões de toneladas de material plástico como garrafas, embalagens, sacolas e demais fragmentos. Sua profundidade chega a 10 metros e o espaço ocupado é de 700 mil metros quadrados, o equivalente aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos.
Descoberta por acaso pelo oceanógrafo americano Charles Moore, em 1997, a Ilha do Lixo está no coração do Oceano Pacífico e tem o aspecto de uma grande sopa plástica que abriga dejetos vindos de navios ou plataformas petrolíferas (20% do volume de lixo) e o restante de terra firme (80%). Estima-se, inclusive, que 10% das 100 milhões de toneladas de plástico consumidas no mundo acabam no mar. Apesar das estatísticas alarmantes, a Ilha do Lixo não tem recebido tanta atenção por dois motivos: primeiro, está localizada em um trecho de pouca navegação comercial e de turismo; segundo, porque o lixo, por ser translúcido, não é visível nas fotografias via satélite.
Tragédia quase transparente
O plástico é o verdadeiro ator da tragédia silenciosa do Oceano Pacífico, pois demora centenas de anos para se degradar: foi descoberto que as sacolas plásticas de supermercado representam 26% do lixo ali acumulado. Vale lembrar que uma simples garrafa plástica jogada na rua pode ser varrida pela chuva, entrar nas galerias pluviais das cidades e chegar até o mar, desembocando no oceano. No caso da Ilha do Lixo, os dejetos viajam até a região conhecida como Giro do Pacífico Norte e as correntes marinhas impedem que se dispersem. Se os consumidores não reduzirem o uso de plástico descartável, a sopa do Pacífico poderá dobrar de tamanho na próxima década. O próprio descobridor da Ilha do Lixo, Charles Moore, era herdeiro de uma família que fez fortuna com o petróleo, mas ficou tão impressionado com a visão daquele verdadeiro “lixão no oceano” que vendeu a sua participação acionária e tornou-se ambientalista.
Problema pode chegar à sua mesa
Apesar de estar longe dos olhos de grande parte da população mundial, a Ilha do Lixo já gera seus reflexos e alcança a mesa de muitas pessoas. Os animais que habitam o local acabam se alimentando dos resíduos e algumas espécies, devido à ingestão dos dejetos, até sofrem mutações. Há também as toxinas que se acumulam ao longo da cadeia alimentícia, que fazem com que os resíduos de plástico cheguem ao ser humano através da alimentação.
Neste ciclo negativo que já traz sérios desdobramentos, a interferência humana afeta os oceanos por meio da poluição nos mares, causando a acidificação das águas, o surgimento de zonas mortas (há 50 anos eram três, hoje são 150), o desaparecimento de mamíferos, a concentração de águas tóxicas e a destruição do assoalho marinho: em suma, ocasiona o fim de todo um ecossistema oceânico.
Morte nas águas
Por fim, cabe citar mais um dado preocupante: segundo o Programa Ambiental da Organização das Nações Unidas, a ONU, os entulhos plásticos são responsáveis pela morte de mais de um milhão de pássaros e cem mil mamíferos marinhos por ano. Em muitas das vezes, os animais morrem com resíduos de plástico em seu estômago ou presos no material.
É extremamente importante realizar o descarte correto do lixo reciclável e a compostagem de resíduos orgânicos. É possível fazer parcerias com cooperativas de reciclagem e até produzir seu próprio adubo orgânico. Já existem empresas, como a Tera Ambiental, que possui essa expertise.
E você, já havia ouvido falar sobre a Ilha do Lixo que existe em pleno Oceano Pacífico? Mais uma vez, a informação é o caminho para uma mudança no estilo de vida de todos, apontando para mais consciência no descarte e na destinação dos resíduos e também para a preservação das águas oceânicas e das formas de vida ali existentes. Compartilhe este artigo e ajude a disseminar a ideia!
| ||||
domingo, 19 de outubro de 2014
| ||||||
| ||||||
FONTE DCI |
| ||||||
| ||||||
FONTE JORNAL O GLOBO |
sábado, 18 de outubro de 2014
Como será a primeira cidade 100% sustentável do planeta?
Como será a primeira cidade 100% sustentável do planeta?
Ela empregará apenas energias renováveis, reutilizará todo o lixo que produz, terá apenas transporte público (movido a eletricidade) e neutralizará toda a sua emissão de gás carbônico. Parece sonho, mas está virando realidade desde 2008, em um deserto nos Emirados Árabes Unidos, a 30 km da capital, Abu Dhabi
design Thales Molina
Por enquanto, Masdar (fonte, em árabe) é apenas um canteiro de obras em torno de seis prédios e uma universidade, mas, até 2030, quando ficar pronta, seus 6 km2 abrigarão 40 mil pessoas e apenas empresas não poluidoras. O custo do projeto será de cerca de US$ 22 bilhões.
URBANISMO ECOLÓGICO
Movida a sol e vento
Como a região recebe quase 12 horas diárias de sol, usinas solares com imensos painéis foram distribuídas estrategicamente ao redor do empreendimento. Uma torre de energia eólica de 45 m (o equivalente a um prédio de 15 andares) captará as correntes de ar frio e também informará aos moradores a quantidade de energia consumida no dia.
O pedestre é rei
O pedestre é rei
Todos os veículos serão públicos, elétricos e automatizados e só circularão no subsolo. Por meio de totens eletrônicos, qualquer um poderá solicitar um carro para até quatro pessoas. Aí, é só digitar o endereço de destino no computador de bordo. Haverá também transporte coletivo em trilho suspenso, com partidas rumo a Abu Dhabi a cada meia hora.
Vá pela sombra
Vá pela sombra
Quem planeja uma cidade do zero tem a vantagem de poder "mexer" nos seus elementos climáticos. Para aproveitar a brisa do deserto, Masdar será erguida sobre uma elevação de 7 metros. E, para evitar a incidência do sol escaldante da região, as ruas serão estreitas, potencializando a canalização do vento e a formação de sombras.
Coração e cérebro
Coração e cérebro
A obra está crescendo em torno do Instituto de Ciência e Tecnologia, um prédio de 163 mil m2, que abriga um braço do aclamado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) dos EUA. Ela reúne pesquisadores e professores interessados em aprimorar as soluções de sustentabilidade. Já conta com 337 estudantes de 39 países (incluindo brasileiros).
Prédios espertos
Prédios espertos
Até a arquitetura dos prédios é controlada. Eles terão design inteligente, altura máxima de 40 metros e painéis solares no telhado. Elementos estruturais como madeira certificada e paredes duplas facilitarão o isolamento térmico. Serão abastecidos com água do mar da Arábia dessalinizada, reaproveitada após o uso.
Projeto com grife
Projeto com grife
O projeto urbanístico, encabeçado pelo famoso arquiteto inglês Norman Foster, inclui estações de tratamento de água e esgoto e centros de reciclagem. As diversas áreas arborizadas darão preferência a espécies que produzem biocombustíveis. A praça central terá toldos que vão abrir e fechar ao longo do dia, de acordo com a temperatura.
Polo corporativo
Polo corporativo
Uma das razões para os Emirados construírem Masdar é "limpar a consciência": atualmente, o país depende muito do petróleo abundante em seu território e tem uma das maiores taxas per capita de consumo de energia. A cidade pretende atrair até 1.500 empresas sustentáveis com um pacote de incentivos. General Electric, Mitsubishi e Siemens já estão confirmadas.
A terra há de comer
A terra há de comer
Masdar já recicla 86% dos resíduos da própria construção. A madeira é picada e aplicada em áreas ajardinadas e o concreto é moído e reutilizado no preenchimento do solo. Para restos orgânicos, a comunidade terá usinas públicas de compostagem, cujo adubo será usado nas áreas verdes. Moradores também receberão composteiras domésticas.
Fontes: Sites BBC, EXAME, Masdar e Foster and Partners
Fontes: Sites BBC, EXAME, Masdar e Foster and Partners
Divulgada análise sobre árvores com risco de queda na Capital
Divulgada análise sobre árvores com risco de queda na Capital
08/2014
Foto: Sérgio Louruz/Divulgação PMPA
Avaliação levou em conta aspectos internos e externos dos vegetais
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) apontou a necessidade de remoção de 38 das 150 árvores que foram analisadas interna e externamente pelos especialistas contratados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). Outras 73 árvores terão prioridade nas ações de poda. O relatório foi apresentado à imprensa na tarde desta sexta-feira, 29, na sede da Smam.
O chefe do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis (LAMM) do IPT, Sérgio Brazolin, ressaltou que o resultado do trabalho, que consistiu no levantamento de características de dendrometria, fitossanidade, condições de entorno, estado geral e análise externa e interna, era esperado. “Trabalhamos com árvores que já eram vistas como críticas pelos técnicos da Smam, em função da idade avançada e do grande porte. É natural que tenhamos recomendado a priorização de remoções e podas, pois gosto sempre de ressaltar que a árvore é um ser vivo que uma hora morre”, destacou.
Conforme o secretário Cláudio Dilda, a Smam dará prioridade ao atendimento das remoções. “Já iniciamos o trabalho pelo Parque Farroupilha, onde dois eucaliptos que apresentavam risco foram retirados. Após o término do serviço na Redenção, vamos cobrir as outras áreas da cidade, por ordem de emergência. Nossa meta é finalizar as supressões e podas até o fim deste ano”, disse. As remoções serão compensadas posteriormente, obedecendo às diretrizes do plano diretor de arborização urbana.
O biólogo do IPT, Vinícius Felix Pacheco, explicou que 17 das 150 árvores não precisaram passar por análise interna. “Verificamos já na avaliação externa a necessidade de manejo, não estando o risco de queda atrelado a problemas internos do vegetal. Sendo assim, das 150 árvores, aferimos com equipamentos 133, estando 56 sadias e 77 com algum tipo de deterioração”, afirmou.
Curso – Ao longo desta semana, os especialistas do IPT ministraram curso de capacitação para 30 técnicos da Smam, que trabalham diretamente com o manejo da arborização urbana, com o objetivo de aperfeiçoar o diagnóstico e a análise de risco de árvores. O curso, com 40 horas de aulas teóricas e práticas, integra conjunto de ações da Smam para aprimorar a prestação de serviços e reduzir os riscos de quedas de vegetais a partir de vistorias técnicas.
O diretor de Parques, Praças e Jardins, Sergio Tomasini, que participou do curso, destacou que esta é a primeira vez que os técnicos da Smam recebem capacitação em avaliação de risco. "Estamos todos muito satisfeitos com o curso, pois alinhamos a terminologia e tomaremos decisões sobre manejo com maior embasamento técnico. Quem ganha é a cidade", disse.
O secretário enfatizou que a Smam, de forma permanente, vem buscando alternativas viáveis para reduzir os riscos de queda de árvores e qualificar o serviço. “Apenas outras três capitais do Brasil – São Paulo (2005), Brasília (2010) e Manaus (2012) – já realizaram este curso para o corpo técnico. Nossa próxima grande ação será o apoio à realização de um seminário internacional da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, em março do ano que vem, a fim de aprofundar o debate sobre o assunto”, destacou. Dilda disse ainda que há previsão orçamentária para 2015 de compra de equipamento para análise interna das árvores.
O supervisor de Praças, Parque e Jardins, Léo Antonio Bulling, ressaltou que os técnicos receberam instruções de como lidar com equipamentos de análise interna e que, a partir de agora, ajudarão a decidir qual o melhor equipamento a ser utilizado na cidade. “A decisão sobre a necessidade de compra do equipamento e da melhor ferramenta a ser usada será tomada após avaliação do corpo técnico da secretaria, com apoio da Assessoria de Planejamento”, disse.
Assinar:
Postagens (Atom)