segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Rosinha entrega nesta segunda a Cidade da Criança

out112015

Cidade da criança de Campos será é o primeiro parque temático em funcionamento na região (Rodolfo Lins/PMCG)
Cidade da criança de Campos será é o primeiro parque temático em funcionamento na região (Rodolfo Lins/PMCG)
Da Redação
A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, entrega nesta segunda-feiras, às 10h, a Cidade da Criança Zilda Arns, no antigo Parque Alzira Vargas. É o primeiro parque temático da região, construído numa área de oito mil metros quadrados cercada de verde, que será sinônimo de lazer e conhecimento para as crianças.
A Cidade da Criança receberá a visita de apresentação de alunos da rede municipal em dois turnos. A cerimônia começa na geodésica, com a posse do prefeito e do vice-prefeito mirins. Depois, Rosinha conduz o prefeito à prefeitura mirim e, em seguida, as crianças conhecerão o espaço com a equipe do Departamento de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Além da posse do prefeito mirim, Esaú da Silva Gonçalves Fernandes, 13 anos, a programação conta com pintura facial e bola mania, contação de histórias, teatro infantil, capoeira e o Projeto Um Passinho para a Mudança.
Estrutura: castelo e arborismo  
No total, são seis prédios, (onde funcionará uma brinquedoteca), três blocos e duas geodésicas (estruturas metálicas, onde funcionarão o Espaço para Ciência e o de vídeo). Nos blocos I e II, funcionarão lojas e, no bloco três, banheiros, vestiários e fraldários. No prédio principal, tombado pelo patrimônio histórico, a administração.
O arborismo, que está concluído, conta com torres para que as crianças possam praticar a tirolesa e também há um navio de madeira e equipamentos para escalada, seguindo normas de segurança. É uma estrutura com padrão e acabamento diferenciados, inédita no interior do Estado do Rio de Janeiro. Devido ao estilo medieval, os acabamentos são arredondados e utilizadas muitas formas geométricas.
O espaço tem fonte interativa, quiosques em formato de casquinha de sorvete, hambúrguer, pipoca e máquina fotográfica. Há também 12 lojas, pista de circuito mirim para educação no trânsito, ciclovia e área interativa com animais em resina em tamanho natural.
Resgate histórico do antigo Parque Infantil Alzira Vargas
Ao construir a Cidade da Criança Zilda Arns, a prefeita Rosinha Garotinho resgata o papel histórico do antigo Parque Infantil Alzira Vargas, construído em 1943. Depois de anos tendo importante papel pedagógico, sediou órgãos públicos, como a Secretaria Municipal de Educação e a Guarda Civil Municipal e, depois, ficou abandonado. Em 2012, o prédio foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam).
Mas, a história daquela área é anterior ao Parque Infantil. De acordo com o Instituto Historiar, no espaço funcionou a escola particular inovadora ao ar livre “Instituto Claparède”, criada pela professora Antônia Ribeiro de Castro Lopes, formada pela Escola Normal Livre e que foi aluna do educador Claparède, na Suíça. Na década de 40, recebeu o nome de Parque Infantil Alzira Vargas, homenagem do então prefeito Salo Brand à filha do ex-presidente Getúlio Vargas e, também, mulher do governador do Rio de Janeiro, à época, Amaral Peixoto.
Para o presidente do Coppam e superintendente de Preservação do Patrimônio Histórico, Orávio de Campos Soares, o prédio histórico construído na área na década de 1940 em art décor tem estilo artístico de caráter decorativo, que surgiu na Europa, na década de 1920, atingindo os Estados Unidos e outros países do mundo na década de 1930. “O tombamento do prédio foi possível graças à política de preservação do patrimônio histórico do município. Se não fosse essa visão da prefeita, talvez, este prédio não existisse mais”, ressaltou Orávio.
FONTE O DIÁRIO

Prefeitura cadastra residências e estabelecimentos para coleta de recicláveis

A maior parte do lixo que você gera todos os dias é reciclável e pode ajudar a fazer a diferença para muitas pessoas que vivem da venda de materiais recicláveis (Foto: Superintendência de Comunicação)
A maior parte do lixo que você gera todos os dias é reciclável e pode ajudar a fazer a diferença para muitas pessoas que vivem da venda de materiais recicláveis. Por isso, a Prefeitura de Campos amplia cada vez mais o Programa de Coleta Seletiva. Parte do “lixo reciclável” da Coleta Seletiva  é entregue para entidades filantrópicas e para cooperativas de ex-catadores, do extinto lixão da Codin, em Guarus. Para fazer o cadastramento de coleta do chamado lixo reciclável nas residências, estabelecimentos comerciais, condomínios, escolas e creches, a Superintendência de Limpeza Pública disponibiliza os telefones 2726-4345, 2724-2158, e 2724-2168. Reclamações e o calendário da coleta podem ser feitas pelo 0800- 2822695.

O diretor dos Serviços de Coleta, Franklin Cherene, destaca que o simples ato de separar o lixo molhado (como resto de alimentos como comida, frutas, e produtos industrializados) do lixo seco, que são os recicláveis (como sacolas, vidros, e embalagens diversas de papelão, plástico, restos de madeira e plásticos) pode ser revertido em renda para centenas de famílias assistidas pelas entidades da SACI (Sociedade de Apoio à Criança e ao Idoso), bem como às famílias que trabalham na Cooperativa Cata Sol, no bairro Aldeia, e na Cooperativa Reciclar, no Distrito Industrial de Guarus.

- Os moradores e comerciantes interessados em participar da Coleta Seletiva podem ligar para o Programa Alô Limpeza, através do telefone 0800-2822695 ou para os telefones da secretaria, já mencionados e informar o endereço, número da residência, ou do estabelecimento, o bairro, nome e número de telefone, para que a equipe do Cadastramento possa realizar a visita e efetivar o cadastro, informando dia e horário da passagem no endereço, já que a Coleta Seletiva obedece cronograma diferente da Coleta do Lixo doméstico, o chamado lixo orgânico - informa Franklin Cherene.

Por: Jualmir Delfino - Foto: Superintendência de Comunicação -  10/2015 10:50:33
FONTE: PORTAL DA PREFEITURA DE CAMPOS
"Chile cria uma das maiores áreas marinhas protegidas do mundo na Ilha de Páscoa"
AFP
Com o anúncio  de duas novas áreas protegidas, uma delas na Ilha de Páscoa, o Chile transformou parte de seu oceano em um dos maiores espaços de proteção marinha do mundo.
Quando as iniciativas forem concretizadas, somadas a áreas já existentes, o Chile terá protegido "uma superfície total de mais de um milhão de quilômetros quadrados, tornando-se um dos maiores espaços de proteção do mundo", disse a presidente chilena, Michelle Bachelet, ao inaugurar a conferência Our Ocean ("Nosso oceano"), realizada em Valparaíso.
A área protegida na Ilha de Páscoa, somada às existentes em Motu Motiro Hiva-Iorana, completa um total de 720.000 km2 ao redor desta ilha icônica chilena, a cerca de 3.500 km do território continental do Chile e habitada por cerca de 4.000 pessoas.
FONTE: ISTOÉ
Reproduções da Folha de S. Paulo online e da Veja online
Reproduções da Folha de S. Paulo online e da Veja online


Como a Veja revela, segundo o Ministério Público da Suíça, Eduardo Cunha se beneficiou de um mega esquema que envolveu 23 contas bancárias e 4 empresas offshores de países de 4 continentes. O dinheiro que chegou às contas de Cunha na Suíça rodou o mundo (Estados Unidos, Benin, na África, e Cingapura, na Ásia), mas o Ministério Público da Suíça achou o rastro.


A casa caiu

Diante de todas as evidências bombásticas até a oposição se convenceu que Cunha não tem mais condições morais de presidir o Congresso. PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade, do seu amigo Paulinho da Força (SP) decidiram pedir a cabeça de Cunha. Ele diz que renuncia de jeito nenhum, mas o Congresso não pode continuar sendo comandado por um político com contas secretas na Suíça, com gastos milionários sem renda para tal, que cometeu crime de sonegação fiscal comprovada (os crimes do qual é suspeito no Petrolão ainda serão julgados). Se Cunha permanecer no cargo o Congresso se desmoraliza. Os deputados não vão aceitar afundar junto com ele. A verdade é que Cunha vai espernear, mas não tem mais escapatória. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Quatro anos de seca resultam em medidas mais duras na Califórnia, entre elas, o racionamento

O Oeste americano enfrenta a falta d’água

Há três gerações a família Diener cultiva os mesmos 26 mil metros quadrados no Vale Central da Califórnia. Na década de 1920, eles produziam cevada e alfafa para alimentar as tropas de mulas que serviam aos canteiros de obras de Los Angeles. Na década seguinte, com a substituição da força animal pelos veículos a motor, passaram a cultivar o algodão usado na fabricação dos pneus de borracha.
Hoje, à medida que o estado da Califórnia se arrasta pelo terceiro ano de seca, John Diener e os filhos estão começando a se dedicar à produção de cactos em suas terras.
Diener cultiva safras em uma escala tão grandiosa quanto possível no Vale Central, dedicando centenas de hectares à produção de tomates, amêndoas e brócolis orgânicos, entre outros. Mas ele não costuma pensar como a maioria dos lavradores na região. Talvez pelo fato de ser o filho caçula de um caçula e, por isso, estar acostumado a tirar o máximo de situações difíceis. Ou talvez os anos em que viveu longe do vale tenham lhe trazido a confiança de quem está habituado a se virar por conta própria.
Seja qual for o motivo, ele não põe muita esperança na construção de mais represas, na redução das restrições ambientais ou em qualquer das outras medidas com que os vizinhos estão contando a fim de obter algum alívio em termos financeiros. Meras soluções de curto prazo, descarta ele, dando de ombros. “O verdadeiro problema”, diz, enquanto dirige a sua picape pela labiríntica rede de estradas poeirentas no vale, “é que não há água suficiente no sistema”.
Na divisa oeste da sua propriedade, ao pé das encostas sem neve das montanhas costeiras do estado, Diener caminha pela terra ressecada entre fileiras de cactos jovens, inspecionando os brotos. Junto com pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Diener ali plantou 8 hectares com uma variedade patenteada do cacto conhecido como figueira-da-barbária, que espera vender ou como alimento ou como suplemento nutricional rico em minerais. Embora os anos de seca tenham concentrado os sais no solo, os cactos parecem estar indo bem.
“Se for o caso, a gente planta mais”, ele diz, com um sorriso. “Afinal de contas, temos de aproveitar todas as oportunidades.”
A história do vale central da Califórnia é parecida com a de grande parte do Oeste americano, e com a de outras regiões desérticas ocupadas por humanos ao redor do mundo. Alteramos as regiões mais secas dos estados da Califórnia, Nevada e Arizona de modo a satisfazer as nossas ambições, e durante muitos anos não tivemos de nos preocupar com os seus limites naturais. Mas o crescimento demográfico e asmudanças climáticas estão deixando evidentes esses limites.
Mudanças climáticas no oeste americano
Como em quase todo o restante do Oeste americano, os resultados agrícolas dependem menos da quantidade de chuvas e mais da quantidade de neve. A despeito de invernos por vezes rigorosos no Oeste, diminuiu o acúmulo de neve nas últimas décadas, e os especialistas acham que essa tendência vai se acentuar. “Os invernos mais quentes estão reduzindo o volume da neve armazenada nas montanhas, e também fazendo com que comece a derreter mais cedo na primavera”, comenta Philip Mote, diretor do Oregon Climate Change Research Institute, vinculado à Universidade Estadual do Oregon.
No princípio deste ano, enquanto a Costa Leste do país tremia de frio, a Califórnia fervia. No ano passado, incêndios florestais destruíram casas em subúrbios, um reservatório esvaziado deixou expostas as ruínas de um vilarejo da época da corrida do ouro e, na primavera, a cachoeira do Yosemite estava reduzida a um fio d’água. Enquanto a seca alcançava recordes históricos, as disputas políticas retomavam rotinas conhecidas.
Os agricultores conclamaram o Parlamento a revogar a proteção a espécies de peixes ameaçadas. Os moradores urbanos lembraram que, em média, 41% da água na Califórnia é usada na agricultura, ao passo que menos de 11% abastece as cidades (e quase 49% permanece nos rios). Prevaleceram as frases de efeito, e ao menor sinal de chuva as discussões silenciavam por completo.
“E sempre ocorria que, nos anos de seca, as pessoas mal se lembravam dos anos de abundância”, escreveu John Steinbeck em seu épico romance de 1952, A Leste do Éden, que mostrava a tragédia de uma família no Vale de Salinas no início do século 20, “e durante os anos chuvosos perdiam toda lembrança dos anos de seca”.
Tal capacidade de esquecimento é quase uma característica inata no Oeste americano. Mas não há motivo para isso. Basta, por exemplo, ver o que ocorre na Austrália, um país com situação bem similar à existente hoje na Califórnia e no Oeste americano. Tanto na Califórnia como na Austrália, há zonas desérticas na área central, ao passo que as bordas do território são temperadas e urbanizadas. Ambas dependem de complexos sistemas de dutos para mover a água. Na verdade, os dois irmãos canadenses que, no final do século 19, construíram alguns dos primeiros sistemas de irrigação na Califórnia também ajudaram a planejar os sistemas de água na árida bacia hidrográfica australiana dos rios Murray e Darling.
Australia: solução para reduzir o consumo urbano
Na Austrália, a chamada Grande Seca, que se prolongou por uma década na virada do século 21, desencadeou no princípio o mesmo tipo de escaramuça política que toma conta da Califórnia. No entanto, depois de anos de destruição ambiental, crise de falta de água nas cidades e enormes prejuízos por parte dos agricultores, os políticos australianos – e os produtores rurais – tiveram de assumir riscos consideráveis.
“No auge da seca, tornou-se evidente que não tem como dissimular a verdade do meio ambiente”, diz o professor Mike Young, da Universidade de Adelaide, que participou da reação do país à seca. A Austrália conseguiu reduzir o consumo urbano de água graças ao investimento de bilhões de dólares em medidas de conservação, educação e melhoria na eficiência da rede. O país adotou um esquema que assegurava um suprimento mínimo de água para o ambiente, com o restante sendo dividido em parcelas que podiam ser rapidamente negociadas – ou guardadas. Embora tenham lutado contra as mudanças, os produtores rurais, graças aos estímulos financeiros, logo passaram a usar a água de maneira mais criativa e eficiente. O consumo diminuiu.
“O sistema de manejo da água na Califórnia – cujos custos anuais superam os 30 bilhões de dólares – está muito aquém do exemplo admirável da Austrália”, afirma Michael Haneman, da Universidade da Califórnia em Berkeley. “A Califórnia e quase toda a região Oeste do país nada fizeram para facilitar o manejo da escassez de água”, diz ele. “Nunca nos mostramos dispostos a realizar, com antecipação, as mudanças indispensáveis para enfrentarmos um futuro mais seco.”
Racionamento de água
Todavia, após décadas de exploração desenfreada dos lençóis freáticos na Califórnia, autoridades regionais aprovaram normas para a preservação dos reservatórios subterrâneos de água e o governador, Jerry Brown, anunciou recentemente medidas de racionamento obrigatório. Los Angeles e outras cidades conseguiram melhorar a eficiência no uso da água. “Há muita folga no sistema, e a gente vinha tolerando isso, só porque não havia nenhum tipo de punição”, comenta Peter Gleick, presidente do Pacific Institute. “Agora temos de aprender a viver de acordo com os limites impostos pela natureza.”
A história da água no Oeste americano não mudou, e ainda é feita de ambição e otimismo, em quantidades perigosas. Mas esta seca da Califórnia, assim como outras que virão, talvez levem à abertura de um novo capítulo.
John Diener pretende fazer parte disso. Ao contrário de muitos produtores do Vale Central, não deixou de morar em sua propriedade. Ele continua a frequentar a igreja na vizinha Riverdale e, quando fica sem tempo, acaba ouvindo a missa em espanhol na igreja que os seus tios ergueram na década de 1940. Embora apegado à terra ocupada por sua família há quase um século, ele é de um pragmatismo a toda prova.
No ano passado, como não recebeu nada de água fluvial, Diener deixou descansando metade das suas terras. Plantou tomates e brócolis, irrigando-os com os eficientes sistemas de gotejamento subterrâneos que adquiriu nos últimos anos. Além disso, está se dedicando a um projeto de parceria público-privada local visando transformar beterraba em etanol. E, claro, continua a cuidar dos 8 hectares de cactos. Ainda não começou a ganhar dinheiro com eles, mas está otimista com a possibilidade de encontrar um mercado: os cactos do tipo figueira-da-barbária são muito conhecidos no México e em outras partes da América Latina como nopales, e valorizados como suplementos alimentícios ricos em selênio. Este é um futuro que o seu pai e o seu tio mal poderiam imaginar. Contudo, se estivessem vivos hoje, esses Diener de uma geração anterior certamente aprovariam a mudança de rumo. Pois foi graças a adaptações assim que também eles conseguiram sobreviver.
FONTE: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

40% dos adultos no mundo são “analfabetos climáticos”

A mudança climática é uma ameaça para a humanidade e os ecossistemas naturais, mas um estudo recente publicado na revista Nature Climate Change revela que a consciência pública sobre o problema não é geral. Nada menos do que 40% dos adultos do mundo nunca ouviram falar de mudanças climáticas, segundo a pesquisa.

O contraste na percepção entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento é outro dado que impressiona: na América do Norte, Europa e Japão, mais de 90% do público está ciente da mudança climática, ao passo que em muitos países em desenvolvimento, relativamente poucos estão cientes do problema. No Egito, Bangladesh e Índia, o “analfabetismo climático” chega a atingir 65% da população adulta.

A equipe de pesquisadores também constatou que o nível de educação tende a ser o fator que mais predispõe uma pessoa a desenvolver consciência sobre a mudança climática. No entanto, há diferenças acentuadas entre os países.

Nos Estados Unidos, os preditores chave são o engajamento cívico, acesso à comunicação e educação. Além disso, as opiniões dos americanos também são fortemente afetadas pela política partidária. Mas há poucos dados globais sobre a ideologia política e seu efeito sobre a visão da mudança climática, disseram os pesquisadores.

Enquanto isso, na China, a consciência sobre o problema está mais associada à educação, a proximidade de áreas urbanas e renda familiar. Em geral, observam os pesquisadores, as pessoas na maioria dos países em desenvolvimento percebem as alterações climáticas como uma ameaça muito maior do que as pessoas nos países desenvolvidos.

A pesquisa destaca, ainda, que “melhorar a educação básica, a alfabetização climática e a compreensão do público sobre as dimensões locais da mudança climática são vitais para a participação e apoio social às ações de combate às mudanças climáticas”. Mais do que falar sobre os riscos mundiais, para sensibilizar a opinião pública é preciso destacar os riscos que as mudanças climáticas representam para um país e até mesmo para as cidades.

Para realizar este estudo, os pesquisadores utilizaram dados de uma pesquisa da Gallup World Poll, com 119 países, feita entre 2007 a 2008.

Fonte: Exame



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

09/15 

Especialistas debatem cenários de risco climático no Brasil

Nos EUA as catástrofes ligadas ao clima começam a ser previstas nos projetos industriais

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Um dos principais assuntos em 2015 é a realização da 21ª Conferência do Clima, na cidade de Paris em dezembro. O objetivo da Organização das Nações Unidas (ONU), para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global, em até 2ºC.
Hoje, 29/09, no auditório Augusto Ruschi, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente/Cetesb, especialistas ambientais explanaram, para uma plateia atenta, os temas mais importantes a serem discutidos na reunião Mundial do Clima, com ênfase na participação dos Estados Unidos da América.
Para Bráulio Pikman, que atua no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), os americanos iniciaram os debates atrasados, mas com uma evolução significativa na sua carteira de leis ambientais, principalmente após o ano de 2013.
Nelson Bugalho, vice-presidente da Cetesb, afirma que o tema “mudanças climáticas” está sendo discutido nos quatro cantos do planeta. “A nossa esperança é que a Conferência de Paris traga avanços, mas que principalmente as leis e metas ambientais sejam cumpridas.”
Braulio Pikman do IPCC

Um fato elucidado na reunião foi um tipo de planejamento, que começa a ser feito pelas indústrias e empreendimentos existentes ou em construção, o qual leva em consideração as variáveis climáticas. A ideia é não só reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, mas iniciar uma previsão dos custos de operação, em razão de possíveis acidentes climáticos.
Um exemplo, que foi destacado, é a iniciativa do governo americano, que lançou um rascunho sobre o tema, que poderá ser tornar um documento legal dentro da sua política ambiental. Foram descritos casos de planejamento e implantação de grandes empresas, nos Estados Unidos, que estão se mobilizando com a intenção, inclusive, de se adiantar a uma provável legislação sobre o assunto.
Luiz Carlos Xavier, representante da Braskem, relata que a empresa apontou cenários de riscos e oportunidades, considerando os aspectos físicos e regulatórios, entre outros, para suas plantas no Brasil, Estados Unidos e Alemanha, com foco em 2040. “A meta é identificar os principais riscos e criar um plano adaptado às mudanças climáticas.”
Em consonância, Sofia Shellard, da Vale, informou que as variações climáticas afetam as operações das empresas e o setor de mineração é susceptível aos impactos causados pelo clima. “A Vale estuda o tema há alguns anos e busca a melhor forma de incorporar o fator de risco climático a estratégia de gerenciamento da empresa.”
O encontro, foi coordenado pelo Departamento de Cooperação Institucional e Internacional, por meio da Divisão de Mudanças Climáticas. “Uma movimentação americana sinaliza que a implantação de grandes empreendimentos vai avançar rapidamente e a variável climática deve ser incorporada. No Brasil, já existem relatos de empresas que estão se adiantando a uma provável regulamentação.” – conclui Josilene Ferrer, gerente da Divisão de Mudanças Climáticas.
FONTE: http://www.ambiente.sp.gov.br/

Convenio

Fundação e Iclei assinam cooperação pelos PMMAs e pela biodiversidade
10/2015


 em Brasília, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade assinaram um Termo de Cooperação que prevê os Planos Municipais da Mata Atlântica como instrumentos para os governos locais atenderem às Metas de Aichi.
Aprovadas na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), essas metas visam a ações concretas para deter a perda da biodiversidade planetária e configuram um esforço da sociedade civil para a adaptação às mudanças climáticas.
O Termo assinado prevê a colaboração mútua entre a Fundação e o Iclei, com vistas ao desenvolvimento, entre os municípios brasileiros, de ações conjuntas que visem à conservação da biodiversidade, utilizando-se, entre outros mecanismos, do apoio ao desenvolvimento de diferentes estratégias e planos de ações locais pela biodiversidade, como o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA).
Previsto na Lei da Mata Atlântica, o PMMA é o instrumento que permite que os municípios assumam sua parte na proteção dessa importante floresta.

FONTE: SOS MATA ATLANTICA


01/10/2015 14:43


Os jornais e os sites de notícias hoje trazem um verdadeiro tsunami de corrupção. É impressionante! No jornal O Estado de S. Paulo o principal destaque é: "DOCUMENTOS APONTAM QUE MEDIDA PROVISÓRIA EDITADA NO GOVERNO LULA FOI COMPRADA POR LOBBY", e a matéria diz ainda que um dos filhos de Lula recebeu a propina da corrupção. Em outra manchete o Estadão diz que Cunha cancelou a viagem que faria hoje à Itália com uma comitiva de deputados depois que já estava no aeroporto. Por estar atordoado com a descoberta de suas contas na Suíça. O jornal paulista traz ainda que a Polícia Federal indica que o dinheiro da PETROBRAS foi usado como doação eleitoral para Dilma. Bem, tem mais, mas isso é só uma prévia.

Vamos ao Globo: "Eduardo Cunha desiste de viagem à Itália após denúncias". O subtítulo diz que o deputado participaria do Fórum Parlamentar Itália - América Latina - Caribe, mas as contas na Suíça falaram mais alto. Outro destaque é a Operação Acrônimo, onde Mauro Borges, ex-ministro do governo Dilma foi depor na Polícia Federal, acusado de envolvimento no escândalo que envolve o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel e sua senhora.

Na Folha de S. Paulo a manchete é: Banco suíço levantou suspeita de que Cunha tenha praticado lavagem. Outra notícia mostra Polícia Federal faz obusca na CBF em nova fase da operação que envolve Fernando Pimentel. Na Veja diz que agentes da Polícia Federal nessa mesma operação fizeram buscas na Marfrig e na Odebrecht, e que uma troca de mensagens entre Ricardo Pessoa (preso na Lava Jato) e integrante do primeiro escalão do governo mostra que dinheiro do Petrolão foi para a campanha de Dilma.

E em todos os sites, o relator do TCU diz que defender a rejeição das contas de Dilma, em julgamento na próxima terça-feira. A situação está para lá de 100 graus de temperatura.

Ontem um deputado que esteve comigo em Brasília, meio brincalhão, lembrou que Severino Cavalcanti foi cassado da Presidência da Câmara porque recebia um mensalinho de um restaurante alugado, coisa de R$ 10 mil mensais. E terminou dizendo: Se a casa não cair agora, o país vai entrar em convulsão. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO
COMENTÁRIO: PROGRAMADA HÁ 04 DIAS, ESTA NOTÍCIA, PODE FICAR PASSADA, EM RAZAO DO TUFÃO DE FATOS  RELACIONADOS AO MAIOR ESCÂNDALO DA DEMOCRACIA BRASILEIRA, NOS ÚLTIMOS 20 ANOS .

Florestas plantadas: uma das saídas para a crise

“Em tempo de crise é bom lembrar que o Brasil tem reserva quase inesgotável de oportunidades para investimentos. É o caso das florestas plantadas, onde somos apenas o 7º lugar no contexto mundial”
Em tempo de crise é bom lembrar que o Brasil tem reserva quase inesgotável de oportunidades para investimentos produtivos.
É o caso das florestas plantadas, onde somos 7º lugar no contexto mundial, com apenas 7 milhões de hectares com florestas plantadas, contra 77 milhões de ha da China, 25 milhões de ha dos EUA e 17 milhões de ha da Rússia. Isso a despeito de termos os mais elevados índices de produtividade florestal do mundo.
O Brasil produz em média o dobro do volume de eucalipto e o triplo do volume de Pinus, por unidade de área plantada/ano, do que os EUA. Para passar dos atuais 7 milhões de ha para 15 milhões de ha de florestas plantadas em 10 anos seriam necessários investimentos da ordem de US$ 20 bilhões. Em paralelo, será necessário desenvolver a indústria consumidora e transformadora da madeira.
A indústria de transformação da madeira é hoje concentrada na celulose, da qual somos o 3º maior produtor mundial. Metade da produção é exportada. Mas somos exportadores modestos de madeira serrada, de biomassa combustível, de toras industriais, de painéis de madeira e especialmente de papel e cartão, produtos de maior valor agregado e que dispõe de um mercado incomensurável. Lamentavelmente, somos grandes importadores de papel e cartão.
Para tornar a agroindústria da madeira um setor tão importante quanto a do complexo soja, da agroindústria canavieira ou da proteína animal são necessárias medidas de caráter institucional e a atribuição de prioridades nas políticas industrial e energética.
Providência óbvia é mudar a matriz energética da Amazônia, que consome cerca de R$ 6 bi/ano para subsidiar a logística do diesel, transportado por milhares de quilômetros para pequenas termelétricas de combustível natural da região, a madeira de manejo sustentável a ser coletada na floresta em torno das comunidades ribeirinhas, gerando emprego e integrando a economia local. Apenas 10 sistemas isolados da Amazônia usam a madeira como fonte de energia primária.
A Empresa de Pesquisa Energética, o CEPEL, a ANEEL e a ANP deveriam empenhar-se para gerar termeletricidade com base na madeira da Amazônia e também em áreas do Espírito Santo, da Bahia e das margens do rio Parnaíba, onde há projetos de reflorestamento e de aproveitamento industrial do produto. Se a ANP dedicasse à madeira como biocombustível, as atenções que, há uma década, dedica ao biodiesel, certamente a matriz energética do País teria outro aspecto. A ANP comete o mesmo pecado que o extinto Instituto do Açúcar e do Álcool cometia com os resíduos da produção do açúcar e do álcool. O que era um estorvo, por falta de pesquisa, hoje são insumos para gerar energia e economizar fertilizantes. A agência reguladora dos biocombustíveis ignora a madeira, o carvão vegetal, a lenha, o bagaço da cana e os resíduos.
Os projetos de produção de “aço verde”, à base de carvão vegetal, enunciados pelo Governo durante a Conferência de Copenhague (2009), para a redução da emissão de gases do efeito estufa, infelizmente, jamais saíram do papel.
Os recursos poderiam ser captados através dos Fundos de Investimentos e Participações. Estes são conhecidos internacionalmente por TIMO-Timber Investment Management Organizations, com regras bem estabelecidas.
Acontece que uma nova interpretação da Lei nº 5.709/71, num parecer da AGU, que restringia a aquisição de terras por estrangeiros, inviabilizou investimentos internacionais no setor. Se for removida essa restrição ao capital estrangeiro, será possível obter, anualmente, recursos para investimentos de US$ 1 bi a US$ 2 bi/ano através dos FIPs. Isso permitiria formar cerca de 1 milhão de ha de novas florestas/ano.
Para remover esse gargalo, apresentei ao Senado Federal um Projeto de Lei sobre o tema que está incluído na Agenda Brasil como uma das estratégias para viabilizar a saída da crise. A implantação de uma agroindústria da madeira cai como uma luva nas intenções corretas do Governo Dilma de reativar a economia e gerar empregos por meio de investimentos privados e sem renúncia fiscal.
FONTE: CONGRESSO EM FOCO- UOL

terça-feira, 6 de outubro de 2015


Reprodução da TV Câmara
Reprodução da TV Câmara


Em março, quando Eduardo Cunha compareceu espontaneamente à CPI da PETROBRAS disse textualmente: "Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta declarada no meu Imposto de Renda". Na sua declaração à Justiça Eleitoral no ano passado, Cunha declarou patrimônio de R$ 1,65 milhão e apenas uma conta bancária com R$ 21 mil. A comprovação da existência de uma ou mais contas secretas na Suíça pertencentes a Cunha já configura quebra de decoro parlamentar. Cunha mentiu à CPI. Só esse fato já é passível de perda de mandato.

Aliás, minha filha, a deputada Clarissa Garotinho perguntou a Cunha na CPI da PETROBRAS: "Vossa Excelência também afirmou que não possui contas no exterior, mas eu gostaria de fazer novamente essa pergunta com uma complementação: Vossa Excelência pode afirmar nesta CPI que não possui contas no exterior em seu nome ou em offshores em que Vossa Excelência, porventura, seja sócio?". Cunha não respondeu. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

set242015

regulação. Audiências resultarão em documento para utilização da água no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais (Carlos Emir)
Regulação. Audiências resultarão em documento para utilização da água no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais (Carlos Emir)

USO DE RECURSOS HÍDRICOS SERÁ DEBATIDO EM AUDIÊNCIAS

A Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriram nesta quinta-feira a Audiência Pública Conjunta ANA/Aneel nº 008/2015 para emitir normativo conjunto que trata da emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos por empreendimentos de geração em operação comercial, localizados em rios de domínio da União. Serão no mínimo oito audiências, sendo que em dezembro será tratada a situação do Rio Paraíba do Sul.
Segundo o diretor do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap), João Siqueira, em função da transposição das águas do Paraíba com o objetivo de reforçar o abastecimento de água em São Paulo, o promotor da Vara Federal de Campos, Eduardo Santos de Oliveira levou essa discussão, há cerca de seis meses, em audiência pública, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, foi elaborado um conjunto de ações feitas a “várias mãos”: Ceivap, Ministério Público Federal (MPF), Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) e Departamento de Água e Energia de São Paulo, que irá regulamentar o uso da água na bacia do Paraíba nos três estados. “Qualquer retirada de água vai ter que respeitar essa documentação. São Paulo, por exemplo, já está construindo a transposição para o Sistema Cantareira, mas só deverá fazer o bombeamento se passar pela assinatura conjunta de Minas Gerais e Rio de Janeito”, explicou.
De acordo com o site da ANA, a resolução conjunta estudada pelas duas agências deve refletir as expectativas atuais e futuras dos usos múltiplos, por meio da emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos.
O texto informa que o cronograma proposto para solicitar as outorgas considera o andamento dos estudos em análise pela Agência em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), relacionados às regras operativas das cascatas de aproveitamentos hidrelétricos, bem como a somatória da potência instalada dos aproveitamentos hidrelétricos já existentes.
As contribuições acontecerão por intercâmbio documental até o dia 8 de outubro deste ano, e podem ser acessadas no Portal da da ANA.
FONTE: O DIÁRIO

segunda-feira, 5 de outubro de 2015


Reprodução do blog Extra, Extra!
Reprodução do blog Extra, Extra!


Vejam só a jogada. Pezão quer que a ALERJ o autorize a vender certificados aos bancos sobre o ICMS que será recolhido por empresas que receberam incentivos fiscais. Os bancos antecipariam esse ICMS futuro, que as empresas pagam seis anos depois de receberem o benefício fiscal. Isso é uma ilegalidade. Pezão quer vender ICMS futuro (a receber nos próximos anos), só que sem repassar a parte que cabe aos municípios. É mais uma fraude fiscal contra os municípios. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO
09/2015 14:25:01
Ciclo Ambiental da Água - Da chuva à gestão

Publicado por Portal Tratamento de Água


 Ciclo Ambiental da Água
Da chuva à gestão
As preocupações com a degradação do Meio Ambiente e com a Sustentabilidade do Planeta Terra têm avançado em varias frentes. Existe, todavia, uma crescente percepção de que esses avanços não se dão no ritmo desejado e não atingem, com a profundidade necessária, a elaboração de publicações técnico-científicas específicas em nosso País.

A missão da FAT, Fundação de Apoio à Tecnologia, baseia-se no incentivo à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à educação para sustentabilidade. De todos os recursos naturais importantes ao meio ambiente e à sustentabilidade, a água, é o que requer nossa atenção urgente, pois através dela que toda Vida nasce e se mantêm. Captando a premência de publicações focadas na importância quantitativa e qualitativa do uso, conservação e gestão dos recursos hídricos, a Fundação FAT apóia a confecção deste livro Ciclo Ambiental da Água: da chuva à gestão, que foi elaborada por mais de duas dezenas de reconhecidos professores, pesquisadores e consultores das principais entidades nacionais, em suas respectivas áreas de atuação.
Esperamos que esta obra possa subsidiar o conhecimento e o desenvolvimento técnico-científico de profissionais, estudiosos e demais interessados na sustentabilidade do Planeta Terra.

 

domingo, 4 de outubro de 2015

Pezão quer “vender” ICMS para pagar salário de servidores

pezão
Se em Campos a prefeita Rosinha Garotinho (PR) “vendeu” os royalties para fechar as contas, no estado o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) está trabalhando para alterar a lei que criou o Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado (Fundes). A ideia é “vender” o ICMS que teria a receber de empresas beneficiadas por incentivos fiscais.
O secretário de Fazenda, Júlio Bueno, já enviou o projeto à Alerj. O movimento seria crucial para o pagamento dos próximos salários e do 13º dos servidores.
Hoje, de acordo com a lei, estas empresas não recolhem parte dos impostos nos primeiros seis anos de novas atividades (até 75% do ICMS). Mas elas devolvem esse dinheiro “emprestado” a partir do sétimo ano. Para isso, emitem certificados admitindo a “dívida”. Com a corda no pescoço, o estado vai vender agora estes certificados aos bancos — que, em troca de uma parcela, antecipam os recursos.
Salvação – Júlio precisa de R$ 2 bilhões para fechar o ano com a folha em dia. Nas suas contas, esta articulação garantiria R$ 1 bilhão aos cofres do estado. Operações menores estão sendo deflagradas para conseguir o dinheiro que falta para fechar as contas e pagar todos os salários em dia.
Fonte: Extra, Extra/Berenice Seara 

comentário:Gostei da manchete Bastos.Queria ver esse verbo como manchete principal da Folha.

Municípios de SP ganham Planos de Mata Atlântica

09/2015



Eventos em Aparecida e Bauru selaram parcerias para novos PMMAs no Estado.
Municípios de São Paulo serão beneficiadas com Planos Municipais de Mata Atlântica (PMMAs), instrumentos de proteção da Mata Atlântica que reúnem e normatizam os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da floresta. Dois eventos realizados nesta semana selaram compromissos pelos planos.


No dia 9 (quarta), no Jardim Botânico de Bauru (SP), a prefeitura da cidade e a Fundação SOS Mata Atlântica assinaram Termo de Cooperação para Elaboração do Plano Municipal para Mata Atlântica e Cerrado. O documento é o primeiro do país a incluir o bioma Cerrado ema iniciativa de elaboração do PMMA.
“Estes protocolos representam a união entre a história da Mata Atlântica com a história do Cerrado. O que estamos fazendo aqui é uma revolução”, disse o diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani.
No mesmo dia, houve a assinatura de um segundo documento, entre a Fundação e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo. O objetivo é promover a colaboração interinstitucional para a elaboração de novos PMMAs nos municípios do Estado. Com a ampliação da abrangência para o Cerrado, serão beneficiados 645 municípios.
Já no dia 10 (quinta), a cidade de Aparecida (SP) também aderiu à elaboração do PMMA. A adesão foi formalizada através de termo de cooperação firmado entre a Fundação SOS Mata Atlântica e o prefeito Ernaldo César Marcondes durante o Fórum Clima Aparecida, realizado no auditório do Seminário Bom Jesus.
Da esquerda para a direita: Secretário de Meio Ambiente de Aparecida, Luis Marcelo Marcondes Pinto, Prefeito Ernando César Marcondes, Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, Mario Mantovani
Da esquerda para a direita: Secretário de Meio Ambiente de Aparecida, Luis Marcelo Marcondes Pinto, Prefeito Ernando César Marcondes, Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica e Washington Luiz Agueda, gestor ambiental da Basílica de Nossa Sra Aparecida.

Benefícios para o verde, para o gestor e para o cidadão
Mario Mantovani explica que o plano traz benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. “Quando o município faz o mapeamento das áreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, porque também estamos falando em qualidade de vida”, destaca.
Vários resultados importantes para o Município podem derivar do PMMA, como a criação e/ou ampliação de áreas protegidas municipais, mapeamento e recuperação de áreas de risco, proteção aos mananciais de abastecimento, direcionamento ao licenciamento ambiental (contribuindo para a efetivação da Lei Complementar 140), obtenção de recursos de compensação, fortalecimento e ferramentas para a gestão e planejamento ambiental municipal, planejamento territorial, inclusive regularização ambiental das propriedades rurais contribuindo e direcionando a efetivação do Código Florestal atual (CAR e PRA).

FONTE: SOS MATA ATLÂNTICA