terça-feira, 10 de maio de 2016


Empresas Verdes

Existe uma percepção que os clientes e profissionais  estão optando por dar preferência em trabalhar em empresas que se preocupam com o meio ambiente. Segundo pesquisa uma empresa prestadora de serviços na área de tecnologia, 80% dos formandos entrevistados  estavam interessados em trabalhar para companhias que tivessem um impacto ambiental positivo enquanto 92% optariam por trabalhar em empresas mais “verdes” (AROS, 2008).
Com  o amadurecimento do conceito de TI Verde, surgem melhores práticas com foco na forma como a TI , incluindo localidades, processos e estruturas. Exemplos podem ser:
Transações entre empresas  feitas eletronicamente, como faturamento e pagamento, não utilizando de nenhum documento impresso ou deslocamento entre as partes envolvidas. Facilidades pela Intranet, reduzindo o uso de impressões, que aumenta eficiência organizacional dos processos burocráticos, com maior controle e organização de informações. Facilidades via Web, reduzindo deslocamentos dos clientes, como lojas virtuais, atendimento por telefone e vídeo conferência. Melhor logística – reduzir o nível de empacotamento e organizar as entregas em lotes e não em ordens individuais, sempre que possível. Utilização de softwares de gestão centralizados, com banco de dados único e informações acessíveis a todos com facilidade, velocidade e segurança.
O conceito de TI Verde cresce  na sociedade de forma inconsciente, já que a preocupação ambiental é assunto recorrente no dia-a-dia de todos. O que falta, de fato, é a conscientização do usuário doméstico de que a TI Verde também pode ser praticada em sua casa com pequenas mudanças de comportamento e ações voltadas à redução da emissão de CO2. Para tal, é necessário fazer uso da reutilização e reciclagem de equipamentos, investimentos (quando necessários) em suprimentos com “selo verde” e evitar a subutilização de sistemas, otimizando o uso de quaisquer produtos sejam eles eletrônicos ou não.sigla “TI” é um acrônimo de Tecnologia da Informação, que pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. A TI ganhou importância quando as empresas modernas perceberam que as informações que detém fazem parte de seu patrimônio e que o modo como uma implementação informacional é efetuada em sua estrutura pode moldar toda a empresa.
Área da tecnologia da informação liga sustentabilidade a utilização dos recursos computacionais com objetivo de reduzir o consumo de eletricidade, matéria-prima e a emissão do Dióxido de Carbono , bem como, o tratamento e encaminhamento do lixo eletrônico visando reduzir ao máximo os impactos gerados no meio ambiente. Com a crescente expansão da Tecnologia de Informação Verde, as empresas de pequeno e médio porte passaram a adotar tais medidas na busca pela sustentabilidade com ganhos econômicos e ambientais, antes seguidas somente por grandes empresas e corporações. Segundo pesquisas realizadas pela IBM, 66% das empresas de médio porte do país já acompanham os seus consumos de energia e 70% delas planejam ou já realizam atividades para reduzir o impacto ambiental. (fonte: ARIMA, 2009).
Segundo os estudos formulados pelo Sebrae em 2000, a TI quando bem utilizada, traz vantagens às pequenas empresas que, com a sua adoção, diminuem custos, aumentam sua produtividade e melhoram a qualidade de seus serviços.
Assim como outras atividades , a TI provoca impactos no ambiente  pela demanda de energia elétrica e pelos materiais utilizados na fabricação do hardware. Neste contexto, existem empresas que adotam as ações de TI Verde e outras que oferecem as soluções.
Assim, os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento econômico são recorrentes e se inserem em todos os segmentos da sociedade. Com a participação ou ativa ou como expectador das mudanças, todos participam direta ou indiretamente das ações que podem ser nomeadas como TI Verde.
Neste sentido, o mundo corporativo começa a adotar e, principalmente, criar ações para atender as necessidades de um negócio sustentável. Um exemplo é o Índice de Sustentabilidade Empresarial, criado como uma ferramenta de análise comparativa de empresas sob o aspecto da sustentabilidade corporativa com base na eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa (fonte: BM & FBOVESPA, 2005) que impulsionam a adoção das ações propostas como TI Verde. As empresas com os melhores índices, possuem vantagens econômicas como facilidade de créditos e uma melhor imagem frente à sociedade, impulsionando as ações de marketing.
Paralelamente ao desenvolvimento, a sustentabilidade ganha destaque a partir da década de 1980 com o Relatório de Brundtland (fonte: ONU, 1987), pois o rápido crescimento populacional acabou gerando uma grande dependência humana de energia fóssil, o que agride o meio ambiente de tal forma que os danos causados por ações antrópicas ao longo dos anos são praticamente irremediáveis na atualidade.
A Symantec Corp® revela que a TI Verde agora é essencial e faz parte do planejamento das empresas, segundo os próprios executivos de TI. Os dados revelam que 45% dos executivos entrevistados mostram que existem iniciativas em termos de TI Verde implementadas, principalmente para a redução do consumo energético e custos de resfriamento de equipamentos. (fonte: CUPERTINO, 2009).
A importância  faz com que a TI Verde ganhe cada vez mais espaço e destaque para a comunidade técnica que, através de pesquisa e desenvolvimento, atuarão diretamente na inovação tecnológica que auxilia o desenvolvimento sustentável.



Carta Aberta ao Brasil (2015)
O desafio da mudança do clima é uma oportunidade de promover no Brasil inovações, tecnologias e ações que produzam um novo salto de desenvolvimento, criação de empregos, conservação dos recursos naturais, redução das desigualdades e ampliação do progresso social.
O Brasil terá vantagens comparativas numa economia de baixo carbono e podemos alcançar uma matriz energética baseada em energia não fóssil, devido às nossas condições naturais, bem como processos produtivos competitivos.
Em dezembro de 2015, em Paris, ocorrerá a 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 21), quando representantes de cerca de 200 países estabelecerão um novo acordo global, com compromissos para todos mitigarem emissões de gases de efeito estufa (GEE), visando limitar o aumento de temperatura a 2 °C.
O novo acordo é fundamental para criar o ambiente favorável e acelerar a transição para uma economia de baixo carbono. Entendemos que a liderança do Brasil no processo de transição, associando inovações na esfera pública, no setor privado e no terceiro setor, será fator fundamental de competitividade e inserção da economia brasileira no contexto global.
Assim, as empresas do Fórum Clima renovam e ampliam os compromissos assumidos na Carta Aberta de 2009 e propõem ao poder público um conjunto de sugestões para posicionamento e ações nos âmbitos nacional e internacional da agenda climática.

Nossos compromissos
Como contribuição aos esforços globais de redução dos impactos da mudança do clima, comprometemo-nos a:
A. Definir metas de redução de emissões* de GEE e aumento da eficiência energética**;
B. Considerar no processo decisório de investimentos a precificação do carbono e a escolha de opções que promovam a redução das emissões de GEE nos nossos processos, produtos e serviços;
C. Buscar o desenvolvimento e inovação nos nossos produtos e processos que promovam a otimização de recursos e redução de GEE;
D. Atuar na cadeia de valor para redução de emissões de GEE de fornecedores e clientes, visando ser referência de mitigação de emissões em nossos setores;
E. Publicar anualmente o inventário das emissões de GEE de nossas empresas, bem como as ações para mitigação de emissões e adaptação à mudança do clima;
F. Reduzir de forma contínua as emissões específicas de GEE e/ou o balanço líquido de CO2eq, por meio de ações de redução de emissões nos processos de produção, investimento em energias renováveis, captura/armazenamento e reúso de carbono e/ou apoio às ações de conservação dos biomas;
G. Engajar as empresas com o governo, a sociedade civil e os nossos setores de atuação, no esforço de compreender os impactos das mudanças do clima nas regiões onde atuamos e as respectivas ações de adaptação;
H. Atuar de forma proativa na proposição de instrumentos que promovam a economia de baixo carbono;
I. Eliminar produtos oriundos de desmatamento ou exploração ilegal de nossas redes de produção e comercialização.
Propostas ao governo brasileiro
No âmbito internacional
Certos do papel de liderança que o Brasil pode e deve ter nessa negociação, sugerimos ao governo brasileiro este conjunto de propostas:
A. Defender a inclusão de um limite de emissões globais de GEE a longo prazo que permita zerar as emissões líquidas globais até 2050;
B. Defender a criação de um mecanismo multilateral de precificação do carbono que: (i) promova a eliminação dos subsídios implícitos ou explícitos para a exploração de fontes fósseis de energia e para o emprego de atividades de alta emissão e (ii) amplie os estímulos para as práticas da economia de baixo carbono, produção de energia renovável, obtenção de eficiência energética e manutenção e ampliação de estoques de carbono em biomassa florestal;
C. Apresentar a Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC) contendo metas de redução ou limites específicos de emissões para o período pós-2020, considerando o objetivo de manter as emissões per capita brasileiras abaixo da média global, com vistas a zerar as emissões líquidas de GEE até 2050; e
D. Defender a inclusão de mecanismos multilaterais de remuneração pela manutenção e recuperação de florestas.
No âmbito nacional
O Brasil precisa definir como parte integrante de sua estratégia de desenvolvimento sustentável a construção de uma sociedade com zero de emissões líquidas de carbono, fundamental para que a economia brasileira seja competitiva. Essa aspiração deve orientar os planos plurianuais de investimento e ação.
As políticas públicas de regulação e incentivos devem estimular a competitividade da economia nacional e amplificar vantagens comparativas do Brasil, além de ser neutras do ponto de vista fiscal.
Para avançar nessa agenda, propomos as seguintes diretrizes e metas para orientar as políticas públicas:
A. Reverter a queda na participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira e estabelecer como meta a proporção mínima de 50% de fontes renováveis na matriz até 2030.
• Nos leilões de energia por MWh médio contratado, impor limites de emissão de GEE compatíveis com o objetivo de zerar as emissões líquidas brasileiras até 2050;
• Universalizar o acesso e o uso de energia proveniente de fontes não fósseis;
• Estabelecer metas ousadas para o crescimento das fontes de energia solar, eólica, de biomassa e hídrica, bem como a microgeração de fontes renováveis, e adotar os instrumentos necessários para a sua implementação;
• Estabelecer um ambiente regulatório e políticas públicas que incentivem a cogeração e autogeração, incluindo a utilização de calor residual de processos produtivos;
• Eliminar subsídios diretos ou indiretos às fontes fósseis de energia; e
• Retomar e implantar a meta de aumento de 11% ao ano do consumo de etanol no Brasil, conforme estabelecido pelo Plano Nacional de Mudanças Climáticas (2009-2020).
B. Incentivar a inovação e a tecnologia para processos produtivos eficientes.
• Intensificar programas educacionais para conscientizar e incentivar o uso de técnicas, materiais, produtos e serviços de baixa emissão de GEE;
• Estabelecer programa de incentivo à inovação e à tecnologia para uma economia de baixo carbono;
• Expandir e aumentar a participação da rede de escoamento de cargas e da infraestrutura logística de baixa emissão de GEE; e
• Criar ou aperfeiçoar políticas públicas que incentivem a eficiência energética nos setores produtivos, como, por exemplo, a utilização de energia renovável.
C. Assegurar o acesso a capital para promoção de uma economia de baixo carbono.
• Simplificar e ampliar o acesso a recursos financeiros para investimentos na redução das emissões de GEE e na adaptação às mudanças do clima;
• Simplificar e ampliar o acesso a recursos financeiros para inovação, pesquisa e desenvolvimento; e
• Reconhecer indicadores de redução de emissão de GEE nos processos de contratação de serviços e compras públicas.
D. Estabelecer o Sistema Nacional de Controle de Emissões, incluindo um sistema de registro de emissões e mecanismos de consulta com a participação da sociedade.
• Designar instância regulatória unificada e simplificada, com instrumentos de regulação e incentivos para uma economia de baixo carbono;
• Publicar as Estimativas Anuais de Emissões de GEE no Brasil;
• Implantar um mecanismo de precificação de carbono que: (i) promova a eliminação dos subsídios implícitos ou explícitos para a exploração de fontes fósseis de energia e para o emprego de atividades de alta emissão e (ii) amplie os estímulos para as práticas da economia de baixo carbono, produção de energia renovável, obtenção de eficiência energética e manutenção e ampliação de estoques de carbono em biomassa florestal; e
• Implementar o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões previsto na Lei da Política Nacional sobre Mudanças do Clima
E. Estimular a mitigação e adaptação à mudança do clima nas cidades brasileiras.
• Promover inovação em eficiência energética;
• Estimular o consumo sustentável;
• Cumprir as metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos, garantindo a correta destinação e tratamento de resíduos, a captura dos gases nos aterros sanitários e os instrumentos de logística reversa; e
 • Estabelecer metas para a redução das emissões de GEE para veículos automotores e criar mecanismos que facilitem e incentivem o transporte coletivo de passageiros e outras soluções de mobilidade urbana de baixa emissão de GEE.
Os signatários desta Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima – 2015 declaram apoio às iniciativas nacionais e internacionais alinhadas com as ambições propostas neste documento, destacando a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura pela sua capacidade de articular associações empresariais, empresas, organizações da sociedade civil e indivíduos para a promoção de uma nova economia de baixo carbono, competitiva, responsável e inclusiva.
* As referências a redução de emissões neste documento consideram em geral também ações para captura/remoção de GEE da atmosfera.
** Para as empresas de setores com atividades altamente dinâmicas, as metas de redução poderiam ser proporcionais ao maior ou menor nível de atividades.

Disponível em: http://forumempresarialpeloclima.ethos.org.br/o-forum/carta-aberta-ao-brasil-2015/
Plantio de árvores nesta terça no entorno do Ciep Villa-Lobos
O secretário de Desenvolvimento Ambiental, Zacarias Albuquerque, informou que as novas mudas serão plantadas no entorno do Ciep Municipal Villa-Lobos, localizado no Parque São José (Foto: Divulgação - arquivo)
O Setor de Arborização da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental vai realizar nesta terça-feira (3), às 9h, o plantio de 30 mudas de árvores frutíferas variadas, nativas e também mudas de ipê e Pau-Brasil. As novas mudas serão plantadas no entorno do Ciep Municipal Maestro Villa-Lobos, localizado no Parque São José.

De acordo com o secretario Zacarias Albuquerque, as árvores contribuem para promover sombra, produzir flores e frutos, amenizar a temperatura e deixar as áreas mais verdes. No município de Campos já foram plantadas mais de 2 mil mudas em canteiros, calçadas e áreas verdes, como pomares e bosques do munícipio.

Ele acrescenta que mudas de espécies, como ipês de jardim, pata de vaca, oiti, aroeira vermelha, pau-mulato, além de manga, ingá de metro, abio, acerola e graviola já foram plantadas em diversos espaços. “A ideia é criarmos cada vez mais espaços sadios”, disse. 

Distribuição de mudas – “Os interessados podem pegar mudas no Centro de Educação Ambiental (CEA), na Avenida José Carlos Pereira Pinto, 300, de segunda à sexta-feira, das 7h às 17h, e no Horto Municipal, na Avenida Alberto Lamego, também de segunda à sexta-feira, no mesmo horário”, informou o secretário de Desenvolvimento Ambiental. 


Por: Da Redação - Foto: Divulgação - arquivo -  02/05/2016 19:34:01


Servidores protestam contra Pezão nas escadarias da ALERJ; abaixo manchete do Globo online
Servidores protestam contra Pezão nas escadarias da ALERJ; abaixo manchete do Globo online


A situação das finanças do Estado do Rio de Janeiro é cada vez mais dramática. Como se não bastasse essa dívida de R$ 108 bilhões, ainda há outra de R$ 5,5 bilhões (restos a pagar de 2014 e 2015) com fornecedores e prestadores de serviços. E ainda tem o vencimento este ano de R$ 1,65 bilhão de antecipações dos royalties feitas por Cabral quando ainda não havia a crise da queda do preço do barril de petróleo. E o pior é que nada de Dornelles fazer os cortes que já deveriam ter sido feitos há mais de um ano, afinal Pezão não quer desagradar aos aliados.

Enquanto isso esta semana se repete a via crucis dos servidores estaduais. O pagamento (no calendário atrasado) está marcado para sexta-feira, mas por enquanto o Estado não tem dinheiro para pagar. 

domingo, 8 de maio de 2016

O Fórum Fluminense

O Fórum Fluminense de Comitês de Bacias Hidrográficas é uma instância colegiada formada pelos Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro legalmente instituídos. Criado com a missão de articular a implementação e promover a integração e a gestão das águas nestes Comitês, o Fórum Fluminense visa o fortalecimento dos mesmos como entes do Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos – SEGRHI.
Outra missão assumida pelo Fórum é a articulação com outras instâncias de governança das águas, assumindo um importante papel no diálogo com o nível federal, e no fomento às discussões sobre a integração com o gerenciamento costeiro, assunto de grande relevância para um Estado com uma extensa faixa litorânea e oceânica.
Fazem parte do Fórum Fluminense: o Comitê de Bacia Baía da Ilha Grande, o Comitê de Bacia Guandu, o Comitê de Bacia Médio Paraíba do Sul, o Comitê de Bacia Piabanha, o Comitê de Bacia Baía de Guanabara, o Comitê de Bacia Lagos São João, o Comitê de Bacia Rio Dois Rios, o Comitê de Bacia Macaé e das Ostras e o Comitê de Bacia Baixo Paraíba do Sul.
O Fórum também tem a responsabilidade da organização do Encontro de Comitês de Bacias Hidrográficas e se fortaleceu a ponto da sua coordenação participar da organização do Encontro Nacional de Comitês de Bacia.

IV ECOB – ENCONTRO ESTADUAL DE COMITÊS DE BACIAS – 17 A 20 DE MAIO DE 2016

O IV Encontro Estadual de Comitês de Bacias Hidrográficas – ECOB será realizado entre os dias 17 e 20 de maio de 2016 em Campos dos Goytacazes, ao norte do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de integração e troca de experiências entre os Comitês de Bacias Hidrográficas. O IV ECOB será uma oportunidade para se buscar melhorias na gestão dos recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro, além da possibilidade de discutir alternativas e soluções para o momento de crise hídrica que vivemos. Reserve a data em sua agenda e aguarde a divulgação de mais notícias do Evento para fazer a sua inscrição.

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Campo Grande: máquina transforma toneladas de resíduos em fertilizantes e biomassa
Professor Resíduo
11:00:AM - 27/Jan/2016

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(Foto: Divulgação/Sepaf)


Processador de resíduos pode gerar fertilizantes, biomassa e ração animal
Uma tonelada de resíduos que iriam para o lixo podem poupar a vida de cinco ou oito árvores, além de produzir energia e gerar fertilizantes, biomassa ou ração animal. Essa é grande vantagem que uma máquina processadora que pode ser utilizada por produtores rurais. O equipamento, que faz o fracionamento e secagem dos resíduos, foi uma das atrações da Showtec, feira agropecuária realizada entre os dias 20 e 22 de janeiro, em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande/MS. O professor José Carlos Bianchini Sottomaior, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da inovação apresentou o produto aos interessados.
Criada para ser uma solução ambiental no tratamento de resíduos sólidos e líquidos, a máquina reduz o volume de transporte e armazenagem, além de minimizar o desperdício. Como os produtos são processados com até 85% de umidade e até 10 a 20% na saída, a tecnologia é oferecida às agroindústrias para processamento de dejetos, lodos e rejeitos, para as empresas que trabalham no setor florestal para processamento de galhada, cascas e raízes e para área urbana com função de dar destino a podas de árvores, lodo sanitário e lixo orgânico.
O equipamento tem capacidade para processar até quatro toneladas de produto por hora, com gasto energético de apenas 80 kW/hora, podendo chegar a temperatura de 250º. A máquina, que pode ser utilizado como unidade fixa ou itinerante, é utilizada por entidades governamentais e industriais em todo país, segundo o técnico da Sepaf (Secretária de Agricultura e Produção Familiar), Antônio Oliveira.
Para Antônio, o baixo custo operacional, a facilidade oferecida com a versão itinerante e o resultado demonstrado fazem com que o equipamento se torne uma opção interessante para destinação dos resíduos dos principais commodities do Estado.
“De cinco a oito árvores podem ser poupadas com a utilização de uma tonelada do produto processado. Essa mesma tonelada pode ainda gerar e 01 mw/h, o que é bastante significativo quando tratamos de redução de custos e buscamos trabalhar mais com foco na produção de energia e preservação do meio ambiente”, comentou José Carlos.

 Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1414/7/campo-grande-maquina-transforma-toneladas-de-residuos-em-fertilizantes-e-biomassa?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Dornelles e Pezão são alvos de pedidos de impeachment

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Há dois pedidos de impeachment na Assembleia Estadual do Rio de Janeiro. O primeiro foi protocolado em janeiro contra o governador licenciado Luiz Fernando Pezão. O segundo é mais recente. Foi protocolado no começo de abril e tem como alvo o governador interino Francisco Dornelles, que substitui Pezão (afastado por uma licença médica). Os dois pedidos estão relacionados ao descalabro econômico do Estado, que tem tido dificuldade para pagar salários de servidores e aposentados.
Cabe ao presidente da Assembleia, Jorge Picciani, levar os processos adiante ou arquivá-los. Aliados de Picciani, que é do PMDB assim como Pezão, dizem que estão insatisfeitos com a condução do governo. Se o cenário não melhorar, as chances de um pedido assim ser encaminhado crescem após os Jogos Olímpicos. Enquanto isso Dornelles terá de lidar com a turma, que pede mais espaço em seu governo.
Fonte: Época/Expresso

sábado, 7 de maio de 2016

TCHAU ABOMINÁVEL EDUARDO CUNHA !
POR FAVOR STF,NÃO DEIXE ELE VOLTAR.
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ABNT lança Portal de Sustentabilidade
Portal ABNT

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), acaba de lançar um Portal de Sustentabilidade, o qual apresenta três programas ambientais: Rótulo Ecológico, Gases de Efeito Estufa (GEE) e Pegada de Carbono.
O Rótulo Ecológico ABNT é uma certificação voluntária que atesta que um determinado produto causa menos impacto ao meio ambiente quando comparado com um produto similar não rotulado. É considerada a rotulagem mais eficiente e de maior credibilidade para demonstrar o comprometimento com o meio ambiente. A ABNT é membro do Global Ecolabelling Network (GEN), entidade internacional que promove a rotulagem ambiental em todo o mundo.
Além disso, é um dos primeiros Organismos de Verificação e Validação (OVV) de Gases de Efeito Estufa (GEE) na América Latina, permitindo oferecer os serviços de verificação de inventários de GEE e validação de projetos de redução de emissões a custos adequados à realidade da indústria Brasileira. A verificação de Inventários de GEE tem se tornado um tópico internacional fundamental num mundo que caminha em direção à economia de baixo carbono, onde energia é um componente cada vez maior nos custos da Indústria.
Já a Pegada de Carbono de um produto mostra a quantidade de gases de efeito estufa emitida ao longo do ciclo de vida do produto, incluindo um resumo de quais componentes (materiais de entrada, resíduos, emissões por processo) contribuem mais para o total da pegada. Munidos desta informação, empresas e governos podem tomar decisões para encontrar formas eficazes de otimizar processos e consequentemente reduzir as emissões.
Para o gerente de Certificação de Sistemas da ABNT, Guy Ladvocat, este tipo de certificação vem ao encontro da necessidade de as empresas buscarem criar um mercado de baixo carbono. A medição que é feita permite que elas identifiquem pontos de melhoria, onde podem atuar para tornar seus processos mais eficientes e mais econômicos.
“Para nós, o certificado da ABNT não é só um atestado, ele é uma vantagem competitiva, mas principalmente é valor agregado para os clientes que optam por utilizar o lingote de alumínio com menor pegada de carbono em seus produtos”, diz Mario Fernandez, CEO do Grupo ReciclaBR, cuja uma das empresas do Grupo, a Latasa Reciclagem, recebeu o certificado no último dia 6.
O portal também disponibiliza documentos e critérios para as empresas que têm interesse de se certificar nesses programas ambientais, além de notícias e eventos relacionados ao assunto. Acessehttp://www.abntonline.com.br/sustentabilidade/ e confira.

Disponível em: http://rmai.com.br/abnt-lanca-portal-de-sustentabilidade/









No cartório do 2º Registro de Imóveis do Rio de Janeiro, o número oficial da casa de seis suítes da Rua Sergio Porto, no alto da Gávea, é 171. Porém, durante os nove anos que ocupou o imóvel, um inquilino não quis associar o número da residência ao artigo do Código Penal pelo qual são conhecidos os estelionatários. Preferiu dar ao lugar uma numeração fantasia — 173. À revelia da prefeitura, fixou na porta uma plaquinha que encobria a original. A dona da casa, a advogada aposentada Regina Gonzalez Pinheiro Machado, de 78 anos, disse que o morador, que viveu ali de 1998 a 2006, jamais pediu o seu consentimento para apagar o número 171. Ao mudar-se dali para a Barra “sem nunca ter devolvido as chaves”, garante a proprietária, Eduardo Cunha, afastado ontem da presidência da Câmara, levou também a plaquinha com o número 173. Hoje, de vestígio do antigo inquilino, só restaram as marcas do número falso. Mas, na memória de Cunha, o endereço não deve ser de boas lembranças. Foi ali, na casa com piscina, pomar e garagem para oito carros que o político enfrentou o primeiro de uma coleção de escândalos: a denúncia de favorecimento da obscura construtora Grande Piso na construção de unidades habitacionais populares, quando presidia a Cehab.

(O Globo online)

Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Ônibus elétrico sem motorista transporta passageiros na Holanda

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Ônibus elétrico sem motorista circula na cidade de Wageningen
Foto: Robin van Lonkhuijsen/AFP

Um ônibus elétrico, sem motorista, fez sua primeira viagem-teste na quinta-feira, 28 de janeiro, na cidade holandesa de Wageningen ao transportar seus passageiros por 200 metros. Chamado de WePod, o ônibus é parte de uma frota que será lançada nos próximos anos para transitar na região. A velocidade do ônibus foi de 8 km/hora, mas será de 25 km/hora quando estiver funcionando plenamente, informou a agência de notícias Reuters.
"É um marco", comemorou o diretor-técnico do projeto, Jan Willem. "Um veículo sem motorista nunca circulou em rodovias públicas."
Testes dos chamados veículos autônomos têm sido feitos pela indústria automobilística, desde o modelo S Sedan, da Tesla Motors, que pode mudar de pista com pouca atuação do motorista, a planos de Google e Daimler de lançar automóveis que dispensam a necessidade de condutor.
"Há iniciativas em todo o mundo, mas esta é a primeira vez que um veículo opera sem motorista em uma rua pública", ressaltou Iris van Cattenburch, do Connekt, grupo de empresas que desenvolvem soluções sustentáveis para o transporte público.
Segundo ela, o projeto piloto do ônibus será ampliado nos próximos meses e deve ser usado como transporte público em uma rota de seis quilômetros na cidade. O valor do projeto piloto foi de US$ 3,3 milhões. Em abril, a Holanda vai promover o primeiro teste com caminhões sem motoristas no Porto de Roterdã, que já opera com trens sem condutor.


Disponível em: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2016/posts/janeiro/onibus-eletrico-sem-motorista-transporta?utm_content=buffer58b95&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer
Reprodução da Agência Senado
Reprodução da Agência Senado


A comissão especial do impeachment do Senado aprovou hoje, por 15 votos a favor e 5 contra, o relatório do senador Antonio Anastasia favorável ao prosseguimento do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. O parecer agora segue ao plenário e deve ir a voto na próxima quarta-feira. Dos 21 integrantes do colegiado, apenas o presidente da comissão, senador Raimundo Lira, não votou. Antes de autorizar a votação no painel eletrônico, ele explicou que só iria registrar voto caso ocorresse um empate.

Se aprovada também no plenário do Senado, a admissão do processo de impeachment da presidente fará com que Dilma seja afastada do cargo por até 180 dias, até o julgamento do mérito do processo pela Casa.

Neste período, o vice-presidente Michel Temer assume o comando do Poder Executivo e poderá montar o seu governo, indicando novos ministros e outros cargos.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Licenciamento ambiental é feito por 30% dos municípios, diz pesquisa

No Brasil, em 2015, apenas 30,4% (ou 1.696 cidades) dos 5.570 municípios realizavam licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local.
A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou na sexta-feira (15) a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros 2015 – Munic 2015 – com informações relativas à estrutura dos municípios a partir da coleta de dados sobre temas como recursos humanos, planejamento urbano, recursos para a gestão, terceirização, informatização, gestão ambiental e articulação interinstitucional.
Quanto ao licenciamento ambiental, o IBGE admite que esse percentual de pouco mais de 30% é ainda mais baixo entre os municípios de menor densidade populacional, onde o percentual cai para 21,3%, apenas 341 das cidades com mais de 5 mil a 10 mil habitantes.
Para Vânia Pacheco, gerente da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic 2015) – o que a pesquisa permitiu concluir é que, com relação à gestão ambiental, “os municípios continuam trabalhando na sua agenda 21 e um percentual razoável realiza o licenciamento ambiental. Ainda assim, o fato de alguns municípios não realizarem o licenciamento não denota uma precariedade em relação ao problema, uma vez que essa função pode também ser transferida para a esfera estadual”, declarou.
A pesquisa ressalta, ainda, o fato de que, entre 2012 e 2015, o percentual de cidades que iniciaram o processo de elaboração da Agenda 21 Local – instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis – subiu de 18,1% (1.010) para 22% (1.225), com crescimento em todas as faixas da população.
Cobrança de taxas – O percentual dos municípios que cobravam algum tipo de taxa em todo o Brasil, entre 2012 e 2015, passou de 92,4% para 93,7% (de 5.144 para 5.218). A constatação é da pesquisa do IBGE, segundo a qual a taxa de iluminação pública é a mais presente entre as cobradas, chegando a abranger 78,3%, o equivalente a 4.087 dos municípios que cobravam algum tipo de taxa.
Em seguida, vem a taxa de coleta de lixo, presente em 52,2% (2.726 cidades). Já a parcela dos municípios que utiliza algum mecanismo de incentivo à implantação de empreendimentos caiu de 62,8% (3.498) em 2012 para 61,7% (3.437) em 2015. Entre os tipos de incentivos utilizados, houve um aumento expressivo no percentual de municípios que adotam a isenção de IPTU (de 29,1% em 2012 para 39,5% em 2015) e uma queda nos que optaram pela redução do IPTU (de 34,3% para 28,1%).
Terceirização – Nos últimos anos, vêm crescendo os municípios que terceirizam alguns dos seus principais serviços e também os que contratam algum tipo de assessoria, na maior parte contábil, financeira e jurídica. O IBGE esclareceu que a terceirização pelas prefeituras foi pesquisada tanto na área de assessoria quanto na execução direta de serviços públicos. Assim, 85,8% dos municípios contratam serviços de assessoria e 85,6% contratam empresas para a execução de serviços públicos.
A assessoria contábil/financeira é a mais frequente, sendo realizada por 82,9% das cidades que contratam assessoria. Em relação à terceirização de serviços públicos, a coleta de resíduo sólido hospitalar é realizada por 76,1% dos municípios, seguida da coleta de resíduo sólido domiciliar (53,6%), iluminação pública (44,3%) e limpeza urbana (42,1%). Vânia Pacheco ressaltou que o levantamento trouxe alguns temas que já eram recorrentes em outros anos, mas que agora houve um ponto que este ano surgiu como novidade.
“O que chamou a atenção, com relação ao aumento da terceirização, foi que se constatou que parte desses serviços contratos são obrigatoriedade das prefeituras, mas ainda assim elas terceirizaram. Como é o caso, por exemplo, da coleta de lixo hospital, hoje terceirizada na maioria das cidades país”, afirmou.
Outro dado que chamou a atenção: a informatização na administração pública municipal está presente em 97,1% dos municípios (5.410), todos possuidores de pelo menos uma atividade informatizada, como cadastro e/ou banco de dados nas áreas da saúde, educação, patrimônio, controle da execução orçamentária e folha de pagamento dos servidores.
Planejamento municipal – A pesquisa constatou que apenas 2.786 cidades tinham um Plano Diretor – instrumento para orientar a política de desenvolvimento da expansão urbana no país. Outros 691 municípios (12,4%) estavam elaborando o Plano Diretor e 37,6% (2.092) não tinham, nem estavam elaborando. Segundo o IBGE, a existência de Plano Diretor em 2015 era crescente em relação ao porte da cidade: enquanto nos municípios com até 5 mil habitantes apenas 28,9% (358) informaram possuir Plano Diretor, todas as cidades acima de 100 mil habitantes disseram ter um Plano Diretor.
Em comparação com 2011, em 2015, no entanto, observou-se um aumento no percentual de municípios brasileiros que possuíam consórcio público com outros municípios, estados ou com a União – passando de 59,2% (3.295) para 66,3% (3.691) no período.
Dentre os municípios que declaram participar de consórcio público, observou-se aumento no percentual dos que têm consórcio intermunicipal, passando de 88,1% (2.903) em 2011 para 96,7% (3.571) em 2015. Em 75,9% (2.800) dos municípios, a área de atuação do consórcio é a saúde, em 35,2% (1.299), o manejo de resíduos sólidos e, em 25,2% (929), o meio ambiente.
Base de dados – A Pesquisa de Informações Básicas 2015, em sua 13ª edição, traz informações coletadas pelo IBGE sobre recursos humanos, planejamento urbano, recursos para a gestão, terceirização e informatização, gestão ambiental e articulação interinstitucional sobre os 5.570 municípios brasileiros.
O estudo objetiva, segundo o IBGE, levantar informações para criar uma base de dados institucionais municipais e construir um amplo perfil das cidades. Na avaliação do IBGE, a Munic é uma ferramenta apropriada para o levantamento de dados que permitem o monitoramento e a avaliação de políticas locais, reforçando o objetivo de construção de uma base de informações municipais de qualidade.
“Trata-se de um conjunto amplo de informações que irá contribuir para o debate público e permitir, mais uma vez, aos poderes públicos e à sociedade, melhorar o planejamento e a formulação das políticas locais”, disse Roberto Luís Olinto Ramos, diretor de Pesquisas do IBGE. (Fonte: Agência Brasil)

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