domingo, 3 de junho de 2012

Munique, na Alemanha, opta pela incineração do lixo



Região metropolitana recicla 65% dos materiais.
País é considerado modelo quando o assunto é queima de lixo.


Do G1 SP

A Baviera, no sul da Alemanha, é a região mais rica do país e a mais independente. Munique, após ser destruída pela guerra, aprendeu a reaproveitar o lixo e possui um dos sistemas de tratamento de lixo mais avançados do planeta.
A região metropolitana recicla 65% dos seus “materiais de valor”, como é chamado o que se joga fora. A Grande Munique tem três milhões de habitantes e quem gera mais de 25 litros de lixo por semana, tem que pagar o equivalente a R$ 15 por cada saco a mais.
Os 35% de resíduos não aproveitados vão para um incinerador, criado e administrado pelo governo local. Os caminhões despejam, por dia, 1.800 toneladas de entulho. O local também produz energia elétrica e vapor quente para o aquecimento de uma pequena parte da cidade. As cinzas do lixo queimado servem para a construção de asfalto.
A temperatura de 1.000 graus centígrados é capaz de destruir grande parte das substâncias tóxicas que o lixo produz. Os filtros da chaminé, que pode ser controlada pelo governo, retêm outra parte das toxinas.
O incinerador de lixo de Munique foi construído em 1964, mas a sua tecnologia vem sendo atualizada, até receber os equipamentos de última geração. O governo da Baviera exibe a usina como exemplo de eficiência e do alto nível de pesquisa da região.
Se São Paulo fosse adotar o modelo alemão para o tratamento de lixo, iria precisar de sete incineradores como o de Munique. Eles teriam que ser instalados próximos a indústrias, para alimentá-las de energia e custariam o equivalente a R$ 450 milhões cada um. Em 20 anos, este valor seria amortizado, afirma o presidente do órgão que cuida do tratamento do lixo da Baviera, Gerhard Meier.
Segundo as autoridades alemãs, queimar resíduos não pode ser a única solução para o lixo. É preciso combinar com outras medidas porque a incineração é apenas o fim de um ciclo que precisa começar com a reciclagem.
*Fonte: www.g1.globo.com

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