sábado, 25 de maio de 2013

Viver bem e viver muito


Como a obesidade arranha o otimismo e a capacidade brasileira de gerar riqueza

CRISTIANE SEGATTO


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CRISTIANE SEGATTO  Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo. Para falar com ela, o e-mail de contato é cristianes@edglobo. (Foto: ÉPOCA)
“O Brasil só irá pra frente se investir em educação”. Quantas vezes você já ouviu ou repetiu essa frase? Ninguém discorda que melhorar o nível educacional da população é uma providência urgente e estratégica. Essa é uma unanimidade nacional -- ainda que, em certa medida, não passe de recurso retórico. 
A mesma consciência não existe em relação à saúde. Todos nós queremos viver bem e, de preferência, viver bastante. Por isso, defendemos que o governo melhore a saúde pública, os planos de saúde funcionem direito e os médicos e hospitais atuem com ética e eficiência. O alcance da reflexão termina aí. Agimos com o imediatismo das crianças de três anos.  

A sociedade brasileira ainda não percebeu que melhorar as condições de saúde da população é um movimento estratégico para o crescimento social e econômico do país. Não entendeu que a questão envolve (e ameaça) a capacidade brasileira de gerar riqueza e renda.  
Muitos especialistas sabem disso e, de vez em quando, escrevem artigos esclarecedores destinados ao grande público. Jornalistas como eu e uma meia dúzia de colegas insistimos nessa tecla não por falta de assunto, mas por perceber o tamanho do buraco em que o país está se metendo.  
É um trabalho de formiguinha. Espero que, de alguma forma, ele ajude a fomentar a consciência de que o desenvolvimento de um país depende da saúde tanto quanto depende da educação. Essa consciência já existe aqui e ali, mas precisa ser geral, homogênea, cristalizada.  
Uma forma de construí-la é destacar não apenas as necessidades de bem-estar individual, mas apontar as dores em uma das partes mais sensíveis do corpo humano e das instituições: o bolso.  
Poucos exemplos são tão eloquentes quanto o da obesidade. Ela é hoje o maior desafio de saúde que o Brasil enfrenta. Pelas perdas de qualidade de vida e de dinheiro que provoca e, principalmente, pelas que ainda vai provocar. 
Segundo projeções realizadas nos Estados Unidos, a atual geração de crianças pode ser a primeira na história a viver menos que os pais. O Brasil segue o mesmo caminho. 
O SUS gasta R$ 488 milhões por ano para tratar a doença e 26 males decorrentes dela, como câncer, males cardiovasculares e diabetes. A obesidade e suas complicações provocam absenteísmo nas empresas, reduzem a renda das famílias, causam sofrimento, morte, perdas emocionais e econômicas. 
Quase metade da população brasileira pesa mais do que deveria (48%). O histórico médico das crianças já é comparável (ou pior !!!) que o dos avós: colesterol alto, diabetes, desgaste nas articulações.  
Frear a epidemia é responsabilidade de todos (escola, governos, indústria), mas um fato não pode ser subestimado: a obesidade é construída dentro de casa. Ela é transmitida de geração em geração -- e não apenas pelos genes.  
Queria ver, de perto, como e por que isso ocorre. Nas últimas semanas, acompanhei a história de três gerações de duas famílias marcadas pela obesidade. Acompanhei os hábitos e tomei contato com as emoções que contribuem para o excesso de peso. Foi uma experiência ímpar.  
Com essas famílias, entendi muito mais sobre a complicada transição nutricional sofrida pelo Brasil do que seria capaz de apreender apenas pela leitura de livros e artigos científicos consultados para a construção desta reportagem. O resultado ganhou a capa da edição impressa desta semana. Produzimos também conteúdos complementares para o site e para os tablets.

A obesidade sempre esteve e continuará estando no nosso radar. Desta vez, nos concentramos nos ingredientes familiares que contribuem para o espantoso fenômeno que o Brasil vive. É uma nova abordagem sobre um tema tratado pelos mais variados aspectos em nossas páginas e nesta coluna. Olhar para ele e para os desafios de saúde que o país enfrenta é o nosso compromisso. A causa é boa e esta formiguinha tem disposição.


  

Para aprovar MP dos Portos, governo distribui benesses a toque de caixa


  • Governo apressa medidas econômicas para agradar parlamentares
PAULO CELSO PEREIRA
DANIEL FARIELLO (EMAIL)
Publicado:
Atualizado:


Para aprovar mudança na lei dos portos, governo liberou recursos para usineiros do Nordeste e autorizou instalação de lavras minerais
Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Para aprovar mudança na lei dos portos, governo liberou recursos para usineiros do Nordeste e autorizou instalação de lavras minerais Pablo Jacob / Agência O Globo
BRASÍLIA – Um conjunto de medidas econômicas divulgadas de forma pulverizada nas 24 horas finais de tramitação da medida provisória dos portos atendeu a interesses de políticos e partidos que tiveram papel decisivo na aprovação da MP dos Portos. Na quinta-feira à tarde, no mesmo momento em que o Senado analisava de forma acelerada a MP, o Ministério da Fazenda convocou uma entrevista coletiva para anunciar que o governo daria subvenção de R$ 125 milhões para produtores de cana atingidos pela seca no Nordeste. O secretário executivo substituto do ministério, Dyogo Oliveira, chegou ao encontro com os jornalistas e deixou clara a intempestividade da medida:
— Desculpem chamar vocês de forma apressada, mas é porque a subvenção foi acertada com o setor ontem (na sexta-feira) — disse.
A medida era um dos principais pleitos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que lutava há meses pelo benefício aos agricultores. No momento do anúncio, Renan comandava com pressa a sessão para sacramentar a aprovação da MP dos Portos. Uma semana antes, quando a MP começou a ser votada no plenário da Câmara, Renan foi ao Ministério da Fazenda e teve conversa reservada com o ministro Guido Mantega.
Liberação de lavras para mineradoras
A medida atendeu também o anseio de outro parlamentar alagoano que teve papel importante na votação da MP. O líder do PP na Câmara, Arthur Lira, defendia o benefício há meses e na madrugada de quarta-feira teve atuação decisiva na manutenção da maioria da bancada do partido no plenário da Câmara. No momento mais crítico da votação, entre 5h40 e 7h, Lira conseguiu segurar 25 dos 37 deputados de sua bancada na Casa. O deputado festejou a medida, mas diz que só foi informado após a aprovação da MP.
O benefício aos produtores de cana não foi o único direcionado a atender pleitos de parlamentares. Passava das 22h de quarta-feira, quando a Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto divulgou uma “Nota à Imprensa” informando que a presidente Dilma Rousseff sancionara uma medida provisória com a possibilidade de parcelamento dos débitos de estados e municípios com o Pasep, com redução de juros e multa. A divulgação desse tipo de informação já seria atípica pelo conteúdo, pois não é comum o Planalto detalhar como é feita a sanção de MPs, mas causou ainda mais estranheza pelo horário. Naquele momento, os principais veículos de comunicação do país já tinham seus noticiários consolidados.
O texto informa que o Executivo “manteve no texto a inclusão, feita pelo Congresso Nacional, do parcelamento de débitos desses entes federados com o Pasep”. O relatório dessa MP, no qual foi incluída a possibilidade de parcelamento do Pasep, foi do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e havia expectativa de veto pela presidente.
Benesses ao setor produtivo pleiteadas por parlamentares há tempos também também foram concedidas no setor mineral na tarde de quarta-feira. Depois de mais de dois anos tendo congelado qualquer emissão de nova portaria de lavra para início de exploração de mineral estratégico no país, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, autorizou a instalação de três projetos bilionários no país.
Três empreendimentos somam R$ 20 bilhões
O ministério havia congelado as emissões de novas lavras desde que avançaram as discussões sobre a elaboração do novo Código da Mineração, que está para ser enviado ao Congresso. O governo já havia informado a parlamentares que, mesmo antes do envio do novo marco regulatório, novas licenças seriam emitidas em breve, mas a assinatura ocorreu exatamente na quarta-feira, dia em que as discussões na Câmara viraram a noite.
Os três empreendimentos de mineração autorizados por Lobão estão localizados na Bahia, em Minas Gerais e em Santa Catarina. Os três figuram entre os principais projetos de mineração represados que reúnem um total de investimentos de R$ 20 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro da Mineração (Ibram).
Só a Bahia Mineração pretende investir US$ 1,5 bilhão em Caetité (BA). A Bamin já adquiriu a capacidade total de transporte de carga da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), ferrovia que corta o interior da Bahia e que chegará até o Porto Sul, projeto que será concedido depois da aprovação da MP e que tem a própria Bamin entre os interessados pela concessão.
O Ministério de Minas e Energia informou que concessões de lavras de bens minerais obedecem exclusivamente a critérios técnicos e jurídicos e são emitidas após trâmite normal dos processos.



Campos em conformidade com Política Nacional de Resíduos Sólidos


Por Jualmir Delfino

Usina de Lixo Hospitalar, na Codin, há três anos, utiliza a tecnologia do autoclave, conforme a legislação ambiental. Foto: Luciana Fonseca

A Prefeitura de Campos vem adotando medidas nos aspectos social e ambiental, para tratamento adequado do lixo coletado no município. Depois da desativação do aterro controlado da Codin (antigo lixão) após vistoria da aeronáutica, o local foi fechado e todo o lixo coletado na cidade, hoje, é levado para o Aterro Sanitário de Conselheiro Josino, onde recebe tratamento adequado.  O local foi planejado e dimensionado para receber e tratar o lixo doméstico de Campos pelos próximos 10 anos, levando em conta que atualmente a produção de lixo no município tem a média de 320 mil quilos por dia.


O Aterro Sanitário, em atividade há três anos, em conformidade com a legislação ambiental específica, se enquadra na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entre outras diretrizes, prevê a destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos de cada município.  “O chorume do Aterro Sanitário é coletado pelas canaletas e conduzido para uma grande cisterna, de onde  é bombeado para caminhões e transportado para a Estação de Tratamento de Esgoto do bairro Codin”, disse Zacarias de Albuquerque, que estava acompanhado do secretário de Meio Ambiente, Wilson Cabral.

Em relação ao antigo lixão, a Prefeitura de Campos, através da concessionária Vital Engenharia, já executa a primeira etapa do Plano de Recuperação da área, finalizando a cobertura da área. Em relação às outras etapas, previstas no plano, o município aguarda o licenciamento do Inea (Instituto Estadual do Ambiente). “Deve-se observar de onde viemos e até onde já avançamos, levando em conta que aqui surgirá um grande bosque com árvores nativas da região e que trará benefícios ao meio ambiente, com a produção de oxigênio e a formação de um ambiente natural para habitat e reprodução de várias espécies de pássaros, aves e répteis, criando aqui um estuário de vida,  levando em conta que aqui ao redor, na parte baixa, existe um conjunto de pequenas lagoas, que não serão atingidas por chorume, porque o sistema de coleta não permite que o lençol freático seja afetado -, observa o secretário do Meio Ambiente, Wilson Cabral.

No aspecto social, Zacarias esclareceu que todos os catadores foram inseridos nos programas sociais da Secretaria de Família e Assistência Social e da Secretaria de Trabalho e Renda, que ofereceu cursos de qualificação na área da construção civil, através do projeto Reconstruindo o Futuro.   “Durante seis meses, eles receberam R$ 630,00 de ajuda de custo e uma cesta básica mensalmente. Dos inseridos no mercado de trabalho, 195 foram encaminhados para emprego como garis na Vital Engenharia Ambiental, empresa que realiza o serviço de coleta no município, mas 45 ex-catadores não se adaptaram e foram dispensados. O poder público cumpriu seu papel em amparar, dar a subsistência e assistência social, além da qualificação e orientação multidisciplinar para que estejam preparados para o mercado de trabalho. As pessoas que se esforçaram estão empregadas e não estão dependendo do poder público para sobreviver”, defendeu o secretário Zacarias Albuquerque.

Comissão - O secretário Zacarias de Albuquerque falou sobre a visita da Comissão Especial da Alerj,  nesta sexta-feira (17) a Campos, liderada pela deputada Janira da Rocha. “Aqui em Campos  estamos cumprindo a legislação desde antes dela existir.  O antigo lixão está desativado desde o meado de 2012. Temos a coleta seletiva de lixo e, a cada  ano, ela está sendo ampliada. O Aterro Sanitário de Conselheiro Josino cumpriu todas as normas ambientais, da mesma forma que  a Estação de Recicláveis de Santo Amaro. Todas foram submetidas ao crivo dos órgãos ambientais e têm licenças concedidas pelo Inea para funcionamento”, declarou o secretário Zacarias Albuquerque.

Lixo Hospitalar – Outro avanço do município, além do Aterro Sanitário, que também atende outros municípios da região, é o funcionamento da Usina de Lixo Hospitalar, na Codin, há três anos, utilizando a tecnologia do autoclave, conforme a legislação ambiental. Por mês, a unidade trata 110 mil quilos de resíduos hospitalares de todo o município de Campos, além de São Francisco de Itabapoana e São João da Barra.              
Postado por: Liliane barreto - 19/05/2013 13:49:00
Fonte: site da PMCG

sexta-feira, 24 de maio de 2013

PEV(Ponto de entrega voluntária) Pilhas Alcalinas e Outras Inservíveis em Campos




MINHAS PILHAS ALCALINAS :O QUE FAZER ?

Pela nova legislação, alguns resíduos obrigatoriamente devem retornar ao comerciante,fabricante e importador,e que denomina-se LOGÍSTICA REVERSA.É o caso das pilhas e baterias alcalinas.No exercício da cidadania responsável,você usuário deve fazer a devolução das pilhas inservíveis nos locais de entrega voluntária.
Em Campos ,a SSP identificou os estabelecimentos abaixo, que após receber estes resíduos,posteriormente destinam para as indústrias  da cadeia da reciclagem localizadas no Estado de  São Paulo.
  • Agência Correios Campos dos Goytacazes - Praça Santíssimo Salvador, nº 53 - Centro - telefone (22) 27331641
  • Banco Santander - todas as agências de Campos dos Goytacazes
  • Agência da AMPLA-Rua Gov. Teotônio ferreira de Araújo,Centro.
  • Walmart supermercado-Av. Nilo Pessanha,s/nº

*Mais informações sobre o universo da limpeza e outros:

Twitter: zacaalbuquerque@live.com
Site da Secretaria: www.smsp.campos.rj.gov.br
E-mail: zacaalbuquerque@gmail.com
            zacariasalbuquerque@campos.rj.gov.br

Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.

Notícia verdadeira não dá direito a indenização


A publicação de notícia verdadeira não dá direito a indenização. Com esse fundamento, a Justiça do Paraná negou pedido de indenização proposto pelo diretor de uma faculdade contra a revista Consultor Jurídico pela publicação de uma reportagem que informou sobre sua condenação a dez anos de prisão por desvio de dinheiro público e sonegação fiscal.
Ao analisar o caso, o juiz Austregésilo Trevisan, da 17ª Vara Cível do Foro Central de Curitiba, afirma que, em casos de colisão de direitos fundamentais, como o da liberdade de informação e de personalidade, o julgador deve ponderar os intresses para verificar qual deles deve prevalecer. Neste caso, ele decidiu que a liberdade de informação se sobrepõe.
"Em nenhum momento nota-se que as informações transcenderam os limites da liberdade de expressão e o dever de informação em detrimento dos direitos de personalidade do autor", afirmou o juiz. “No caso em apreço verifica-se a veracidade da notícia veiculada, com animus meramente narrativo, e o real interesse público com que agiu o réu, ou seja, com o dever de prestar informações”, disse.
Ao justificar o pedido de indenização, o empresário alegou que a ConJur se recusou a tirar a reportagem do ar, mesmo tendo conseguido reverter parte da condenação. Ele afirma que recorreu e conseguiu a absolvição da acusação de desvio de dinheiro público e a redução da pena por sonegação fiscal, substituída por multa. Na notícia, além do nome do condenado ter sido abreviado, a ConJur também atualizou a reportagem com o andamento do processo.
“Na área jornalística, para que se conceba o dano moral indenizável, é necessário que o fato ou a afirmação divulgada desdobre do direito de informação, passando a constituir nítido e deliberado modo de ataque à pessoa da qual se trata, o que não se verificado no caso dos autos”, afirmou o juiz.
Clique aqui para ler a decisão.

Elton Bezerra é repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor Jurídico, 15 de maio de 2013

Dinheiro e o silencioso som da disciplina


Marta comenta: “Navarro, li alguns livros indicados aqui e muitos dos artigos que escreve. Percebo sempre a forte ênfase à necessidade de disciplina e planejamento, atividades que, segundo seus textos, são fundamentais para que haja poder de investimento e futuro. Será que pode dar alguns exemplos mais tangíveis de disciplina financeira[bb] e quais seus reais diferenciais? Muito obrigada.”
Resumir o poder da disciplina é um desafio e tanto para alguém tão novo como eu. Vamos lá, que tal encarar a disciplina como o algo mais capaz de nos manter na rota determinada, ainda que “excelentes oportunidades” ou percalços apareçam durante a trajetória? A afirmação soa textual, abstrata demais? Continue lendo, por favor.
Que fator é essencial para que uma pessoa pare de fumar? Força de vontade? Perceba que ao traçar o objetivo, a caminhada até ele passa a ser um reflexo de nossas atitudes e decisões, o que implica grande dose de, advinhe, disciplina. Não se assuste com a “fumaça” levantada aqui com o cigarro, afinal usar o exemplo-padrão facilita a compreensão da idéia e torna simples a ponte necessária para o aspecto financeiro.
Como assim, disciplina? André, que André?Onde começar?

No objetivo. Ah, claro, estamos no Dinheirama e portanto seu objetivo é ficar rico, atingir a incrível marca de um milhão de reais. Acertei? Bingo! Pois bem, o objetivo está traçado. O André, um velho conhecido, quer a mesma coisa. Quando pretende atingir o sonhado valor? Como chegar lá? A realidade é que não interessa quanto de dinheiro[bb] você tem hoje ou quanto poderá poupar e investir durante o ano. O ingrediente principal é, advinhe, a disciplina.

Calma, o André é gente boa. Seu objetivo de vida é atingir o primeiro milhão em 20 anos, através de aplicações freqüentes e investimentos[bb] provenientes de renda passiva (direitos autorais e aluguel por exemplo). Depois de muito analisar e estudar, André reforça seu ideal de disciplina: “Vou chegar lá!”

A discussão filosófica e de cunho pessoal é maravilhosa para interpretarmos opiniões, mas nem sempre ajuda a transformar objetivos em resultados. André precisa de outros ingredientes e sabe disso. Permita-me chavear para o mundo numérico (fique comigo, as contas são simples).
Para o feito, André resolve destinar R$ 50 mil de suas economias para servirem de aporte inicial ao plano e planeja investir mensalmente outros R$ 1000, buscando rentabilidade alvo de pelo menos 0,8% ao mês (já descontada a inflação). Não é tarefa fácil, mas há de ser possível. Será que ele vai conseguir? Que variáveis estão envolvidas neste desafio?
Disciplinado, ele manteve os aportes durante 10 anos. Então resolveu dar uma consultada em seu saldo: até então, André acumulara pouco mais de R$ 300 mil. Decepcionado, ele me procura, vocifera uma dúzia de palavrões e passa a pregar que os conselhos dados por consultores financeiros, através de suas “fórmulas mágicas” (leia-se juros compostos) não passam de puro engodo. Ele então decide comprar um imóvel na praia e passa, outra vez, a viver de objetivos de curto prazo.
Chega de números. E daí?

Não dá para dizer que o André é inconsequente financeiramente. Tampouco podemos acusá-lo de imediatista ou consumista. É simples, faltou disciplina. O plano inicial era de vinte anos, mas ele, insatisfeito com os resultados encontrados no meio do percurso, desistiu. Será que você conhece gente assim? O segredo mora na capacidade de adiarmos sonhos imediatos no intuito de vivê-los mais intensamente (mais ricos) no futuro.

Esqueçam a pão-durice ou o extremo fascínio por apenas poupar e investir. Nunca alimentei a idéia de apenas poupar, poupar e poupar. Trato aqui dos importantes objetivos de longo prazo, do planejamento. Essencialmente, trato de disciplina para que nosso dinheiro possa trabalhar por nós. Afinal, não é isso que todo mundo quer? Eu quero!
Sim, claro, mas e o milhão buscado pelo André?

Ah, sim, será que ele chegaria ao milhão? Claro! O André foi muito inteligente quando definiu o valor dos aportes – ele até usou algumas planilhas e simuladores do Dinheirama. Faltou paciência para entender que o verdadeiro poder dos juros compostos só passaria a ser sentido a partir do ano 15. Sim, porque ele chegaria ao 15o. ano com R$ 600 mil e, em apenas cinco anos, veria esse montante se transformar em R$ 1 milhão.

De volta aos chavões…

O nome do personagem foi inventado, a história e os números não. Assim, arrisco-me a afirmar que a disciplina de um investidor de sucesso[bb] é um misto de inteligência financeira, acompanhamento, planejamento e paciência. Logo, disciplina não tem a ver com quanto dinheiro você tem, mas com sua capacidade de gerenciá-lo de forma inteligente.

O maior defeito de alguém prestes a investir em um sonho de longo prazo não está na sua falta de visão, planejamento ou dinheiro, mas na falsa ilusão de que disciplina é apenas ter um plano e defendê-lo com unhas e dentes perante os amigos e familiares. De novo, conhece alguém assim? Desconfie deste tipo.
Disciplina é algo mais simples e mais belo: é o viver silencioso dos anos, período em que o verdadeiro barulho acontece, abafado e solitário, em sua conta corrente.
bb_shop = “submarinoid”;

bb_aff = “247523″;
bb_name = “fixedlist”;
bb_keywords = “investir,bolsa de valores,rico,dinheiro,cerbasi”;
bb_width = “500px”;
bb_limit = “5″;

Crédito da foto para stock.xchng

O compromisso dos condomínios na gestão do resíduo sólido


Em toda reunião de condomínio sempre tem o morador que trata a gestão do resíduo sólido como lixo. E não é para menos, durantes décadas esse assunto foi tratado sem importância nenhuma em nosso país. Mas, assim como nosso país, esse tema mudou muito, agora tratar o lixo gerado em seu condomínio é de extrema importância. Vamos listar alguns desses motivos.
Ambiente saudável: O condomínio que investe na gestão correta do resíduo proporciona melhor ambiente aos seus moradores. Montar um sistema de contenerização eficiente é essencial para evitar doenças, afinal o lixo jogado a céu aberto é um belo chamariz aos insetos e animais transmissores de doenças. Também podemos imaginar nossas crianças jogando bola no meio do lixo do vizinho, situação nada agradável.
Educação social: O armazenamento correto do lixo e a separação para a coleta seletiva, além de ajudar em um futuro melhor, ensinam as nossas crianças como elas devem trabalhar o resíduo sólido. A educação que proporcionamos hoje a elas é fundamental para um futuro melhor.
Problemas legais: Muitas cidades já estão obrigando os condomínios a realizarem a coleta seletiva do lixo, e essa é uma tendência que em breve estará em todo o país.
Então não espere para começar a tratar este assunto como algo muito importante. Vamos trabalhar para construirmos um ambiente melhor.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

PEV(Ponto de entrega voluntária) de telefones celulares e suas baterias




O QUE FAZER COM O CELULAR INSERVÍVEL ?

No Estado do Rio de Janeiro, Campos proporcionalmente tem o maior número de usuários. Conforme pesquisa da ANATEL,são 140,4 usuários para a cada grupo de 100, o que significa a existência de aproximadamente 800 mil celulares,que em algum momento(e não muito distante) perde a utilidade, deixa de ser um bem e se transforma-se em resíduo (lixo). 

Quando jogado no lixo doméstico ou no ambiente  é extremamente nocivo, pois possui componentes químicos altamente poluentes?
FAÇA A COISA CERTA! ENTREGUE SEU CELULAR OU BATERIA INSERVÍVEIS nas lojas oficial das operadoras:
    • VIVO - CLARO 
    • OI ou TIM
Em Campos, agora você  dispõe de locais públicos para fazer o descarte correto.


            
PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA DE CELULARES
01
Sede da Secretaria Municipal de Serviços Públicos;
02
CAJAA;
03
Jardim São Benedito;
04
Rodoviária;
05
Secretaria Municipal de Finanças;
06
Câmara de Vereadores;
07
Palácio da Cultura;
08
Secretaria de Educação.






Faça a diferença para a limpeza e o ambiente da sua cidade!

*Mais informações sobre o universo da limpeza e outros:



Twitter: zacaalbuquerque@live.com

Site da Secretaria: www.smsp.campos.rj.gov.br
E-mail: zacaalbuquerque@gmail.com
            zacariasalbuquerque@campos.rj.gov.br

Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.
Se você gostou desta orientação de responsabilidade socioambiental, replique no seu e-mail!

COLETA SELETIVA NA SEXTA-FEIRA





Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 6º FEIRA:

MANHÃ:

Parque Tarcísio Miranda
Lapa I e Lapa II
Parque Turf Club I
Parque Corrientes
Parque Julião Nogueira

TARDE:

Parque Residencial Horto
Parque Califórnia
Parque Calabouço
Parque Turf Club II
Ururaí

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS

Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
Restaurante Chicre Cheme
Hospital Geral de Guarus
Hospital Santa Casa
Hospital Unimed
Unimed Formosa
Farmácia Isalvo Lima
CEFET
Colégio Eucarístico
CEJA

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Relacionamento:Saiba mais sobre a limpeza pública


Saiba mais sobre o universo da limpeza em Campos dos Goytacazes,no Brasil e no mundo.

VEJA:
Siga o TWITTER:@zacaalbuquerque
Site da Secretaria:www.smsp.campos.rj.gov.br
Veja vídeos interessantes sobre limpeza, campanhas e etc.:http://www.youtube.com/limpezapublicacampos

E-mail do Secretário Zacarias Albuquerque: zacaalbuquerque@gmail.com ou zacariasalbuquerque@campos.rj.gov.br
E-mail do Diretor de Fiscalização de Serviços Concedidos, Marcelo Gama: mgama.smsp@hotmail.comE-mail do Diretor de Parques e Jardins, Jamil Barreto:  jamilbarretossp@gmail.com

COLETA SELETIVA NA QUINTA-FEIRA





Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 5º FEIRA:
MANHÃ:
Centro
Parque Prazeres
Penha
Bela Vista
IPS

TARDE:

Centro
Parque São Jorge
Jardim Carioca
Parque Alphaville

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS

Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
CTIS
UENF
Clube Saldanha da Gama
Condomínio Springer
Condomínio Vale do Paraíba
Condomínio Tricon
Escola Municipal Francisco de Assis
Condomínio Pecuária
Gráfica Pecuária

Ritmo de obras no Superporto do Açu diminui



Economia


As obras no Superporto do Açu, na praia do Açu, litoral de São João da Barra, estão mesmo em ritmo mais lento. A afirmação foi dada ontem pelo presidente da OSX, empresa do grupo EBX, de Eike Batista, Carlos Bellot. Em entrevista ao jornal Valor Econômico e que foi postada no blog Painel, hospedado na Folha Online e assinada pelo jornalista Saulo Pessanha, Bellot admitiu que as obras do estaleiro da companhia como um todo estão com ritmo reduzido atualmente, porque ainda aguardam a reformulação do plano de negócios. Na entrevista, o executivo do grupo evitou, porém, dar um prazo para a conclusão do novo plano, mas disso que isso vai ser apresentado “em breve”.
— Iniciamos o ano no mesmo ritmo do ano passado, com as obras aceleradas. Em função dos primeiros sinais da nossa revisão do plano, a gente deu uma arrefecida nesse ritmo — disse Bellot ao jornal, durante apresentação dos resultados financeiros da companhia no primeiro trimestre.
Carlos Bellot pontuou que a empresa está “muito concentrada” na realização de obras que estão diretamente ligadas à carteira existente e que o grupo não quer atrasar as entregas previstas, como a da Petrobras. Segundo o executivo, 50% das obras previstas foram concluídas. “A conclusão desse estudo, que deve ocorrer muito em breve, vai então nos indicar que partes do estaleiro continuam em um ritmo normal e que partes vão ser freadas em termos de construção”, disse Bellot.
O estaleiro, que tem atualmente 50% das obras realizadas, está em construção no porto do Açu, em São João da Barra, região Norte do Estado do Rio de Janeiro. Dentre as principais questões que estão sendo reavaliadas pela OSX para o futuro estão a necessidade de investimentos e de contratação de mão de obra. “A companhia tem trabalhado muito nesse novo plano de negócios”, destacou o presidente.
A crise no empreendimento começou há pouco mais de um mês. Nas últimas semanas, demissões foram confirmadas pela OSX, responsável pela construção do estaleiro no Açu. Na ocasião, em nota, a OSX informou que os ajustes que estão sendo realizados no quadro de funcionários da companhia fazem parte de um processo de adequação da equipe à sua atual carteira de encomendas, que conta com unidades contratadas pela OGX, Petrobras, Sapura e Kingfish.
Cilênio Tavares Folha da Manhã online