sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Especialista critica descarte irregular de entulho em bairros de Piracicaba

Para engenheiro florestal, existe falha de gestão nos ecopontos da cidade.

Lei de 2010 prevê regras para caçambas, que vão valer só a partir de abril.

Do G1 Piracicaba e Região
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A partir de 1º de abril de 2013, as 42 empresas que fornecem caçambas para o recolhimento de entulho em Piracicaba (SP) deverão seguir novas regras para a prestação do serviço. Mas enquanto a regularização não vigora, sobram problemas em diferentes bairros.
Acompanhada do engenheiro florestal Ricardo Schimidt, a reportagem da EPTV visitou e constatou irregularidades em caçambas e em um ecoponto nos bairros Jardim Gilda e Bosques do Lenheiro, respectivamente.
Uma lei municipal de 2010 prevê uma série de regras para esse tipo de serviço, tanto na construção civil como no depósito de outros resíduos sólidos, mas só a partir de setembro deste ano o Executivo passou a colocá-la em prática. Além da padronização física das caçambas, a legislação prevê mudanças na prestação do serviço e as empresas tem pouco mais de quatro meses para se adaptarem.
Especialista critica gestão
Nos locais visitados, o engenheiro florestal criticou o descarte de resíduos sólidos em áreas de preservação ambiental e em áreas de lazer, apesar de existirem placas alertando para que isso não aconteça, além do uso indevido das caçambas. “Entendo que há atualmente uma falha de gestão dos ecopontos, das caçambas e de entendimento por parte da população”, afirmou.
Ainda segundo Schimidt, é preciso criar um serviço de coleta de resíduos sólidos para facilitar o descarte por parte da população. “Em um ecoponto do Bosques, por exemplo, não existia a baia de divisão e por isso não houve a separação adequada do material levado para lá”, afirmou.
Descarte irregular de entulho em Piracicaba (Foto: Reprodução/EPTV)
Especialista critica o descarte de entulho
em Piracicaba (Foto: Reprodução/EPTV)
Outro lado

APrefeitura de Piracicaba, por meio de assessoria de imprensa, informou que, embora as imagens mostrem que não existem baias de divisão, as mesmas estão presentes no ecoponto visitado pela reportagem no bairro Bosques do Lenheiro.


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