terça-feira, 19 de novembro de 2019


Uber cria cartão de crédito. Como isso afeta o mercado de pagamentos digitais?

Uber, Apple e Facebook são exemplos de plataformas que desenvolveram métodos próprios de pagamentos – e que estão dando dores de cabeças aos bancos tradicionais
Por:  -  fonte CONSUMIDOR
UberFoto Unsplash
No final de outubro o Uber apresentou o seu cartão de crédito próprio, o Uber Money, e se lançou de vez no mundo dos pagamentos digitais.
Essa nova conta permite que os motoristas sejam pagos por suas viagens imediatamente, diferentemente do que acontecia anteriormente, em que era preciso aguardar um período para o resgate do dinheiro.
Além disso, há um serviço de cashback de 3 a 6% para pagamentos em postos de abastecimentos e também em outros serviços da Uber, com o Uber Eats.
Por enquanto a novidade está disponível apenas nos Estados Unidos, mas deverá receber expansão em breve.

Mercado oportuno

O Uber Money surgiu para facilitar o pagamento de seus motoristas, que vêm protestando em diversos países pelas taxas e condições de trabalho abusivas do serviço.
O cartão também é uma forma de oferecer uma vantagem competitiva aos táxis e outros aplicativos de carros, pois é o primeiro da categoria a criar um método próprio de pagamento.
Apesar de parecer uma situação oportuna, o serviço não é nenhuma novidade nos comércios digitais do momento. Os recursos de bancos remotos, pagamentos online e carteiras digitais estão a um passo de se tornarem norma, e não exceção nas esferas bancárias.
Além do Uber, a Apple lançou recentemente um cartão de crédito em parceria com o grupo financeiro multinacional Goldman Sachs, e o Facebook lançou a sua criptomoeda pessoal, a Libra.

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