A Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trará muitas mudanças como já
comentamos em alguns artigos, por exemplo, os municípios terão de ter
um
plano de gestão de resíduos, as empresas terão de pensar em
logística reversa, os descartes de resíduos em aterros sanitários só poderão ser
realizados quando não puderem ser reciclados e os
lixões deixarão de existir até 2014 de acordo com a lei.
Segundo especialistas no assunto, o fechamento dos lixões e a criação de
novos aterros sanitários, vai gerar uma grande demanda de tratamento de chorume
e esse é o elo da cadeia que mais precisa evoluir. Na Europa, por exemplo, o
tratamento de chorume representa atualmente até 25% do custo de operação do
aterro sanitário.
Imagem: Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETEJ) trata chorume de aterros sanitários
O
chorume é um passivo altamente poluente e mesmo após a desativação do aterro esse resíduo
continua sendo gerado pelo processo de degradação dos materiais alí depositados
e a prática de acompanhamento e retirada de chorume para tratamento continua. A
Resolução
404 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece: “XVI - apresentação de projeto de
encerramento, recuperação e monitoramento da área degradada pelo(s) antigo(s)
lixão(ões) e proposição de uso futuro da área, com seu respectivo cronograma de
execução.”
Veja o caso de dois lixões de Campinas, que mesmo desativados há muitos anos
ainda têm acompanhamento no monitoramento na retirada de chorume. O lixão
localizado próximo ao bairro Jardim Satélite Íris 1, segundo
relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), está
contaminado por descartes e infiltrações e desde seu fechamento, em 2001,
precisa ser monitorado, pois contém contaminantes, como solventes halogenados,
materiais microbiológicos e inorgânicos.
Já o lixão do Parque Santa Bárbara funcionou até 1992 e no local são
verificadas as condições do solo, da água e do ar, feitas medições do gás metano
e do chorume de líquido tóxico produzido pela decomposição dos resíduos e
rejeitos enterrados.
O chorume de aterro classe 2 deixa de ser tóxico quando passa pelo tratamento
biológico de efluentes e pode até ser reaproveitado inclusive como água de
reúso, com aplicação em processos industriais.
A Tera
Ambiental recebe e trata o chorume de diversas prefeituras e
aterros sanitários de todo o estado de São Paulo. Localizada em Jundiaí, a ETEJ
- Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí - operada pela CSJ, nossa
parceira, é referência no tratamento desse tipo de material.
Precisa de mais informações sobre o tratamento de chorume? Converse conosco,
somos especialistas nesse tipo de tratamento.
Extraído do site: http://teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/?Tag=chorume%20de%20aterro%20sanit%C3%A1rio
NOTA:O chorume do aterro sanitário de Campos ,após ser drenado para caixa de coleta,é coletado por caminhão tanque e transportado até estação de esgoto da concessionária Aguas do Paraíba.Atualmente a média/mês de chorume gerado é de 80 mil litros,o que equivale a 05 caminhões de chorume.
NOTA:O chorume do aterro sanitário de Campos ,após ser drenado para caixa de coleta,é coletado por caminhão tanque e transportado até estação de esgoto da concessionária Aguas do Paraíba.Atualmente a média/mês de chorume gerado é de 80 mil litros,o que equivale a 05 caminhões de chorume.
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