domingo, 4 de agosto de 2013

O transporte público gratuito é possível?

Ideia que serviu de estopim para os protestos que tomaram o país, o transporte público gratuito já foi adotado em diversas cidades de pequeno porte. A grande prova de fogo é atestar sua viabilidade nas metrópoles

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Gabriela Loureiro e Guilherme Rosa Veja.com

Darren Harmon/Creative Commons


Protestos varreram várias das principais cidades do Brasil durante todo o mês de junho. A principal bandeira levantada pela multidão foi a queda nas tarifas de ônibus, que haviam subido em muitas capitais. Mas, segundo os organizadores dos protestos, o objetivo final era instaurar o passe livre — tornar gratuitos todos os meios de transportes públicos. Apesar do sucesso em reduzir a tarifa, quais são as chances reais de implantar a tarifa zero em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, que transportam milhões de passageiros por dia?


EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS
Cinco meses antes de os protestos estourarem no Brasil, a prefeitura de Tallinn, capital da Estônia, aboliu as tarifas de todo o transporte público que percorre a cidade. Segundo as regras implantadas, qualquer cidadão pode viajar quantas vezes quiser, sem desembolsar nada, nas linhas de ônibus que cortam a cidade. Os habitantes de Tallinn começaram a se habituar com o novo tipo de transporte gratuito e a deixar os carros em casa — o número de automóveis nas ruas caiu 9% nos primeiros meses.



Tallinn não é a primeira cidade a instaurar o transporte público grátis de maneira irrestrita. Com mais de 420.000 habitantes, a capital trouxe à tona o debate sobre a possibilidade de cidades grandes darem espaço para o passe livre. Os motivos para esse tipo de iniciativa são vários, desde tornar o transporte mais acessível a todos até diminuir o uso de carros, reduzindo a poluição e o trânsito. A dúvida é se o projeto é sustentável financeiramente, pois o dinheiro que deixa de vir das tarifas tem de sair do orçamento da prefeitura ou de outra instância do poder público.



GRANDES IDEIAS, PEQUENAS CIDADES
Em cidades menores, o modelo gratuito de transporte público tem se mostrado possível, com diversos exemplos pelo mundo. Em Colomiers, na França, por exemplo, os 33 mil habitantes não pagam nada para andar nas poucas linhas de ônibus da cidade — e isso desde a década da de 1970. Ao longo dos anos, outras doze áreas francesas copiaram o modelo (em Aubagne, ele ficou conhecido como Liberdade, Igualdade e Gratuidade). Isso é possível por causa do pequeno número de linhas que essas cidades têm, que praticamente não compensa o gasto para manter uma estrutura de cobrança de tarifas.



Nos Estados Unidos, o transporte também é gratuito em pequenas cidades como Bozeman, em Montana, e Commerce, na Califórnia. "Todos os sistemas de transporte gratuitos nos Estados Unidos estão ou em pequenas áreas rurais e urbanas ou em comunidades universitárias. É muito fácil para uma área urbana pequena com ônibus que só transportam um terço de sua capacidade máxima acomodar um aumento de 100% nos serviços de transporte", diz Joel Volinski, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Trânsito dos EUA na Universidade da Flórida do Sul, em entrevista ao site de revista Veja. Até o Brasil possui um exemplo: a cidade de Agudos não cobra pelo uso de seus ônibus desde 2003.



MEIO TERMO
Cidades maiores costumam achar soluções de meio termo. Perth, na Austrália, com quase dois milhões de habitantes, instituiu ônibus gratuitos apenas em seu centro comercial. Isso acaba com o trânsito nessa área, mas no resto da cidade o transporte é pago. Outras cidades possuem apenas algumas linhas de ônibus gratuitas ou dias especiais em que o transporte não é cobrado, normalmente patrocinados por alguma empresa. É o que acontece em Londres, por exemplo, onde uma companhia de bebidas paga pelo metrô de todos os cidadãos na noite de ano-novo.



FICOU NO PAPEL
Nas grandes metrópoles, um sistema realmente abrangente de transporte gratuito nunca foi tentado, mas já foi planejado. A cidade de Nova York, por exemplo, já teve um projeto desenhado. Em 1965, o advogado Ted Kheel propôs a ideia de ônibus e metrôs gratuitos, bancada pelo aumento nas taxas de carros que trafegam porManhattan. O projeto nunca foi adiante.



No Brasil, o próprio PT — que hoje é alvo dos protestos —, defendeu a ideia do passe livre em São Paulo. Durante o governo Luiza Erundina, no fim da década de 80, o partido propôs que o dinheiro necessário para a gratuidade do transporte saísse de um aumento no IPTU. O projeto não passou na Câmara Municipal.



Nos dois casos, os projetos esbarraram na dificuldade de arranjar verbas e na necessidade de aumentar impostos para financiar a empreitada. "É improvável que uma cidade grande com um sistema de transporte largamente utilizado torne seu uso gratuito. Pela simples razão de que essa política levará a uma utilização maior do serviço e a cidade precisará ampliar muito o número de veículos e operadores para responder à demanda. O sistema não apenas perderia a renda que estava recebendo, como também precisaria de mais dinheiro para pagar pela capacidade adicional", diz Joel Volinski. 



É justamente por causa dessas dificuldades que a tentativa de Tallinn tem chamado tanta atenção e está sendo observada de perto por diversas cidades ao redor do mundo.



EXPERIMENTO EUROPEU
Tallinn é a primeira capital europeia a tentar implantar um sistema gratuito de transportes. Desde janeiro deste ano, não cobra de seus habitantes pelo uso de ônibus e bondes. Os turistas e visitantes têm de pagar 1,60 euros — e é aí que mora o segredo do projeto.



Para ter acesso ao direito de usar o sistema de graça, as pessoas que moram na cidade devem mudar oficialmente seu domicílio para lá, o que faz com que boa parte de seus impostos sejam destinada para a prefeitura local. Segundo os governantes, a nova leva de dinheiro custeia boa parte dos 12 milhões de euros que o novo sistema deve tirar do orçamento público. O resto deve vir de um aumento no valor cobrado por vagas em estacionamentos públicos nas regiões centrais da cidade.



Em março do ano passado, antes de o projeto ser aceito, a cidade passou por um plebiscito para decidir se alterava o sistema de transportes. Cerca de 20% dos eleitores locais participaram, e a proposta de gratuidade venceu por 75%.



Os críticos da proposta dizem que o sistema deve onerar os cofres públicos e não passa de oportunismo político, para ajudar o atual prefeito, Edgar Savisaar, a ganhar as próximas eleições. Uma parte dos usuários reclama da lotação dos novos ônibus, que estariam cheios de mendigos. Mas o público em geral parece não concordar. Após quatro meses de implantação, o uso de ônibus subiu 12,6% na cidade e o de carros caiu 9%.



Keila, uma pequena cidade de 10.000 habitantes situada a 30 quilômetros de Tallinn, foi a primeira a copiar o projeto — já em fevereiro deste ano. O governo da Estônia diz estar avaliando a iniciativa. Cidades como VilniusRiga e Helsinque, capitais deLituâniaLetônia e Finlândia, já disseram estar acompanhando de perto os resultados do novo sistema de mobilidade urbana. Com todo mundo de olho, o resultado da experiência pode ser tanto um fracasso retumbante quanto significar uma nova era para o transporte nas grandes metrópoles.

Noite de sono ruim? A culpa pode ser da Lua

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Estudo fornece primeira evidência convincente da crença

Muitas pessoas se queixam de sono ruim no período da lua cheia, e um estudo publicado hoje na Current Biology oferece a primeira evidência científica convincente de que isto pode ser verdade. A descoberta é mais uma constatação de que os os humanos, mesmo com todos os confortos de sua civilização, respondem aos ritmos geofísicos do satélite.
“O ciclo lunar parece influenciar o sono humano, mesmo quando não se veja a lua ou não se saiba em que fase ela se encontra,” disse Christian Cajochen, do Hospital Psiquiátrico da Universidade da Basiléia.
No novo estudo, pesquisadores estudaram durante quatro anos 33 voluntários divididos em dois grupos etários durante seu sono. Os padrões cerebrais foram monitorados, assim como os movimentos dos olhos e as secreções de hormônios.
Os dados mostram que, em torno da lua cheia, a atividade cerebral relacionada ao sono profundo cai em 30%. As pessoas também demoraram 5 minutos a mais para pegar no sono, e dormiram 20 minutos a menos, em média. Os participantes do estudo sentiram que seu sono era mais precário, e mostraram uma diminuição dos níveis de melatonina, um hormônio que regula os ciclos de sono e despertar.
Antigamente, se acreditava que pessoas enlouqueciam com os efeitos da lua cheia, e daí a palavra “lunático.” Como se vê, elas ficam apenas ligeiramente incomodadas. Todos os participantes do estudo eram saudáveis, dormiam bem e não tomavam drogas ou medicamentos.
Os cientistas acreditam que o efeito lunar sobre o sono pode ser uma herança de um passado remoto, quando o satélite sincronizava os comportamentos humanos para o sexo e outras atividades, da mesma forma que o faz com outros animais, relata o Live Science.
Foto: Johan J.Ingles-Le Nobel/Creative Commons

Estudo diz que plantas são capazes de se comunicar através do solo

Estudo diz que plantas são capazes de se comunicar através do solo


A ideia de que as plantas desenvolveram uma rede de comunicação – como uma “internet subterrânea” – parece ter saído dos filmes de ficção científica, como “Avatar”, de James Cameron. No entanto, um estudo realizado por David Johnson, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, mostra que as plantas parecem se comunicar entre si, trocando alarmes quando há perigo ou ameaça.
O experimento foi baseado em uma plantação de pés de feijões. Ao longo do estudo, o pesquisador acredita ter provado que, quando uma das plantas é atacada por pulgões, um alerta é enviado para suas “vizinhas”.  O experimento foi baseado em um estudo feito por uma equipe chinesa em 2010, o qual mostrava que, quando um tomateiro era atacado, plantas próximas ativaram genes que ajudaram a evitar a infecção, mesmo  se o fluxo de ar entre as plantas tivesse sido interrompido.
Os pesquisadores não conseguiram provar, mas especularam que as moléculas de sinalização de perigo pudessem passar por uma rede de fungos.
Um estudo realizado anteriormente por Johnson comprovou que os vegetais atingidos por pulgões reagem com substâncias químicas orgânicas, as quais irritam os parasitas e atraem vespas que se alimentam do inseto. O pesquisador não sabia que a mensagem poderia se espalhar, como nos tomates, de planta para planta. Então, Johnson concluiu o estudo, mostrando que os fungos foram os mensageiros.
Aliado ao seu trabalho anterior, o pesquisador descobriu que as substâncias químicas orgânicas eliminadas pela planta infestada atrai vespas e repele pulgões.
A simbiose entre plantas e fungos é ainda uma área pouco explorada da biologia. Para o pesquisador, o mundo subterrâneo, embora invisível para o olho humano, não deve ser ignorado ou subestimado pela comunidade científica. Com informações do The Economist.
Redação CicloVivo

Rio Branco decreta estado de emergência ambiental
29 de Julho de 2013 • Atualizado às 09h29


A prefeitura de Rio Branco (AC) decretou, na última quinta-feira (25), estado de emergência ambiental em decorrência da "ameaça iminente de queimadas urbanas". De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Sílvia Brilhante, é uma medida de prevenção, para tornar mais simples a contratação de agentes ambientais temporários, caso haja necessidade.
A secretária conta que o município sofre com o hábito de muitos moradores queimarem lixo e entulho. "Muitas pessoas varrem a porta da casa, o quintal, juntam as folhas e queimam. Isso é prejudicial à saúde pública, causa prejuízos urbanos e, além disso, é considerado crime ambiental", explica.
De acordo com Sílvia Brilhante, depois do período do inverno amazônico, que dura seis meses, começa o período crítico, geralmente entre julho e agosto, porém há queimadas o ano todo. Desde 2010, a prefeitura lança anualmente uma campanha de combate às queimadas urbanas, com foco educativo e reforço da fiscalização, que pode acarretar em multas de até R$ 300 por queimadas de pequeno porte.
Aline Leal - Agência Brasil

sábado, 3 de agosto de 2013

Fez compras no exterior? Saiba como pedir reembolso dos impostos

Fez compras no exterior? Saiba como pedir reembolso dos impostos

compras
comprinhas no exterior.. quem nunca?
Brasileiro ADORA viajar e fazer suas comprinhas.  O que nem todos os brasileiros sabem é que a viagem pode ficar mais barata:  em alguns países é possível conseguir a devolução de impostos e economizar em mais de 20% no valor do produto. O tributo que pode ser devolvido é o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA).
O valor reembolsado depende de cada país, embora alguns, como o Brasil e EUA  não preveem a devolução. :(   Em um mesmo continente, como na Europa, a variação de percentual de devolução pode chegar até 27%, no caso da Hungria.
Na França, a porcentagem devolvida varia de 5% a 19,6% do valor da compra dependendo do produto, cuja aquisição deve somar no mínimo 175 euros. Em Portugal, vai de 6% a 23% para uma compra de no mínimo 61 euros. No Reino Unido, o turista tem que consumir o mínimo de 30 libras para obter um reembolso de 5% ou 20%.
Na América Latina, na Argentina, a devolução é de 21% para uma compra mínima de 70 pesos. Já o  Uruguai  devolve  80% do imposto para uma compra que supere 500 pesos.
Segundo a Global Blue, companhia especializada em informações sobre gastos e compras internacionais, o mais importante é o turista lembrar de pedir na loja da compra um formulário deTax Free que deverá ser apresentado no aeroporto junto com o produto e o recibo.  As grandes lojas de departamento facilitam a vida do turista apresentando na vitrine um adesivo com a inscrição Tax Free , de qualquer maneira, mesmo sem o adesivo, vale a pena perguntar.
Na hora da compra, o pagamento da mercadoria deverá ser efetuado normalmente (incluindo os impostos). Apresente   o passaporte no caixa e solicite o formulário da Global Blue/Global Refound. Em seguida, é preciso indicar se deseja o ressarcimento no aeroporto ou via depósito. O reembolso só acontece quando o turista deixa o país.
No aeroporto, depois de fazer o check-in, dirija-se ao balcão da Global Refound e apresente o formulário e as notas fiscais ao agente da alfândega. Depois de aprovado e carimbado, é só ir ao posto de reembolso junto aos terminais internacionais e apresentar os documentos novamente.
O reembolso só é garantido em produtos que podem ser levados no aeroporto,  não vale para serviços  como hotéis, restaurantes, entretenimento e transporte. E o turista pode receber o valor em cheque, em espécie ou no cartão de crédito. No momento de solicitação do reembolso, uma das exigências é que o turista mostre o produto, portanto o ideal é manter os produtos sempre acessíveis, de repente na mala de mão para facilitar.

SECRETARIA DO AMBIENTE DEMOLE CASA ILEGAL EM CONSTRUÇÃO EM SANTA TERESA

SECRETARIA DO AMBIENTE DEMOLE CASA ILEGAL EM CONSTRUÇÃO EM SANTA TERESA

 17/07/2013 - 00:00h - Atualizado em 17/07/2013 - 16:56h
 » Ascom SEA
Com apoio da PM Ambiental, Cicca derrubou estrutura de imóvel que estava sendo erguido em área não edificante e provocando desmatamento

 A Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), com apoio da Polícia Militar Ambiental, promoveu hoje (17/7) a demolição de uma casa que estava sendo construída irregularmente numa encosta de Santa Teresa, no Centro do Rio.

Motivados por denúncias de crime ambiental, agentes da Cicca compareceram no em 9 de maio passado à Rua Francisco de Andrade e constataram que uma casa estava sendo erguida em área não edificante, sem licenciamento ambiental.

Além de suprimir vegetação, o proprietário do imóvel, Walter Silva de Brito, 32 anos, aproveitou um muro de contenção de encosta, erguido pela Fundação Instituto Geotécnica (GEO-RIO), para servir de parede da casa. O local foi embargado e o proprietário, multado e notificado a desfazer a obra, além de retirar todo o entulho, no prazo de 15 dias.

Como existia risco iminente de desmoronamento e sendo flagrante a ilegalidade da obra, além do responsável não apresentar evidências de que faria a demolição, agentes da Cicca fizeram a demolição administrativa e retiram todo o entulho.

A Cicca encaminhará a nota fiscal do serviço de engenharia ao Ministério Público, que deverá instaurar inquérito civil público paraque o responsável pela obra restitua ao Estado o valor gasto na operação de demolição.

Segundo o coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, é de extrema importância que as pessoas, antes de fazer qualquer construção em áreas inclinadas ou próximas a cursos d´água, procurem orientação junto aos órgãos ambientais, para que sua obra não seja embargada ou demolida.

“Antigamente, a legislação ambiental era desrespeitada porque o Estado não tinha condições de fazer uma demolição. Agora, nós estamos preparados e equipados para realizar qualquer demolição”, afirmou Padrone.

    PLANO DE AÇÃO PARA PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS

    Plano Nacional



    O Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), lançado em 23 de novembro de 2011, é o documento "vertebrador" das ações de governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam o Brasil para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.
    O Plano articula as principais políticas ambientais e de desenvolvimento do País, em especial as Políticas Nacionais de Mudança do Clima e de Resíduos Sólidos e o plano Brasil Maior, auxiliando no alcance de suas metas por meio de práticas produtivas sustentáveis e da adesão do consumidor a este movimento.
    O PPCS é um plano dinâmico, vivo, e que deve ser apropriado pela sociedade em geral. Sua implementação será progressiva, refletindo os avanços em outras políticas públicas e o amadurecimento da sociedade brasileira.
    A Economia Verde, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), é o modelo que trará maior bem-estar e equidade social, enquanto reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez de recursos naturais. O debate mundial sobre Economia Verde está refletido no Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, que se torna um instrumento da transição para este novo modelo.
    Para orientar sua implementação, o PPCS contempla uma série de ações com enfoque participativo e de comunicação. Assim, todos têm a oportunidade de se engajar nesse processo como agentes de transformação, seja fortalecendo e conferindo escala às ações em curso, ou desenvolvendo novas iniciativas voltadas à produção mais limpa e o consumo sustentável. Utilizar lideranças como exemplo para estimular a replicação e ganho de escala que afete a cadeia produtiva como um todo também é parte da estratégia.
    Em seu primeiro ciclo, de 2011 a 2014, o PPCS focará seus esforços em seis áreas principais:
    • Educação para o Consumo Sustentável
    • Varejo e Consumo Sustentável
    • Aumento da reciclagem
    • Compras Públicas Sustentáveis
    • Construções Sustentáveis
    • Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P
    A escolha destas áreas é estratégica para o alcance das metas, pois, articuladas, promovem um rápido avanço em direção à práticas mais sustentáveis de produção e consumo. Não significa que outras práticas não possam ser contempladas, basta que estejam estruturadas e prontas para um maior investimento.
    Dentro do Plano estarão elencados Pactos SetoriaisAções GovernamentaisIniciativas VoluntáriasAções de Parceria, eForças-Tarefa. Estes serão os instrumentos para implementação deste novo modelo de desenvolvimento que se propõe através do PPCS, abarcando ações públicas e privadas, individuais ou em parceria.

    fonte:site MMA

    WBB: primeiro indicador de bem-estar do Brasil

    WBB: primeiro indicador de bem-estar do Brasil


    O que é necessário para aumentar a qualidade de vida do brasileiro? Para responder a essa pergunta, entidades nacionais se uniram para criar o primeiro indicador de bem-estar do Brasil: o WBB. A metodologia convida pessoas de todos os cantos do país a responder um questionário para traçar o “mapa da felicidade do Brasil” e, assim, incentivar novos negócios e políticas públicas que promovam o bem-estar da população

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    Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável 

    apparena/Creative Commons

    Butão, Inglaterra, Canadá e Tailândia são alguns dos países que já possuem indicadores de bem-estar e, agora, é a vez do Brasil. O Instituto de Finanças da FGV-EAESP, o Movimento Mais Feliz* e a rede socialMyFunCity se uniram para desenvolver o primeiro índice de bem-estar brasileiro: o Well Being Brazil (WBB).

    A metodologia foi lançada, oficialmente, nesta quarta-feira (13), em São Paulo, e visa mensurar todas as atuais necessidades e anseios dos brasileiros que vivem nas mais diferentes regiões do país para conseguir definir o que é preciso para aumentar o bem-estar da população.

    Nessa missão em busca do "mapa da felicidade", a ajuda de cada cidadão será fundamental: a partir de 02/04, um questionário de 150 perguntas será publicado no site doWBB para que os brasileiros revelem o grau de satisfação e relevância que atribuem para dez diferentes aspectos da vida:
    - Clima e atividades ao ar livre;
    - Transporte e mobilidade;
    - Família;
    - Redes de relacionamento;
    - Profissão e dinheiro;
    - Educação;
    - Governo;
    - Saúde;
    - Segurança e
    - Consumo.

    "A ideia é mapear o que é bem-estar para os brasileiros de diferentes regiões do país e o que falta em cada um desses locais para alcançá-lo", explicou Mauro Motoryn, criador do Movimento Mais Feliz. Ele completou: "A participação de cada pessoa é fundamental. As mudanças no mundo só acontecem quando, primeiro, promovemos mudanças em nós mesmos. Precisamos que cada cidadão se recicle e busque sua cidadania para que a gente consiga promover transformações no país".

    O questionário ficará disponível no site do WBB por cerca de 90 dias. Nesse período, as mesmas perguntas estarão sendo feitas pelas ruas do Brasil, para que a metodologia não fique restrita às pessoas que têm acesso à internet. "Em seguida, partiremos para uma nova fase do projeto, prevista para o segundo semestre de 2013. Processaremos as informações obtidas por meio dos questionários e, com uma base de dados mais estruturada, promoveremos audiências públicas em diferentes cidades do país para discutir e aprofundar os resultados com a sociedade", contou Wesley Mendes, um dos coordenadores da iniciativa. Segundo ele, por enquanto, já estão acertadas reuniões em oito municípios brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Manaus, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.

    Os debates servirão de base para a realização de um novo questionário, mais enxuto e focado, que deve ser aplicado a partir de outubro. Essa é a última fase do projeto que, já em dezembro de 2013, pretende apresentar à sociedade os resultados da primeira edição do WBB, com um "mapa do bem-estar do brasileiro".

    "A intenção é que esse estudo sirva como uma rica base de dados para que a comunidade acadêmica realize pesquisas de qualidade a respeito do assunto, e claro, que funcione como um mapa para empresários e governantes para a criação de novos negócios e políticas públicas que garantam a promoção do bem-estar da população", afirmou Fabio Gallo, que também coordena o WBB.

    O professor ainda explicou porque o projeto recebeu o nome de Well Being Brazil, em inglês. "A princípio fui contra, mas depois cedi à ideia dos meus colegas, uma vez que queremos que essa metodologia se torne um marco internacional, que seja objeto de estudo em universidades de todo o mundo. Desejamos que o WBB se torne referênciano assunto, que está tão em pauta no cenário mundial", concluiu Gallo.

    sexta-feira, 2 de agosto de 2013

    Licença para criadores amadores de passeriformes não são mais emitidas pelo Ibama

    Licença para criadores amadores de passeriformes não são mais emitidas pelo Ibama

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    Brasília (30/07/2013) - A partir da edição da Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011, “aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre” passou a ser ação administrativa dos estados, o que inclui a criação amadorista de passeriformes da fauna brasileira.
    Visando apoiar os estados a executar essa ação administrativa, o Ibama propôs, desde julho de 2012, a celebração de Acordos de Cooperação Técnica, por meio do qual o Instituto disponibilizaria seus sistemas informatizados de controle e gestão de fauna, entre eles, o Sispass (Sistema de Cadastro de Criadores Amadoristas de Passiformes), bem como promoveria a capacitação das equipes nos órgãos ambientais estaduais.
    Nesse contexto, o Ibama firmou Acordo de Cooperação Técnica com 12 estados: Amazonas, Bahia, Espiríto Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pará, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia. Assim, apenas para esses estados e os que vierem a assinar o acordo, as licenças anuais – período de 1º de agosto de 2013 a 31 de julho de 2014 – para criação amadorista de passeriformes  continuarão a ser emitidas via Sispass. Isso porque por meio dos Acordos foi prevista a disponibilização do sistema aos respectivos órgãos ambientais estaduais.
    Nos demais estados, o órgão ambiental competente deverá ser consultado para orientação aos criadores sobre os procedimentos a serem adotados.
    Ascom/Ibama