José Eduardo Mendonça - 29/01/2014 às 11:27
Pequena Espanha lidera ranking
A energia eólica quadruplicou sua capacidade de geração nos EUA nos últimos cinco anos, trazendo uma economia de 84.7 milhões de toneladas de CO2 apenas em 2012.
A Alemanha, que vinha batendo recordes contínuos de instalação, agora vê uma situação de potencial crise no setor, com o fim paulatino dos subsídios governamentais e a nova política energética da chanceler Angela Merkel, que prevê utilização mais intensa de combustíveis fósseis. Em 2013, a China instalou 16.1 GW da fonte renovável, e o país hoje responde por cerca de um terço da geração eólica mundial.
Enquanto isso, na Península Ibérica, e um tanto longe das manchetes a respeito, uma pequena Espanha que tenta se recuperar da crise iniciada em 2008 e induzida pelo sistema financeiro, traz surpresas. No país, a energia eólica é agora a fonte primária de eletricidade.
Pela primeira vez, ela domina a produção de eletricidade em um país. A energia nuclear chegou perto, com 20.8%, mas a eólica forneceu 20.9 da demanda em 2013, de acordo com a operadora Red Eléctrica de España. A energia solar fotovoltaica respondeu por 3.1%.
A geração espanhola aumentou 13.2% no ano passado, produzindo um recorde de 54.478 gigawatts/hora de eletricidade, o bastante para alimentar 15.5 milhões de lares, ou 90% deles, de acordo com a associação do setor. A fonte nuclear na verdade produziu 2377 GWh a mais, mas como ela consome mais eletricidade em suas operações, suas contribuição com a grade foi menor.
A associação nota que os preços da eletricidade caíram. “A influência da energia eólica nos preços do atacado é muito clara, se considerarmos o mercado em dias de mais ou menos vento”, afirmou a entidade, segundo o
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