terça-feira, 28 de agosto de 2012

COLETA SELETIVA NA TERÇA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  apoia a obra social da Sociedade de Apoio à criança e o Idoso,que recebe todo reciclável coletado.
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 3º FEIRA:

MANHÃ:
Flamboyant
Parque São José
Parque Santa Helena
Parque Cidade Luz
Parque Rosário
Parque Nova Brasília

TARDE:
Parque Santo Amaro
Parque Lebret
Parque Guarus
Parque Aurora
COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
SEST/SENAT
Mult Céu
Expresso Jundiaí
Gráfica Pecuária
UENF
Escola Municipal Francisco de Assis
Portal da Infância (Av.Alberto Lamego)
Praça da República ( Centro)
Campos Luz
Coordenadoria de Fiscalização de Posturas
CEJA

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Garotinho acusa TRE-RJ de influência política em decisão contra Rosinha


Garotinho acusa TRE-RJ de influência política em decisão contra Rosinha
 Os advogados da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, entrarão com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que indeferiu o registro da candidata do PR à reeleição. O deputado federal Anthony Garotinho classificou a decisão de absurda com a única intenção de tumultuar o processo eleitoral em Campos, uma vez que Rosinha tem mais de 60% das intenções de votos nas pesquisas eleitorais. Segundo o parlamentar, a decisão do TRE-RJ afronta o TSE, pois o registro da candidatura de Rosinha já estava deferido pelo juiz da Zona Eleitoral de Campos.

Formas de reutilizar o lixo e a importância de uma mudança de atitudes

Correio Braziliense
Publicação: 10/08/2012 15:38 Atualização:
Todos os dias o ser humano produz lixo. São as garrafas plásticas dos refrigerantes, o resto da comida do almoço, os vidros, milhões de embalagens e por aí vai. Em uma escala maior, há também os resíduos produzidos pela agricultura, mineração, indústria, produção energética, entre tantos outros processos. Ao fim de cada ano, estima-se que o mundo produza quase um bilhão de toneladas de lixo, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Mas, disso tudo, o que, de fato, é resíduo e tão somente desperdício?


Grande parte do que é tratado enquanto lixo pode se tornar verdadeiro tesouro se bem aproveitado, segundo a edição de hoje da revista Science. A publicação científica, uma das mais renomadas do mundo, dedicou várias páginas a uma série especial sobre o lixo produzido nos mais diversos países. Além de pontuar os problemas, destacou formas inteligentes encontradas por cientistas e engenheiros para trabalhar com os resíduos para minimizar o impacto ambiental e transformá-los em produtos rentáveis. No ditado brasileiro, aquela história de transformar o lixo em luxo.


Confira, na íntegra, a entrevista feita com Rodrigo Sabatini,presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, sobre a questão da produção e destino final do lixo no país.

A Science é uma das mais renomadas revistas científicas do mundo. Como o senhor encara uma edição inteira dedicada ao tema do lixo? Qual é a importância dessa discussão?

Fundamental. Esperamos que este tema cresça cada vez mais em todos os veículos de comunicação, desde os programas, documentários, até as propagandas de uma forma geral, materiais institucionais,  discussões nos meios educacionais, indústria, domicílios, bairros, etc.
O tema tem se destacado mais freqüentemente em grandes mídias nos últimos dois anos. Na televisão também, algumas emissoras de grande repercussão têm dado destaque ao tema no Brasil e mundo. Mas é preciso que ele seja incorporado no dia-a-dia das pessoas, global e localmente, para que as atitudes  mudem automaticamente. O problema é de todos. O que é gerado no outro lado do mundo está tendo conseqüências aqui e vice-versa. É um assunto complexo, especialmente porque envolve mudanças de comportamento, valores, atitude e sérias questões políticas e econômicas.
O Instituto Lixo Zero Brasil busca trabalhar a co-responsabilidade de todos neste assunto, reunir empresários, organizações, órgãos públicos e os cidadãos comuns para discutir o assunto e quanto mais a mídia trata o assunto, mas as pessoas despertam o interesse para gerar mudanças.

Como é o panorama do lixo no Brasil? Produção e destinação final?

Nossos relatórios e dados geralmente se baseiam em organizações importantes como: ABRELP, IPEA e IBGE e SNIS, CEMPRE.

De acordo com o Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, realizado pelo SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), referente ao ano de 2007, a quantidade de lixo coletado diariamente por um brasileiro gira em torno de 0,71Kg por cada habitante nas cidades menores (com até 30 mil habitantes) e 1,17 Kg nas cidades com mais de três milhões de moradores. Deste montante aproximadamente 50% é orgânico, 30% reutilizável ou reciclável e 10% é o rejeito ou o que realmente consideramos lixo. Mas poderíamos reduzir este percentual de lixo/rejeito a 5%.

No Brasil, segundo a ABRELP - Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (de 2009), das 150 mil toneladas de lixo coletadas por dia no Brasil, 43% não têm destinação final adequada, e apesar de ter sido constatada uma evolução na adequação da destinação do RSU(resíduos sólidos urbanos) de 2008 para 2009, este montante, que representa quase 22 milhões de toneladas por ano, ainda é disposto de forma inadequada em aterros não controlados ou lixões, que não garantem a devida proteção ambiental.

A produção de resíduos per capta aumentou em 6,6% de 2008 para 2009. Um estudo sobre a relação do brasileiro com o lixo, consta que 6,7 milhões de toneladas destes resíduos deixaram de ser coletados no ano de 2010, e, por conseqüência, tiveram destino impróprio. O país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades (IPEA);
O potencial de reciclagem ainda é muito inferior ao potencial apontado pelo IPEA que é de 30,4% de materiais recicláveis. O Brasil ainda possui 2.906 lixões distribuídos por 2.810 municípios que precisam ser erradicados até 2014, segundo informação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS);

Os aterros sanitários são considerados locais adequados por serem devidamente impermeabilizados e equipados com sistemas de proteção ambiental e à saúde. Já os lixões a céu aberto e aterros controlados são considerados inapropriados por serem terrenos sem condições técnicas para o depósito de resíduos sólidos.


No Brasil, a maioria de nossos resíduos vai parar nos aterros. Essa é a melhor solução?

Métodos como a incineração seria melhor do ponto de vista ecológico e econômico?Não é a melhor solução, contudo, para o Brasil, pode ser considerado a solução mais viável economicamente. Já ecologicamente falando, somente poderá ser uma solução viável se estivermos falando de Aterros Sanitários, que são espaços planejados e preparados para a deposição final de resíduos sólidos, para captar e tratar dos gases/líquidos resultantes e devem seguir uma série de normas e regulamentos, diferentes do que vemos hoje (aterros controlados e lixões).

Não é tão fácil se chegar a um consenso pois ambos apresentam  razões mais ou menos válidas, com valores muito relativos que dificultam um acordo. Também depende da realidade da localidade, país, etc.  No Brasil, nossa dimensão territorial ainda nos permite ter aterros (com limites e prazos de uso),  o que não acontece em outros continentes, países menores. Na Europa grande maioria dos resíduos é direcionada para os incineradores, principalmente por questões de espaço físico e geração de energia. Mas há outros fatores envolvidos nesta decisão. O ideal seria que atingíssemos a Meta Lixo Zero, ou metas de redução constantes. Quanto menos lixo, menor a necessidade de aterros ou incineradores. Mas o caminho é longo.

Como podemos aproveitar o nosso lixo de forma inteligente e sustentável?

Tudo começa pelo ato de consumo e nas escolhas que fazemos a todo instante. O Instituto adota e defende os Conceitos Lixo Zero para cidadãos e organizações, são ações práticas que consistem em:
Comprar produtos mais duráveis e dizer não aos descartáveis.

Não utilizar copos plásticos (ter uma caneca próxima), usar menos papel, reutilizar produtos (garrafas de água, utensílios em geral), isso significa pensar em todas as formas de utilização do objeto antes de se desfazer deste no que a maioria chama de lixo, mas que está cheio de recursos descartados de forma impensada.
Buscar pontos de coleta seletivas ou quem colete utensílios que não serão mais reaproveitados em casa/escritório, mas poderão ser aproveitados nas mãos de outras pessoas, etc.

A internet já disponibiliza formas diferentes de reuso e reciclagem com os mais diferentes objetos. Vale a pena uma reportagem só sobre reutilização de materiais com tudo o que pode ser feito. Utensílios domésticos, decoração de casa, construções sustentáveis e criativas com reaproveitamento de resíduos, etc.... Móveis, com madeiras recicladas e pneus, carteiras e bolsas feitas de tetra pack, sacolas feitas de restos de banners, tapetes (restos de tecido).

Separar o orgânico. Parece simples, mas tão difícil das pessoas fazerem ainda. Já há diversas formas de separar o orgânico do resíduos seco. É preciso dar uma destinação, mas não faltam alternativas: Há composteiras práticas, minhocários para apartamentos e outras. Com isso já se reduz 50% do nosso lixo doméstico.

As pessoas precisam agir mais, buscar criatividade e principalmente mudar hábitos.

4 de agosto de 2012 · 15:51

TSE anula AIME e manda processo de Rosinha novamente para Campos

Fotos: Arquivo Ururau
Decisão aumenta expectativa pela liberação do registro de candidatura
Decisão aumenta expectativa pela liberação do registro de candidatura
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A eleição municipal em Campos volta a ganhar destaque com papel direto da Justiça Eleitoral em todas as suas instâncias. Depois de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgar na quinta-feira (23/08) e dar provimento ao recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) indeferindo o registro da candidatura a reeleição da prefeita Rosinha Garotinho e de seu vice, Doutor Chicão, nesta sexta-feira (24/08) a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luciana Lossio anulou a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) que já estava suspensa por Ação Cautelar. Este foi um dos argumentos usados pelo TRE para indeferir o registro de Rosinha, por apontarem que não houve pedido de suspensão da inelegibilidade.

A ministra Luciana Lossio resolveu anular todo o Acórdão conforme já havia ocorrido anteriormente na outra ação (AIME), ambas tratando do mesmo assunto, e esta, também volta para ser julgada em primeira instância, em Campos.

Com a decisão da ministra resta o argumento da juiza Ana Basílio sobre a data do requerimento do registro da candidatura de Rosinha.

O TRE negou ainda o registro de candidatura de Rosinha Garotinho dando provimento ao recurdo do MPE com base na Lei Complementar 135, a Lei da Ficha Limpa, baseado em decisão colegiada proferida no próprio TRE, considerando-a inelegível para as eleições deste ano.

Os advogados de Rosinha Garotinho darão entrada com recurso no TSE e apostam que, principalmente depois da decisão desta sexta-feira da ministra Luciana Lossio. 

“É uma decisão tão absurda que meus advogados em Brasília não têm dúvidas de que o TSE irá revogá-la. É jurisprudência no TSE e a lei eleitoral é clara, que o momento de registro de uma candidatura é quando é feito o protocolo na Zona Eleitoral. Para todos os candidatos do Brasil inteiro é assim. Menos para Rosinha no entendimento do TRE. O TRE alegou que no caso de Rosinha o momento de registro de sua candidatura é o da sentença que lhe permitiu ser candidata e não o protocolo na Zona Eleitoral. Por esse motivo alegou que Rosinha teria perdido o prazo e negou o registro de sua candidatura. Até advogados experientes que militam na Justiça Eleitoral do Rio ficaram surpresos com a decisão inusitada. Já conversei com meus advogados em Brasília que vão recorrer ao TSE e não têm dúvidas de que a decisão será revogada porque salta aos olhos a sua ilegalidade”, declarou na quinta-feira, o deputado federal Anthony Garotinho.

domingo, 26 de agosto de 2012

Você sabe a diferença entre o lixão, o aterro sanitário e o aterro controlado? .

por Palavra Cruzada, Terça, 7 de Agosto de 2012 às 09:30 ·
O LIXÃO é um local de disposição de resíduos sólidos sem qualquer tipo de tratamento, descarregando-os sobre o solo sem medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. O lixão atrai vetores de doenças ( mosquitos, baratas, etc) e permite a liberação de substâncias poluidoras, como o chorume ( líquido que afeta o solo e as águas subterrêneas) e o gás metano.
O ATERRO SANITÁRIO pressupõe uma preparação do local, com infraestrutura para impermeabilização do solo; compactação dos resíduos; cobetura do lixo; e drenagem e tratamento do chorume e do gás.
O ATERRO CONTROLADO, é uma espécie de meio termo entre os dois acima. Neutraliza alguns dos impactos do lixão, com a cobertura diária dos resíduos; a preparação do solo com uma manta impermeabilizadora; e a recirculação do chorume (Para evitar que ele chegue aos lençoies freáticos, é captado e levado de volta para o topo da pilha de lixo). Não é necessária a drenagem e o tratamento do chorume e do gás metano.  Esse modelo atende às exigências da Politica Nacional de Resíduos Sólidos e é considerado adequado.
*Fonte: http://pt-br.facebook.com/notes/palavra-cruzada/voc%C3%AA-sabe-a-diferen%C3%A7a-entre-o-lix%C3%A3o-o-aterro-sanit%C3%A1rio-e-o-aterro-controlado/339860546102928

Comício na Lapa com tom de revolta contra o TRE e esperança no TSE


5 de agosto de 2012 · 13:18

Fotos: Leonardo Berenger

Multidão se aglomerou para ratificar apoio a candidata Rosinha Garotinho
Multidão se aglomerou para ratificar apoio a candidata Rosinha Garotinho
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A Prefeita Rosinha Garotinho (PR) e o grupo político liderado pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR) reuniram, na manhã deste sábado (24/08), segundo os organizadores do evento, cerca de 20 mil pessoas, que se aglomeraram entre as Ruas Saturnino Braga (da casa da Prefeita) e a dos Goytacazes. Estiveram presentes, além de toda família da Prefeita, diversas lideranças políticas, entre presidentes de partidos, toda base governista na Câmara de Campos, os candidatos e correligionários que caminham na campanha da Coligação “Campos de Todos Nós”, e a população.

Marcado para ter início às 10h, o “Comício da Verdade” como foi intitulado teve os pronunciamentos dos deputados federais Anthony Garotinho e Paulo Feijó (PR); do ex-deputado federal Geraldo Pudim (PR); da deputada estadual e candidata a vice prefeita no Rio de Janeiro, Clarissa Garotinho (PR); Fernando Peregrino, candidato ao Governo do Estado na última eleição e atual candidato a vereador na capital; o vice prefeito de Campos e candidato a reeleição, Doutor Chicão e por última a prefeita Rosinha Garotinho.

O tom de todos os discursos foi o mesmo, onde destacavam considerar injusta a posição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que na última semana indeferiu o registro de candidatura da prefeita Rosinha Garotinho, apostando que no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) haverá mudança na decisão. Também foram destacadas as realizações de governo.
BLOG Ururau.

COLETA SELETIVA NA SEGUNDA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço público de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):
2º FEIRA:

MANHÃ:

Parque Leopoldina
Jardim Carioca
Parque Rosário
TARDE:
Caju
Parque Vicente Dias
Parque Aurora
Parque São Caetano

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS

Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Chicre Cheme
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
IFE
Secretaria Municipal de Trabalho e Renda
Hospital Unimed
Fundação Municipal da Infância e Juventude (Lapa)
Hospital Geral de Guarus
Jardim Aeroporto

sábado, 25 de agosto de 2012


24/08/2012 15:45
TRE não adotou princípio básico da imparcialidade e pendeu para um dos lados, o de Cabral
TRE não adotou princípio básico da imparcialidade e pendeu para um dos lados, o de Cabral


Lendo os votos de cada um dos membros do TRE - RJ fica clara a motivação para condenar independente do respeito à lei. Se a motivação não é a lei qual será? 

Extraí dois trechos que considero uma verdadeira afronta ao TSE. 

Na página 12 para justificar o injustificável, a juíza Ana Tereza Basílio ao falar sobre a data para impugnar um registro de candidatura diz a seguinte pérola jurídica: 

"Não desconheço a jurisprudência do TSE sobre o tema, que tem entendido que é data do protocolo, mas, a meu ver o tema precisa de maior reflexão". 

Engraçado que a ilustre magistrada foi escolher justamente o registro da prefeita Rosinha Garotinho para sugerir a um tribunal superior a reflexão sobre um tema, cuja jurisprudência está mais do que pacificada no TSE. 

Outro momento em que fica clara a ilegalidade do ato praticado pelo TRE - RJ está às páginas 13 e 14, onde o desembargador federal Sérgio Schwaitzer indaga ao juiz Antônio Augusto Toledo Gaspar: 

Desembargador: "A decisão do TSE se limita a não se afastar do cargo?" 

Juiz: "Não. A decisão do TSE em ambos os casos foi suspender os efeitos do acórdão". 

Entenderam? Se o acórdão está suspenso pelo Tribunal Superior Eleitoral naquele famoso caso da entrevista de rádio ele não gera consequências no mundo jurídico. Ou seja, Rosinha não está condenada a nada porque o acórdão está suspenso pelo TSE. 

Vejam o que o diz o desembargador federal Sérgio Schwaitzer mais à frente. 

Desembargador: "Se o TSE determinou que suspendesse os efeitos, aquela última particularidade que a desembargadora Letícia Sardas mencionou, que era só para não afastar do cargo (...) Neste caso me parece que estaríamos descumprindo sim." 

Descumprindo o que? A decisão do TSE. 

Em outro momento o desembargador federal Sérgio Schwaitzer pondera: 

Desembargador: "Independente do requerimento da parte temos que nos ater ao que foi determinado pelo tribunal superior". 

O desembargador foi o único a votar de acordo com o que estabelece a lei eleitoral, e é jurisprudência do TSE. 

Não resta a menor dúvida, a decisão do TRE - RJ para agradar Sérgio Cabral e Lindbergh Farias para beneficiar o candidato do PT em Campos, Makhoul Mussalem, não resiste a uma análise minimamente isenta e será reformada pelo TSE. (grifo nosso)
Para aqueles que estão lendo este blog e não são do Rio de Janeiro apenas uma informação a título de ilustração. O presidente do TRE - RJ, Luiz Zveiter tem um irmão que é candidato a prefeito de Niterói, Sérgio Zveiter. Até poucos dias atrás ele era secretário estadual do governador Sérgio Cabral que é meu inimigo declarado e que jurou vingança a qualquer custo por eu ter divulgado as imagens das farras dele na Europa com Fernando Cavendish e a Gangue dos Guardanapos. 
COMENTÁRIO: É UMA VERGONHA DE INDIGNAR QUALQUER CIDADÃO DO BEM.O TRE ENVERGONHA A JUSTIÇA BRASILEIRA.

Doze países com gestão defeituosa de resíduos defeituosa

Em doze Estados-Membros da União Europeia (UE) as políticas de prevenção de resíduos urbanos são pouco ambiciosas ou mesmo inexistentes, faltam incentivos para desviar os resíduos dos aterros e falta uma infraestrutura adequada de gestão de resíduos. 
As conclusões são de um relatório da UE que classificou os 27 Estados-Membros em função de 18 critérios, como o total de resíduos reciclados, a tarifação da eliminação de resíduos e as infrações à legislação europeia.
De acordo com o documento, Portugal ocupa o 13º lugar da tabela, apresentando os piores resultados no campo da separação entre resíduos e consumos, quantidade de resíduos reciclados, existência de restrições à eliminação de resíduos urbanos em aterros, tarifa aplicada nestas situações e percentagem de resíduos urbanos biodegradáveis depositados em aterros.
A Bulgária, Chipre, a Eslováquia, a Estónia, a Grécia, a Itália, a Letónia, a Lituânia, Malta, a Polónia, a República Checa e a Roménia surgem como os Estados membros com as maiores lacunas em matéria de implementação da legislação e gestão de resíduos.
Em contrapartida, a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos e a Suécia apresentam os melhores resultados no relatório, dispondo de sistemas globais de recolha de resíduos e colocando em aterro menos de 5% dos seus resíduos.
Segundo o relatório estes países possuem sistemas de reciclagem bem desenvolvidos, capacidade de tratamento suficiente e revelam um bom desempenho no que respeita aos resíduos biodegradáveis.
O documento considera ainda que, tradicionalmente, as suas políticas de gestão de resíduos combinam, com bons resultados, instrumentos jurídicos, administrativas e econômicas.
O relatório irá agora servir de base para a elaboração de roteiros destinados aos dez Estados Membros com piores desempenhos. Os roteiros serão debatidos com as autoridades nacionais
Números:
Um estudo realizado recentemente para a Comissão considera que a aplicação integral da legislação da UE em matéria de resíduos permitiria poupar 72 000 milhões de euros por ano.



*Fonte: barlavento

Instituto Autoglass debate resíduos sólidos .


O Instituto Autoglass, entidade que há mais de quatro anos vem conscientizando a população sobre a importância da reciclagem de materiais como vidro automotivo e do consumo consciente, promove a vinda do diretor do Grupo Pena de Reciclagem e presidente do Sindicato Nacional das empresas de reciclagem de resíduos da França, Marc Pena,  para ministrar a palestra “A Política de Reciclagem na França”,  no dia 29 de agosto de 2012, às 9h, Hotel Golden Tulip Porto Vitória.
O especialista  fará sua apresentação durante o 8º Seminário Nacional e o 7º Workshop Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e pelo Instituto Ideias Na ocasião, o especialista falará sobre a prática em seu país e sobre a parceria da iniciativa pública e privada para o combate do roubo de metais, que podem servir como exemplo para   o Brasil.
O presidente do Instituto Autoglass, Kleber Carreira, afirma que o debate deste importante tema é uma forma de acelerar o aprendizado brasileiro neste mercado. “A iniciativa de trazer Marc Pena ao Brasil cria oportunidades para o intercâmbio de informações e possibilita a adoção das práticas que deram certo na França, onde a reciclagem é considerada mineração urbana”, enfatiza o executivo.
O evento reunirá ainda especialistas da Itália e Argentina para o debate de temas atuais e de extrema relevância, como logística reversa, reciclagem de eletroeletrônicos e adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos. As inscrições para o VIII Seminário Nacional e o VII Workshop Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos podem ser feitas no sitewww.institutoideias.com.br.
*Fonte: http://www.segs.com.br

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Novo equipamento vai reforçar limpeza do município


Por Kelly Maria (Estagiária)

Esse é o quarto investimento dentro dessa política de manejo ou tratamento de compostos residuais Foto: Juarez Fernandes

A Prefeitura de Campos vem investindo a cada dia para melhorar o aspecto da cidade. Na manhã desta quinta-feira (23), mais um equipamento com tecnologia de ponta foi apresentado na sede da Vital Engenharia Ambiental, concessionária dos serviços de limpeza pública e coleta de lixo no município. De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, as duas máquinas de triturar galhos servirão para reaproveitar esses resíduos e, posteriormente, transformá-los em matéria-prima para fabricação de compostos orgânicos.

- Esse trabalho tem a ver com tratamento de resíduos vegetais. Esses materiais, galhos, são depositados clandestinamente em terrenos baldios, aterros de lixo e de entulhos, além de vias públicas, levando muito tempo para se decompor. A partir da utilização desses equipamentos, os resíduos serão triturados e não irão mais para os aterros. Eles serão aproveitados na usina de reciclagem e compostagem de Santo Amaro – explicou o secretário.

Esse é o quarto investimento dentro dessa política de manejo ou tratamento de compostos residuais. Segundo Zacarias, o município também já conta com uma Usina de Tratamento de Lixo Hospitalar, Aterro Sanitário, além de uma Usina de Recicláveis na Codin.“A partir de agora, os dois equipamentos irão passar diariamente nos entulhódromos, terrenos baldios e bairros da cidade fazendo o processo de trituração, seguindo o cronograma estabelecido pela secretaria”, concluiu o secretário.
Postado por: Lara Abreu - 23/08/2012 14:30:00
*Fonte: Site da PMCG


Programação Semanal da Limpeza Pública



STJ firma jurisprudência em defesa das minorias

Uma das bases fundamentais dos direitos humanos é o princípio de que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Discriminação e perseguição com base em raça, etnia ou opção sexual são claras violações desse princípio. Assim, não é de estranhar a quantidade de pedidos que a Justiça brasileira tem recebido de indivíduos pertencentes às chamadas “minorias” – como os homossexuais, negros, índios, portadores do vírus HIV ou de necessidades especiais, entre outros –, que buscam no Judiciário a proteção institucional de seus interesses.
Ao longo de sua história, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vem firmando jurisprudência em prol dessas “minorias”, como, por exemplo, ao reconhecer a possibilidade de união estável e até mesmo de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, ou ao determinar o pagamento de dano moral a uma comunidade indígena, alvo de conflitos com colonos em assentamento irregular nas terras dos índios.
O STJ também, em decisão inédita, já classificou discriminação e preconceito como racismo, além de entender que é cabível a isenção de tarifa de transporte público para portador do vírus HIV.
O papel do STJ na efetivação dos direitos desses segmentos da sociedade tem sido reconhecido não só no meio jurídico, mas em todos os lugares onde existam pessos dispostas a combater a discriminação. “O STJ detém o título de Tribunal da Cidadania e, quando atua garantindo direitos de maneira contramajoritária, cumpre um de seus mais relevantes papéis”, afirma o ministro Luis Felipe Salomão.
Relações homoafetivas
Em decisão inédita, a Quarta Turma do STJ reconheceu a possibilidade de habilitação de pessoas do mesmo sexo para o casamento civil. O colegiado entendeu que a dignidade da pessoa humana, consagrada pela Constituição, não é aumentada nem diminuída em razão do uso da sexualidade, e que a orientação sexual não pode servir de pretexto para excluir famílias da proteção jurídica representada pelo casamento (REsp 1.183.378).
Segundo o relator do recurso, ministro Luis Felipe Salomão, o raciocínio utilizado, tanto pelo STJ quanto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para conceder aos pares homoafetivos os direitos decorrentes da união estável, deve ser utilizado para lhes franquear a via do casamento civil, “mesmo porque é a própria Constituição Federal que determina a facilitação da conversão da união estável em casamento”, afirmou.
O mesmo colegiado, em abril de 2009, proferiu outra decisão inovadora para o direito de família. Por unanimidade, os ministros mantiveram decisão que permitiu a adoção de duas crianças por um casal de mulheres.
Seguindo o voto do ministro Luis Felipe Salomão, a Turma reafirmou entendimento já consolidado pelo STJ: nos casos de adoção, deve prevalecer sempre o melhor interesse da criança. “Esse julgamento é muito importante para dar dignidade ao ser humano, para o casal e para as crianças”, afirmou.
Entretanto, o STJ sempre deu amparo judicial às relações homoafetivas. O primeiro caso apreciado no STJ, em fevereiro de 1998, foi relatado pelo ministro Ruy Rosado de Aguiar, hoje aposentado. O ministro decidiu que, em caso de separação de casal homossexual, o parceiro teria direito de receber metade do patrimônio obtido pelo esforço mútuo (REsp 148.897).

Também foi reconhecido pela Sexta Turma do Tribunal o direito de o parceiro receber a pensão por morte de companheiro falecido (REsp 395.904). O entendimento, iniciado pelo saudoso ministro Hélio Quaglia Barbosa, é que o legislador, ao elaborar a Constituição Federal, não excluiu os relacionamentos homoafetivos da produção de efeitos no campo de direito previdenciário, o que é, na verdade, mera lacuna que deve ser preenchida a partir de outras fontes do direito.
Em outra decisão, a Terceira Turma do STJ negou recurso da Caixa Econômica Federal que pretendia impedir um homossexual de colocar o seu companheiro de mais de sete anos como dependente no plano de saúde (REsp 238.715). O colegiado destacou que a relação homoafetiva gera direitos e, analogicamente à união estável, permite a inclusão do companheiro dependente em plano de assistência médica.
Racismo
O recurso pioneiro sobre o tema, julgado pelo STJ, tratou de indenização por danos morais devido a agressões verbais manifestamente racistas (REsp 258.024). A Terceira Turma confirmou decisão de primeiro e segundo graus que condenaram o ofensor a indenizar um comerciário - que instalava um portão eletrônico para garantir a proteção dos moradores da vila onde morava - em 25 salários mínimos.
Outro caso que chamou a atenção foi o julgamento, pela Quinta Turma, de um habeas corpus, ocasião em que o STJ, em decisão inédita, classificou discriminação e preconceito como racismo (HC 15.155). O colegiado manteve a condenação de um editor de livros por editar e vender obras com mensagens antissemitas. A decisão foi uma interpretação inédita do artigo 20 da Lei 7.716/89, que pune quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça.
Em outro habeas corpus, o mesmo colegiado determinou que dois comissários de bordo de uma empresa aérea, acusados de racismo, prestassem depoimento à Justiça brasileira no processo a que respondiam (HC 63.350). A Quinta Turma negou pedido para que eles fossem interrogados nos Estados Unidos, onde residem.
Segundo o relator do processo, ministro Felix Fischer, a Turma manteve a ação penal por entender que a intenção dos comissários foi humilhar o passageiro exclusivamente pelo fato de ele ser brasileiro. A ideia do ofensor foi ressaltar a superioridade do povo americano e a condição inferior do provo brasileiro.
O STJ também já firmou jurisprudência quanto à legalidade e constitucionalidade das políticas de cotas. Em uma delas, em que o relator foi o ministro Humberto Martins, a Segunda Turma manteve a vaga, na universidade, de uma aluna negra que fez parte do ensino médio em escola privada devido a bolsa de estudos integral (REsp 1.254.118).
O colegiado considerou que a exclusão da aluna acarretaria um prejuízo de tal monta que não seria lícito ignorar, em face da criação de uma mácula ao direito à educação, direito esse marcado como central ao princípio da dignidade da pessoa humana. “A aluna somente teve acesso à instituição particular porque possuía bolsa de estudos integral, o que denota uma situação especial que atrai a participação do estado como garantidor desse direito social”, assinalou o relator.
Índios
Dezenas de etnias já circularam pelas páginas de processos analisados pelo STJ. Uma das principais questões enfrentadas pelo Tribunal diz respeito à competência para processamento de ações que tenham uma pessoa indígena como autor ou vítima. A Súmula 140 da Corte afirma que compete à Justiça estadual atuar nesses casos. No entanto, quando a controvérsia envolve interesse indígena, há decisões no sentido de fixar a competência na Justiça Federal. Esse entendimento segue o disposto na Constituição Federal (artigos 109, IX, e 231).
Em processos sobre demarcação, o STJ já decidiu que o mandado de segurança é um tipo de ação que não se presta a debater a matéria. Quando a escolha é esse caminho processual, o direito líquido e certo deve estar demonstrado de plano (MS 8.873), o que não ocorre nesses casos. O Tribunal também reconheceu a obrigatoriedade de ouvir o Ministério Público em processos de demarcação em que se discute concessão de liminar (REsp 840.150).
A possibilidade de pagamento de dano moral a uma comunidade indígena foi alvo de controvérsia no STJ. Em abril de 2008, o estado do Rio Grande do Sul tentou, sem sucesso, a admissão de um recurso em que contestava o pagamento de indenização (Ag 1022693). O poder público teria promovido um assentamento irregular em terras indígenas, e a Justiça gaúcha entendeu que houve prejuízo moral em razão do período de conflito entre colonos e comunidade indígena. A Primeira Turma considerou que reavaliar o caso implicaria reexame de provas e fatos, o que não é possível em recurso especial.
Outra questão julgada pelo Tribunal foi com relação à legitimidade do cacique para reivindicar judicialmente direito coletivo da tribo (MS 13248). Segundo o STJ, apesar de ser o líder da comunidade indígena, isso não lhe garante a legitimidade. O relator do caso, ministro Castro Meira, observou que a intenção do mandado de segurança impetrado pelo cacique era defender o direito coletivo, o que é restrito, de acordo com a Constituição Federal, a partido político com representação no Congresso Nacional e a organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída há pelo menos um ano. No caso, o meio adequado seria a ação popular.
Portadores de HIVLevando em consideração os direitos de quem já desenvolveu a doença ou é portador do vírus HIV, decisões do STJ têm contribuído para firmar jurisprudência sólida sobre o tema, inclusive contribuindo para mudanças legislativas. Em abril deste ano, a Primeira Turma do STJ manteve decisão que determinou que é cabível a isenção de tarifa de transporte público para portador do vírus HIV e que nisso se enquadram os serviços de transporte prestados pelo estado (AREsp 104.069).
Os ministros da Quarta Turma, no julgamento do REsp 605.671, mantiveram decisão que condenou o Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ao pagamento de indenização a paciente infectada com o vírus da AIDS quando fazia a transfusão devido a outra doença.

Para o relator, ministro Aldir Passarinho Junior, hoje aposentado, nem o hospital nem o serviço de transfusão tinham controle da origem do sangue, o que indicava a negligência e desleixo. O ministro destacou, ainda, que houve negativa do hospital em fornecer os prontuários e demais documentos, indicando mais uma vez comportamento negligente.
Em outro julgamento de grande repercussão na Corte, a Terceira Turma obrigou ex-marido a pagar indenização por danos morais e materiais à ex-esposa por ter escondido o fato de ele ser portador do vírus HIV.

No caso, a ex-esposa abriu mão da pensão alimentícia no processo de separação judicial e, em seguida, ingressou com ação de indenização alegando desconhecer que o ex-marido era soropositivo. O relator do processo, o saudoso ministro Humberto Gomes de Barros, destacou que o pedido de alimentos não se confunde com pedido indenizatório e que a renúncia a alimentos em ação de separação judicial não gera coisa julgada para ação indenizatória decorrente dos mesmos fatos que, eventualmente, deram causa à dissolução do casamento.
Caso a vítima de dano moral já tenha morrido, o direito à indenização pode ser exercido pelos seus sucessores. A Primeira Turma reconheceu a legitimidade dos pais de um doente para propor ação contra o Estado do Paraná em consequência da divulgação, por servidores públicos, do fato de seu filho ser portador do vírus HIV.
Segundo o relator do processo, ministro aposentado José Delgado, se o sofrimento é algo pessoal, o direito de ação de indenização do dano moral é de natureza patrimonial e, como tal, transmite-se aos sucessores.
Quando a assunto é saúde, o STJ já entendeu que não é válida cláusula contratual que excluiu o tratamento da AIDS dos planos de saúde. A Quarta Turma já reconheceu o direito de um beneficiário a ter todos os gastos com o tratamento da doença pagos pela Amil (REsp 650.400).
A Terceira Turma também se posicionou sobre o assunto, declarando nula, por considerá-la abusiva, a cláusula de contrato de seguro-saúde que excluiu o tratamento da AIDS. O colegiado reconheceu o direito de uma aposentada a ser ressarcida pela seguradora das despesas que foi obrigada a adiantar em razão de internação causada por doenças oportunistas (REsp 244.847).
Necessidades especiais

O STJ vem contribuindo de forma sistemática para a promoção do respeito às diferenças e garantia dos direitos de 46 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência (Censo 2011). Nesse sentido, uma das decisões mais importantes da Casa, que devido à sua abrangência se tornou a Súmula 377, é a que reconhece a visão monocular como deficiência, permitindo a quem enxerga apenas com um dos olhos concorrer às vagas destinadas aos deficientes nos concursos públicos.
Algumas decisões importantes do STJ também garantem isenção de tarifas e impostos para os deficientes físicos. Em 2007, a Primeira Turma reconheceu a legalidade de duas leis municipais da cidade de Mogi Guaçu (SP). Nelas, idosos, pensionistas, aposentados e deficientes são isentos de pagar passagens de ônibus, assim como os deficientes podem embarcar e desembarcar fora dos pontos de parada convencionais.
O relator do processo, ministro Francisco Falcão, destacou que, no caso, não se vislumbra nenhum aumento da despesa pública, “mas tão somente o atendimento à virtude da solidariedade humana”.
O STJ também permitiu a uma portadora de esclerose muscular progressiva isenção de IPI na compra de um automóvel para que terceiros pudessem conduzi-a até a faculdade. De acordo com a Lei nº 8.989/1995, o benefício da isenção fiscal na compra de veículos não poderia ser estendido a terceiros. Entretanto, com o entendimento do STJ, o artigo 1º dessa lei não pode ser mais aplicado, especialmente depois da edição da Lei nº 10.754/2003.
Um portador de deficiência física – em virtude de acidente de trabalho – obteve nesta Corte Superior o direito de acumular o auxílio-suplementar com os proventos de aposentadoria por invalidez, concedida na vigência da Lei nº 8.213/1991. O INSS pretendia modificar o entendimento relativo à acumulação, porém o ministro Gilson Dipp, relator do processo na Quinta Turma, afirmou que a autarquia não tinha razão nesse caso.
O ministro Dipp esclareceu que, após a publicação da referida lei, o requisito incapacitante que proporcionaria a concessão de auxílio suplementar foi absorvido pelo auxílio-acidente, conforme prescreve o artigo 86. Neste contexto, sobrevindo a aposentadoria já na vigência desta lei, e antes da Lei nº 9.528/1997, que passou a proibir a acumulação, o segurado pode acumular o auxílio suplementar com a aposentadoria por invalidez.
Uma decisão de 1999, já preconizava a posição do STJ em defesa da cidadania plena dos portadores de deficiência. Quando a maior parte dos edifícios públicos e privados nem sequer pensavam na possibilidade de adaptar suas instalações para receber deficientes físicos, a Primeira Turma do Tribunal determinou que a Assembleia Legislativa de São Paulo modificasse sua estrutura arquitetônica para a que deputada estadual Célia Camargo, cadeirante, pudesse ter acesso à tribuna parlamentar.
“Não é suficiente que a deputada discurse do local onde se encontra, quando ela tem os mesmos direitos dos outros parlamentares. Deve-se abandonar a ideia de desenhar e projetar obras para homens perfeitos. A nossa sociedade é plural”, afirmou o ministro José Delgado, hoje aposentado, em seu voto. Nesse julgamento histórico, a Primeira Turma firmou o entendimento de que o deficiente deve ter acesso a todos os edifícios e logradouros públicos. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


3/08/2012 18:48
Apesar de você...
Numa decisão que afronta o Tribunal Superior Eleitoral, o TRE - RJ resolveu indeferir o registro da candidatura de Rosinha que já estava deferido pelo juiz da Zona Eleitoral de Campos. A decisão é absurda, covarde, ilegal, e tem todas as conotações de influência política já que, coincidentemente está marcada para sábado a visita do governador Sérgio Cabral a Campos para pedir votos para o seu candidato, ele que há muito tempo não dá o ar da graça na cidade.
Conversei agora há pouco com diversos advogados, todos estão estarrecidos com a flagrante ilegalidade e afirmam que isso só reforça a má imagem do TRE - RJ perante a corte superior.
Não sou tolo. Isso foi apenas para tumultuar o processo eleitoral em Campos já que Rosinha tem nas pesquisas mais de 60% dos votos enquanto o candidato do governador não sai de 3%. Fizeram isso para confundir o eleitor, criar dúvida, instabilidade, mas a população de Campos já tem experiência e maturidade para saber que tudo não passa de uma armação eleitoral.
Rosinha está sendo acusada de que? De desvio de dinheiro público? Não! Tem contas rejeitadas pelos tribunais? Não! O TRE - RJ quer impedi-la de disputar a eleição por uma entrevista de rádio concedida há quatro anos. Isso é tão absurdo que gera mais indignação e revolta na população.
A campanha vai continuar e a armação vai surtir efeito contrário. Os índices de intenção de votos de Rosinha que já são altos vão subir mais ainda, porque para a população está claro, eles querem tomar o poder a qualquer custo, como não conseguem conquistar pelo voto, usam de golpes baixos que o povo não aceita.
Rosinha continua candidata, os advogados já estão recorrendo, vamos à vitória no 1º turno. 
FONTE:Blog do Garotinho

SE VOCÊ ESTÁ INDIGNADO COM ESTE ABSURDO,PARTICIPE.
SÁBADO 10 HORAS NA PRAÇA SÃO SALVADOR 
23/08/2012 19:16
Prefeita Rosinha vai falar ao povo de Campos
Prefeita Rosinha vai falar ao povo de Campos


Indignada com a decisão do TRE - RJ, a prefeita Rosinha Garotinho, candidata à reeleição está convocando todos os seus partidários e simpatizantes para um grande comício na Praça São Salvador, às 10h do próximo sábado (depois de amanhã).

Rosinha afirmou agora há pouco que vai continuar normalmente a campanha, embora triste com a decisão absurda do TRE - RJ não está abalada e permanece confiante que os números que a pontam como franca favorita para vencer a eleição no 1º turno não se alterarão com essa armação eleitoral. Rosinha atribui a decisão do TRE a pressões do PT e do PMDB, principalmente do governador Sérgio Cabral. Ela está gravando neste momento um texto convocando o povo para o Comício da Verdade, que repito, acontecerá no sábado às 10h, na Praça São Salvador. 

COLETA SELETIVA NA SEXTA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 6º FEIRA:

MANHÃ:
Parque Tarcísio Miranda
Lapa I e Lapa II
Parque Turf Club I
Parque Corrientes
Parque Julião Nogueira

TARDE:
Parque Residencial Horto
Parque Califórnia
Parque Calabouço
Parque Turf Club II
Ururaí

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
Restaurante Chicre Cheme
Hospital Geral de Guarus
Hospital Santa Casa
Hospital Unimed
Unimed Formosa
Farmácia Isalvo Lima
CEFET
Colégio Eucarístico
CEJA

Destino correto para seus pneus inservíveis

Atenção comerciantes dos segmentos de pneus:FAÇA A COISA CERTA !

Israelense cria bicicleta que custa apenas nove dólares




Bicicleta de papelão criada pelo israelense Giora Kariv. Reprodução.

O israelense Giora Kariv criou uma bicicleta feita de papelão de embalagens, que suporta até 140 kg. Ele gastou apenas 9 dólares. 

Kariv acredita que sua bicicleta ecológica pode beneficiar diversas comunidades, por ser de baixo custo, resistente e ainda estimular a reciclagem. 
Além da criatividade, o israelense precisou de muita determinação. Sem o conhecimento necessário para se trabalhar com papelão, o inventor testou diversos métodos até chegar à técnica da dobradura japonesa. 
Veja vídeo sobre a invenção. 

*Fonte: http://www.conib.org.br/blog_novo.asp?cod_blog=534&__akacao=960154&__akcnt=c2b7ccc9&__akvkey=4776&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim%20188%20-%20Amsterd%E3

STJ amplia proibição de denunciação da lide em ações de indenização propostas por consumidor

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ampliou a aplicação do artigo 88 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que proíbe a denunciação da lide nas ações indenizatórias ajuizadas com fundamento nos artigos 12 a 17 do mesmo código. Até então, a Corte entendia que a vedação não abrangia os casos de defeito na prestação do serviço. 
Denunciação da lide é o chamamento de outra pessoa para responder à ação. No julgamento de recurso especial interposto pela Embratel, a Turma discutiu se cabe denunciação da lide ao fornecedor do serviço no curso de ação de indenização por danos morais, decorrente de instalação indevida de linhas telefônicas em nome do autor e posterior inscrição de seu nome em cadastro de devedor. 

No caso, a Embratel foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 35 mil. O Tribunal de Justiça de São Paulo negou a apelação. Interpretando o artigo 88 do CDC, a corte paulista entendeu que não era cabível a denunciação da lide à Brasil Telecom, pois o instituto não seria admitido nas ações sobre relação de consumo. 
No recurso ao STJ, a Embratel sustentou que é apenas prestadora de serviço, e não comerciante ou fornecedora de produtos, sendo, portanto, cabível a denunciação da lide à Brasil Telecom. 
Jurisprudência do STJ
O relator do recurso, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, lembrou que a orientação do STJ situa-se no sentido de que, em se tratando de defeito na prestação de serviço, não se aplica a proibição da denunciação da lide prevista no artigo 88, pois ela se restringe à responsabilidade do comerciante por fato do produto. 
Porém, em seu voto, o ministro ponderou que a orientação da Corte deveria ser revista, pois, conforme os artigos 7º e 25 do CDC, nas obrigações de indenizar decorrentes de acidentes de consumo, todos são responsáveis solidariamente pelos danos sofridos pelo consumidor, podendo ser demandados individual ou coletivamente, segundo a opção da vítima. 
Com base na doutrina, o relator ressaltou que, em casos de denunciação da lide, muitas vezes a discussão fica restrita a esse aspecto, resultando em demora injustificável para o consumidor ter o direito atendido. Por isso, a questão deve ser tratada em processo autônomo. 
Direito de regresso 
Sanseverino lembrou que o fornecedor que for responsabilizado isoladamente na ação indenizatória poderá exercer o seu direito de regresso, ou seja, pedir ressarcimento de qualquer prejuízo que tenha, contra os demais responsáveis. O ministro ressaltou ainda que esse direito de regresso, previsto no artigo 13 do CDC, beneficia todo e qualquer responsável que indenize os prejuízos sofridos pelo consumidor. 
No caso julgado, a Brasil Telecom passou a integrar o polo passivo da ação após aditamento da petição inicial, tendo sido solidariamente condenada na sentença. A exclusão da empresa só foi feita no julgamento da apelação. Ao vedar a denunciação nesse processo, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino destacou que a Embratel não terá dificuldade em exercer seu direito de regresso em outro processo. 
Todos os ministros da Turma seguiram o voto do relator para negar provimento ao recurso. 

*Fonte: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=106545&utm_source=agencia&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+STJNoticias+%28STJNoticias%29

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Reforma do Maracanã vai custar quase 3 vezes o valor inicial


04/08/2012 14:54
Reprodução da coluna Radar online, da Veja
Reprodução da coluna Radar online, da Veja
Quando foi anunciado pela primeira vez o projeto de reforma do Maracanã foi orçado em R$ 430 milhões e incluía a demolição do estádio de atletismo Célio de Barros e do parque aquático Julio Delamare, que dariam lugar a um shopping e um estacionamento. Depois desistiram de derrubar o Célio de Barros e o Julio Delamare e pela lógica o preço da reforma deveria ter caído. E é bom lembrar que nos governos Garotinho e Rosinha o Maracanã já tinha passado pela maior reforma da sua história.
Pois, com aditivos e negociatas a reforma passou para R$ 600 milhões, depois para R$ 800 milhões, posteriormente foi para R$ 950 milhões, aí o Tribunal de Contas da União apontou um monte de irregularidades e o vice Pezão disse que o preço caíra para R$ 830 milhões. Quem acompanha o blog há mais tempo vai lembrar que quando foi anunciado o orçamento de R$ 600 milhões eu escrevi aqui que podiam apostar que no final chegaria a R$ 1 bilhão. Errei. Vai passar desse patamar e agora a previsão é de custar 1 bilhão e 150 milhões de reais. Ou seja, levando em consideração o orçamento inicial de R$ 430 milhões, a reforma do Maracanã já está quase três vezes mais cara. Com o perdão do trocadilho, Cabral e Pezão estão praticando uma roubalheira do tamanho do Maracanã. E até à conclusão podem apostar que ainda virão mais aditivos. No final o preço da reforma daria para construir dois novos Maracanãs novinhos. 
Reproduzido do blog do Garotinho

Quem é o dono deste tesouro?


Países emergentes, como a Turquia, pedem a devolução de relíquias históricas. Elas têm nacionalidade ou pertencem à humanidade?

MARCELO OSAKABE E MARCELO MOURA


Em 1886, o governo da Alemanha desmontou e levou para Berlim o altar da cidade de Pérgamon, na Turquia. A construção de mármore, com mais de 1.100 metros quadrados, foi erguida no século II a.C. para representar a batalha entre deuses gregos e gigantes. Parcialmente enterrada, estava em degradação. No acordo assinado pelo governante local de então, o sultão Abdul Hamid II, os ornamentos tornaram-se propriedade alemã. A Alemanha ergueu um museu para recebê-los, em 1901. Por considerá-lo inadequado, inaugurou outro, o Pérgamon, em 1930. É onde o altar está até hoje. Não ficaria muito mais, se dependesse do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Ele lidera uma cruzada para reaver relíquias históricas que considera de propriedade de seu país. Em setembro, transportou na bagagem, na volta de uma viagem aos Estados Unidos, a parte de cima de Hércules fatigado. A escultura sumira da Turquia havia 30 anos. Fora localizada num museu de Boston, em 1990. “Este é um grande passo para a restituição dos artefatos”, disse Erdogan. “Lutaremos da mesma forma pela volta dos outros.”


Aproveitando um período de crescimento expressivo – o PIB turco cresceu 126%, de 2005 a 2011 –, a Turquia segue o roteiro trilhado por Grécia e Egito: aproveitar um momento de prosperidade para reclamar a devolução de relíquias. Crescimento econômico e empenho por reaver peças históricas não ocorrem juntos por acaso. Preservar o patrimônio cultural custa caro. A crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, nos últimos três anos, favorece a reclamação de obras. Museus como Louvre, em Paris, Museu Britânico, em Londres, e Metropolitan, em Nova York, são os principais alvos dos pedidos de devolução. Em 2010, o Reino Unido cortou o orçamento de seus museus públicos em 15%, como parte do plano de combate à crise. Na contramão, a emergente Turquia planeja construir um dos maiores museus da Europa até 2023. “O governo turco se esforça para transformar Istambul numa cidade de escala internacional, como Nova York e Londres”, diz David Cuthell, diretor do Instituto de Estudos Turcos da Universidade Colúmbia.

Os pedidos de devolução de obras são parte do projeto de afirmação de poderio nacional da Turquia. O país é herdeiro do Império Turco-Otomano, que dominou parte do Oriente Médio, da África e da Europa entre os séculos XV e XX. “O governo quer exibir sua tradição de poder para tentar reafirmá-lo no presente”, diz o arqueólogo Olivier Henry, pesquisador do Instituto Francês de Estudos Anatolianos em Istambul. Passagem entre Europa e Oriente Médio, a Turquia negociou por anos, sem sucesso, sua entrada na União Europeia. Com a crise na Zona do Euro, a preferência dos turcos, agora, é se afirmar como uma potência regional independente. “Um novo Oriente Médio está para nascer, e seremos os portadores, pioneiros e servos dessa nova realidade”, diz Ahmet Davutoglu, ministro das Relações Exteriores do país.

A negociação da guarda das relíquias será um bom teste para a nova influência política da Turquia. O peso do interlocutor costuma ser decisivo, numa discussão em que ninguém é dono da verdade. Os critérios que determinam a posse de uma relíquia são diversos e, muitas vezes, contraditórios. A Turquia reclama para si artefatos levados embora por invasores. É o caso de um bloco de pedra entalhado, adquirido pelo Museu Britânico em 1927. Ao mesmo tempo, não quer devolver artefatos tomados de outros povos. É o caso de 18 tumbas, com cerca de 3 mil anos, encontradas no que hoje é o Líbano e expostas no Museu de Arqueologia de Istambul. Para complicar, suspeita-se que essas tumbas tenham os restos mortais de Alexandre, o Grande – imperador nascido na atual Macedônia. A quem pertence um tesouro desses?

patrimônio histórico (Foto: The Art Archive/Musée du Louvre Paris/Gianni Dagli Orti, Laurie Chamberlain/Corbis e John Macdougall/AFP)
O Museu Britânico diz que certas obras pertencem à humanidade. Com essa alegação, recusa-se a devolver os mármores do Parthenon (um templo na Acrópole de Atenas), reclamados pela Grécia há 30 anos. “Eles são parte da herança do mundo e transcendem fronteiras políticas”, diz uma placa diante das relíquias. Segundo os ingleses, obras de diferentes culturas devem estar lado a lado, para comparação do público. Sem o trabalho de conservação dos grandes museus da Europa e dos Estados Unidos, boa parte do acervo reclamado hoje por turcos e gregos teria se perdido. O Parthenon era usado como armazém de pólvora quando seus frisos foram removidos pelos ingleses. Também guardada pelo Museu Britânico, a Pedra de Roseta – bloco de granito do século II a.C., fundamental na tradução dos hieróglifos egípcios – era usada como tijolo, numa fortificação otomana, quando foi encontrada em 1799 por Napoleão.
A fim de reaver os mármores do Parthenon, a Grécia gastou e 130 milhões no Museu da Acrópole. Seus corredores exibem espaços vazios, iluminados por holofotes, em protesto. “Os britânicos diziam que, se devolvessem as peças, não teríamos lugar apropriado”, disse o presidente do museu, Dimitrius Pandermalis. “Agora temos.” Os gregos argumentam que a ideia de que as relíquias pertencem à humanidade pode fazer sentido, mas não justifica a reunião das peças na França ou no Reino Unido. Esses países, se comparados a Grécia, Turquia ou Egito, produziram uma parte pequena do acervo mais valioso. Alegar risco à preservação histórica também faz pouco sentido nos dias atuais. A consciência sobre o valor das obras está difundida e, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mundo ocidental não vive grandes conflitos militares.


A disputa por relíquias históricas mostra que a luta entre os países continua. Se não em batalhas de pólvora, ao menos em disputas igualmente renhidas, em que as armas são dinheiro e poder. Nessa briga, a Grécia, dona de uma dívida pública equivalente a duas vezes e meia seu PIB, terá dificuldade de ocupar as salas vazias de seu museu. E a Turquia, emergente, tem boas chances de ver mais relíquias voltando na bagagem.