domingo, 18 de outubro de 2015

Sobral/CE: Votorantim pretende usar resíduos na fabricação de cimento

Professor Resíduo
Oct/2015
sobralonline.blogspot.com

Município de Sobral/CE
O Grupo Votorantim pode ser um dos principais consumidores dos produtos da usina de tratamento de lixo que vai ser construída em Sobral , município do estado do Ceará. No dia 11/10, diretores do grupo participaram de reunião com o governador Camilo Santana e prefeitos membros do Consórcio Municipal para Destinação Final de Resíduos Sólidos (Comderes) para tratar da parceria público-privada (PPP).
Com um investimento aproximado de R$ 30 milhões, a Central de Tratamento de Resíduos (CTR), que será financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), está prevista para entrar em operação em 2016. A ideia é que 75% dos resíduos que serão destinados para CTR pelo consórcio sejam transformados na fábrica da Votorantim, em Sobral, em combustível não poluente para produção de cimento. O projeto seria piloto para as demais plantas do grupo no país.
A empresa já tem uma experiência de substituição de parte do combustível fóssil queimado nos fornos com pneus usados. Este co-processamento reduz a quantidade de CO2 lançada à atmosfera e também contribui para uma melhor destinação do lixo gerado pelas cidades. “É um processo que se adequa à Política Nacional de Resíduos Sólidos e a gente poderia utilizar este material na nossa fábrica, o que reduziria bastante o impacto social que hoje existe em todas as prefeituras do Brasil. É um projeto inovador, a Prefeitura de Sobral já demonstrou interesse em avançar isso de maneira bastante forte e nós estamos entrando como potenciais clientes da prefeitura para poder receber este material e utilizar no nosso processo produtivo”, afirmou o diretor técnico da Votorantim, Álvaro Lorenz.
O prefeito de Sobral, Clodoveu de Arruda, vice-presidente do Comderes, explica que o aterro de Sobral, que recebe em torno de 180 toneladas de resíduos sólidos do município por dia, vai passar a receber 350 toneladas diários de 14 municípios, com a nova CTR. A ideia é que 75% sejam vendidos para Votorantim, outros 20% destinados à reciclagem e 5% fique como rejeito.
O Comderes é formado pelos municípios de Sobral, Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Massapê, Meruoca, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Santana do Acaraú e Senador Sá.
Fonte: O Povo Online, Tele Notícias Mundial

sábado, 17 de outubro de 2015


Reprodução da Folha de S. Paulo online; ao lado, Dilma e Cunha em evento no ano passado
Reprodução da Folha de S. Paulo online; ao lado, Dilma e Cunha em evento no ano passado


Que ironia! Adversário ferrenho da Presidente Dilma, a quem devota ódio e desejo de vingança, Cunha pode acabar nos braços dela. Pode até nem se concretizar, mas no momento Cunha e o governo negociam um acordo de sobrevivência mútua. Dilma e Cunha, por motivos diferentes, temem perder o mandato, sofrer cassação. Ambos precisam de muita ajuda. Assim o que está sendo negociado é um acordo de paz onde Cunha barraria todos os pedidos de impeachment e o governo garantiria votos para ele não perder o mandato. Pela sobrevivência vale tudo. Agora posso imaginar a reação da opinião pública se for concretizado o acordão Cunha - Dilma, que está sendo chamado de "abraço dos afogados". 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

sexta-feira, 16 de outubro de 2015


out122015

fotos: Phillipe Moaycr
Fotos: Phillipe Moaycr
POUCo sobrou da estrutura e o que sobrou mostra as cicatrizes abertas pelo tempo
Pouco sobrou da estrutura e o que sobrou mostra as cicatrizes abertas pelo tempo
Orávio de Campos*
No meio à pradaria, que se alarga aos confins do antigo traçado do Ururaí – via de escoamento, por gravidade, das águas produzidas no Imbé abrindo caminhos sinuosos na planície em direção à Lagoa Feia – chamam atenção, na Tocaia, as ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Fazenda Velha que, segundo registros, fora propriedade dos herdeiros do Visconde de Asseca, Martim Corrêa de Sá e Benevides.
O que restou da igreja, de uma era que já vai distante, reclina-se à frente e vai beijar a terra, assim que a primeira procela desabar sobre o estuário – até bem pouco tempo coberto por canaviais destinados a saciar a fome das fornalhas dos engenhos, hoje falecidos. Mas, vistos de longe, pareciam um grandioso tapete verde, quase sempre bailando, dolentemente, ao sabor do vento nordeste produzindo músicas nas folhagens.

CAMPANÁRIO – Sobrou apenas o campanário e até o sino sumiu neste mundo misterioso, de acordo com a percepção do pesquisador Geraldo Anjinho e do Pintowisk, um raro artista intuitivo – comparsas das andanças pela desolação desse cenário. Agora o que restou mostra as cicatrizes abertas pelo tempo: adobes soltando da massa transformada em pó e as escadas tortas que levam ao mirante desafiando os corajosos à conquista de uma paisagem única revelando o infinito, incluindo o desenho cinza da Cadeia do Mar.
Pelos apliques soltos das paredes, o estilo sobressai e o resquício de um frontão neoclássico fala do modelo eclético do Século XVIII, muito embora o telhado, o primeiro a desabar, remonte as peças moldadas nas coxas dos escravos. As plantas daninhas agarradas na estrutura sugam, até a última gota, a seiva da construção que, paradoxalmente, parece disputar com uma mangueira antiga decaída o direito supremo de cair primeiro.
Lá atrás, o corpo de uma palmeira morta pelas pragas permanece também de pé, mas as folhagens caíram deixando apenas o cotoco estendido e penitente, pedindo socorro a Deus. Isso enquanto passa pelo cenário um punhado de gado zebuíno, com certeza, preparado para o corte, em busca de uma sombra para fugir da calorada, sempre inclemente neste início de primavera, com cheiro de terra cansada das agruras da estiagem.
Mas, apesar de tudo, em meio aos sulcos da terra, ainda mostrando os aceiros das canas de um plantio não gestado, uma série de pequenas plantas verdes ostenta nas glebas arruinadas inúmeras flores amarelas, que se multiplicam pela polinização das borboletas, mangangás e papa-fumos. No meio ao cipoal de tiriricas, entre o clamor dos quero-queros, espantalhos de ferro aguardam linhas de energia para as bandas do Açu…
FONTE: http://diarionf.com/

quinta-feira, 15 de outubro de 2015




Segundo o Radar online, da Veja, Pezão, que já pegou bilhões do Fundo Judiciário, por conta de depósitos judiciais que aguardam decisão, agora quer tomar os depósitos judiciais de ações trabalhistas para usar no pagamento de fornecedores do Estado. Isso é completamente inconstitucional, e não dependerá da aprovação da ALERJ, só o Senado pode autorizar meter a mão nos depósitos judiciais da Justiça do Trabalho, que são uma garantia para os trabalhadores que pleiteiam indenizações trabalhistas. 

Fundação e Iclei assinam cooperação pelos PMMAs e pela biodiversidade
10/2015


Na terça-feira, 29/09, em Brasília, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade assinaram um Termo de Cooperação que prevê os Planos Municipais da Mata Atlântica como instrumentos para os governos locais atenderem às Metas de Aichi.
Aprovadas na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), essas metas visam a ações concretas para deter a perda da biodiversidade planetária e configuram um esforço da sociedade civil para a adaptação às mudanças climáticas.
O Termo assinado prevê a colaboração mútua entre a Fundação e o Iclei, com vistas ao desenvolvimento, entre os municípios brasileiros, de ações conjuntas que visem à conservação da biodiversidade, utilizando-se, entre outros mecanismos, do apoio ao desenvolvimento de diferentes estratégias e planos de ações locais pela biodiversidade, como o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA).
Previsto na Lei da Mata Atlântica, o PMMA é o instrumento que permite que os municípios assumam sua parte na proteção dessa importante floresta.
- See more at: https://www.sosma.org.br/103765/fundacao-e-iclei-assinam-cooperacao-pelos-pmmas-e-pela-biodiversidade/#sthash.mysbTorc.dpuf

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ANTECIPAÇAO DE RECEITAS EM CAMPOS E NO GOV. DO ESTADO

out082015

edson Batista critica os opositores ao Governo Rosinha, que se calam diante das medidas de Pezão (Carlos Emir)
edson Batista critica os opositores ao Governo Rosinha, que se calam diante das medidas de Pezão (Carlos Emir)

Da Redação
A aprovação do projeto O presidente da Câmara Municipal de Campos, vereador Edson Batista (PTB), em entrevista nesta quinta-feira à rádio Absoluta AM, disse que a tentativa de municipalizar a crise pela oposição vai, aos poucos, sendo desmascarada, com a aprovação do projeto enviado pelo governador Luiz Fernando Pezão na Assembléia Legislativa (Alerj) solicitando a antecipação de operação de crédito, através da antecipação dos recursos dos royalties do petróleo. Os recursos são da ordem de R$ 5,5 bilhões. “Tentaram municipalizar a crise. Mas, na medida em que a crise foi se aprofundando, a máscara caiu. Agora, o governador Luiz Fernando Pezão também buscou antecipar os ativos dos royalties. Quando Campos buscou a mesma saída, a críticas da oposição foram contundentes. Era a venda do futuro. Mas quando o governo do Estado fez o mesmo, ficaram completamente calados. Não se trata de venda de futuro?”, questionou.
De acordo com Batista, a tentativa desesperada da oposição em apostar todas as fichas na municipalização da crise, tornou-se hilária. “Trata-se de uma visão facciosa com outros interesses visando desgastar o governo. Não há coerência, tornou-se uma coisa hilária”, comentou.

Edson Batista afirmou que o governo continua a manter o lastro político de uma maioria na Câmara porque a prefeita Rosinha Garotinho (PR) tem sido coerente com a manutenção dos princípios e compromissos de campanha, com os avanços para reduzir as desigualdades sociais do município. “Herdamos um modelo concentrador de renda, daí que o governo busca cumprir o papel de indutor do desenvolvimento, mas com políticas de redução das desigualdades. O programa Morar Feliz, por exemplo, com mais de 6 mil casas populares, é uma verdadeira cidade dentro de outra cidade, que atende a cerca de 30 mil pessoas, com moradias, além de uma rede de serviços como abastecimento d água, energia elétrica, redes de esgoto, calçamento e iluminação pública”, disse.
O presidente do Legislativo lembrou que os beneficiários do Morar Feliz “eram 40 mil campistas que viviam em condições precárias, na beira de uma rodovia federal ou em meio às valas negras, sujeitas a contaminação de doenças e outras ameaças”, referindo-se a pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza. “Essa foi a herança recebida por nosso grupo político, antes de Garotinho assumir o poder em Campos, em 1989. Eram crianças, mulheres e homens cortando cana, sem direito a casa, escolas ou creches, fruto de uma política que priorizava um desenvolvimento para poucos, voltado para o umbigo de uma minoria de privilegiados”, analisou.
Vereador lembra que os salários estão em dia
Batista enfatizou a firme disposição do governo municipal em, com os recursos dos royalties, resgatar a dívida social com programas de redução das desigualdades e políticas compensatórias. “Enquanto uma minoria se beneficiava deste modelo, uma maioria de excluídos vivia nas piores condições na periferia da cidade. Esse foi o legado que nosso grupo político recebeu lá atrás, há cerca de 30 anos. Mas parece que a oposição tem saudades deste modelo concentrador de renda e gerador de exclusão. Quando a nós, não nos afastamos em momento algum da luta pelo para resgatar essa dívida social”, acrescentou.
No país inteiro, são cerca de 2 mil prefeitos que fizeram greve de um dia, paralisando os serviços das prefeituras, ameaçando entregar as chaves, por falta de recursos, lembrou Edson Batista. “Em Campos, a prefeita manteve os salários e o 13º salário dos servidores em dia, garantindo ainda o Plano de Cargos e Salários. E continua entregando obras, evidentemente que não no mesmo ritmo de antes em razão da crise que resultou na redução de receitas municipais. Crise que, diga-se de passagem não foi gerada por ela, mas pela queda do valor do barril do petróleo, da incompetência do governo do PT e os escândalos de corrupção que quase liquidaram com a Petrobras”, concluiu.
FONTE O DIÁRIO

terça-feira, 13 de outubro de 2015


Começam as obras de transposição do Paraíba

/10/2015

Com cinco meses de atraso, terão início nesta sexta-feira as obras de transposição do Rio Paraíba do Sul, que prevê a transferência de 5.100 litros por segundo, em média, da Represa Jaguari, em Igaratá, que faz parte do sistema do Paraíba, para a Represa Atibainha, em Nazaré Paulista. Para a transposição será usada uma adutora de 13,4 km. No entanto, ambientalistas da região advertem sobre os danos que poderão ser causados na foz do rio, em São João da Barra.
O projeto de transposição entrou para a lista de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o que permitiu que a licitação fosse feita em Regime Diferenciado de Contratações (RDC) — mais rápido. Em março, porém, após uma reclamação de uma empresa, a licitação foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Em Campos, o Comitê do Baixo Paraíba e Itabapoana elaborou um documento em conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA), Inea e Ceivap, em que um dos seus artigos, ficam estabelecidos que 20 metros cúbicos de água sejam preservados no Estado do Rio. “Esta transposição serve para levar à discussão outras, que foram feitas em anos anteriores como a de 2014, que reduziu drasticamente a vazão do Paraíba”, disse o diretor-presidente do Comitê, João Siqueira.
O Rio Paraíba é responsável por boa parte do abastecimento para 10 milhões de pessoas no Estado do Rio, o que corresponde a 90%. Além disso, o Paraíba corta 184 municípios no Rio, São Paulo e Minas Gerais.
A conclusão das obras está prevista para 2017.
FONTE: O DIÁRIO

Relatório da CPI da crise hídrica apresentado .

out112015

Rio paraíba do sul em Campos tem apresentado nível abaixo do normal há meses (Carlos Alves/Divulgação)
Rio paraíba do sul em Campos tem apresentado nível abaixo do normal há meses (Carlos Alves/Divulgação)

Fernanda Moraes
Instalada em março deste ano na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para investigar a crise hídrica que afeta o Estado do Rio, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) concluiu que as perdas de água que ocorrem nos sistemas de distribuição das concessionárias são um dos grandes problemas do serviço de abastecimento no Estado.
O relatório foi apresentado na semana passada pelo deputado Edson Albertassi (PMDB). A votação pela Comissão estava prevista para o último dia 8, mas foi adiada, por falta de conclusão na leitura do relatório. A previsão é que seja votado na quarta-feira (14), e segue para ser analisado pelo plenário da Alerj.

O parlamentar alertou que não foram tomadas providências nos últimos anos para a redução das perdas. O índice de água perdida seria de 30,7%, mas apesar do alto índice, as concessionárias públicas e privadas e os órgãos da administração pública que atuam no fornecimento não possuem planos para reduzir as perdas físicas.
Estado depende do Rio Paraíba
O documento apresenta várias recomendações para o governo estadual. Um dos pontos trata do projeto do Governo de São Paulo de transposição das águas da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. O relatório afirmou que ficou evidente à CPI o grau de dependência que o Estado do Rio e a Região Metropolitana da cidade do Rio têm em relação à bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. “Esse rio representa o maior recurso hídrico do Estado e abastece cerca de 11 milhões de pessoas sendo aproximadamente 8,5 milhões na Região Metropolitana do Rio, além de indústrias e atividades agrícolas de grande parte da região”, afirma o texto do documento. O Paraíba do Sul abrange 39 municípios paulistas, 88 de Minas Gerais e 57 do Rio de Janeiro.
A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) esclareceu que, entre as perdas registradas pela companhia e informadas ao Sistema Nacional de Informações de Saneamento (Snis), 20,8% são relativas a perdas comerciais (ligações clandestinas, hidrômetros defeituosos, imóveis cujo uso foi alterado, mas sem a correspondente alteração tarifária). “Outros 10% são perdas físicas, sendo 7% vazamentos ou liberação de água por meio de ventosas (para regular a pressão na rede) e 3% água produzida, mas não distribuída, empregada nas atividades operacionais internas das estações, como retrolavagem dos filtros que só podem ser lavados com água limpa”.
FONTE O DIÁRIO

out
2015

Garotinho também confirmou encontro com a presidente da Caixa Econômica Federal (Carlos Emir)
Garotinho também confirmou encontro com a presidente da Caixa Econômica Federal (Carlos Emir)
O secretário de Governo de Campos, Anthony Garotinho, deixou encaminhado pedido de cessão de uma área de propriedade da Marinha, na praia do Farol de São Thomé, para a realização da programação do verão de 2016. “Estamos perto de conseguir aquele espaço, bem no meio da praia do Farol, para que ali seja instalado um pólo turístico e gastronômico a partir deste verão”, afirmou Garotinho, que esteve ontem em Brasília, após contato com autoridades do Ministério da Marinha. Até o final de outubro, a Marinha e a prefeita podem assinar documento de cessão de área de aproximadamente 120 mil metros quadrados.
Outro assunto tratado em Brasília por Garotinho foi a efetivação do Fundo de Recuperação das Receitas dos Royaties do Petróleo, onde manteve uma audiência com a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior. “Estive com a presidente da Caixa para tratar dos últimos detalhes. Acredito que, até o final deste mês de outubro, a Prefeitura de Campos já possa contar com esses recursos para pagamento de débitos com o comércio, os convênios em atraso e acelerar o ritmo das obras”, afirmou Garotinho, ao falar da capital federal ao seu programa na Rádio Diário FM, apresentado pela prefeita Rosinha. Garotinho ressaltou ainda que em Campos, em que pese a crise pela queda dos preços do barril de petróleo e a redução dos royalties, Rosinha não deixou atrasar os salários, enquanto os serviços básicos da prefeitura continuam funcionando normalmente.

Nos próximos dias, segundo ainda o ex-governador, o Ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, virá a Campos para tratar da aceleração do ritmo das obras da duplicação da Rodovia BR-101.  “Como deputado, fez várias gestões junto ao Ministério e à própria Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o que resultou num ritmo mais acelerado das obras. Mas ainda queremos um prazo mais rápido. A BR-101 ainda é conhecida como a rodovia da morte, apesar da duplicação de vários quilômetros entre Campos e Macaé”.  Garotinho também esteve ontem na capital federal com o deputado Paulo Feijó (PR), que deixou alinhavada a cessão de trens de passageiros para que o sistema seja implantado em Campos, entre o Centro e Guarus.
Por fim, Garotinho esteve com o secretário de Aviação Civil, para tratar da municipalização do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, que também está próxima de ser concretizada. “Até o fim do mês, serão acertados os últimos e pequenos detalhes para a municipalização pela prefeitura que fará a modernização do Bartolomeu Lisandro para atender à demanda cada vez mais crescente do nosso aeroporto. Como deputado, vinha tentando agilizar a municipalização, mas a deputada Clarissa Garotinho, como presidente da Comissão de Transportes da Câmara, tem dedicado a questão do aeroporto, inclusive tendo anunciado o aumento para três do número de voos para o Rio”, concluiu Garotinho.
FONTE: O DIÁRIO

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Rosinha entrega nesta segunda a Cidade da Criança

out112015

Cidade da criança de Campos será é o primeiro parque temático em funcionamento na região (Rodolfo Lins/PMCG)
Cidade da criança de Campos será é o primeiro parque temático em funcionamento na região (Rodolfo Lins/PMCG)
Da Redação
A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, entrega nesta segunda-feiras, às 10h, a Cidade da Criança Zilda Arns, no antigo Parque Alzira Vargas. É o primeiro parque temático da região, construído numa área de oito mil metros quadrados cercada de verde, que será sinônimo de lazer e conhecimento para as crianças.
A Cidade da Criança receberá a visita de apresentação de alunos da rede municipal em dois turnos. A cerimônia começa na geodésica, com a posse do prefeito e do vice-prefeito mirins. Depois, Rosinha conduz o prefeito à prefeitura mirim e, em seguida, as crianças conhecerão o espaço com a equipe do Departamento de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Além da posse do prefeito mirim, Esaú da Silva Gonçalves Fernandes, 13 anos, a programação conta com pintura facial e bola mania, contação de histórias, teatro infantil, capoeira e o Projeto Um Passinho para a Mudança.
Estrutura: castelo e arborismo  
No total, são seis prédios, (onde funcionará uma brinquedoteca), três blocos e duas geodésicas (estruturas metálicas, onde funcionarão o Espaço para Ciência e o de vídeo). Nos blocos I e II, funcionarão lojas e, no bloco três, banheiros, vestiários e fraldários. No prédio principal, tombado pelo patrimônio histórico, a administração.
O arborismo, que está concluído, conta com torres para que as crianças possam praticar a tirolesa e também há um navio de madeira e equipamentos para escalada, seguindo normas de segurança. É uma estrutura com padrão e acabamento diferenciados, inédita no interior do Estado do Rio de Janeiro. Devido ao estilo medieval, os acabamentos são arredondados e utilizadas muitas formas geométricas.
O espaço tem fonte interativa, quiosques em formato de casquinha de sorvete, hambúrguer, pipoca e máquina fotográfica. Há também 12 lojas, pista de circuito mirim para educação no trânsito, ciclovia e área interativa com animais em resina em tamanho natural.
Resgate histórico do antigo Parque Infantil Alzira Vargas
Ao construir a Cidade da Criança Zilda Arns, a prefeita Rosinha Garotinho resgata o papel histórico do antigo Parque Infantil Alzira Vargas, construído em 1943. Depois de anos tendo importante papel pedagógico, sediou órgãos públicos, como a Secretaria Municipal de Educação e a Guarda Civil Municipal e, depois, ficou abandonado. Em 2012, o prédio foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam).
Mas, a história daquela área é anterior ao Parque Infantil. De acordo com o Instituto Historiar, no espaço funcionou a escola particular inovadora ao ar livre “Instituto Claparède”, criada pela professora Antônia Ribeiro de Castro Lopes, formada pela Escola Normal Livre e que foi aluna do educador Claparède, na Suíça. Na década de 40, recebeu o nome de Parque Infantil Alzira Vargas, homenagem do então prefeito Salo Brand à filha do ex-presidente Getúlio Vargas e, também, mulher do governador do Rio de Janeiro, à época, Amaral Peixoto.
Para o presidente do Coppam e superintendente de Preservação do Patrimônio Histórico, Orávio de Campos Soares, o prédio histórico construído na área na década de 1940 em art décor tem estilo artístico de caráter decorativo, que surgiu na Europa, na década de 1920, atingindo os Estados Unidos e outros países do mundo na década de 1930. “O tombamento do prédio foi possível graças à política de preservação do patrimônio histórico do município. Se não fosse essa visão da prefeita, talvez, este prédio não existisse mais”, ressaltou Orávio.
FONTE O DIÁRIO

Prefeitura cadastra residências e estabelecimentos para coleta de recicláveis

A maior parte do lixo que você gera todos os dias é reciclável e pode ajudar a fazer a diferença para muitas pessoas que vivem da venda de materiais recicláveis (Foto: Superintendência de Comunicação)
A maior parte do lixo que você gera todos os dias é reciclável e pode ajudar a fazer a diferença para muitas pessoas que vivem da venda de materiais recicláveis. Por isso, a Prefeitura de Campos amplia cada vez mais o Programa de Coleta Seletiva. Parte do “lixo reciclável” da Coleta Seletiva  é entregue para entidades filantrópicas e para cooperativas de ex-catadores, do extinto lixão da Codin, em Guarus. Para fazer o cadastramento de coleta do chamado lixo reciclável nas residências, estabelecimentos comerciais, condomínios, escolas e creches, a Superintendência de Limpeza Pública disponibiliza os telefones 2726-4345, 2724-2158, e 2724-2168. Reclamações e o calendário da coleta podem ser feitas pelo 0800- 2822695.

O diretor dos Serviços de Coleta, Franklin Cherene, destaca que o simples ato de separar o lixo molhado (como resto de alimentos como comida, frutas, e produtos industrializados) do lixo seco, que são os recicláveis (como sacolas, vidros, e embalagens diversas de papelão, plástico, restos de madeira e plásticos) pode ser revertido em renda para centenas de famílias assistidas pelas entidades da SACI (Sociedade de Apoio à Criança e ao Idoso), bem como às famílias que trabalham na Cooperativa Cata Sol, no bairro Aldeia, e na Cooperativa Reciclar, no Distrito Industrial de Guarus.

- Os moradores e comerciantes interessados em participar da Coleta Seletiva podem ligar para o Programa Alô Limpeza, através do telefone 0800-2822695 ou para os telefones da secretaria, já mencionados e informar o endereço, número da residência, ou do estabelecimento, o bairro, nome e número de telefone, para que a equipe do Cadastramento possa realizar a visita e efetivar o cadastro, informando dia e horário da passagem no endereço, já que a Coleta Seletiva obedece cronograma diferente da Coleta do Lixo doméstico, o chamado lixo orgânico - informa Franklin Cherene.

Por: Jualmir Delfino - Foto: Superintendência de Comunicação -  10/2015 10:50:33
FONTE: PORTAL DA PREFEITURA DE CAMPOS
"Chile cria uma das maiores áreas marinhas protegidas do mundo na Ilha de Páscoa"
AFP
Com o anúncio  de duas novas áreas protegidas, uma delas na Ilha de Páscoa, o Chile transformou parte de seu oceano em um dos maiores espaços de proteção marinha do mundo.
Quando as iniciativas forem concretizadas, somadas a áreas já existentes, o Chile terá protegido "uma superfície total de mais de um milhão de quilômetros quadrados, tornando-se um dos maiores espaços de proteção do mundo", disse a presidente chilena, Michelle Bachelet, ao inaugurar a conferência Our Ocean ("Nosso oceano"), realizada em Valparaíso.
A área protegida na Ilha de Páscoa, somada às existentes em Motu Motiro Hiva-Iorana, completa um total de 720.000 km2 ao redor desta ilha icônica chilena, a cerca de 3.500 km do território continental do Chile e habitada por cerca de 4.000 pessoas.
FONTE: ISTOÉ
Reproduções da Folha de S. Paulo online e da Veja online
Reproduções da Folha de S. Paulo online e da Veja online


Como a Veja revela, segundo o Ministério Público da Suíça, Eduardo Cunha se beneficiou de um mega esquema que envolveu 23 contas bancárias e 4 empresas offshores de países de 4 continentes. O dinheiro que chegou às contas de Cunha na Suíça rodou o mundo (Estados Unidos, Benin, na África, e Cingapura, na Ásia), mas o Ministério Público da Suíça achou o rastro.


A casa caiu

Diante de todas as evidências bombásticas até a oposição se convenceu que Cunha não tem mais condições morais de presidir o Congresso. PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade, do seu amigo Paulinho da Força (SP) decidiram pedir a cabeça de Cunha. Ele diz que renuncia de jeito nenhum, mas o Congresso não pode continuar sendo comandado por um político com contas secretas na Suíça, com gastos milionários sem renda para tal, que cometeu crime de sonegação fiscal comprovada (os crimes do qual é suspeito no Petrolão ainda serão julgados). Se Cunha permanecer no cargo o Congresso se desmoraliza. Os deputados não vão aceitar afundar junto com ele. A verdade é que Cunha vai espernear, mas não tem mais escapatória. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Quatro anos de seca resultam em medidas mais duras na Califórnia, entre elas, o racionamento

O Oeste americano enfrenta a falta d’água

Há três gerações a família Diener cultiva os mesmos 26 mil metros quadrados no Vale Central da Califórnia. Na década de 1920, eles produziam cevada e alfafa para alimentar as tropas de mulas que serviam aos canteiros de obras de Los Angeles. Na década seguinte, com a substituição da força animal pelos veículos a motor, passaram a cultivar o algodão usado na fabricação dos pneus de borracha.
Hoje, à medida que o estado da Califórnia se arrasta pelo terceiro ano de seca, John Diener e os filhos estão começando a se dedicar à produção de cactos em suas terras.
Diener cultiva safras em uma escala tão grandiosa quanto possível no Vale Central, dedicando centenas de hectares à produção de tomates, amêndoas e brócolis orgânicos, entre outros. Mas ele não costuma pensar como a maioria dos lavradores na região. Talvez pelo fato de ser o filho caçula de um caçula e, por isso, estar acostumado a tirar o máximo de situações difíceis. Ou talvez os anos em que viveu longe do vale tenham lhe trazido a confiança de quem está habituado a se virar por conta própria.
Seja qual for o motivo, ele não põe muita esperança na construção de mais represas, na redução das restrições ambientais ou em qualquer das outras medidas com que os vizinhos estão contando a fim de obter algum alívio em termos financeiros. Meras soluções de curto prazo, descarta ele, dando de ombros. “O verdadeiro problema”, diz, enquanto dirige a sua picape pela labiríntica rede de estradas poeirentas no vale, “é que não há água suficiente no sistema”.
Na divisa oeste da sua propriedade, ao pé das encostas sem neve das montanhas costeiras do estado, Diener caminha pela terra ressecada entre fileiras de cactos jovens, inspecionando os brotos. Junto com pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Diener ali plantou 8 hectares com uma variedade patenteada do cacto conhecido como figueira-da-barbária, que espera vender ou como alimento ou como suplemento nutricional rico em minerais. Embora os anos de seca tenham concentrado os sais no solo, os cactos parecem estar indo bem.
“Se for o caso, a gente planta mais”, ele diz, com um sorriso. “Afinal de contas, temos de aproveitar todas as oportunidades.”
A história do vale central da Califórnia é parecida com a de grande parte do Oeste americano, e com a de outras regiões desérticas ocupadas por humanos ao redor do mundo. Alteramos as regiões mais secas dos estados da Califórnia, Nevada e Arizona de modo a satisfazer as nossas ambições, e durante muitos anos não tivemos de nos preocupar com os seus limites naturais. Mas o crescimento demográfico e asmudanças climáticas estão deixando evidentes esses limites.
Mudanças climáticas no oeste americano
Como em quase todo o restante do Oeste americano, os resultados agrícolas dependem menos da quantidade de chuvas e mais da quantidade de neve. A despeito de invernos por vezes rigorosos no Oeste, diminuiu o acúmulo de neve nas últimas décadas, e os especialistas acham que essa tendência vai se acentuar. “Os invernos mais quentes estão reduzindo o volume da neve armazenada nas montanhas, e também fazendo com que comece a derreter mais cedo na primavera”, comenta Philip Mote, diretor do Oregon Climate Change Research Institute, vinculado à Universidade Estadual do Oregon.
No princípio deste ano, enquanto a Costa Leste do país tremia de frio, a Califórnia fervia. No ano passado, incêndios florestais destruíram casas em subúrbios, um reservatório esvaziado deixou expostas as ruínas de um vilarejo da época da corrida do ouro e, na primavera, a cachoeira do Yosemite estava reduzida a um fio d’água. Enquanto a seca alcançava recordes históricos, as disputas políticas retomavam rotinas conhecidas.
Os agricultores conclamaram o Parlamento a revogar a proteção a espécies de peixes ameaçadas. Os moradores urbanos lembraram que, em média, 41% da água na Califórnia é usada na agricultura, ao passo que menos de 11% abastece as cidades (e quase 49% permanece nos rios). Prevaleceram as frases de efeito, e ao menor sinal de chuva as discussões silenciavam por completo.
“E sempre ocorria que, nos anos de seca, as pessoas mal se lembravam dos anos de abundância”, escreveu John Steinbeck em seu épico romance de 1952, A Leste do Éden, que mostrava a tragédia de uma família no Vale de Salinas no início do século 20, “e durante os anos chuvosos perdiam toda lembrança dos anos de seca”.
Tal capacidade de esquecimento é quase uma característica inata no Oeste americano. Mas não há motivo para isso. Basta, por exemplo, ver o que ocorre na Austrália, um país com situação bem similar à existente hoje na Califórnia e no Oeste americano. Tanto na Califórnia como na Austrália, há zonas desérticas na área central, ao passo que as bordas do território são temperadas e urbanizadas. Ambas dependem de complexos sistemas de dutos para mover a água. Na verdade, os dois irmãos canadenses que, no final do século 19, construíram alguns dos primeiros sistemas de irrigação na Califórnia também ajudaram a planejar os sistemas de água na árida bacia hidrográfica australiana dos rios Murray e Darling.
Australia: solução para reduzir o consumo urbano
Na Austrália, a chamada Grande Seca, que se prolongou por uma década na virada do século 21, desencadeou no princípio o mesmo tipo de escaramuça política que toma conta da Califórnia. No entanto, depois de anos de destruição ambiental, crise de falta de água nas cidades e enormes prejuízos por parte dos agricultores, os políticos australianos – e os produtores rurais – tiveram de assumir riscos consideráveis.
“No auge da seca, tornou-se evidente que não tem como dissimular a verdade do meio ambiente”, diz o professor Mike Young, da Universidade de Adelaide, que participou da reação do país à seca. A Austrália conseguiu reduzir o consumo urbano de água graças ao investimento de bilhões de dólares em medidas de conservação, educação e melhoria na eficiência da rede. O país adotou um esquema que assegurava um suprimento mínimo de água para o ambiente, com o restante sendo dividido em parcelas que podiam ser rapidamente negociadas – ou guardadas. Embora tenham lutado contra as mudanças, os produtores rurais, graças aos estímulos financeiros, logo passaram a usar a água de maneira mais criativa e eficiente. O consumo diminuiu.
“O sistema de manejo da água na Califórnia – cujos custos anuais superam os 30 bilhões de dólares – está muito aquém do exemplo admirável da Austrália”, afirma Michael Haneman, da Universidade da Califórnia em Berkeley. “A Califórnia e quase toda a região Oeste do país nada fizeram para facilitar o manejo da escassez de água”, diz ele. “Nunca nos mostramos dispostos a realizar, com antecipação, as mudanças indispensáveis para enfrentarmos um futuro mais seco.”
Racionamento de água
Todavia, após décadas de exploração desenfreada dos lençóis freáticos na Califórnia, autoridades regionais aprovaram normas para a preservação dos reservatórios subterrâneos de água e o governador, Jerry Brown, anunciou recentemente medidas de racionamento obrigatório. Los Angeles e outras cidades conseguiram melhorar a eficiência no uso da água. “Há muita folga no sistema, e a gente vinha tolerando isso, só porque não havia nenhum tipo de punição”, comenta Peter Gleick, presidente do Pacific Institute. “Agora temos de aprender a viver de acordo com os limites impostos pela natureza.”
A história da água no Oeste americano não mudou, e ainda é feita de ambição e otimismo, em quantidades perigosas. Mas esta seca da Califórnia, assim como outras que virão, talvez levem à abertura de um novo capítulo.
John Diener pretende fazer parte disso. Ao contrário de muitos produtores do Vale Central, não deixou de morar em sua propriedade. Ele continua a frequentar a igreja na vizinha Riverdale e, quando fica sem tempo, acaba ouvindo a missa em espanhol na igreja que os seus tios ergueram na década de 1940. Embora apegado à terra ocupada por sua família há quase um século, ele é de um pragmatismo a toda prova.
No ano passado, como não recebeu nada de água fluvial, Diener deixou descansando metade das suas terras. Plantou tomates e brócolis, irrigando-os com os eficientes sistemas de gotejamento subterrâneos que adquiriu nos últimos anos. Além disso, está se dedicando a um projeto de parceria público-privada local visando transformar beterraba em etanol. E, claro, continua a cuidar dos 8 hectares de cactos. Ainda não começou a ganhar dinheiro com eles, mas está otimista com a possibilidade de encontrar um mercado: os cactos do tipo figueira-da-barbária são muito conhecidos no México e em outras partes da América Latina como nopales, e valorizados como suplementos alimentícios ricos em selênio. Este é um futuro que o seu pai e o seu tio mal poderiam imaginar. Contudo, se estivessem vivos hoje, esses Diener de uma geração anterior certamente aprovariam a mudança de rumo. Pois foi graças a adaptações assim que também eles conseguiram sobreviver.
FONTE: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

40% dos adultos no mundo são “analfabetos climáticos”

A mudança climática é uma ameaça para a humanidade e os ecossistemas naturais, mas um estudo recente publicado na revista Nature Climate Change revela que a consciência pública sobre o problema não é geral. Nada menos do que 40% dos adultos do mundo nunca ouviram falar de mudanças climáticas, segundo a pesquisa.

O contraste na percepção entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento é outro dado que impressiona: na América do Norte, Europa e Japão, mais de 90% do público está ciente da mudança climática, ao passo que em muitos países em desenvolvimento, relativamente poucos estão cientes do problema. No Egito, Bangladesh e Índia, o “analfabetismo climático” chega a atingir 65% da população adulta.

A equipe de pesquisadores também constatou que o nível de educação tende a ser o fator que mais predispõe uma pessoa a desenvolver consciência sobre a mudança climática. No entanto, há diferenças acentuadas entre os países.

Nos Estados Unidos, os preditores chave são o engajamento cívico, acesso à comunicação e educação. Além disso, as opiniões dos americanos também são fortemente afetadas pela política partidária. Mas há poucos dados globais sobre a ideologia política e seu efeito sobre a visão da mudança climática, disseram os pesquisadores.

Enquanto isso, na China, a consciência sobre o problema está mais associada à educação, a proximidade de áreas urbanas e renda familiar. Em geral, observam os pesquisadores, as pessoas na maioria dos países em desenvolvimento percebem as alterações climáticas como uma ameaça muito maior do que as pessoas nos países desenvolvidos.

A pesquisa destaca, ainda, que “melhorar a educação básica, a alfabetização climática e a compreensão do público sobre as dimensões locais da mudança climática são vitais para a participação e apoio social às ações de combate às mudanças climáticas”. Mais do que falar sobre os riscos mundiais, para sensibilizar a opinião pública é preciso destacar os riscos que as mudanças climáticas representam para um país e até mesmo para as cidades.

Para realizar este estudo, os pesquisadores utilizaram dados de uma pesquisa da Gallup World Poll, com 119 países, feita entre 2007 a 2008.

Fonte: Exame



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

09/15 

Especialistas debatem cenários de risco climático no Brasil

Nos EUA as catástrofes ligadas ao clima começam a ser previstas nos projetos industriais

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Um dos principais assuntos em 2015 é a realização da 21ª Conferência do Clima, na cidade de Paris em dezembro. O objetivo da Organização das Nações Unidas (ONU), para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global, em até 2ºC.
Hoje, 29/09, no auditório Augusto Ruschi, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente/Cetesb, especialistas ambientais explanaram, para uma plateia atenta, os temas mais importantes a serem discutidos na reunião Mundial do Clima, com ênfase na participação dos Estados Unidos da América.
Para Bráulio Pikman, que atua no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), os americanos iniciaram os debates atrasados, mas com uma evolução significativa na sua carteira de leis ambientais, principalmente após o ano de 2013.
Nelson Bugalho, vice-presidente da Cetesb, afirma que o tema “mudanças climáticas” está sendo discutido nos quatro cantos do planeta. “A nossa esperança é que a Conferência de Paris traga avanços, mas que principalmente as leis e metas ambientais sejam cumpridas.”
Braulio Pikman do IPCC

Um fato elucidado na reunião foi um tipo de planejamento, que começa a ser feito pelas indústrias e empreendimentos existentes ou em construção, o qual leva em consideração as variáveis climáticas. A ideia é não só reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, mas iniciar uma previsão dos custos de operação, em razão de possíveis acidentes climáticos.
Um exemplo, que foi destacado, é a iniciativa do governo americano, que lançou um rascunho sobre o tema, que poderá ser tornar um documento legal dentro da sua política ambiental. Foram descritos casos de planejamento e implantação de grandes empresas, nos Estados Unidos, que estão se mobilizando com a intenção, inclusive, de se adiantar a uma provável legislação sobre o assunto.
Luiz Carlos Xavier, representante da Braskem, relata que a empresa apontou cenários de riscos e oportunidades, considerando os aspectos físicos e regulatórios, entre outros, para suas plantas no Brasil, Estados Unidos e Alemanha, com foco em 2040. “A meta é identificar os principais riscos e criar um plano adaptado às mudanças climáticas.”
Em consonância, Sofia Shellard, da Vale, informou que as variações climáticas afetam as operações das empresas e o setor de mineração é susceptível aos impactos causados pelo clima. “A Vale estuda o tema há alguns anos e busca a melhor forma de incorporar o fator de risco climático a estratégia de gerenciamento da empresa.”
O encontro, foi coordenado pelo Departamento de Cooperação Institucional e Internacional, por meio da Divisão de Mudanças Climáticas. “Uma movimentação americana sinaliza que a implantação de grandes empreendimentos vai avançar rapidamente e a variável climática deve ser incorporada. No Brasil, já existem relatos de empresas que estão se adiantando a uma provável regulamentação.” – conclui Josilene Ferrer, gerente da Divisão de Mudanças Climáticas.
FONTE: http://www.ambiente.sp.gov.br/