domingo, 24 de novembro de 2013

Pontes vivas reduzem emissões de carbono e protegem animais



Erguidas sobre as rodovias que atravessam florestas e reservas naturais, as pontes vivas são passagens verdes que permitem que os animais circulem com segurança em seus habitats, além de cumprirem o fundamental papel de reduzir as emissões de carbono originadas dos automóveis, caminhões e dos centros urbanos de onde partem as estradas.
Também chamadas de ecodutos, estas estruturas foram primeiramente construídas em países europeus, a exemplo da Holanda e da Alemanha, que possuem rodovias cruzando áreas verdes que servem de moradia para diversos animais – como linces, raposas, veados e outros mamíferos de grande porte. As pontes vivas também foram erguidas em outras partes do mundo, como na América do Norte e na Austrália, mas, infelizmente, ainda não existe este tipo de construção no território brasileiro.

Foto: Zwarts & Jamsa Architects/Divulgação
Um dos exemplos mais bem sucedidos a aderirem a este tipo de construção é o Parque Nacional Banff, no Canadá, com um total de 41 ecodutos, locais em que circulam mais de dez variedades de espécies diferentes de grandes mamíferos acima da TransCanada, movimentada rodovia do país norte-americano.
As pontes verdes não só trazem ganhos para o meio ambiente, como também para quem circula sob elas, uma vez que, quanto maior a presença de vegetais na paisagem, menor o estresse dos usuários, que passam a estabelecer maior contato com a natureza – logo, não é exagero dizer que estas estruturas reduzem direta e indiretamente os acidentes de trânsito.

Foto: bean MOST/Flickr
Para concretizar a alternativa sustentável, os arquitetos e engenheiros sempre precisam observar as camadas de pedra da base da estrutura, respeitar as características do solo, o clima e a vegetação do local. A via de travessia precisa ser coberta por diversas espécies de plantas da flora nativa, a fim de evitar desequilíbrios ambientais de todos os níveis.
Redação CicloVivo

Dez ecobarcos vão retirar lixo flutuante da baía até 2016

Dez ecobarcos vão retirar lixo flutuante da baía até 2016

  • Projeto custará R$ 3,1 milhões só no ano que vem
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Lixo jogado nos rios vai para a Baía de Guanabara -
Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

Lixo jogado nos rios vai para a Baía de Guanabara - Custódio Coimbra / Agência O Globo
RIO - O governo do estado está licitando a contratação de dez ecobarcos que vão coletar o lixo flutuante da Baía de Guanabara até 2016. O investimento estimado é de R$ 3,13 milhões somente no ano que vem, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). Conforme noticiou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, será escolhida a empresa que apresentar a proposta com menor preço.
A Baía de Guanabara, que recebe diariamente em média 100 toneladas de lixo flutuante, será palco de competições de vela durante as Olimpíadas. O material que chega ao ecossistema é levado pelos rios que cortam a Região Metropolitana do Rio, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Atualmente, o órgão possui somente um barco de fiscalização para reprimir crimes ambientais na Baía.
— A expectativa é que os barcos iniciem a operação já no verão do ano que vem. Estamos estudando alternativas para os pontos de escoamento dos resíduos. A ideia é que o catador já separe o material reciclável no barco. Há, de fato, reclamação de velejadores com a quantidade de lixo flutuante, embora a situação tenha melhorado com as ecobarreiras. Hoje, são dez no entorno da Baía — diz Gelson Serva, coordenador executivo do Programa de Saneamento da Baía de Guanabara (Psam) da Secretaria estadual do Ambiente.
Serva explica que a secretaria optou por não fazer o contrato inicial por prazo de três anos, por questão de prudência. Assim, em 2014, será feita uma avaliação do programa. O governo do estado também deve licitar, ainda este ano, a reforma das ecobarreiras e a construção de outras oito: duas em Niterói, duas em São Gonçalo, duas em Duque de Caxias e duas na capital.
Um site sobre despoluição
A Secretaria do Ambiente já colocou no ar o site Guanabara Limpa (www.guanabaralimpa.eco.br/), onde é possível acompanhar as ações do governo que visam à despoluição da Baía de Guanabara, um dos mais importantes cartões-postais da cidade. No site, no entanto, ainda não é possível companhar o andamento das obras em tempo real, uma promessa recente do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. O monitoramento da qualidade das águas da Baía também não está disponível.
A iniciativa de contratação de barcos para coletar lixo na Baía de Guanabara não é nova. Há dez anos, a Secretaria municipal de Meio Ambiente anunciava o programa Eco Baía. Um barco e dois botes de alumínio faziam a limpeza dos canais do Fundão e do Cunha. O material era recolhido e levado para o Complexo do Maré, onde era separado e encaminhado para a indústria recicladora. O projeto acabou sendo abandonado.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/dez-ecobarcos-vao-retirar-lixo-flutuante-da-baia-ate-2016-10794655#ixzz2l7BdgDTK 

10 produtos que se tornaram mais sustentáveis por influência do mercado

10 produtos que se tornaram mais sustentáveis por influência do mercado



O Programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta do Walmart Brasil influenciou18 grandes empresas a desenvolverem produtos mais inovadores e com diferenciais em sustentabilidade. Em sua 3ª edição, eles reavaliaram o ciclo de vida de produtos líderes de mercado com o objetivo de apresentar uma opção com menor impacto ambiental e com preços mais acessíveis. Os novos produtos integram desde categorias de alimentos até itens de perfumaria, higiene e limpeza.
“Quando uma empresa como o Walmart convida seus fornecedores a buscar soluções mais sustentáveis em sua cadeia de valor, a realizar uma analise criteriosa do ciclo de vida de produtos líderes na relação com os consumidores, isso se transforma em uma semente que possivelmente dará frutos por muito tempo e que é capaz de contaminar com seus benefícios todos os elos que unem a iniciativa, seja dentro da própria empresa ou entre seus fornecedores”, afirma Eloisa Garcia, gerente do CETEA, órgão responsável pela auditoria do processo.
Para esses itens, o Walmart oferece a garantia de compra, maior visibilidade e exposição diferenciada no ponto de venda, além de divulgação destacada em material promocional específico para os clientes. “Uma empresa que mantém mais de 50 mil itens em suas gôndolas, que negocia regularmente com milhares de fornecedores e se relaciona diariamente com cerca de um milhão de clientes em todo o país, não pode ignorar sua responsabilidade em estimular iniciativas mais sustentáveis em sua cadeia de valor”, afirma o presidente do Walmart Brasil, Guilherme Loureiro.
O CicloVivo destacou 10 desses produtos:
A 3M desenvolveu um novo pano multiuso para pia à base de fibra de bambu, que, além de resistente, é produzido com fibras naturais de fonte renovável. O projeto envolveu a avaliação dos cuidados ambientais e sociais da produção do bambu, assim como a comparação dos principais aspectos ambientais dos processos de fabricação do pano de fibra de bambu e de um pano multiuso perfurado não tecido. Em sintonia com o aumento de fibras naturais no produto, a empresa optou por também utilizar uma embalagem de cartão, também de fonte renovável. Como benefício para o consumidor, o pano à base de fibra de bambu é resistente e lavável, com amplo potencial de reutilização.

A Brasil Kirin desenvolveu os refrigerantes Fibz Cola e Guaraná. Esse projeto teve como base o lançamento de um novo conceito de refrigerante de baixa caloria e com adição de fibras, ao mesmo tempo em que apresentou melhorias em processos de seus fornecedores e aprimorou seu processo produtivo, com redução de massa de embalagem e de consumo de água e de energia. Também ampliou parcerias para fomentar a cadeia de reciclagem de embalagens no país.


O projeto, da Grendene, teve como base a incorporação de resíduo industrial de fonte externa e de sua própria planta na formulação de sandálias da linha Bem-Estar da marca Ipanema. Houve investimento em seu processo produtivo, com redução do consumo de energia, água e melhorias na gestão de resíduos e no tratamento de efluentes. Os cabides utilizados na exposição das sandálias foram remodelados, ficaram mais leves e passaram a ser confeccionados com 100% de resíduo industrial.

A JBS atuou em toda a cadeia produtiva do hambúrger bovino Friboi, com ações para melhoria do monitoramento socioambiental dos fornecedores de gado, para inclusão de critérios ambientais na seleção de fornecedores de biomassa e para adoção de cuidados visando o bem-estar animal. Também atuou para a redução do uso de água, de emissões de gases e de geração de resíduos nas plantas industriais, a exemplo do aproveitamento do conteúdo ruminal para geração de energia térmica e da recuperação de sebo nas estações de tratamento de efluentes.

Na linha de shampoos infantis Johnson’s Baby foram identificadas oportunidades de melhoria na embalagem, com a inclusão no processo produtivo de 50% de resina de PET reciclada pós-consumo aos frascos, otimizando as etapas de purificação e resfriamento de água, o que resultou na redução do consumo desse recurso natural. Também foi trabalhada a logística de recebimento de matérias-primas e de entrega do produto acabado e em fornecedor de matéria-prima, também visando economia de água. Além disso, foram realizadas ações decorrentes da adesão ao programa. Na Mão Certa, que apoia o combate à exploração sexual infantil nas estradas, e ações para a promoção da educação ambiental do consumidor, por meio da internet.

A Procter & Gamble trouxe para o Brasil o seu detergente de dose única lançado nos Estados Unidos, o Power Pods, que combina em um único produto poder de limpeza, remoção de manchas e branqueamento. Por ser mais concentrado que o tradicional detergente em pó, acondicionado em cartuchos de um quilo, Ariel Pods traz vários benefícios ambientais, como redução na emissão de resíduos para os efluentes, redução no consumo de materiais de embalagem e de energia, diminuição da geração de resíduos sólidos e nas emissões de gases de feito estufa no processo produtivo. Com relação aos fornecedores de matérias-primas, o programa Supplier Sustainability Scorecard, desenvolvido com seus principais fornecedores mundiais desde 2010, contabilizou, no período do projeto, uma melhora na média geral não ponderada de 8,4% nas métricas avaliadas.

Dentro do processo de melhoria contínua da linha de maionese Hellmann’s, a Unilever Brasil realizou atividades de incentivo à produção certificada de óleo de soja segundo princípios da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS - Round Table on Responsible Soy Association), e à criação livre de galinhas (cage free) visando o bem-estar animal. Aprimorou o processo produtivo obtendo redução no consumo de água, energia e material de embalagem, geração de resíduos. Como ação social, a marca patrocinou parte do programa de reeducação alimentar Meu Prato Saudável.

O projeto, do Walmart, teve como base o desenvolvimento de um novo produto, a escova dental com refil três em um, com melhorias no processo produtivo da escova e da embalagem, redução da massa de embalagem por unidade funcional e otimização do transporte, com economia de combustível e redução das emissões de gases de efeito estufa, além de inclusão de folheto com campanha educacional.


O projeto, da Pilecco Nobre, teve como foco implantar melhorias na forma de produção do arroz (plantio com gotejamento subterrâneo), promover economia no consumo de recursos naturais (água no cultivo, combustível no transporte e lenha para caldeira), uso de embalagem de fonte renovável, redução do desperdício de arroz (redução da quebra de grãos e recuperação de arroz após o descasque), além de uma campanha educacional com foco no consumo consciente e alimentação saudável.

A Kimberly-Clark participou com sua linha de lenços de papel Kleenex. Para atender às exigências de atuação ao longo da cadeia produtiva, realizou um levantamento detalhado da sua pegada hídrica e estabeleceu um plano de gestão para a redução da mesma, estreitando relacionamentos com fornecedores de celulose para melhoria da eficiência de processos. Com o time interno, trabalhou na reengenharia de formato/tamanho dos lenços para aumento de eficiência no consumo de matérias-primas e insumos e melhorou a logística de distribuição   da linha de lenços de papel. O projeto Por Mulheres que Transformam, associado à causa social de Kleenex, foi criado para incentivar o empoderamento social, cultural e econômico de mulheres.
Os outros oitos produtos participantes foram:  molho de tomate Pomarola, da Cargill; protetor solar Nívea Sun; creme dental Colgate Palmolive; Glade aerossol, da SC Johnson; saco de lixo reciclado da Embalixo; Vanish Poder O2, da Reckitt Benckiser; leite condensado Itambé, e cappuccinos Nescafé, da Nestlé.
Com base na estimativa de venda anual na rede Walmart Brasil dos 18 produtos desenvolvidos na 3ª edição do programa, foram reduzidos 1.120 ton de CO2 (equivalente a economia de 6,5 milhões de km rodados); 45 mil litros de óleo diesel; 741.491 m3 de água; 614.447 kWh de energia elétrica (equivalente a economia de 256 mil lâmpadas de 100W), e 61 toneladas de massa de embalagem.
Além disso, foram incentivados 7 programas de responsabilidade socioambiental de produção agrícola e animal; 18 programas e campanhas de educação ambiental, de alimentação saudável, de higiene pessoal, de segurança ou de fomento a valorização de pessoas.
A redução de resíduos (industrial ou agrícola, excluindo pós consumo) foi de 125 toneladas. A redução de resíduos pós-consumo para aterros sanitários: 29 toneladas. Revalorização de resíduos industriais (como co-produto, via compostagem ou como adubo): 936 toneladas.
Redação CicloVivo

Recordar é viver: Garotinho levou o desenvolvimento para o sul-fluminense


Garotinho coloca a pedra fundamental da Peugeot - Citroën, em 1999
Garotinho coloca a pedra fundamental da Peugeot - Citroën, em 1999


Quem assistiu a última leva de inserções do PMDB - RJ na televisão viu mais uma propaganda enganosa. Na propaganda aparece um operário da Peugeot - Citroën, de Porto Real dizendo que "antigamente não tinha emprego", e o texto insinua que foi Cabral quem mudou a cara do sul-fluminense.

Como mostra bem a foto acima, em 1999, lancei a pedra fundamental da Peugeot - Citroën, Porto Real. E como podem ver na imagem abaixo, em janeiro de 2001, ao lado do então Presidente Fernando Henrique Cardoso inaugurei o Centro de Produção de Porto Real, que começou produzindo o modelo Peugeot 206. Só com a Peugeot - Citroën foram gerados 3.500 novos empregos. Portanto não foi Cabral quem levou a montadora para Porto Real.


Reprodução do site da Peugeot - Citröen
Reprodução do site da Peugeot - Citröen


Também foi no governo Rosinha que a Volkswagen começou a produzir ônibus e caminhões na fábrica de Resende, como mostra reportagem de 2005 (vide abaixo). Além disso, dezenas de outras indústrias de pequeno e médio porte se instalaram no sul-fluminense para atender a Peugeot - Citroën e a Volkswagen.

Mas é importante ressaltar, que além de atrairmos indústrias que formaram o Polo Metal-Mecânico do Sul-Fluminense, investimos em infra-estrutura, asfaltamos centenas de quilômetros em Resende, Porto Real, Volta Redonda, Barra Mansa e outros municípios da região.

O sul-fluminense nas nossas gestões, Garotinho e Rosinha, foi uma das regiões do Brasil que mais cresceu economicamente e em nível de emprego. Não adianta Cabral contar mentiras porque o povo da região sabe quem realmente olhou por ele.


sábado, 23 de novembro de 2013

Brasil monitora em cadastro único substâncias nocivas ao ambiente

Brasil monitora em cadastro único substâncias nocivas ao ambiente

    Jeferson Rudy/MMACimento: uma das 195 substâncias monitoradasCimento: uma das 195 substâncias monitoradas
    Relatório será apresentado durante reunião em Genebra

    LUCAS TOLENTINO

    O Brasil vai monitorar a liberação de 159 substâncias capazes de causar danos ambientais e à saúde humana. Os esforços do governo federal na construção do relatório de acompanhamento desses produtos serão apresentados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), esta semana, no 16º Encontro da Força Tarefa dos Registros de Emissão e Transferência de Poluentes e no 3º Encontro de Trabalho das Partes do Protocolo de Kiev. A reunião ocorre na cidade suíça de Genebra com representantes dos países signatários do acordo internacional.

    Em vigor desde 2009, o Protocolo de Kiev é um pacto que obriga os países vinculados a divulgar, todos os anos, os índices de determinados poluentes liberados no meio ambiente ou encaminhados para outras instituições dentro do seu território, por meio dos chamados Registros de Emissão e Transferências de Poluentes (PRTR, na sigla original em inglês). O levantamento deve incluir, entre outras coisas, as substâncias geradas nas atividades das fábricas de cimento, das refinarias de petróleo e das indústrias químicas.

    SISTEMA ÚNICO

    No encontro de Genebra, a gerente de Resíduos Perigosos do MMA, Sabrina Andrade, apresentará a experiência brasileira na implantação do PRTR e informará os desafios postos para a disponibilização dessa ferramenta ao público. O relatório que está sendo implantado a nível nacional será um sistema único de levantamento, tratamento e divulgação pública de dados e informações sobre emissões e transferências de substâncias e produtos nocivas aos recursos naturais e à população. Na esfera mundial, 30 países já têm o próprio PRTR e outros 14 estão em processo de implantação dos registros.

    O PRTR brasileiro começou a ser desenhado em 2007, com o estabelecimento de um plano estratégico para a configuração e implantação do sistema. Além disso, foi feita a capacitação de um grupo representativo com representantes de órgãos ambientais, indústrias declarantes, organizações não-governamentais, associações, sindicatos, bancos, sociedades científicas, imprensa, universidades e demais profissionais envolvidos. No ano passado, o MMA contratou, ainda, consultoria para elaborar o Planejamento Estratégico, Assistência Técnica e Treinamento para a Aplicação da Metodologia do PRTR.

    Fernando de Noronha quer compensar 100% das emissões de CO2

    Fernando de Noronha quer compensar 100% das emissões de CO2



    O governo de Pernambuco lançou um plano para reduzir totalmente o dióxido de carbono (CO2) emitido em Fernando de Noronha. Diversas recomendações foram elaboradas para se chegar ao objetivo.
    Anualmente, o arquipélago emite mais de 32 mil toneladas de CO2 equivalente. O número corresponde a uma média de oito toneladas de CO2 por pessoa por ano. De acordo com o secretário do Meio Ambiente do Estado, Sérgio Xavier, o transporte aéreo é o principal responsável (53%), seguido pela geração de energia (32%) e itens como agricultura, transporte marítimo e produção de resíduos (15%).
    O plano da gestão pernambucana é trabalhar em parceria com empresas e sociedade. Mas, caso as sugestões não sejam seguidas, é preciso plantar, anualmente, o equivalente a 120 campos de futebol durante 30 anos para compensar as emissões emitidas.
    A Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) está construindo no arquipélago duas usinas de produção de energia solar que devem ficar prontas até o final de 2014. O governo discute também projetos de uso de energia eólica e veículos elétricos.
    Duas usinas de produção de energia solar já estão sendo construídas. A previsão é que fiquem prontas ao fim de 2014. Atualmente, algumas pousadas da ilha já usam este tipo de alternativa para aquecimento de água, mas será a primeira vez que os painéis solares serão conectados à rede elétrica de Noronha.
    Além disso, há planos de implantar novos projetos de energia eólica e veículos elétricos – uma vez que a frotas de automóveis dobrou de 2011 a 2013 por conta do turismo. Caso o projeto vigore, a região formada por 21 ilhas será o primeiro território brasileiro com 100% de compensação. Com informações da Folha.
    Redação CicloVivo

    Carrinho de bebê ecológico é produzido com garrafas PET e outros resíduos

    Carrinho de bebê ecológico é produzido com garrafas PET e outros resíduos


    Criada na Holanda, a empresa Greentom aproveita garrafas PET e outros materiais encontrados no lixo para a montagem de carrinhos de bebê ecológicos, que diminuem o impacto ambiental das famílias já no início da vida das crianças. Desde sua criação, o produto ganhou destaque entre o público geral e os especialistas, rendendo prêmios e reconhecimento à empresa.
    Agregar sustentabilidade às famílias por meio das crianças é uma das principais missões da empresa europeia, referência por desenvolver seus produtos da forma mais ecológica possível. A estrutura do equipamento é produzida com plástico reciclado, e o tecido, elaborado com garrafas PET, é fixado ao carrinho com parafusos anteriormente utilizados. De acordo com a empresa, apenas as rodinhas são feitas de borracha pura, mas novas alternativas recicladas já vêm sendo buscadas para substituir as peças.

    Segundo informou o site português Greensavers, o carrinho possui cerca de sete quilos, distribuídos entre estrutura e tecido reciclados, disponíveis em cores variadas. Em breve, será produzida uma nova versão para o encosto dos bebês, utilizando não somente as garrafas, mas também a juta para compor o tecido. A Greentom também informou que está em fase de desenvolvimento um berço portátil sustentável, com as mesmas características do carrinho.
    Colecionando prêmios – dentre eles, o Innovation Award, um dos mais influentes concursos de design da Alemanha, – a Greentom já comercializa o carrinho em sua página da web, e o produto é entregue a várias localidades no mundo, inclusive no Brasil. Para adquirir o carrinho sustentável, é necessário desembolsar pouco mais de 760 reais.
    Redação CicloVivo

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    sexta-feira, 22 de novembro de 2013

    Cidade de Bonito é eleita melhor destino sustentável do mundo

    Cidade de Bonito é eleita melhor destino sustentável do mundo

    A premiação de Bonito confirma que o Brasil já é um excelente polo turístico aos olhos do mundo Fonte: Mercado Ético



    Conhecida como a capital brasileira do ecoturismo, a cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul, recebeu o prêmio de melhor destino de turismo responsável do mundo. A premiação ocorreu na última quarta-feira (6), em Londres, durante a World Travel Market (WTM), considerada uma das maiores feiras da indústria de turismo da Europa. O prêmio World Responsible Tourism Awards está na décima edição e, neste ano, recebeu mais de mil inscrições.
    “A premiação de Bonito confirma que o Brasil já é um excelente polo turístico aos olhos do mundo. Um em cada cinco turistas estrangeiros que o Brasil recebe vem em busca de ecoturismo, e agora, com essa premiação, a tendência é aumentar a entrada de turistas que se interessam por esse segmento”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino.
    A cidade foi escolhida pelo desenvolvimento de um sistema de controle no número de turistas que visitam as belezas naturais da região. O controle é feito por meio de um voucher digital que registra o nome do turista e as atrações que ele pretende visitar.
    Bonito reúne um conjunto de equipes, empresas, ONGs e órgãos governamentais que buscam organizar e coordenar o ecoturismo, visando sempre a sustentabilidade local e a conservação da natureza. A cidade tem seu próprio gestor de turismo, o Bonito Convention & Visitors Bureau, este que gerencia mais de 30 opções turísticas na região.
    O esplêndido cenário de Bonito ganhará ainda mais relevância no segmento de ecoturismo e turismo sustentável em 2014 quando sediará a oitava edição da Conferência Mundial de Ecoturismo e Turismo Sustentável, evento captado recentemente também com apoio da Embratur.

    Governo australiano propõe oficialmente o fim da taxa de carbono


    Governo australiano propõe oficialmente o fim da taxa de carbono

       Autor: Fernanda B. Müller   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

    Estudo sugere que decisão resultará em uma alta de 12% nas emissões de gases do efeito estufa da Austrália até 2020


    O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, submeteu ao Parlamento nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que propõe o chamado “Plano de Ação Direta”, visando acabar com a legislação climática, e em especial, com a precificação das emissões de carbono, vigente no país.
    “A intenção do novo governo é rebaixar os preços do carbono ao acabar com esta taxa tóxica e usar outras formas para reduzir as emissões”, comentou Abbot.
    O Plano de Ação Direta inclui um fundo de A$ 3,2 bilhões para subsidiar projetos que cortem emissões, como a melhoria na eficiência energética das empresas. O seqüestro de carbono também é apoiado pelo plano, porém este é um ponto altamente controverso.
    O ato já era previsto, pois há anos Abbott vem prometendo que ao assumir o comando da Austrália, terminaria com os planos do governo anterior de criar um preço para a emissão de dióxido de carbono.
    Porém, um novo estudo classifica a medida como um retrocesso que deve aumentar as emissões do país em 12% até 2020 ao invés de cortá-las, como o previsto nas metas do país, em 5% em relação ao nível de 2000.
    O relatório foi publicado pelo Ecofys, Climate Analytics e Instituto Potsdam para Pesquisas sobre o Impacto Climático (PIK) através doClimate Action Tracker (CAT), um projeto científico das três instituições que fornece informações atualizadas sobre as propostas de corte nas emissões dos países.
    O CAT já havia classificado a meta de 5% como inadequada e consistente com um caminho para o aumento das temperaturas globais entre 3,5°C e 4°C, entretanto, o novo plano de Abbott é ainda mais preocupante.
    “A legislação teria diminuído a implacável tendência de subida na curva de emissões, com a Austrália tomando o primeiro passo em direção ao baixo carbono e a um futuro climático seguro, além de possibilitar a criação da máquina governamental necessária para melhorar as ações”, comentou Bill Hare, diretor de análises climáticas do CAT.
    Ele completou que a proposta de Abbot vai contra a ciência e provavelmente desencadeará a re-carbonização do setor de energia.
    O CAT acredita que o governo não conseguirá maioria no Senado para aprovar seus planos até que os novos mandatos entrem em vigor em julho de 2014.
    Além de acabar com a cobrança sobre a emissão de carbono, o governo australiano também declarou nesta semana que não assinará novas contribuições, taxas ou cobranças durante a conferência do clima que está sendo realizada na Polônia.

    Refugiados de Fukushima podem nunca voltar para casa

    Refugiados de Fukushima podem nunca voltar para casa

    José Eduardo Mendonça - 

    Governo deve abandonar promessa a 160 mil evacuados
    Tudo o que a maioria dos refugiados mais idosos do desastre de Fukushima quer é voltar aos lares que foram forçados a abandonar. Outros preferem seguir em frente, cortando os laços com as cidades fantasmas surgidas no rastro da destruição.
    No entanto, todos partilham uma certeza – o governo japonês não consegue cumprir suas metas iniciais de limpar as áreas evacuadas. Ichiro Kazawa, de 61 anos, cuja casa foi varrida pelo tsnunami, resume a frustração: “Não se pode levar uma vida temporária para sempre.”
    Kazawa escapou quatro minutos antes da primeira onda. Ele espera no ano que vem retornar para uma casa em Fukushima e levar sua mãe de 88 anos de volta. Mas quer que o governo admita o que muitos evacuados já aceitaram – estas casas não vão existir.
    O governo japonês parece ter jogado a toalha, admitindo pela primeira vez que dezenas de milhares de pessoas podem nunca mais voltar para seus lares.
    Um relatório feito por membros do Partido Liberal-Democrata, líder da coalizão governamental, pede ao governo que abandone a promessa a todos os 160 mil evacuados que suas casas atingidas pela radiação algum dia poderão ser habitadas.
    Eles pedem, em vez disso, apoio financeiro para que residentes deslocados se mudem para novas casas em outros locais, e que o estado gaste mais com o armazenamento de enormes quantidades de lixo radiativo sendo removidos da zona de evacuação de 12 milhas em torno da usina.
    A descontaminação está totalmente atrasada em 7 das 11 cidades selecionadas, o que forçou autoridades a afirmarem recentemente que não terminarão o trabalho antes do prazo, em março de 2014, informa o Guardian.

    quinta-feira, 21 de novembro de 2013

    Suécia fecha quatro presídios por falta de condenados

    Suécia fecha quatro presídios por falta de condenados

    • Taxa de encarceramento no país vem caindo desde 2004
    • Na Holanda, escassez de presidiária fez prisão virar até hotel de luxo
    O GLOBO
    COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS



    ESTOCOLMO - Na contramão de países como Brasil, Reino Unido e Turquia, a Suécia vai fechar quatro prisões por falta de prisioneiros. A Holanda também segue pelo mesmo caminho, e prisões já foram transformadas de prejuízo em lucro para a economia: uma delas virou um hotel de luxo. Em setembro, o Ministério da Justiça anunciou o fechamento de oito presídios.
    A queda no número de presidiários na Suécia tem duas explicações principais: a diminuição no número de crimes e revisões judiciais que buscam penas alternativas. Duas prisões serão vendidas e outras duas emprestadas dentro do próprio governo. Essas poderão voltar a funcionar como presídios, caso seja necessário.
    O responsável pelo sistema prisional do país, Nils Öberg, afirma que não é possível, ainda, identificar a escassez de prisioneiros.
    - Nós certamente esperamos que nossos esforços em reabilitação e prevenção de reincidência tenham tido um impacto, mas nós achamos que isso sozinho não pode explicar a queda de 6% - disse ele, reafirmando depois que a Suécia precisa se esforçar ainda mais em reabilitar os prisioneiros para que eles possam retornar a sociedade.
    Desde 2011, os tribunais de justiça passaram, por exemplo, a encarcerar menos os condenados por venda ou uso de drogas. De acordo com Öberg, isso provocou que 200 pessoas a menos estivessem presas em março deste ano do que em 2012.
    Porém, a taxa de encarceramento na Suécia vem caindo desde 2004. Mas, entre 2011 e 2012 a queda foi de 6%, valor que deve ser repetir esse ano, de acordo com as estimativas de Öberg.
    De acordo com o Centro Internacional de Estudos das Prisões, vários países seguem na tendência contrária da Suécia. A Turquia, por exemplo, vai construir 207 novas prisões nos próximos cinco anos. No Brasil, entre 2010 e 2012, o número de encarcerados cresceu 10%, mostra relatório do centro. Reino Unido e Estados Unidos também continuam construindo novas prisões.
    Segundo o centro, o Brasil tem 253 presos para 100 mil habitantes, acima da Colômbia, com 181. Estados Unidos, cujo governo federal recentemente criou normas para afrouxar o encarceramento nos tribunais federais, continua o país mais aprisionado do mundo, com 743 detentos para cada 100 mil habitantes - bem acima da Rússia (568) e da China (122). Já na Holanda (94) e na Suécia (78) os números já são baixos, e, ao que tudo indica, podem ficar ainda menores.

    Movimento tenta impedir sacrifício de animais por motivos religiosos

    Movimento tenta impedir sacrifício de animais por motivos religiosos

    • Desde 2010, ONG salvou 30 bichos que seriam mortos de forma dolorosa em oferendas
    CLARISSA PAINS SILVA (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Animal que seria sacrificado para oferenda religiosa: uma galinha, hoje chamada Beta.
Foto: Divulgação
    Animal que seria sacrificado para oferenda religiosa: uma galinha, hoje chamada Beta. Divulgação
    RIO - Em três anos de existência — completados este mês —, o projeto "Bicho Sagrado", da ONG SOS Aves & Cia, recolheu 2.648 animais que seriam sacrificados em oferendas religiosas. Desses, 30 conseguiram sobreviver e estão hoje em um dos dois abrigos da ONG, em Saquarema e em Itaipava. O trigésimo bichinho salvo foi a galinha Beta, que teve uma asa amputada durante um despacho em Niterói.
    — Não temos nada contra a religião de ninguém, mas torturar animais é crime tipificado na lei, passível de prisão e multa. É preciso saber o que é religiosidade e o que é crime de maus-tratos — afirma o presidente da ONG, o ambientalista Paulo Maia.
    Segundo o capítulo cinco da Lei 9.605, matar animais é apenas permitido para saciar a fome, proteger lavouras e no caso de o animal ser nocivo ao ser humano. Para qualquer outra finalidade, é considerado crime.
    Para o axogum (sacerdote de Ogum) Marcelo Monteiro, diversas oferendas com animais encontradas em ruas e encruzilhadas são feitas por pessoas que não estão diretamente envolvidas com o Candomblé ou com qualquer outra religião tradicional de matriz africana. Segundo ele, no Candomblé, os sacrifícios são válidos apenas quando a morte do animal é rápida e a dor é minimizada.
    — No sacrifício, a carne do animal sacrificado serve para nos alimentar, o couro serve para a produção de materiais, e assim por diante. Nada é jogado fora. O sacrifício é justamente para trazer toda a força vital do animal para nós, por meio principalmente do alimento — explica ele, que, por ser axogum, é uma das pessoas encarregadas de realizar sacrifícios durante os rituais. — Logo, dentro da nossa religião, é impensável deixar um animal morto abandonado numa rua. Só que existe um imaginário popular sobre as religiões africanas, que faz com que pessoas de fora das matrizes tradicionais passem a fazer oferendas que não seguem nossos preceitos.
    De acordo com Monteiro, uma campanha de conscientização poderia ajudar a evitar maus-tratos de animais com o pretexto da realização de oferendas. Ele alega, no entanto, que a proibição de sacrifícios durante cultos religiosos seriam exemplo de intolerância.
    — O sacrifício de animais é parte fundamental da nossa religião e da nossa cultura. Tentar proibí-lo é um desrespeito ao estado laico e às tradições africanas. É intolerância religiosa. O que se pode fazer é levar conhecimento às pessoas para que elas saibam que existe momento e local certo para esses sacrifícios.
    Os mais de mil voluntários da SOS Aves & Cia, espalhados pelo estado, colecionam episódios em que, por um triz, deixaram de resgatar algum bichinho prestes a ser morto de forma dolorosa e sem finalidade. O presidente da instituição, Paulo Maia, conta que arrancou um pato negro — espécie legitimamente brasileira — das mãos de uma mulher, na porta do cemitério de Inhaúma, que se dizia incorporada por Cleópatra e pretendia decapitá-lo. O pato estava com o bico amarrado e com várias agulhas espetadas no corpo.
    Outro orgulho de Maia é um dos primeiros animais salvos, no início do projeto, em 2010: um bode encontrado sozinho em Itaipava com sete facas na cabeça. Surpreendentemente, ele conseguiu sobreviver ao ser tratado por veterinários da ONG.
    — As pessoas precisam ter coragem de denunciar. Um bode agonizando em uma encruzilhada não é religiosidade, sob hipótese alguma. É crime e tem que ser punido — defende Maia.
    Para denunciar abusos contra animais, basta clicar na aba "Denuncie" do site www.sosavesecia.org.br (a denúncia vai instantaneamente do site para o telefone dos voluntários da ONG) ou ligar para uma das unidades do Corpo de Bombeiros, que entram em contato com a SOS Aves & Cia. Todas as denúncias são anônimas.


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