quarta-feira, 3 de julho de 2013

Nova Iorque ganha horta gigante para combater obesidade

Nova Iorque ganha horta gigante para combater obesidade


Do portal Ciclovivo
Uma horta urbana foi inaugurada em Nova Iorque para estimular a população a adotar hábitos de alimentação mais saudáveis. Criada pela prefeitura da cidade norte-americana, a horta fica no distrito do Brooklyn e tem cerca de quatro mil metros quadrados. O espaço ainda conta com um centro educativo, que dará orientações à população para combater a obesidade.
Parte das frutas e verduras cultivadas será distribuída entre os mais pobres, e outra quantidade será vendida, para financiar o funcionamento da horta urbana e captar recursos de manutenção do espaço comunitário.
Para a encarregada de Saúde de Nova Iorque, Linda Gibbs, o espaço vai melhorar a distribuição de alimentos de origem natural entre a sociedade, além de fortalecer a tendência das hortas comunitárias. "Esta horta urbana permitirá aos moradores ter acesso a produtos saudáveis", explicou Linda. Além disso, o projeto visa o desenvolvimento socioeconômico na região. "Representará também um caminho para a educação e emprego para os jovens", completou.
Segundo dados oficiais, em Nova Iorque, uma em cada cinco crianças nos primeiros anos de vida sofre de obesidade, transtorno que afeta com maior frequência as camadas mais pobres da população. Foi comprovado que 22% dos adultos que vivem em Nova Iorque são obesos, e 34% dos nova-iorquinos maiores de idade estão acima do peso ideal.
Nos EUA, muitos alimentos de origem natural são mais caros do que as versões industrializadas ou encontradas nas redes de fast food – assim, nem todos conseguem adotar uma dieta saudável. Além disso, um estudo recentemente produzido pela ONU afirma que o tamanho das refeições servidas nos restaurantes norte-americanos vem aumentando desde 1970. Com a prática, os estabelecimentos estimulam os consumidores a comprarem porções maiores por preços acessíveis, o que aumenta o número de obesos. Com informações do New Straits Times.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Parada do Livro: estantes nos pontos de ônibus de SP oferecem livros gratuitos

Parada do Livro: estantes nos pontos de ônibus de SP oferecem livros gratuitos


Por Débora Spitzcovsky, da Superinteressante
Que tal pegar um livro emprestado nos pontos de ônibus que você frequenta para ocupar seu tempo de viagem com uma boa leitura? Essa é a proposta do Parada do Livro. Criado pelas universitárias Helena Aranha e Helena Nabuco, o projeto vai espalhar 10 estantes, recheadas de obras literárias, pelos pontos de ônibus da capital paulista.
A ideia – que virou realidade graças ao crowdfunding – quer incentivar a leitura no Brasil, onde a atividade não é muito popular. 75% da população nunca entrou em uma biblioteca e aqueles que já foram apresentados à leitura consomem, apenas, cerca de quatro livros por ano – só dois deles até o fim –, segundo pesquisa encomendada pelo Instituto Pró-Livro. Paralelo a isso, o paulistano gasta cerca de 2h30 por dia no trânsito da capital. Então, por que não unir o útil ao agradável?
As obras que ficarão nas estantes do Parada do Livro são doadas pelas próprias criadoras da iniciativa, além de casas de cultura, organizações e os próprios cidadãos. A primeira estrutura do projeto foi instalada em um ponto de ônibus da Vila Mariana, após diálogo com a subprefeitura, e as outras nove já “estão no forno”.
Se as Helenas consideraram a possibilidade dos livros não serem devolvidos? Claro que sim, mas as garotas preferem apostar no bom senso dos paulistanos, que devem entender a proposta do Parada do Livro e respeitar a ideia do compartilhamento das obras, em prol de uma cidade com mais leitores.
Assista, abaixo, ao vídeo do Parada do Livro, postado no site de financimento coletivo Catarse. As garotas conseguiram mais de R$ 5.700 para colocar o projeto em prática.

Cinco lições de finanças pessoais que aprendi com meus avós

Cinco lições de finanças pessoais que aprendi com meus avós
Lições de sabedoria em família são transmitidas através de gerações, seja pelas tradicionais histórias contadas por nossos antepassados sobre suas aventuras, cheias de narrações épicas, num mundo onde não havia meios de comunicação, seja por comportamentos e atitudes que, uma vez imitados, passam a se perpetuar, criando raízes profundas na mentalidade e no coração dos descendentes.
Apesar das dificuldades de muitos de nossos avós na obtenção de educação formal, quase todo mundo aqui conhece, têm ou tiveram avós que legaram lições preciosas de finanças pessoais, ainda que de forma implícita, por meio de exemplos e ações. Veja se você próprio identifica em seus avós algumas das lições que meus avós legaram acerca do trato com o dinheiro – lições essas preciosas e mais atualizadas do que nunca.
O seu trabalho é a sua maior fonte de riqueza. A melhor receita para conquistar estabilidade financeira envolve trabalho duro, persistência e dedicação na área de sua especialidade. Valorize aquilo que você tem de mais precioso: seu conjunto de habilidades e conhecimentos em determinada área da vida. Trate de aperfeiçoá-lo, pois é dele que você tirará não só o dinheiro para sustentar sua família, mas também o dinheiro para abastecer seu plano de investimentos[bb].Leia também
Se você não gosta daquilo que faz, há duas alternativas possíveis: buscar outro trabalho ou então aprender a gostar daquilo que se faz. Não negligencie aquilo que você tem de melhor e explore suas habilidades até o limite máximo – e se surpreenda com os resultados positivos de seu empenho.
O investimento em educação sempre gera os melhores retornos. Se você, por circunstâncias de vida, não teve oportunidade de se instruir formalmente, dedicando-se ao trabalho para sustentar sua família, é sua obrigação investir na educação de seus filhos. Cada ano a mais de estudos gerará um aumento substancial de ganhos para eles.
As portas do mercado de trabalho sempre estarão abertas para profissionais competentes e que se qualificam. Crie um ambiente familiar que estimule a criatividade[bb]e o amor aos estudos. Esse é certamente um tipo de investimento imune a crises econômicas, pois é o investimento que fica internalizado em sua mente. E não se esqueça, estimule seus filhos também a ler e valorizar a cidadania e a cultura.
Invista em ativos reais que gerem fluxo de caixa. Seus avós provavelmente investiam em compras de terrenos, apartamentos, salas comerciais ou residências domésticas para alugar ou vender e, assim, ter um fluxo de caixa extra. Eles não investiam em ações simplesmente porque não havia fácil acesso a esse tipo de mercado. Se houvesse, eles certamente aproveitariam a oportunidade. Investimentos lastreados em ativos reais são oportunidades de agregar valor ao patrimônio financeiro da família.
Extraia o máximo proveito de tudo o que tiver em mãos. Em outros termos, pratique a frugalidade. Não desperdice os recursos que são postos à sua disposição. Quando for fazer compras, valorize cada centavo que tiver que sair de suas mãos. Quando consumir, pense nas mil e uma maneiras de aproveitar cada alimento, cada produto perecível. Cuide bem de seus bens duráveis para que eles durem o maior tempo possível. Sugiro a leitura dos artigos “As muitas verdades entre o consumismo e a frugalidade” e “O que é frugalidade”.
Há um tempo para plantar e um tempo para colher. Tenha paciência. Se seus avós tiverem sido agricultores, como os meus foram, eles incorporaram a paciência para a colheita dos melhores frutos. Metaforicamente, se quiser colher bons resultados em sua vida financeira, escolha sementes boas para plantar: trabalho duro, disciplina, dedicação, esforço próprio e planejamento. Não tenha pressa em acumular patrimônio[bb]. Muitas vezes, ele é resultado de anos e anos de dedicação. Mas o esforço sempre valerá a pena se você respeitar a lei da semeadura.

Região terá mais uma usina de incineração de resíduos sólidos

Cadu Proieti 

Do Diário do Grande ABC



O presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), confirmou que a região estuda a implementação de uma usina de incineração de lixo em Santo André ou Mauá. Esse seria o segundo equipamento do tipo na região, já que há projeto avançado para construção de modelo semelhante em São Bernardo até 2016.
De acordo com Marinho, as duas usinas seriam capazes de solucionar o problema de destinação de resíduos sólidos da região. "O Grande ABC suportaria duas usinas. Três, seguramente, não dariam equilíbrio econômico, porque uma trabalharia no prejuízo, sem retorno, e nenhum investidor toparia colocar dinheiro em um projeto assim", explicou.
O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), confirmou que dialoga com o chefe do Executivo de Santo André, Carlos Grana (PT), sobre a viabilidade do projeto em uma das duas cidades. "Estamos conversando há algum tempo. O que temos de favorável para que seja em nossa cidade é que a ideia seria fornecer o vapor produzido pela queima de lixo ao Polo Petroquímico, que fica em Mauá", argumentou.
A intenção é que seja feita PPP (Parceria Público-Privada) na construção da usina. Marinho disse que a Braskem, que tem indústrias no Grande ABC, já demonstrou interesse em investir no projeto. Procurada, a empresa informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
Donisete disse que será feito estudo aprofundado para saber as reais condições de implementação do equipamento. "Vamos fazer trabalho detalhado, chamando audiências públicas e pesquisadores, para que possamos adotar grande modelo para atender não só Mauá e Santo André, mas outros municípios, como Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra."
Empresas do ramo ajudariam a definir o local onde será construída a usina. "O setor que opera nesse segmento é que vai dizer onde é melhor fazer para que o projeto seja viável. Não tenho dúvida de que isso trará ganhos enormes para o Grande ABC", comentou o prefeito de Mauá.
A equipe do Diário procurou Grana, mas não conseguiu contato com o  prefeito andreense. O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), que administra a gestão de resíduos sólidos na cidade, informou que o projeto só poderá ser discutido posteriormente, como uma alternativa futura, já que o aterro municipal passará a ter vida útil de nove anos ainda em 2013.
O Grande ABC gera, por mês, 66.523 toneladas de lixo doméstico. Com exceção de Santo André, que possui área própria para despejo, as demais cidades da região enviam o lixo para o aterro particular Lara, em Mauá, ao custo total de R$ 5,35 milhões por mês.
A Usina Verde de São Bernardo, que irá separar o lixo seco para reciclagem e incinerar a parte úmida para geração de energia, está em fase de implementação. Atualmente, o terreno do antigo lixão do Alvarenga, onde o equipamento será instalado, está sendo remediado. Ainda neste mês, será enviado pedido de licença de instalação à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). A previsão é que o documento seja obtido em até seis meses para que as obras sejam iniciadas, no máximo, até janeiro. Após o começo das intervenções, a expectativa é que a usina seja inaugurada em 24 meses.
Marinho disse que o equipamento terá capacidade para receber o lixo de São Bernardo, Diadema e, possivelmente, São Caetano. A usina irá produzir cerca de 17 megawatts por hora, suficientes para abastecer aproximadamente 170 mil casas.
Coleta de recicláveis começará pelo Rudge
A Prefeitura de São Bernardo traçou meta para realizar coleta seletiva de recicláveis porta a porta em 100% do território da cidade. De acordo com o prefeito Luiz Marinho (PT), a previsão é oferecer o serviço em toda cidade até o fim de 2014. "Não é tarefa fácil, mas essa é a meta que queremos cumprir. Será um grande desafio", disse o chefe do Executivo.
A ação terá início no próximo mês, com projeto piloto nas 7.407 residências do bairro Rudge Ramos. "Esse trabalho experimental vai dar condições para expandirmos para toda a cidade, porque é um processo de desenvolvimento cultural", comentou o prefeito.
O primeiro bairro receberá a ação de 16 agentes ambientais da Prefeitura, que vão entregar materiais explicando o projeto com os horários em que o caminhão de coleta vai passar. Quem perder a hora da coleta poderá depositar os recicláveis em postos de entrega voluntária que serão colocados nas imediações da região.
A retirada do material seletivo será realizada uma vez por semana. "Em várias cidades foi implementada dessa forma e, aparentemente, parece que está indo bem. Se houver necessidade de aumentar, faremos isso", disse Marinho.
A partir de amanhã, começa a funcionar o canal de comunicação entre o munícipe e a Prefeitura para relatar problemas com a limpeza urbana. O morador poderá ligar para 0800-7708156 ou acessar o site www.saclimpeza.com.br.
Ontem, a Prefeitura entregou 75 veículos para atuarem na limpeza urbana e coleta de lixo da cidade. Os equipamentos irão substituir a frota antiga, que estava em uso há cerca de seis anos. A aquisição dos caminhões está prevista no contrato entre a Prefeitura e a empresa Consórcio SBC Valorização de Resíduos S.A., responsável pelo sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos. O investimento do grupo é de aproximadamente R$ 15 milhões. Outros 55 veículos serão entregues até o fim deste mês.
Especialistas divergem sobre eficácia de projeto
A instalação de outra usina de incineração de lixo no Grande ABC como solução para o problema de destinação dos resíduos sólidos não é unanimidade entre os ambientalistas da região. O assunto divide opiniões dos ativistas da área ouvidos pela equipe do Diário.
O presidente do MDV (Movimento em Defesa da Vida), Virgílio Alcides de Farias, não concorda com a implementação do modelo. "É algo que contraria o que o século 21 tem buscado: a sustentabilidade. A incineração não é a destinação final ambientalmente adequada, porque é definida como fonte poluente pela Convenção de Estocolmo (tratado internacional de 2001 que visa a proteção da saúde humana e do meio ambiente)."
Farias é advogado e representou a ação de catadoras de lixo de São Bernardo contra a criação da Usina Verde, que irá incinerar parte úmida dos resíduos da cidade. O ambientalista alega que o equipamento vai contra a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê que os municípios devam reciclar a maior quantidade possível de resíduos. Inicialmente, a ação foi negada pela Justiça.
O ambientalista promete recorrer no STJ (Superior Tribunal de Justiça). "A Justiça não entende que o Direito ambiental é preventivo e evita danos futuros", reclamou.
Caso o projeto para a construção de uma usina incineradora de lixo em Santo André ou Mauá for adiante, o advogado promete entrar com outra ação para tentar impedir a viabilidade do novo equipamento. "O que o (Luiz) Marinho (prefeito de São Bernardo) está querendo é incendiar o Brasil", disse Farias.
Já o coordenador do curso de Engenharia Ambiental da Fundação Santo André, Murilo Valle, é favorável à incineração de lixo no Grande ABC. "Na região metropolitana de São Paulo não há mais áreas aptas para a instalação de aterros sanitários. Então, se as usinas tiverem por trás delas programa de logística reversa e melhoria na cadeia de recicláveis, será bastante produtiva. Existe tecnologia suficiente para haver queima de resíduos de forma boa", argumenta o especialista.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/453497/regiao-tera-mais-uma-usina-de-incineracao-de-residuos-solidos

Uso de materiais orgânicos na produção de combustíveis tende a aumentar, diz pesquisador

Mariana Branco Repórter da Agência Brasil


Brasília - Embora a maioria não note a diferença no cotidiano, a geração de energia e a fabricação de produtos a partir da biomassa – matéria orgânica, animal ou vegetal – já se tornaram realidade. A eletricidade gerada do bagaço de cana-de-açúcar abastece as próprias usinas sucroalcooleiras e alguns lares brasileiros. O mesmo bagaço pode ser usado na produção de papel. Do etanol, biocombustível feito da cana, extraem-se compostos como polietileno para fabricação de embalagens plásticas. A partir de resíduos de soja e sebo bovino é possível produzir outro combustível renovável, o biodiesel.
O uso do material orgânico tende a crescer, pois há pesquisas em curso para descobrir mais aplicações. Muitas são conduzidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo o pesquisador José Manuel Cabral, chefe de Transferência de Tecnologias da Embrapa Agroenergia, entre os estudos desenvolvidos está um para obter fibras de celulose a partir de resíduos do dendê. O pesquisador vê um futuro com cada vez mais biorrefinarias, nome usado para designar um conceito recente análogo ao das refinarias, que são unidades onde o petróleo é processado.
Apesar do interesse na biomassa, as matrizes energéticas renováveis não devem substituir completamente as não renováveis tão cedo. De acordo com o mais recente Balanço Energético Nacional da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), referente a 2011, 44,1% da oferta interna de energia no país provinham de fontes renováveis como hidráulica, eólica, etanol e biomassa, enquanto 55,9% originavam-se de combustíveis não renováveis. “Levando em conta a projeção da EPE, para 2030 o que vai haver de importante é o gás natural, que é um combustível fóssil. Estamos investindo muito em petróleo, e as reservas de petróleo têm gás natural também. O uso do petróleo vai diminuir e o da biomassa vai subir um pouco”, explica José Manuel Cabral.

Agência Brasil - O que é a biomassa e por que ela está se tornando uma aposta e uma alternativa aos combustíveis fósseis?

José Manuel Cabral - Na sociedade atual, você tem algumas fontes de combustíveis e produtos químicos. O petróleo, o gás natural, o carvão são combustíveis fósseis. Deles é possível extrair alguns produtos que são chamados blocos construtores. Você tem que chegar à molécula e [ela] servirá para um monte de coisas. [Para produzir] plásticos, pneus, remédios. Os polímeros, como o polietileno, dão origem ao plástico. As grandes fontes de combustíveis e matérias-primas são essas, além da biomassa, sobre a qual a gente está intensificando as pesquisas. Biomassa é tudo que é orgânico. Por meio de processos químicos que a transformam, ela se torna gás, líquido e sólido. No Brasil, em relação a combustíveis, a situação é um pouco diferente do resto do mundo. Temos uma matriz energética com alta participação das fontes renováveis e, como consequência, também da biomassa. Temos hidrelétrica, queima de lenha, etanol. A energia usada a partir da cana-de-açúcar inclui etanol e bioeletricidade, gerada a partir do bagaço da cana. O uso do etanol e bagaço chega a superar o da energia das grandes usinas hidrelétricas. Segundo dado oficial da EPE, 15,7% de toda energia usada no Brasil vêm da cana e 14,7%, das hidrelétricas.


ABr - A bioeletricidade do bagaço de cana já está chegando às casas no Brasil?

Cabral - Sim. Ela abastece as próprias usinas, mas muitas [delas] têm excedentes e jogam para a rede de distribuição. Por meio de leilões, ela chega às casas.


ABr - Quais as vantagens do uso da biomassa?

Cabral - A mais importante em termos mundiais é que quando você usa uma fonte desse tipo, renovável, você diminui a emissão dos gases de efeito estufa. No caso da cana e do eucalipto, por exemplo, a planta absorve gás carbônico. Uma parte do que é gerado na queima do combustível é absorvida de novo. Em termos locais, no Brasil, a produção da biomassa tem efeito de geração de emprego e desconcentração de renda. O petróleo é explorado por algumas poucas grandes empresas. No caso da produção de cana, soja, florestas energéticas, estamos falando de centenas de milhares de produtores. Há ainda o próprio fato de que são fontes renováveis, não vão acabar. A questão dos resíduos também ganha importância. Os resíduos da biomassa eram problemas ambientais e hoje são fontes de matéria-prima. É o caso do sebo bovino. Nos frigoríficos, [ele] era vendido como sabão ou jogado fora. Muito rico em gordura, ele causava grandes problemas ambientais. Hoje é usado para produção de biodiesel. O bagaço da cana também sempre foi queimado. A folha da cana não era aproveitada. Há dez anos, antes de cortar, queimava-se a folha e isso liberava gás carbônico para a atmosfera. Hoje ela é usada para produzir mais etanol. É o chamado etanol celulósico.


ABr - Que tipo de pesquisas estão sendo conduzidas na Embrapa a respeito desse tema? Qual será o futuro, o próximo passo em relação à biomassa?

Cabral - Há várias pesquisas para melhorar o aproveitamento do resíduo [de biomassa], novos materiais. Temos aqui pesquisas com fibras que podem ser usadas para muita coisa. Há um projeto que a gente chama de nanofibras de celulose, a partir dos resíduos do dendê. Um outro [projeto] usa a glicerina, produzida junto com biodiesel, como matéria-prima para o xilitol e o sorbitol. Os dois são álcoois muito importantes, com aplicação na indústria. O sorbitol é usado como conservante de alimentos. Para o futuro, a tendência é aumentar o número de biorrefinarias. Assim como existe a refinaria de petróleo – onde ele chega e é desmembrado em combustíveis, produtos para a indústria química, asfalto –, a biomassa chega à biorrefinaria e é transformada em vários produtos. Entre eles estão os biocombustíveis, alimentos, as rações animais, os produtos químicos, a bioeletricidade. As atuais biorrefinarias são as usinas de açúcar e álcool e as fábricas de biodiesel. O conceito de biorrefinaria, que é recente, deve se tornar mais popular.


ABr - Quais as perspectivas para o futuro da matriz energética brasileira?

Cabral - De toda a energia que consumimos no Brasil, mais de 30% vêm do petróleo. Você tem toda uma cadeia produtiva, refinarias, indústrias. O grande motivo de [isso] continuar sendo tão importante é que esses polos não podem ser abandonados. Levando em conta a projeção da EPE para 2030, o que vai haver de importante é o gás natural, que é um combustível fóssil. Estamos investindo muito em petróleo, e as reservas de petróleo têm gás natural também. O uso dele vai diminuir e o da biomassa vai subir um pouco.

Edição: Talita Cavalcante
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Extraído do site: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-03/uso-de-materiais-organicos-na-producao-de-combustiveis-tende-aumentar-diz-pesquisador

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dez países fundam clube para produção de energia limpa: o Clube dos Renováveis

Dez países fundam clube para produção de energia limpa: o Clube dos Renováveis


Do portal EcoD
Responsáveis por 40% da produção de energia renovável do mundo, dez países firmaram um acordo para a produção de energia sustentável. Eles fundaram o Clube dos Renováveis com participação da Alemanha, África do Sul, China, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, França, Índia, Marrocos, Reino Unido e Tonga. Além da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), que também foi convidada para ser um membro fundador.
Em uma iniciativa do governo alemão, um dos países que fornece a energia renovável mais cara da Europa, o Clube de Renováveis (Renewables Club) promete ser uma ferramenta política para incentivar o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, segundo o site sul-africano Business Iafrica.
"Os membros do clube têm como obrigação liderar pelo exemplo. Essa é uma iniciativa política de países pioneiros que estão unidos com um importante objetivo: a transformação mundial do sistema de energia", afirmou Peter Altmaier, ministro de Meio Ambiente da Alemanha, durante o evento, ocorrido no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, noticiou o Instituto Carbono Brasil.
"Estamos convencidos de que as energias renováveis são uma parte essencial para a solução dos desafios existenciais que estamos encarando e são um caminho para a sustentabilidade. Destacamos que as energias renováveis entraram em um ciclo virtuoso de queda de custos, expansão de implementação e acelerado progresso tecnológico. Tecnologias renováveis representam uma escolha econômica em um número cada vez maior de países", afirma o primeiro comunicado da entidade.
Os dez países , alguns "nem tão" sustentáveis:
Alemanha - Mais de 25% da energia consumida na Alemanha vem de fontes renováveis, como energia solar, célula de hidrogênio e energia eólica. Um resultado obtido em menos de 25 anos. Para 2020, o governo germânico estabeleceu como meta produzir energia renovável suficiente para abastecer 35% da demanda, em 2030, produzir 50%, e atingir 80% em 2050.
África do Sul - O país foi considerado o décimo sétimo país, entre os 20 melhores na produção de energia renovável no mundo, segundo a Exame. Até 2025, o país deve ampliar a distribuição da energia limpa, com cerca de 20 mil MW de capacidade adicional, mas não abre mão do uso de carvão.
China - Quase 40% do crescimento mundial de eletricidade com base em energia renovável (hidroeletricidade, eólica, solar, entre outros) até 2017 estará na China, segundo um estudo publicado pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Dinamarca - Ao lado da Alemanha é destacado pela AIE como uma das referências na produção de energias mais limpas, desde 1990. Até 2050, a pretensão do país nórdico é que o consumo de energia renovável seja de 100%. Este ano, o país atingiu a marca de 25% de uso de energias do vento.
Emirados Árabes - Tendo inaugurado sua primeira usina solar em março deste ano, a Shams 1, o país pretende produzir 7% de sua eletricidade a partir de fontes alternativas até 2020. Em comparação, esta meta foi superada por 21 dos 27 países membros da União Europeia há quatro anos, informou o G1.
França - A França ainda vive o desafio de reduzir as fontes de energias nucleares por fontes mais limpas, o site oficial do país, o France, afirma que a parcela de energias renováveis chegou a 14% em 2008. Mas a agência de notícias Reuters fala em 12% da energia de hidrelétricas e 3% vinda do sol e dos ventos. 
Índia - É neste país que se situa o maior parque solar da Ásia. O governo indiano lançou, em 2010, a missão solar nacional. Trata-se de um plano de 19 bilhões de dólares com a meta de gerar 20 mil megawatts de eletricidade solar até o ano de 2022. Uma das medidas adotadas pelo o governo indiano foi obrigar empresas distribuidoras de energia a comprarem uma determinada quantidade de energia renovável para a rede, informou o Instituto Ressoar.
Marrocos - Os governantes da nação têm divulgado como objetivo ter 42 % da matriz energética proveniente de fontes renováveis até 2020, dos quais 14% serão de energia solar, noticiou a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Reino Unido - A lei britânica determina que, até 2050, as emissões de CO2 do Reino Unido tenham caído 80% em relação aos níveis de 1990. Para isso, querem reduzir a  construção de novas usinas a gás, de acordo com a revista Nature.
Tonga - É considerado um dos países novos que mais contribuiu com a redução de energia em 2012, e está ao lado das nações que ajudam a poupar 110 bilhões de dólares em todo o mundo, por ano, ampliando sua eficiência energética, segundo o Pnuma
Veja o comunicado do Clube dos Renováveis na íntegra.

FLASH DO SECRETÁRIO

PLANTIO DE ACEROLAS NA ESCOLA MUNICIPAL EM SANTA CRUZ.

PLANTIO DE JAMBO EM POÇO GORDO ,NA ESCOLA ALBERTO LAMEGO.


VISITA AO PARQUE URBANO DO HORTO.

Livro: Ser Rico É Possível

Páginas: 176

Preço médio: R$ 20,00

Como administrar seu dinheiro em tempos difíceis

A introdução do livro “Ser Rico É Possível” nos remete aos momentos vividos pela economia mundial com a chegada da crise de 2008, desencadeada pelo estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos e consequente colapso do sistema financeiro, amplamente lastrado em hipotecas de alto risco. O autor explica de forma didática o problema e lança uma conclusão importante: ao mesmo tempo em que toda crise trás problemas profundos, com ela também surgem oportunidades muito especiais.

Oportunidades, como estar pronto para aproveitá-las?

Partindo da crise, “Ser Rico É Possível” constrói e forma, através de capítulos bem definidos, conceitos essenciais para o bem-estar financeiro. Marcelo Elbaum aborda os fundamentos da educação financeira utilizando muitos testes e citações a pesquisas e estudos, o que enriquece a leitura e dá certo caráter prático às suas opiniões.


“Ser Rico É Possível”
 provoca o leitor a identificar sua real personalidade financeira. O desafio é seguido de um comentário bastante inteligente, um convite à reflexão:O verdadeiro papel da riqueza é questionado pelo autor, que confronta sua visão com a impressão geral das pessoas. Ter muitos bens e ostentá-los perante a sociedade nem sempre significa estar bem financeiramente. O excesso na tomada de crédito e o consumo exagerado formam famílias endividadas e cujo patrimônio existe enquanto existir condição de rolar empréstimos e financiamentos.
“Porque entre a personalidade esquiva e a insaciável, encontra-se a ambição saudável. Entre a personalidade miserável e a esbanjadora está a aconselhável austeridade. E entre a personalidade gerencial e a caótica estão a ordem e o método imprescindíveis”
A prática da educação financeira

Com um viés prático, “Ser Rico É Possível” trabalha o planejamento financeiro através de três passos:

  1. Quais e quantas são as receitas familiares. Marcelo defende a tese de que as pessoas bem-sucedidas financeiramente são empreendedoras, possuem ambição e são dedicadas ao cuidado com as atividades capazes de gerar receita. Ele defende que é importante garantir o fluxo de caixa através de trabalhos relacionados com o verdadeiro talento, mas também com motivação;
  2. Como manejamos nossos gastos e quanto poupamos. O livro traz importantes dados sobre o consumo compulsivo, além de constatar que se trata de um transtorno de comportamento do qual ainda não é errado rir – basta lembrar que ele é muito retratado em tirinhas de jornais, novelas e séries de TV. A realidade é perigosa e apresentada com destaque para o uso do cartão de crédito e a compra de bens mais caros (carros e imóveis, por exemplo);
  3. Como administramos ou investimentos as nossas economias. Como não poderia deixar de ser, há espaço para discussões sobre a importância do tempo. O autor é enfático em relação ao prazo para acumular riqueza: ela não vem antes de dez anos de muito trabalho, poupança, esforço e investimento. Segundo Elbaum, aliar atitude, compromisso e disciplina a objetivos fortes é a chave para essa caminhada.
“Para viver com conforto a aposentadoria é preciso contar com economias específicas para esse propósito. Não devemos nos esquecer que quando Noé construiu a Arca, ainda não estava chovendo”
Avaliação Final

O mercado editorial para livros relacionados ao universo das finanças pessoais vem crescendo, o que é muito bom. “Ser Rico É Possível” tem seus méritos ao abordar a questão de forma pragmática, oferecendo métodos e testes para que o leitor possa agir enquanto aprende. Senti falta de textos mais extensos sobre as alternativas de investimento, já que há um espaço destinado para aposentadoria e formas de fazer o dinheiro render.

Algumas traduções e a linguagem poderiam ser mais adequadas à nossa realidade (o autor é argentino). Alguns exemplos: o termo independência financeira já é conhecido dos brasileiros; a tradução usou “independência econômica”. Ao ler “bônus”, o leitor terá que fazer a associação aos títulos. Também seria mais adequado usar fluxo de caixa ao invés de “fluxo de fundos”. Mudanças simples, mas que aproximariam ainda mais o leitor leigo do conteúdo da obra.
  • Linguagem e narrativa: 7
  • Exemplos práticos: 8
  • Temas abordados: 8
  • Preço: 9,5
  • Custo/Benefício: 8
O principal mérito de “É Possível Ser Rico” é abordar a construção de patrimônio como um estilo de vida muito diferente daquele vivido por inúmeras famílias de classe média, que optam por financiar e endividar-se de forma excessiva com o objetivo puro de “fazer parte” da sociedade. A paciência ao investir e controlar o dinheiro tende a trazer resultados muito mais interessantes para aqueles que se preocupam muito mais com o legado que com a impressão. Recomendo!
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O Ciclo dos Resíduos Orgânicos(expeeriência portuguesa)

O Ciclo RO
Neste esquema estão representadas as fases por que passam os resíduos orgânicos valorizados no âmbito do Programa "+Valor". Vejamos em pormenor cada uma das fases do ciclo de vida dos resíduos orgânicos:
Consumo
Durante a preparação das refeições e após o consumo dos alimentos todos nós produzimos resíduos orgânicos. Na área de intervenção da Valorsul cerca de 36% dos resíduos domésticos produzidos são orgânicos. Boa parte destes resíduos, se for devidamente separada, tem um grande potencial de valorização passando a ser uma matéria prima.
Separação
No Programa "+Valor" pedimos aos grandes produtores destes resíduos orgânicos, nomeadamente restaurantes, cantinas, mercados e hotéis, para os separarem no contentor castanho ou verde de tampa castanha. O processo de valorização destes resíduos exige que a matéria orgânica recebida tenha um elevado nível de qualidade. É por isso tão importante seguir corretamente as regras de separação.
Recolha
Os serviços de recolha são prestados pelos Municípios. As recolhas são efetuadas de segunda a sábado nos horários determinados pela entidade que recolhe. O processo de armazenamento dos contentores e de recolha deve cumprir sempre os regulamentos municipais.
Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO)
O destino da matéria orgânica recolhida é a ETVO, instalada em São Brás, Concelho da Amadora. É a primeira instalação em Portugal a utilizar a tecnologia de "Digestão Anaeróbia" (tratamento em ambiente fechado e ausência de oxigénio) associada à "Compostagem" e que gera energia elétrica a partir do biogás produzido. Para além desta energia, que será exportada para a Rede Elétrica Nacional como "energia verde", é produzido também um "composto" de elevada qualidade para aplicação na agricultura.
A partir da matéria orgânica é produzido um composto de elevada qualidade, sem aditivos químicos.

Produção Agrícola

A utilização do "composto" produzido é especialmente recomendada para corrigir a acidez dos solos agrícolas (existem muitos em Portugal), para estabilizar solos pobres e prepará-los assim para poderem receber culturas agrícolas e posteriormente adubos químicos, caso se justifique. Conhecem-se boas aplicações deste produto como corretor orgânico de terrenos destinados a plantação e exploração de vinhas. Tem também aplicações interessantes em certas práticas de jardinagem e tratamento de espaços verdes.
Extraído do site: http://www.valorsul.pt/pt/valorizacao-organica/programa-mais-valor/o-ciclo-dos-residuos-organicos/artigo-1.aspx

domingo, 30 de junho de 2013

Colégio Episcopal sobre as manifestações públicas


fonte: Colégio Episcopal
 


Ao povo Metodista Brasileiro
Assunto: Manifestações Públicas

“Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos”!
Salmos 90:17
Para o Colégio Episcopal da Igreja Metodista, as manifestações populares num Estado democrático de direitos são sempre bem vindas, pois as pessoas têm o direito de se manifestarem contra ou a favor daqueles que governam, sejam do poder executivo, legislativo ou judiciário.

Como Igreja devemos tomar os devidos cuidados para não nos precipitarmos no julgamento das motivações das massas, bem como de seus idealizadores. Lembramos muito bem da multidão neotestamentaria que dizia: “crucifica, crucifica!”

Lutar por direitos individuais e coletivos, visando o bem de toda a população brasileira é dever de todo cidadão brasileiro. E, é certo  que não tem havido na história a garantia dos mesmos. Por este motivo o silêncio do povo pode significar aceitação.

Ao mesmo tempo em que apoiamos as manifestações, não apoiamos seus desvios.  A impressão que temos é que esperaram aprovar a festa, o orçamento, construir o bolo (estádios) e seus enfeites (toda mídia), trazer os convidados à nossa casa para festejar, para então se unirem contra tudo, tendo no movimento alguns que saem com o propósito de ferir os convidados. Muito cuidado nestas horas! Nos manifestar na prevenção, ajuda mais ao país em suas decisões para evitar gastos desnecessários em vários projetos. Existem muitas obras desnecessárias paradas e se deteriorando por este Brasil afora, feitas com dinheiro público que poderia abater no custo das passagens de ônibus  ou investir melhor na saúde e educação, por exemplo.

Reconhecemos que o momento auge de uma festa pública não deixa de ser um ótimo momento para fazer conhecido o descontentamento pessoal e coletivo, contudo alertamos para o perigo dos excessos nas ações contra quem não aprovou nada, não decidiu nada, pelo contrario ajudou a pagar a conta de quem organizou a festa.

Como Igreja, condenamos todo ato de vandalismo contra pessoas e bens privados e públicos, mesmo porque os públicos foram  feitos com o nosso dinheiro e isto precisa ser respeitado.

Como bispos e bispa, conclamamos nosso povo, em especial nossa juventude, a que não fique alheia a estas manifestações, contudo usem dos critérios do Reino de Deus para ajudar a levedar a massa, para que os resultados requeridos sejam os melhores para todos os brasileiros.

Alertamos para que todos estejam atentos aos temas nacionais recorrentes em nosso país que atentam contra a vida abundante anunciada por Jesus Cristo:  justiça e paz para todos e todas é o propósito de Deus. Já a corrupção e seus corruptores, a homofobia, o mau trato das mulheres, o racismo, a exploração e abandono das crianças , as drogas lícitas e ilícitas, a degradação da família , os altos impostos recolhidos pelo leão e o mau uso dos mesmos são realidades que precisamos combater. Os recursos públicos precisam priorizar a área da saúde, educação, segurança e combate a miséria.

Esperamos que a população fique atenta a estes e outros temas e deem respostas nas urnas nas próximas eleições, façam manifestos pacíficos e bem focados nos temas que precisam de mudanças urgentes para que o país seja de fato de todos e todas, no presente o no futuro.

Recomendamos que “a tempo e fora de tempo” continuem fazendo suas orações a favor de todas as autoridades que governam sobre nós, pois estão onde estão por permissão de Deus e pelo voto de cada um de nós. As manifestações populares têm muita força em sua unidade de propósito, desde que seus fundamentos sejam em prol de uma vida digna e melhor para todos e todas.

Que o Deus de toda paz guarde seus corações e mentes em Cristo Jesus e que suas boas obras sejam manifestas ao mundo na força do Espírito Santo e gere frutos abundantes de justiça, salvação e vida nova em todo o povo.

Em oração por suas vidas e pela missão que nos é comum, que é ser testemunhas da graça de Deus, viver seu amor com intensidade e fazer novos discípulos e discípulas nos caminhos da missão.

Bispos e Bispa da Igreja Metodista Brasileira.
São Paulo, 21 de junho de 2013.