terça-feira, 9 de agosto de 2016

Navio viking atravessa o Atlântico à moda antiga - e tem de pagar taxa de R$ 1,3 milhão

Réplica arqueológica refez o trajeto milenar dos exploradores nórdicos, mas arranjou problemas com a guarda costeira americana
POR Ana Carolina Leonardi EDITADO POR Bruno Garattoni
Navio vikingPeder Jacobsson | Reprodução
Draken Harald Hårfagre é o maior navio viking da atualidade, com 34,5 metros de comprimento, 8 de largura e um mastro de 24 metros de altura. O barco é uma obra de arte da arqueologia: a construção dele, que ficou pronto em 2012, foi baseada em tudo que se sabe sobre a cultura naval nórdica, dos materiais às técnicas de montagem. Até seu nome é uma homenagem à história norueguesa: draken significa dragão, enquanto Harald Hårfagre foi o rei que uniu os povos nórdicos para criar um país.
A missão da embarcação é recriar a viagem transatlântica de Leif Eriksson, explorador dinamarquês que teria chegado à América do Norte no ano 1.000, 492 anos antes de Cristóvão Colombo descobrir oficialmente o continente. Eriksson também é famoso pelo descobrimento da Groenlândia. A viagem empolgou voluntários do mundo todo: mais de 4 mil pessoas se inscreveram para compor a equipe de 32 marinheiros do Draken.
Mas existe um motivo para a construção naval ter evoluído nos últimos mil anos: os navios vikings não eram nada práticos nem seguros. Logo no começo da viagem, o Draken, só com suas velas e remos, teve grandes dificuldades para atravessar regiões cheias de icebergs e ondas revoltas no norte do Atlântico. A travessia partiu da Noruega em 26 de abril e só terminou no dia 1º de junho, quando a embarcação chegou a Newfoundland, no Canadá.
A equipe conseguiu chegar com esforço até o continente. O plano era participar de exposições marítimas no Canadá e nos EUA e terminar o tour em Duluth, Minnesota, em um grande festival. Mas aí o barco encontrou um inimigo bem pior que os icebergs: a burocracia.
A região americana dos Grandes Lagos exige que o barco viking contrate um piloto licenciado para navegar as águas da região. Como é um navio pequeno para os padrões comerciais, a equipe do Draken Harald Hårfagr acreditou que conseguiria uma dispensa dessa exigência, como acontece em outros países para embarcações com menos de 35 metros de comprimento.
Mas nos EUA, nem os poderes de Odin resolveram o problema. De acordo com a guarda costeira americana, a lei federal não permite exceções e só o Congresso poderia liberar a passagem do barco sem um piloto local. Os pilotos são pagos por hora e, com uma longa viagem pela frente, o custo total seria de US$ 400 mil (R$ 1,3 milhão). O barco foi construído e é mantido por uma organização sem fins lucrativos, que já afirmou não ter como arcar com a despesa.
O Draken Harald Hårfagr fez sua última parada em Bay City, Michigan, para uma exposição. Dali para frente, precisa ir para casa na Noruega ou começar a pagar as taxas de pilotagem. Os ingressos para os festivais já estão vendidos, então a pressão do público sobre a guarda costeira para que o navio seja tratado como exceção é grande.
O problema é que visitas a navios vikings atraem um público limitado - a organização do evento de Duluth, um dos maiores, espera faturar R$ 300 mil - bem menos do que custaria só para o barco chegar lá.
A esperança dos marinheiros são campanhas de crowdfunding criadas por americanos de origens nórdicas no Minnesota. A equipe se comprometeu a percorrer todo o caminho possível com as doações que receber online e nos festivais a caminho de Duluth, onde é a atração principal. Se a grana acabar no meio do caminho, os vikings modernos vão voltar tendo deixado apenas uma pequena marca no continente americano - mais ou menos da mesma forma que seus antepassados fizeram mil anos atrás.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O velho sofá revive em bolsas customizada 

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selo-economia-criativa-especial-XTirar o couro de sofás descartados foi a melhor ideia da designer Anneke van der Heide, de Amsterdam (esta é mais uma reportagem da série especial de Economia Criativa, realizada a partir de convite do Ministério das Relações Exteriores de Amsterdam). A ideia virou meio de vida: ela deixou seu trabalho como estilista e montou uma empresa de reciclagem de couro – chamada Xofa – onde também dá aulas, organiza oficinas e acolhe estagiários dispostos a transformar resíduos nobres em bolsas, carteiras, porta-niqueis e pastas customizadas.
Tudo começou em 2012, quando Anneke pedalava rumo ao trabalho, no centro da capital holandesa, e passou por um sofá de couro branco disposto na calçada, no dia de coleta seletivade móveis e utensílios domésticos. Ela já havia reparado no descarte de sofás de couro antes e isso a incomodava: muitas vezes o couro estava em bom estado e a destinação para o lixo não parecia certa. No dia do sofá branco, porém, o incômodo passou da conta. Anneke voltou para casa em busca de uma faca e retirou todo couro do sofá ali mesmo, na rua. Depois colocou a criatividade de designer para funcionar e fez as primeiras nove bolsas.
O teste mostrou que cada bolsa ou pasta levaria, em média, duas a três horas para ficar pronta. O consumidor poderia encomendar o modelo e acrescentar ou tirar bolsos, divisórias e fechos. O preço de venda ficaria entre 169 e 450 euros. E fazer carteiras e porta-níqueis aumentaria a taxa de aproveitamento dos retalhos.
Daí para calcular o descarte de todo aquele couro como fonte potencial de matéria prima foi um pulo: entre 300 e 400 sofás de couro são destinados ao lixo todos os anos, apenas em Amsterdam, a maioria em bom estado e com grande variedade de cores. Mesmo que algumas partes estejam danificadas, sempre tem um pedaço aproveitável, cuja vida útil pode ser prolongada. Para as empresas responsáveis pela coleta, pulverização e incineração dos sofás, a retirada do couro é um favor, pois o material não queima bem e ainda emite muito carbono.
A designer então montou um plano de negócios; fez um acordo com as empresas de coleta; levantou o capital inicial por meio de “vaquinha virtual” ou crowdfunding (16 mil euros); arrumou um espaço para funcionar como estoque de couro, oficina de costura e escola de design e largou o emprego para montar a Xofa. Hoje a retirada do couro é feita por moradores de rua e grupos sociais assistidos pelo exército da salvação, que ganham por quilo retirado. As peças customizadas são produzidas pela própria designer ou por seus alunos de design.
“Iniciamos com vendas online e fizemos um trabalho de divulgação no aeroporto de Schiphol, com bons resultados. Aos poucos, as lojas estão descobrindo a marca e a história desustentabilidade por trás dela”, comenta Anneke van der Heide. “Isso mostra como até as pequenas mudanças podem ter grandes impactos”.
Na primeira imagem, que abre este post, a designer Anneke van der Heide em sua oficina de reciclagem de couro. Abaixo, mais algumas imagens e um vídeo que produzi – Do sofá ao Xofa -, que revela mais detalhes de seu trabalho.
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O “esqueleto” do antigo sofá agora exibe os produtos do couro reciclado
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Nas fotos acima e abaixo, a paleta de cores é variada e a qualidade do couro, excelente
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Acima e abaixo, os retalhos que sobram da fabricação de bolsas servem para fazer carteiras
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A marca Xofa começa a ser conhecida como símbolo de sustentabilidade
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Economia Criativa

Esta reportagem faz parte do Especial que apresenta uma série de 10 reportagens sobre reciclagem de resíduos na Holanda que realizei a convite do Ministério das Relações Exteriores daquele país. Lá, visitei empresas recicladoras holandesas que podem nos servir de exemplo e inspiração para o desenvolvimento de uma Economia Circular brasileira.

Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, determinou abertura de processo pedindo a cassação do registro do PT. Segundo Gilmar, há indícios de que o PT foi indiretamente financiado pela Petrobras, que é uma sociedade de economia mista, o que é proibido pela legislação eleitoral. Caso haja condenação será o fim do PT, que terá o registro cassado. Vejam a que ponto a situação chegou. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

sábado, 6 de agosto de 2016


Reprodução do Globo
Reprodução do Globo


Realmente a cerimônia de abertura foi de encher os olhos. A criatividade dos brasileiros realmente merece todos os aplausos. Se os preparativos para a Olimpíada tiveram uma sucessão de problemas por erros de gestão, a começar por Eduardo Paes, a cerimônia de abertura, criada por um time de feras em espetáculos e entretenimento, superou as expectativas. Mas se muita gente perdeu o fôlego com as cenas e imagens impressionantes não foi o suficiente para esquecer dos problemas. E sobrou para o presidente Michel Temer. Conforme eu tinha antecipado era óbvio que não haveria estratégia capaz de esconder as vaias que se ouviram assim que Temer começou a falar, e só não foi maior por Temer se limitou a duas frases declarando abertos os Jogos Olímpicos. E, justiça seja feita, as vaias que Temer levou não podem ser atribuídas ao seu governo. Foram a expressão da indignação com a roubalheira olímpica, com as negociatas, e sobrou para a autoridade maior. Aliás, tanto o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, como Carlos Arthur Nuzman nem citaram o nome de nenhuma autoridade. Limitaram-se a agradecer aos governos federal, estadual e municipal, sem citar nomes dos governantes. E Eduardo Paes acabou relegado a segundo plano nem a televisão o mostrou. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Rio de Janeiro será o primeiro estado com política de reaproveitamento de guimbas de cigarro

RIO - O Rio de Janeiro pode se tornar o primeiro estado do Brasil a ter um programa de reciclagem de guimbas de cigarros. Na quinta-feira, a Assembleia Legislativa aprovou em segunda votação o projeto de lei 1547/2016, do deputado Tiago Mohamed (PMDB), que prevê a criação de um programa de reciclagem envolvendo fabricantes, distribuidores e comerciantes de tabaco. Eles terão que disponibilizar recipientes em locais de grande circulação para depósito deste material.
O descarte irregular de guimbas de cigarro produz indicadores que estão longe de virar fumaça. Segundo a Comlurb, desde o início do programa Lixo Zero (em 2013), foram aplicadas 30 mil multas relacionadas ao descarte irregular de guimbas nas ruas do Rio de Janeiro. O valor total das infrações soma R$ 5,1 milhões. Em todo o Estado do Rio de Janeiro, mais de dois milhões de pessoas fumam em média 20 cigarros por dia. Ou seja, são 42 milhões de filtros descartados diariamente.

Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água


Divulgação

Painel fotovoltaico é instalado em residência do Minha Casa, Minha Vida em Juazeiro (BA)
25/07/2016 |
Por André Trigueiro - Especializado em gestão ambiental e sustentabilidade, é jornalista, professor, escritor e conferencista. 
Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.
O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa-cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
Fonte: G1





quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Seca agrava fome de 3,5 milhões de pessoas na América Central

Mais de 3,5 milhões de pessoas carecem de alimentos no chamado Corredor Seco, região de floresta tropical seca da América Central, que inclui Guatemala, El Salvador e Honduras, alertou nesta sexta-feira a enviada das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, Mary Robinson.
A situação humanitária no Corredor Seco alcançou “níveis de crise com mais de 3,5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar em El Salvador, Guatemala e Honduras”, afirmou a diplomata irlandesa em um comunicado divulgado em Tegucigalpa.
Nos três países, “a seca de 2015 foi muito mais grave em comparação com o ano anterior e o efeito cumulativo se agrava ainda mais pelas condições do (fen��������meno climático) El Niño”, ressaltou.
Robinson visitou os municípios de Pespire e Langue, no sul de Honduras, onde algumas famílias lhe disseram que muitas pessoas só fazem uma refeição por dia e que as crianças deixam de ir à escola por causa da fome.
Ante a situação, insistiu em que estas populações requerem ajuda alimentar urgente.
“Os impactos das mudanças climáticas estão diminuindo a produção agrícola e esgotando as reservas de alimentos, fazendo com que as famílias fiquem cada vez mais vulneráveis ao El Niño”, que se reflete no aquecimento das águas do Pacífico, afirmou Robinson.
A diplomata lamentou que a situação dos pequenos produtores agrícolas se agravou pelo desmatamento e a seca durante dez anos, aumentando a pobreza.
Robinson explicou que a zona apresenta uma alta concentração de terras em poucas mãos, em detrimento dos pequenos produtores, o que agrava as condições de vida da maioria dos habitantes.
Em 2016, a ONU apresentou um plano de resposta humanitária para Honduras, através do qual “espera reunir 44 milhões de dólares para assistir 250.000 pessoas com alimentos, nutrição, cuidados de saúde, água, saneamento, higiene e proteção dos meios de vida”, disse Robinson.
Apenas “12% do plano de resposta está financiado, de modo que as necessidades persistem” e “a necessidade de maiores doações é urgente”, completou. (Fonte: UOL)

Reprodução do Diário do Poder
Reprodução do Diário do Poder


Sobre as acusações de caixa dois na sua campanha, Dilma jogou a culpa no PT e adotou o mesmo "eu não sabia" imortalizado por Lula. Agora Dilma volta a fazer críticas aos desvios do PT, se colocando como não tendo nada a ver com isso. Nas últimas manifestações temos visto cada vez menos petistas levantarem a bandeira de Dilma. Muitos não vêem a hora de se verem livres dela, uma vez que ninguém mais acredita no seu retorno à presidência. No final Dilma e o PT vão ficar rompidos, senão oficialmente, mas na prática. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Com seca atípica, rio no interior do Acre fica abaixo de um metro

Corpo de Bombeiros prevê mais baixa nos próximos dois meses. 
Rio Iaco chegou a 88 centímetros na manhã deste domingo (31).

Tácita MunizDo G1 AC
Rio Iaco Sena Madureira no domingo (31) (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)Rio Iaco em Sena Madureira no domingo (31)  chegou a 88 centímetros (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
O Rio Iaco em Sena Madureira, interior do Acre, registrou, na manhã deste domingo (31), 88 centímetros. Segundo o Corpo de Bombeiros, este é um dos menores níveis já registrados no município.
A seca é resultado da estiagem severa e atípica que atinge o Acre. Mesmo com o nível abaixo de um metro, os Bombeiros informaram que o abastecimento de água ainda não está comprometido.
"Estamos fazendo as medições todos os dias, fazendo o acompanhamento e, no momento, ainda não foi tomada nenhuma medida de emergência. Por enquanto, o abastecimento de água não está comprometido devido ao uso de boias flutuantes. É uma das cotas mais baixas registradas", informa o tenente José Célio Lima, comandante dos Bombeiros na cidade.
Ele acredita que os próximos meses devem ser mais críticos, por serem de secas mais severas. "O período de estiagem é maior ainda em agosto e setembro. Então, o risco de baixar mais ainda é frequente. Aí sim pode comprometer o abastecimento de água", explica.
Seca do Rio Acre
Na capital acreana, o Rio Acre atingiu a menor marca da história e deve sofrer ainda mais com a estiagem que atinge o estado, conforme previsões do Corpo de Bombeiros. O órgão acredita que, até setembro, o nível das águas deva ficar abaixo de 1,25 metro. Na sexta-feira, o rio estava em 1,49 metro.
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Rio Iaco Sena Madureira no domingo (31) (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)Nos próximos dois meses, rio deve baixar ainda mais, acreditam Bombeiros (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Entenda como é feita a classificação de resíduos
A classificação contribui para o descarte adequado e a manutenção de um ambiente saudável. Confira a nomenclatura da ABNT
Os resíduos sólidos são qualquer material, substância ou objeto descartado, resultante de atividades humanas, como o lixo gerado nas casas, fábricas e hospitais; as folhas e os materiais varridos nas ruas das cidades.
Basicamente todos os resíduos podem ser divididos entre recicláveis (papel, plásticos, tecidos, alumínio, vidros, etc.) e não recicláveis (metais, óleos e químicos, por exemplo), mas para saber quais materiais devem ser realmente reutilizados, é necessário separá-los conforme a origem, a composição química e a periculosidade que apresentam.
A classificação dos resíduos sólidos contribui para o seu melhor reaproveitamento, descarte e, consequentemente, para a manutenção de um ambiente saudável. Confira a classificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):
Resíduos sólidos quanto às características físicas
• Resíduos secos: aqueles que não possuem líquidos em sua composição, como papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros e madeiras, entre outros.
• Resíduos molhados: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes e alimentos estragados.

Classificação de resíduos por origem
Lixo hospitalar.
Foto: g1
• Resíduo Hospitalar: normalmente é constituído de seringas, agulhas, curativos e outros materiais que podem levar à contaminação humana.
• Resíduo Domiciliar: são aqueles gerados em residências e podem ser compostos de alimentos, lixo sanitário, vidros e embalagens, além de produtos químicos descartados de maneira errada.
• Resíduo Agrícola: entre eles estão as embalagens de defensivos agrícolas, os medicamentos veterinários e os restos orgânicos como palha, ração e estrume.
• Resíduo Comercial: em sua maioria são papéis, caixas de papelão e plásticos de embalagens utilizados no comércio, mas podem conter restos sanitários e orgânicos.
• Resíduo Industrial: descartados nos processos industriais, eles possuem composição variada e boa parte é perigosa, como o ferro e suas impurezas, cinzas, óleos e borrachas.
• Entulho: São restos de materiais usados em construção, como madeiras, tijolos, cimento, rebocos, metais e solos de escavação, quase sempre recicláveis.
• Resíduo Público ou de Varrição: são os materiais recolhidos nas vias públicas, galerias, áreas de realização de feiras e outros locais públicos. Sua composição é muito variada, indo das folhas de árvores a restos de animais e alimentos.

Entulho de construção civil
Foto: cbnsp
• Resíduos Sólidos Urbanos: engloba os resíduos domiciliar, de varrição, comercial e os entulhos. Podem ser classificados como os materiais recolhidos pelos órgãos públicos.
• Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários: podem conter todo o tipo de lixo e detritos de outros países, por isso são analisados e coletados após uma reclassificação.
• Resíduo de Mineração: pode ser constituído de solo removido, metais pesados, restos e lascas de pedras, etc.

Classificação por composição química
• Orgânicos: aqueles que se decompõem naturalmente e já foram parte de algum organismo vivo, como alimentos, esterco, madeira e restos de animais.
• Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas e outros materiais produzidos pelo homem.
• Poluentes Orgânicos Persistentes (POP): compostos altamente resistentes à degradação química, fotolítica e biológica, como os pesticidas e os agrotóxicos.
• Poluentes Orgânicos Não Persistentes: elementos químicos como os detergentes, os óleos, solventes de baixo peso molecular e alguns pesticidas biodegradáveis.

Resíduos hospitalares
Classificação de resíduos pela periculosidade
• Resíduos Perigosos (Classe I): os que apresentam riscos para o homem ou meio ambiente, que sejam inflamáveis, corrosivos, tóxicos ou contaminados por doenças.
• Resíduos Não Perigosos (Classe II): são os que não apresentam risco à vida. São subdivididos em Classe II A – não inertes; e Classe II B – inertes.

Disponível em: http://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/entenda-feita-classificacao-residuos/?utm_source=ReviveOldPost&utm_medium=social&utm_campaign=ReviveOldPost#


terça-feira, 2 de agosto de 2016


Reprodução do JB Digital
Reprodução do JB Digital


Hoje vai ser lido na comissão especial do impeachment o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defende o afastamento definitivo de Dilma. A sessão já começou. Amanhã haverá a discussão na comissão e na quinta será a votação do parecer. Todo mundo sabe que o parecer será aprovado na comissão, assim como plenário, votação prevista para a próxima semana, no dia 9. A partir daí resta o julgamento final que será iniciado no dia 29 de agosto, conforme calendário aprovado pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski. O Palácio do Planalto quer antecipar o julgamento final, mas seja quando for, não vai mudar nada. Nem o PT acredita mais na salvação de Dilma.