sábado, 9 de abril de 2016

Lixão É Ameaça Para Cardoso Moreira-RJ

Nino Bellieny 

-Com fotos, vídeo e pesquisa de Raphael Marreiros-
Ontem  Cardoso Moreira, amanheceu sob forte fumaça-neblina, resultante da queima de resíduos do depósito de lixo municipal. Carcaças de animais, produtos orgânicos, plásticos, vidro, ferro, papel, todo o tipo de lixo da Cidade Carinho é direcionado para o local, existente desde o início dos Anos 2000. O mau cheiro na Praça Tiradentes, o bairro mais próximo, é constante, variando de acordo com os ventos.
As moscas invadem as residências e escorpiões costumam aparecer para uma visita. As leis brasileiras exigem que os lixões sejam localizados, no mínimo, a 02 quilômetros do núcleo urbano; a 200 metros de distância de nascentes; o3 metros acima do lençol freático e em local  totalmente isolado. Pela foto de satélite do Google Maps, percebe-se claramente como a mancha do lixo se aproxima das casas e vice-versa.
Se algo não for muito bem feito, a fusão lixo-cidade-lixo será em poucos anos, uma péssima e sinistra realidade.
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Brasil vai apresentar oportunidades em energia solar e eólica em evento nos EUAe Abril de 2016 11:00 equipe eCycle

Brasil já figura entre os maiores produtores mundiais em energia eólica
Imagem: Pixabay / CC0
Representantes brasileiros dos segmentos de energia solar e eólica e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) irão participar nos dias 4 e 5 de abril do fórum The Future of Energy Global Summit, promovido pela Bloomberg, em Nova York. O objetivo é apresentar as oportunidades de investimentos no Brasil nesses setores.
“O Brasil tem um potencial grande para crescer, para atrair indústrias da cadeia produtiva e para no futuro a indústria nacional desses setores poder até exportar a partir daqui”, explica a gerente de Investimento da Apex-Brasil, Maria Luisa Cravo. Também devem participar representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Durante um almoço de negócios, a Apex vai apresentar os avanços do mercado brasileiro nos setores de energia solar e eólica a investidores e formadores de opinião.
“Nossa expectativa é sair de lá já com alguns atendimentos, com algumas empresas interessadas e provocar uma vinda delas aqui para conhecer in loco as oportunidades, conversar com os players, entender melhor a regulamentação do país”, diz Cravo. O evento deverá reunir cerca de mil participantes, entre indústrias, investidores e lideranças do setor em painéis de debates, seminários informativos e oportunidades de negócios.
O Brasil já está na lista de maiores produtores de energia eólica do mundo e a estimativa é de que a capacidade eólica instalada chegue a 24 mil megawatts em 2024. Desse total, 21 mil deverão ser gerados na Região Nordeste.
Para o setor de energia solar, o governo federal lançou, no começo deste ano, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), que prevê o estímulo à geração de energia a partir de placas solares em residências, prédios, condomínios e lojas, que possa ser compartilhada com o sistema das distribuidoras de energia. O governo estima um potencial de investimentos de R$ 100 bilhões nessas tecnologias e prevê a adesão de 2,7 milhões de unidades consumidoras ao programa até 2030.

Disponível em: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/37-tecnologia-a-favor/4371-brasil-vai-apresentar-oportunidades-em-energia-solar-e-eolica-em-evento-nos-eua.html

sexta-feira, 8 de abril de 2016


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A invenção que está ajudando milhares de famílias transportarem água na África do Sul

A ideia é bastante simples e até faz você se perguntar: por que não fizeram isso antes? E é exatamente por ser simples que ela é revolucionária.
Os engenheiros sul-africanos Pettie Petzer e Johan Jonkerbolaram um jeito simples e prático para facilitar a tarefa nada simples de transportar água enfrentada por milhares de pessoas (principalmente as mulheres e as crianças) no seu país.
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Essa dupla de engenheiros criou o Hippo Water Roller, um tipo de barril que rola sobre o chão conectado a um eixo. A invenção permite substituir os baldes no transporte da água.
O projeto existe desde 1994 e já se expandiu e provocou impacto social em outros 20 países. Muito mais fácil de carregar, o Hippo Water Roller consegue armazenar 90 litros de água: volume praticamente impossível de ser transportado em um balde na cabeça. Ainda existem versões equipadas com um filtro que torna a água apropriada para o consumo.
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Segundo os idealizadores do projeto, até setembro de 2015, aproximadamente 46 mil barris foram distribuídos, beneficiando até 300 mil pessoas, considerando uma média de 7 pessoas por família.

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Todas as imagens: Divulgação

quinta-feira, 7 de abril de 2016

A corrida para resolver o problema do lixo começou


Posto de coleta no Pão de Açúcar

Posto de Coleta no Pão de Açúcar: mudanças para incentivar os consumidores a reciclar

São Paulo — Nos últimos 15 anos, cerca de 95 000 toneladas de embalagens descartadas foram entregues por consumidores em 141 lojas do Pão de Açúcar, maior varejista do país. Criado em parceria com a fabricante de bens de consumo Unilever, o programa envia o material para cooperativas de catadores e, assim, ajuda a diminuir a pressão sobre os aterros sanitários e os quase 2.500 lixões existentes no Brasil.
Desde dezembro, a rede começou a testar mudanças para elevar a média recente, de cerca de 10.000 toneladas por ano. Num projeto piloto, sete pontos passaram por reformas e se tornaram mais visíveis e organizados. Ao entregar os resíduos que separou em casa, o consumidor começa a ser informado sobre as condições em que as embalagens devem ser entregues.
Potes com restos de alimento, por exemplo, não são aproveitados. “Sem informar o cliente, não vamos avançar”, diz Laura Pires, gerente de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar. A movimentação retrata o início da corrida para atingir metas previstas pelo recém-firmado acordo setorial das embalagens.
Assinado em novembro, após três anos de negociações, faz parte dos esforços de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2010.
Vinte e duas associações empresariais — entre fabricantes de bens de consumo e fabricantes diretos de embalagens — firmaram com o governo federal o compromisso de ajudar a reduzir 22% do volume desses resíduos que chegam aos aterros até 2018, na comparação com 2012.
Estima-se que, para isso, as empresas envolvidas no acordo deverão coletar conjuntamente 3 815 toneladas por dia nos próximos dois anos. Sobram obstáculos no caminho — desde a baixa capilaridade dos postos de coleta no varejo até a pouca informação que o consumidor final tem a respeito do assunto país afora.
A única boa notícia é que o processo de coleta e triagem por catadores de material reciclável está amplamente estabelecido nos principais centros de consumo. “O acordo é o ponto de partida para formalizar uma cadeia enorme já existente”, afirma Victor Bicca, diretor de relações públicas da Coca-Cola e presidente do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), uma das entidades que coordenaram a assinatura do documento.
Também nesse quesito, porém, sobram problemas a resolver. Estima-se que hoje existam 600.000 catadores no país. Muitos vivem e trabalham em condições precárias. Apenas 10% deles estão vinculados a uma cooperativa e, ainda assim, isso não significa muita coisa.
A maioria não está legalizada nas prefeituras e sofre com falta de infraestrutura e gestão: não oferece treinamento aos cooperados e tem dificuldade para contabilizar as vendas. Segundo o acordo, caberá às empresas signatárias ajudar a dar corpo a essas cooperativas — uma tarefa que exige muito mais do que dinheiro.
“Montamos um programa para ajudá-las a superar problemas básicos de organização e de segurança no trabalho”, afirma Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da fabricante de bebidas Ambev, que mantém um programa de coleta de embalagens desde 2012 e se relaciona hoje com cerca de 60 cooperativas em todo o país.
Hoje uma equipe da empresa faz um diagnóstico técnico de cada uma e estabelece um plano de ação e metas anuais de melhoria. As dificuldades surpreen­deram os executivos da fabricante de cosméticos Natura, que há menos de um ano se aproximaram de cinco cooperativas em São Paulo.
Para coordenar o projeto piloto, a empresa escalou o executivo Sérgio Talocchi, que por sete anos foi responsável pela gestão do relacionamento com cooperativas rurais fornecedoras de insumos para cosméticos. “A rotatividade e os problemas de liderança são muito maiores no universo urbano do lixo do que no rural”, diz Talocchi.
Tão árduo quanto o trabalho com os catadores será mudar hábitos do consumidor. Em primeiro lugar, é necessário ter mais pontos de coleta. Nesse sentido, o acordo prevê que as empresas de embalagens deverão custear e operar pontos de entrega voluntária, os chamados PEVs — que deverão ser instalados preferencialmente em supermercados ou em outros pontos de fácil acesso ao público.
A obrigação do varejo é de apenas oferecer espaço nas lojas. Estima-se que 215 pontos como esses existam hoje no Brasil, boa parte em grandes redes de varejo. O objetivo é triplicá-los até 2018 — em Portugal, país muito menor do que o Brasil, esse número é quase 200 vezes maior. Boa parte dessa expansão deverá ser feita em varejistas menores, o que torna a tarefa mais complexa para a indústria.
No que se refere aos incentivos para que os consumidores saiam de casa com seu lixo reciclável nas mãos, alguns testes começam a ser feitos. A cervejaria Heineken, por exemplo, lançou nas lojas do Pão de Açúcar uma promoção em que oferecerá desconto de 30% a consumidores que retornarem 12 garrafas de vidro ou latas de qualquer marca aos PEVs da rede.
A duração será de 30 dias, com término previsto para 12 de fevereiro, e só será válida às terças-feiras. A empresa participa, desde 2014, de um programa de coleta de embalagens de vidro em bares, mas quer entender agora o que pode motivar o consumidor final. “Queremos verificar a eficácia de um incentivo como esse”, afirma Renata Zveibel, diretora de comunicação externa e sustentabilidade da Heineken.
Nesse sentido, o acordo prevê que a indústria fará campanhas massivas de comunicação, sem detalhes sobre prazos e valores envolvidos. “É preciso informar exaustivamente”, diz o português Ricardo Neto, da ERP Recycling Portugal, entidade de gestão de resíduos da União Europeia.
Em Portugal, uma política de gestão de resíduos vigora desde a década de 90 e, ainda hoje, o setor privado investe 2,5 milhões de euros por ano em propaganda sobre o descarte correto do lixo. Em 2018, verificar o sucesso dos esforços dependerá de relatórios produzidos pelas próprias empresas e de dados públicos sobre aterros e lixões.
Existe aí um problema básico: apenas 30% dos municípios brasileiros têm informações confiáveis sobre a natureza e o volume de seus resíduos, o que tornará a checagem dos dados mais difícil. Especialistas afirmam que essas falhas não devem ser motivo para que as empresas não se mexam.
“Esses dois anos serão destinados à experimentação e não caberá penalidade ainda”, afirma Fabricio Soler, advogado do escritório Felsberg e Associados, de São Paulo. Passado esse período, no entanto, multas poderão ser aplicadas.
Para as empresas, é importante mostrar que algo foi feito — até para evitar que o governo decida, a partir de 2018, tomar medidas mais draconianas. Se a indústria ficar para trás na corrida pelo lixo, também poderá acabar com um prejuízo nas mãos.
Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1105/noticias/a-corrida-para-resolver-o-problema-do-lixo-comecou

quarta-feira, 6 de abril de 2016


Reprodução do Diário do Poder
Reprodução do Diário do Poder


Senadores do PSB, PSOL e Rede defendem nova eleição presidencial, assim como o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), aliado de Renan e Temer. Mas o presidente do Senado, Renan Calheiros levantou ontem outra tese, a de eleições gerais para dar um fim à crise política e de representatividade. As eleições gerais escolheriam novo presidente e vice, além de novos deputados e senadores. É uma alternativa que precisaria ser aprovada pelos deputados e senadores. Mas aqui para nós, vocês acham que os atuais deputados e senadores aceitariam encurtar seus mandatos em dois anos para disputarem nova eleição correndo risco de não voltarem para o Congresso? A gente sabe a resposta.
FONTE BLOG DO GAROTINHO 

Impunidade

Passados 28 anos da morte violenta de Chico Mendes, o Brasil voltou a ocupar a primeira página do "Washington Post" com a denúncia da ONG Global Witness, de que 157 ambientalistas foram assassinados aqui, entre 2010 e 2014 - recorde no planeta

Passados 28 anos da morte violenta de Chico Mendes, o Brasil voltou a ocupar a primeira página do “Washington Post” com a denúncia da ONG Global Witness, de que 157 ambientalistas foram assassinados aqui, entre 2010 e 2014 – recorde no planeta. Em segundo lugar está Honduras, com 103 mortes de defensores do meio ambiente no período. As maiores vítimas em nosso País foram os indígenas e 90% dos criminosos saíram impunes.
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FONTE ISTO É

segunda-feira, 4 de abril de 2016


Reprodução da Folha de S.Paulo
Reprodução da Folha de S.Paulo


O advogado mineiro Mariel Márley Marra protocolou na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment de Michel Temer. A alegação é a mesma que originou o pedido de impeachment de Dilma: pedaladas fiscais. Temer no exercício da presidência da República também assinou decretos com pedaladas fiscais. É claro que Eduardo Cunha mandou arquivar o pedido. Porém o advogado entrou hoje com ação no Supremo Tribunal Federal. A ação foi sorteada para o ministro Marco Aurélio Mello. O advogado alega que Cunha não poderia simplesmente arquivar o pedido, que deveria ser analisado por uma comissão sobre a pertinência ou não.

O ex-governador do Ceará, Cid Gomes também anunciou a entrada de outro pedido de impeachment de Temer. Um grupo de advogados que integram entidades representativas da profissão também deve entrar com pedido semelhante. Eu avisei que Temer se preparasse, a ofensiva começou. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

domingo, 3 de abril de 2016


Reprodução do Globo
Reprodução do Globo


Ontem em 12 capitais, movimentos sociais ligados à esquerda realizaram o protesto "Fora todos eles!". Defenderam a realização de eleições gerais e pediram a saída de Dilma, Lula, Temer, Renan, Cunha e Aécio. Aqui no Rio de Janeiro, conforme reprodução acima, também foi pedida a saída de Pezão. As pesquisas mostram que a maioria apoia o impeachment, mas cada vez mais gente está se conscientizando que em caso de impeachment a alternativa é o PMDB, com Aécio e o PSDB a tiracolo. Diante dessa alternativa do PMDB, que mereceu o desabafo do ministro do STF, Luís Roberto Barroso "Meu Deus do céu!", vem crescendo o número de pessoas que defende eleições gerais. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

sábado, 2 de abril de 2016


Painel da Câmara dos Deputados
Painel da Câmara dos Deputados


Muito tem se falado que o governo precisa de 172 votos para barrar o impeachment, que só será aprovado com 342 votos favoráveis. A matemática do impeachment é essa: são necessários 342 votos a favor. Mas o governo não precisa necessariamente de 172 votos em plenário. O que precisa é que 172 deputados não votem pelo impeachment. Podem simplesmente se ausentar da votação ou nem irem a Brasília no dia da votação, basta arrumarem um atestado médico. Em votações polêmicas já vimos muitos deputados, para não ficarem mal com suas bases, alegarem problemas de saúde ou na família para não comparecer. 

Ato público discute medidas para prevenção de rompimento de barragens


A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental realizou nesta terça-feira (29), no Museu Histórico de Campos, um ato público lembrando os 13 anos da tragédia ambiental do rompimento da barragem de resíduos industriais de Cataguases. Foram apresentados vídeos sobre a tragédia e mesa de debates para futuras ações de fiscalização das barragens. 

A reunião contou com o apoio da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) e do Comitê de Bacias do Baixo Paraíba do Sul (CBBPS).

O subsecretário de Desenvolvimento Ambiental, Zacarias Albuquerque, realizou uma apresentação mostrando diversas consequências da tragédia ambiental, que aconteceu no dia 29 de março de 2003, quando 39 municípios da Zona da Mata e nove do Norte Fluminense foram atingidos com 1,2 bilhão de litros de dejetos tóxicos lançados no Rio Pomba, um dos maiores afluentes do Rio Paraíba do Sul. 

Zacarias ressaltou a importância de não deixar este evento cair no esquecimento, uma vez que foi o segundo maior desastre ambiental do país, perdendo só para o que atingiu a cidade de Mariana.

-Esse acontecimento catastrófico que aconteceu não pode ser considerado acidente, pois não foi uma coisa que aconteceu ao acaso, foi uma tragédia ambiental por conta de falta de fiscalização de órgãos competentes, mas principalmente por falta de manutenção e atenção pela empresa Cataguases. Se esquecermos este acontecimento não vai demorar muito para que outro ocorra, pois nada foi feito para que as barragens existentes sejam fiscalizadas - disse Zacarias.

O presidente do CBBPS, Paulo Siqueira, afirmou que a tragédia ocorrida em Mariana despertou nos membros do poder público e das entidades ligadas aos recursos hídricos, uma necessidade de abrir olhos para este problema iminente que vive o estado do Rio.  Ele propôs em conjunto com Zacarias, a criação de uma comissão de fiscalização, para ir pessoalmente as 16 barragens existentes para fiscalizar seu estado estrutural.

A comissão contará com membros dos poderes públicos municipais das cidades que foram atingidos pela tragédia, bem como membros de entidades competentes do meio ambiental. Ofícios serão enviados à Secretaria de Meio Ambiente dos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, assim como ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), para que essa ação seja concretizada. Um fórum será realizado no mês de maio, com data a ser confirmada, para que a sociedade civil possa tomar consciência das medidas que estão sendo tomadas.  
Por: Alessandra Santos (estagiária) - Foto: Superintendência de Comunicação - /032016 

FONTE: http://www.campos.rj.gov,br

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Secretários deixarão cargos para a disputa das eleições em Campos

A prefeita Rosinha Garotinho substituirá diversos secretários nos próximas dias

/03/2016      19h     |   Foto: Divulgação
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Mal teve tempo de se restabelecer de um problema de saúde, a prefeita Rosinha Garotinho (PR) se submeteu a um esforço concentrado com seus auxiliares diretos para definir a reforma administrativa que fará nos próximos dias com a preparação dos decretos e portarias para exoneração de secretários que irão disputar eleições este ano e a nomeação de outros que irão substituí-los.
Entre os detentores de cargos que deverão ter suas exonerações publicadas no Diário Oficial nos próximos dias para a disputa do pleito estão o superintendente de Agricultura e Pecuária, Eduardo Crespo; o superintendente de Pesca, Rodolfo José Ribeiro; o secretário de Desenvolvimento Social, Thiago Ferrugem; o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro; o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Jorge Rangel; e o superintendente de Justiça e Assistência Judiciária, Frederico Paes.
Jorge Rangel inclusive busca a reeleição, já que é vereador licenciado enquanto ocupa o cargo de secretário, a exemplo de Fabio Ribeiro, sendo que este está incluído na lista dos pré-candidatos a prefeitura. Ribeiro só irá concorrer à reeleição caso seu nome não seja escolhido na convenção como candidato a prefeito.
DONA PENHA E NILDO SE DESPEDEM
Na Câmara, alguns vereadores deverão cumprir seu último mandato, casos da vereadora Dona Penha Martins e do vereador Nildo Cardoso.  Dona Penha apoiará a candidatura do filho, o ex-deputado estadual José Claudio Oliveira Martins.
Por sua vez, Nildo anuncia que é candidato à prefeitura e decidiu também que este ano encerrará seus mandatos no Legislativo, independente do resultado na eleição majoritária.
fonte: CAMPOS 24h. Disponível em: http://campos24horas.com.br/portal/secretarios-deixarao-cargos-para-disputa-das-eleicoes-em-campos/




quinta-feira, 31 de março de 2016

Rio São Francisco é fonte de vida para ribeirinhos em terras baianas

Bahia é o estado em que o Velho Chico percorre o maior trecho. 
Mesmo castigado, ele é fonte de vida para os ribeirinhos.

José RaimundoMalhada, BA
Dentre todos os estados por onde passa, é na Bahia que o Rio São Francisco percorre o maior trecho. O Globo Rural navegou por quase mil quilômetros do Velho Chico em território baiano e mostrou que, mesmo castigado, ele é fonte de vida para os ribeirinhos.
Quando entra na Bahia, o São Francisco revela no horizonte uma missão: socorrer milhões de nordestinos. Depois de deixar Minas Gerais, ele percorre outros quatro estados. Além da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Gera energia em sete hidrelétricas e alimenta o maior lago artificial da América Latina. Suas águas abastecem 264 cidades só no Nordeste.
Malhada é o primeiro município baiano banhado pelo rio. A seca histórica deixou marcas profundas em uma fazenda que abriga uma RPPN – reserva particular do patrimônio natural. Todo ano, de dezembro a março, aves do pantanal mato-grossense voam para essa região. Na área, que geralmente fica alagada, elas formam o maior ninhal do sertão nordestino. Mas este ano, pela primeira vez, não vieram. Não teve água, nem comida para elas.
O agricultor Ruy Moura, um dos donos da fazenda, não imaginava que um dia fosse ver seu santuário sem uma gota d'água. “É a primeira vez, nunca vi uma época dessa sem água nenhuma. É uma coisa triste.”
Primeiro afluente do São Francisco no Nordeste, o Rio Carinhanha desagua perto da ponte Guimarães Rosa e, apesar de contribuir com suas águas, pelo menos nessa parte ainda não alterou muito o volume do Velho Chico.
No começo do Médio São Francisco, não faz  muito tempo, as pessoas atravessavam o rio com água abaixo do joelho. Depois de duas semanas de chuva, o rio tem menos de um metro de profundidade.
O São Francisco passa também por Bom Jesus da Lapa, um centro de peregrinação do Nordeste. Todo ano, 300 mil romeiros procuram este santuário encravado no Morro do Calcário.
Em Correntina, no cerrado baiano, estão nascentes que alimentam riachos e rios da bacia do Velho Chico. As nascentes que brotam nesta região estão ameaçadas por grileiros que insistem em derrubar a vegetação para criar gado e aumentar plantações.
Uma aflição para os nativos que vivem nesta área. No começo de 2016, eles se reuniram para salvar um córrego. Leobino Pereira da Silva e seus vizinhos construíram uma cerca e com isso evitaram que os tratores conseguissem avançar.
Uma das nascentes vem do aquífero Urucuia. Aquífero é um lençol de água que fica no subterrâneo com enorme capacidade de armazenagem. O Urucuia é um dos grandes alimentadores da bacia do São Francisco. Tem 120 mil quilômetros quadrados e se espalha por seis estados. Quase 80% da área está encravada no oeste da Bahia.
O Rio Corrente é um dos grandes afluentes do Velho Chico. Ele está preservado na maior parte de sua extensão e também é rico em belezas naturais. O Corrente corta duas cidades: São Felix e Santa Maria da Vitória – uma de frente para outra. Em janeiro ele inundou ruas, praças e deixou famílias desabrigadas. Desde 1989, não se via enchente como esta. O aguaceiro do Rio Corrente rapidamente provocou estragos à beira do São Francisco.
O Globo Rural encontrou João, que com quase um século de vida já viu de tudo no São Francisco. No ano passado, por exemplo, o rio chegou a secar completamente em alguns trechos da região de Ibotirama. Tinha até corrida de cavalo no areião do leito e as balsas encalhavam a todo momento. Hoje, a situação melhorou: as embarcações já voltaram a navegar.
Cento e vinte quilômetros adiante está a cidade de Barra. Nela, o Velho Chico recebe as águas de outro afluente importante: o Rio Grande, que chega na foz exibindo águas turvas. Barra é a cidade onde vive Dom Luiz Cappio. O bispo, que há nove anos fez até greve de fome para protestar contra as agressões ao rio, diz que não se ilude mais com as enchentes. “Essa água é de enxurrada, das chuvas. É um benefício, mas não cura o rio das suas doenças, que são causadas por um abuso do rio, sem a preocupação de revitalizá-lo.”

Ibope: 10% aprovam governo Dilma, e 69% desaprovam

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
– Ótimo/bom: 10%
– Regular: 19%
– Ruim/péssimo: 69%
– Não sabe: 1%
Pesquisa Ibope Dilma (Foto: Editoria de Arte/G1)
O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 17 e 20 deste mês e ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Segundo a CNI, a soma dos percentuais não iguala 100% em decorrência do arredondamento.
Na última pesquisa do Ibope encomendada pela CNI, divulgada em dezembro do ano passado, 9% dos entrevistados aprovavam o governo (consideravam “ótimo” ou “bom”); 70% consideravam a gestão Dilma “ruim” ou “péssima”; e 20%, “regular”.
O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
‘Maneira de governar’ – A pesquisa divulgada nesta quarta também avaliou a opinião dos entrevistados sobre “a maneira de governar” da presidente: 14% aprovam; 82% desaprovam; e 3% não souberam ou não responderam.
Além disso, 18% disseram confiar na presidente, enquanto 80% afirmaram não confiar, e 2% não souberam ou não responderam.
Segundo mandato
Na comparação com o primeiro governo Dilma, 3% dos entrevistados consideram o segundo mandato dela “melhor”. Para 80%, a atual gestão é “pior” e 16% dizem ser “igual”.
Ainda de acordo com a pesquisa Ibope, 10% dos entrevistados avaliam como “ótimo/bom” as perspectivas em relação ao restante do mandato de Dilma à frente do Planalto, enquanto 68% dizem acreditar que o governo será “ruim/péssimo”. Para 18%, será “regular”.

Fonte: G1

quarta-feira, 30 de março de 2016

Entenda como é feita a classificação de resíduos

A classificação contribui para o descarte adequado e a manutenção de um ambiente saudável. Confira a nomenclatura da ABN 01/ 2014

PUBLICADO POR
Redação
Resíduos Sólidos
Foto: blogdoserido
Os resíduos sólidos são qualquer material, substância ou objeto descartado, resultante de atividades humanas, como o lixo gerado nas casas, fábricas e hospitais; as folhas e os materiais varridos nas ruas das cidades.
Basicamente todos os resíduos podem ser divididos entre recicláveis (papel, plásticos, tecidos, alumínio, vidros, etc.) e não recicláveis (metais, óleos e químicos, por exemplo), mas para saber quais materiais devem ser realmente reutilizados, é necessário separá-los conforme a origem, a composição química e a periculosidade que apresentam.
A classificação dos resíduos sólidos contribui para o seu melhor reaproveitamento, descarte e, consequentemente, para a manutenção de um ambiente saudável. Confira a classificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):

Resíduos sólidos quanto às características físicas

• Resíduos secos: aqueles que não possuem líquidos em sua composição, como papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros e madeiras, entre outros.
• Resíduos molhados: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes e alimentos estragados.

Classificação de resíduos por origem

Lixo hospitalar.
Foto: g1
• Resíduo Hospitalar: normalmente é constituído de seringas, agulhas, curativos e outros materiais que podem levar à contaminação humana.
• Resíduo Domiciliar: são aqueles gerados em residências e podem ser compostos de alimentos, lixo sanitário, vidros e embalagens, além de produtos químicos descartados de maneira errada.
• Resíduo Agrícola: entre eles estão as embalagens de defensivos agrícolas, os medicamentos veterinários e os restos orgânicos como palha, ração e estrume.
• Resíduo Comercial: em sua maioria são papéis, caixas de papelão e plásticos de embalagens utilizados no comércio, mas podem conter restos sanitários e orgânicos.
• Resíduo Industrial: descartados nos processos industriais, eles possuem composição variada e boa parte é perigosa, como o ferro e suas impurezas, cinzas, óleos e borrachas.
• Entulho: São restos de materiais usados em construção, como madeiras, tijolos, cimento, rebocos, metais e solos de escavação, quase sempre recicláveis.
• Resíduo Público ou de Varrição: são os materiais recolhidos nas vias públicas, galerias, áreas de realização de feiras e outros locais públicos. Sua composição é muito variada, indo das folhas de árvores a restos de animais e alimentos.
Entulho de construção civil
Foto: cbnsp
• Resíduos Sólidos Urbanos: engloba os resíduos domiciliar, de varrição, comercial e os entulhos. Podem ser classificados como os materiais recolhidos pelos órgãos públicos.
• Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários: podem conter todo o tipo de lixo e detritos de outros países, por isso são analisados e coletados após uma reclassificação.
• Resíduo de Mineração: pode ser constituído de solo removido, metais pesados, restos e lascas de pedras, etc.

Classificação por composição química

• Orgânicos: aqueles que se decompõem naturalmente e já foram parte de algum organismo vivo, como alimentos, esterco, madeira e restos de animais.
• Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas e outros materiais produzidos pelo homem.
• Poluentes Orgânicos Persistentes (POP): compostos altamente resistentes à degradação química, fotolítica e biológica, como os pesticidas e os agrotóxicos.
• Poluentes Orgânicos Não Persistentes: elementos químicos como os detergentes, os óleos, solventes de baixo peso molecular e alguns pesticidas biodegradáveis.
Resíduos hospitalares

Classificação de resíduos pela periculosidade

• Resíduos Perigosos (Classe I): os que apresentam riscos para o homem ou meio ambiente, que sejam inflamáveis, corrosivos, tóxicos ou contaminados por doenças.
• Resíduos Não Perigosos (Classe II): são os que não apresentam risco à vida. São subdivididos em Classe II A – não inertes; e Classe II B – inertes.