quarta-feira, 11 de março de 2015

Biólogo encontra garrafa jogada ao mar por cientista em 1956




Biólogo encontra garrafa jogada ao mar por cientista em 1956

PUBLICADO . EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA

Cientista jogou 300 mil garrafas para estudar as correntes marítimas. Bilhete no interior do recipiente orientava a contatar centro de pesquisa.
Em abril de 1956, o cientista Dean Bumpus começou a jogar inúmeras garrafas de vidro no oceano. O objetivo do pesquisador do Instituto Oceanográfico Woods Hole, que fica na cidade de Cape Cod, estado do Massachusetts, nos Estados Unidos, era estudar as correntes marítimas.
Quase 58 anos depois, o biólogo Warren Joyce, que estudava focas cinzentas no litoral da província da Nova Escócia, no Canadá, encontrou a garrafa em uma pilha de detritos em uma praia a cerca de 480 km de onde partiu o objeto. "Foi quase como encontrar um tesouro, de certa forma", diz Joyce.
A garrafa estava entre as milhares jogadas no Oceano Atlântico entre 1956 e 1972 como parte de um estudo sobre correntes marítimas. Cerca de 10% das 300 mil garrafas arremessadas durante o projeto foram encontradas nos últimos anos.
Joyce encontrou a garrafa em 20 de janeiro na Ilha Sable. Ele contatou os cientistas de Woods Hole e, obedientemente, deu as informações sobre horário e local onde a garrafa havia sido encontrada, conforme pedia o cientista Dean Bumpus em uma carta no interior da garrafa.
Usando os números impressos na carta, os pesquisadores rastrearam a garrafa encontrada por Joyce e concluíram que ela foi arremessada a cerca de 480 km de distância de onde ela foi encontrada. Não é possível saber há quanto tempo estava encalhada na areia.
Sua recompensa será exatamente aquela que Bumpus prometeu em 1956 a qualquer pessoa que retornasse uma garrafa: uma moeda de 50 centavos de dólar. "Eu não queria a recompensa, mas eles disseram que vão me mandar mesmo assim", diz Joyce, rindo.
Ele conta que a garrafa estava toda coberta de areia, mas ele ainda podia ler a frase "Quebre esta garrafa" no papel enrolado dentro do recipiente. Então ele arrancou a tampa de borracha e, dentro, encontrou um bilhete escrito pelo cientista explicando que a garrafa era uma de muitas jogadas no oceano para uma pesquisa.
Naquele tempo, não havia outra maneira de estudar as corretes, segundo o cientista Steven Jayne, de Woods Hole. "Não tínhamos satélites para rastrear as correntes como temos agora. Então a única coisa que se podia fazer era ver onde alguma coisa era jogada e onde ia parar", conta.
Bumpus morreu em 2002. Cerca de 270 mil de suas garrafas permanecem desaparecidas. "Algumas provavelmente foram quebradas, outras foram provavelmente guardadas como lembrança, e o resto, quem sabe? Podemos achar algumas mais no futuro", disse. "Acho que todo mundo gosta de encontrar uma mensagem em uma garrafa."


Fonte: G1.

Pudim questiona transposição de rio

Publicado em 06/03/2015


Divulgação
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Pudim fala sobre crise da água
Em seu primeiro discurso na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta semana, o deputado e Primeiro Secretário, Geraldo Pudim (PR), falou sobre o enfrentamento da crise hídrica como prioridade na pauta de discussões do parlamento fluminense. De acordo com ele, a decisão de transpor parte da água do Rio Paraíba do Sul não pode ser tomada dentro de um gabinete apenas. "Eu não posso entender que o Ministro Fux, o Governador Pezão, o Governador Geraldo Alckmin e o Governador Pimentel possam se sentar em um gabinete para tomar as medidas necessárias para decidir a questão da crise hídrica na Região Sudeste. A questão é tão complexa que não pode excluir da discussão a sociedade civil organizada, os prefeitos, os vereadores e, especialmente, esta Casa de Leis", alertou o parlamentar. 

Pudim também questionou a forma com que foi feita a licitação para transposição do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira que abastece a região metropolitana de São Paulo e outras cidades do interior daquele estado. "Pelo que me consta, o único processo de licitação que aconteceu foi a transposição do Paraíba para o Cantareira. Não foi licitado o outro braço, que seria o retorno do Cantareira para o Paraíba. É necessário que esta Casa, por intermédio da Comissão Parlamentar de Inquérito, já publicada e ainda não instalada, se debruce sobre o tema, chamando o Governador Pezão aqui para que ele possa justificar de que forma pretende autorizar isso e quais são as causas, as consequências e a solução para o enfrentamento da crise hídrica", disparou. 
 

terça-feira, 10 de março de 2015

7/03/2015 16:44
Manchetes do Globo online e da Folha de S. Paulo online
Manchetes do Globo online e da Folha de S. Paulo online


Era o óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues, que a divulgação da lista do MPF com pedidos de investigação de políticos por envolvimento no Petrolão provocaria um furacão na política. Porém, confesso que estou assustado com a quantidade de notícias publicadas em colunas políticas dando conta de vinganças articuladas por Renan Calheiros e Eduardo Cunha contra o governo e o Ministério Público Federal. Existe o risco de um crise institucional no país se prevalecer esse espírito por parte dos presidentes do Senado e da Câmara.

Renan e Cunha culpam governo e MPF pelo que dizem ser "perseguição" ou "tentativa de enfraquecer o Congresso" por estarem na lista dos investigados do Petrolão. Mas com toda a indignação não tiveram coragem de agir como eu e Rosinha fizemos no final do mandato dela como governadora, quando tomamos a iniciativa de enviar ao MP Estadual um documento onde espontaneamente abrimos mão dos nossos sigilos bancário e fiscal para que não pairasse nenhuma dúvida sobre a nossa lisura e probidade. Coragem para isso não tiveram.

Agora agem como se fossem donos do Senado e da Câmara, ameaçando retaliações, CPIs, aprovação de projetos contrários ao interesse do governo, mudanças na estrutura do MPF, veto a nome de indicado para o STF. Ambos têm muito poder pelo cargo que ocupam, mas é bom não esquecer que esse poder é maior ou menor na medida do apoio, omissão ou oposição que tiverem dos líderes partidários e respectivas bancadas.

Neste momento com dezenas de parlamentares e vários partidos sob suspeita de receberem propinas do esquema do Petrolão é natural que muitos deputados e senadores, num primeiro momento, sigam a tendência de bater palmas para o enfrentamento que Renan e Cunha pretendem fazer. Conheço bem como funcionam as coisas no Legislativo. Os "tubarões" da Câmara chegam no ouvido de deputados novos, sem experiência política, e começam a dizer: "Você precisa fechar com a gente. Querem enfraquecer o Congresso. Amanhã pode ser você a ser acusado de alguma coisa. Temos que nos apoiar, uma mão lava a outra". E posso lhes dizer pela minha experiência como deputado federal que muitos novatos, por mais bem intencionados que sejam, cedem a essa pressão.

Faço aqui só um parênteses, antes de continuar meu raciocínio para que vocês não me interpretem equivocadamente. Não estou aqui - de maneira alguma - defendendo o governo, como alguns leitores dizem muitas vezes porque apoiei Dilma, alguns chegam a afirmar que eu me aliei ao PT. Não tenho nada com o PT nem com o governo. Respeito a Presidente Dilma porque sempre me tratou com respeito, com dignidade, nos conhecemos da época do PDT, de Brizola. Como deputado federal apoiei o governo em votações, como votei contra quando considerei os projetos contrários ao interesse do povo, principalmente em questões envolvendo o Rio de Janeiro. Nenhum mandato foi mais transparente do que o meu. Vocês são testemunhas disso. Não tenho rabo preso com ninguém. Todos vocês acompanharam as notícias na imprensa de que me ofereceram o cargo de vice-presidente do Banco do Brasil e não aceitei. Nunca estive atrás de cargos. Quando Lula se elegeu em 2002, contra Serra, na eleição onde tive 15 milhões de votos e quase fui para o 2º turno, me ofereceram um ministério ou uma estatal. Não aceitei naquela época, como fiz agora. Não tenho apadrinhados no governo. Se apoiei Dilma na eleição presidencial não foi por decisão pessoal. Os leitores do blog sabem que foi a decisão mais democrática possível, o único caso no Brasil, onde mais de 30 mil filiados (do PR - RJ) votaram e decidiram por esse apoio. Acho importante esses esclarecimentos para que vocês entendam que as minhas análises da conjuntura política não poderiam ser mais independentes, são mais isentas do que é publicado pela grande maioria da imprensa. Dito isso voltamos à questão do Congresso e do Petrolão.

Espero que o final de semana sirva para acalmar os ânimos. Na próxima semana a CPI da PETROBRAS começa a efetivamente a trabalhar, obviamente sob os efeitos da Lista de Janot. Teremos duas manifestações, na sexta, da CUT, MST, com apoio do PT; no domingo, do PSDB e da oposição. As manchetes vão repercutir a lista do Petrolão. Espero que a maioria dos deputados e senadores entenda que não existe nenhuma ação deliberada contra o Congresso, apenas contra alguns detentores de mandato. Líderes e bancadas não podem esquecer que representam o povo, o Congresso é a casa do povo, não podem aceitar servir de massa de manobra para os interesses pessoais dos presidentes do Senado e da Câmara. Que cada um dos senadores e deputados que serão investigados use o seu direito de se defender, de provar sua inocência, se for possível. E que a maioria dos senadores e deputados cumpra o seu papel democrático, soberano pela vontade popular, de defender o povo, o Brasil e a Constituição, jamais de servir aos interesses mesquinhos dos presidentes do Senado e da Câmara, ou o país será arrastado para uma crise institucional com uma guerra entre dois poderes da República, Legislativo e Executivo, onde - não tenham dúvidas - restará ao Supremo Tribunal Federal, o Judiciário, assumir um papel de poder moderador (para resolver contendas entre os poderes), como existiu na primeira Constituição brasileira, de 1824. 

Projeto deve aquecer economia em SFI

Publicado em 06/03/2015


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Esboço do projeto Porto Central
Um dos principais investimentos na área portuária capixaba, com reflexos na economia do Norte Fluminense, especialmente no município de São Francisco de Itabapoana, o projeto do Porto Central deverá começar a sair do papel neste ano. O empreendimento, com 30 terminais de uso privado, será instalado entre Marobá e Praia das Neves, em Presidente Kennedy, a poucos quilômetros do litoral sanfranciscano.

Com as autorizações necessárias para a construção do porto, como a licença de Instalação e a outorga, os empreendedores estimam que no início de 2016 sejam iniciadas as obras. O investimento é de R$ 5,5 bilhões. As obras de instalação deverão absorver cerca de 4,5 mil empregos. Na fase operacional, serão gerados 6 mil postos de trabalho.
FONTE : O DIARIO
 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Urina pode ajudar a criar eletricidade em zonas de desastre

Urina pode ajudar a criar eletricidade em zonas de desastre

Bruna Mesquita - INFO Online - 06/03/2015
Pesquisadores instalaram na Universidade do Oeste da Inglaterra (UWE Bristol) um protótipo de banheiro químicoque gera energia elétrica a partir das células combustíveis microbianas da urina. É isso mesmo: energia produzida a partir do xixi. A iniciativa é uma parceria entre a universidade e a Oxfam, organização internacional de combate à fome, para gerar eletricidade em zonas de desastres.

O objetivo do fornecimento de luz em áreas próximas a banheiros coletivos é garantir a segurança no escuro, principalmente de mulheres, prevenindo possíveis ataques e abusos. 

Depois da instalação do protótipo, os pesquisadores da universidade pedem agora a colaboração de docentes e alunos para a utilizar o banheiro químico, e testar a invenção. Seu funcionamento se baseia na digestão das células combustíveis pelos micróbios, processo que resulta na liberação de energia. O sistema tem uma aparência cilíndrica metalizada, fica abaixo do assento sanitário e pode ser visto através de uma tela transparente.

O sistema criado pelos ingleses é extremamente sustentável, porque utiliza um resíduo natural para gerar energia, e não combustíveis fósseis. Os seres humanos produzem uma média de 247 milhões de litros de urina por ano, o que torna esse sistema uma fonte promissora de energia barata e abundante.

Entenda como a crise hídrica está impactando a rotina das empresas


Entenda como a crise hídrica está impactando a rotina das empresas

PUBLICADO . EM ÁGUA

Quando o assunto é a crise hídrica a sensação predominante entre os pesquisadores parece ser a do “eu avisei”. Se por um lado os números registrados pela estiagem dos últimos anos são os mais graves até hoje, por outro, a comunidade científica do mundo inteiro vem alertando para a correlação cada vez mais evidente entre o modo desenfreado de exploração dos recursos naturais e as mudanças climáticas que o planeta vem sofrendo. Essas mudanças não têm impacto apenas no dia a dia das pessoas, mas modificam também a rotina de trabalho das empresas.
Entenda melhor como a crise ambiental pode impactar os resultados no mundo dos negócios:

Pagando mais caro

Com a estiagem que o Brasil enfrenta nos últimos anos, os custos relacionados à energia elétrica são um bom exemplo do impacto que a escassez de água vem afetando nos cofres das empresas. Reservatórios vazios fazem com que usinas termoelétricas sejam usadas no lugar das hidrelétricas para gerar energia. Além de serem fontes não sustentáveis, são mais caras e acarretam no incremento no valor da tarifa para fechar a conta dos fornecedores.
escassez de água, essencial em toda a cadeia da produção industrial e agronegócio, está obrigando grandes empresas a interromper a produção e antecipar as férias de seus funcionários, impactando a economia de um modo geral.
Porém, essa mudança climática, não é exclusividade do sudeste brasileiro. Locais como o Mar de Aral, na Ásia, e o Lago Powell, nos Estados Unidos, são exemplos de regiões que tiveram uma redução drástica de água represada nos últimos anos. Ao longo do tempo, sob a ação do homem e graças a sua própria capacidade de adaptação, o meio ambiente está se transformando. Além de generalizada, essa não é uma situação recente: o Sistema Cantareira, principal fonte de água da Região Metropolitana de São Paulo, opera perto do limite há, pelo menos, dez anos.

Falta água e planejamento

As alterações globais carecem de uma ação coletiva mais eficiente, porém, existem dois hábitos que os empresários podem desenvolver sozinhos: planejar e inovar. Essas duas estratégias ajudam a mitigar os impactos da atual crise e ajudam na busca por alternativas de desenvolvimento.
Dois exemplos de empresas que estão encontrando oportunidades de negócio na crise hídrica são a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Nestlé, cada uma ao seu modo. Nesse caso, os investimentos da Embrapa são focados em criar produtos que usem menos água, como cana-de-açúcar e soja transgênicas. Já a Nestlé tem se debruçado sobre o dado de que, geralmente, 80% do leite é composto de água. Com isso, a empresa pretende reaproveitar a água retirada na fabricação de produtos como o leite condensado e o leite em pó.

As mudanças vieram para ficar

Embora a comunidade científica ainda não chegue a um acordo quanto às possíveis causas dessas alterações climáticas, uma coisa é certa: é difícil dizer se as coisas voltarão a ser como antes e, mesmo que voltem, isso não vai acontecer tão cedo. No caso de São Paulo, mesmo com as obras promovidas pelo governo local em curso, a população de 35 municípios já enfrenta oscilações no abastecimento e o ano de 2015 tende a permanecer seco.

Tratamento de esgoto e o reúso de água

A ideia pode parecer não tão agradável quanto transformar água do mar ou construir reservatórios, mas o esgoto se torna essencial para o reaproveitamento depois do tratamento adequado. Dentro dessa perspectiva, o esgoto tratado tem papel fundamental no planejamento e na gestão sustentável dos recursos hídricos como um substituto para o uso de águas destinadas a fins industriais, agrícolas e de irrigação, entre outros.
reuso reduz a demanda sobre os mananciais e rios devido à substituição da água potável por uma água menos nobre. Essa prática, atualmente muito discutida e já utilizada em alguns países é baseada no conceito de substituição.
Dessa forma, grandes volumes de água potável podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza o esgoto tratado (geralmente efluentes pós-tratamento) para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade.
Nós fazemos nossa parte ao tratarmos e dispormos de alternativas adequadas e sustentáveis para areutilização de efluentes indústriais e domésticos dos nossos clientes, . E você? O que tem feito para mitigar os impactos de sua empresa na natureza?


domingo, 8 de março de 2015

Quanto tempo leva para nossas coisas se decomporem?

Quanto tempo leva para nossas coisas se decomporem?

por Tiago Jokura | Edição 88
LIXÃO ETERNO
O vidro não é digerido por bactérias, não se deforma sob calor ou luz solar e nem reage com substâncias do solo, mar e ar. Espelhos, garrafas e tudo que é feito de vidro só se degrada ao passar por impactos sucessivos, quebrando aos poucos, durante milênios de erosão
CASCA GROSSA
Vários tipos de plástico levam mais de cem anos para se degradar, de acordo com o ambiente em que
são abandonados. Nessa categoria, também entram derivados de plástico super-resistentes - caso do isopor, que nem dá para reciclar
LONGA VIDA
Tecidos sintéticos, metais, couro, borracha e alguns plásticos biodegradáveis duram, no máximo, um século. Esses materiais são traçados por bactérias, degradados pela luz solar ou decompostos naturalmente - quando um metal oxida e vira ferrugem, por exemplo
FAST FOOD
Alguns materiais de origem orgânica são digeridos mais facilmente por fungos e bactérias. Papel, tecidos de algodão e restos de alimento não duram mais que um ano de abandono em lixões e calçadas - ainda bem!
VALIDADE INEXATA
Exposição dos materiais a diferentes tipos de ambiente torna o cálculo do tempo de decomposição impreciso
Os tempos de decomposição que você vê nesta reportagem variam muito, dependendo do ambiente - solo com material orgânico ou cimentado -, se o objeto está enterrado ou exposto a ventos, sol e ar ou, ainda, se for abandonado no mar. Além disso, materiais como plásticos não existem há tempo suficiente para que se observe, com exatidão, o quanto demoram para se decompor
. A leveza e praticidade do isopor fizeram seu uso bombar em embalagens, mas ele não se desmancha em menos de 500 anos
. Os metais pesados das baterias de eletrônicos não se decompõem, carregando o meio ambiente de poluição
. Metade das garrafas de plástico PET produzidas no Brasil são recicladas - na natureza, o material leva 200 anos para se decompor
. O látex de borracha natural, matéria-prima da camisinha, é duro na queda e dura até 20 anos
. Os ingredientes que colorem e adoçam um chiclete se degradam em cinco anos
. Quem joga a ME no lixo desperdiça informação e papel - que leva de seis meses a um ano para sumir do mapa
. O couro de bolsas, casacos e carteiras contém fibras naturais que levam até 50 anos para desaparecer
. Restos de fruta podem durar seis meses até serem digeridos por insetos e micro-organismos
. Sacolas plásticas duram 200 anos soterradas no lixo. Sob a luz do Sol, somem em um ano, graças aos raios UV
. Há quem defenda o uso de absorventes reutilizáveis, feitos com paninho de algodão, já que os
industrializados se degradam em cem anos
. O plástico PHB, de cartões de crédito, é biodegradável, e faz volume no lixo por dois anos
. Camisetas, jeans e tecidos de algodão - fibra natural - demoram até um ano para se desintegrar
. Piercing, anéis e outros objetos de aço duram dez anos na natureza, até enferrujar
. Garrafinhas de esguicho são feitas de polietileno de baixa densidade, e se degradam em até 20 anos
. Fungos e insetos traçam a madeira de lápis e de palitos em seis meses
. A borracha de pneus, solados de tênis e bolas de basquete levam até 80 anos para se decompor
. O alumínio que compõe as latas de refri, o interior de embalagens longa-vida e a película espelhada dos CDs leva até cem anos para ser incorporado pela natureza

Quanto custa preservar a Mata Atlântica?


Quanto custa preservar a Mata Atlântica?

PUBLICADO . EM BIODIVERSIDADE

Estudo comprovou que com 0,01% do PIB daria para restaurar uma área de floresta equivalente a 424 mil campos de futebol
POR ANDRÉ JORGE DE OLIVEIRA
Segundo estimativas do Ministério do Meio Ambiente, hoje em dia não resta no Brasil mais do que 22% da área originalmente coberta pela Mata Atlântica. Desta porção, somente 7% pode ser considerada bem conservada, com fragmentos superiores a 100 hectares de extensão. A legislação em vigor prevê que os proprietários rurais que ocupem a região do bioma devem preservar o equivalente a 20% de floresta em seus terrenos – mas especialistas descobriram que, para se ter uma preservação eficaz das espécies e mananciais, seria preciso que estas reservas correspondessem a no mínimo 30% das terras.
A boa notícia é que esta expansão, além de comercialmente viável, já conta também com certa vontade política para sair do papel. “Existe agora um interesse do Ministério do Meio Ambiente, além das secretarias correspondentes em alguns estados e de ONGs, mas faltava ter um valor e dizer quanto e onde preservar”, diz Cristina Banks-Leite, bióloga brasileira e professora do Imperial College de Londres. A solução, segundo ela, seria o governo pagar taxas diretamente aos proprietários para que eles zelem pelo reflorestamento de 10% de suas propriedades.
Proposta é pagar taxa a 37 mil proprietários rurais para que reflorestem 10% de suas terras
Cristina é a principal autora do estudo publicado semana passada na revista Science que propõe que os incentivos não se restrinjam à esfera local e passem a integrar uma diretriz nacional. A equipe de pesquisadores elegeu 37 mil áreas prioritárias espalhadas por toda a Mata Atlântica que já preservam os 20% exigidos, e descobriu que R$ 445 milhões por ano viabilizariam a iniciativa. Apesar de parecer um montante significativo, corresponde a menos de 0,01% do PIB nacional, e 6,5% do que o país paga em subsídios agrícolas.
A região reflorestada abrangeria 424 mil hectares – como um campo de futebol equivale a cerca de um hectare, o número é o mesmo. De acordo com os pesquisadores, o custo seria mais elevado nos primeiros três anos, devido aos gastos diretos com a recuperação. Depois disso, cairia para cerca de 0,0026% do PIB. “Já há uma certa quantidade de animais e plantas vivendo ali, de maneira que a recuperação seria mais simples”, explica a bióloga. Além do mais, a perda na produtividade seria mínima (cerca de 0,61% do PIB agrícola) e os lucros dos agricultores não seriam comprometidos, já que eles estariam recebendo para cuidar do bioma.


Fonte: Revista Galileu, publicado originalmente na Revista FAPESP.

sábado, 7 de março de 2015


Reprodução de O Dia online
Reprodução de O Dia online


Torraram R$ 38 milhões para nada na praia da Bica, na Ilha do Governador. Agora o INEA, do governo estadual fala que "interferências externas" impediram a limpeza da praia. E nós podemos dizer que "interferências internas" fizeram os R$ 38 milhões rolarem pelo ralo. Aliás, um dos que tem que dar conta desse dinheiro é Carlos Minc, que foi um dos secretários de Ambiente. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Avanço do mar volta a ameaçar moradores no Açu

O problema do avanço do mar no Açu voltou, mesmo que a época não seja, a que normalmente mais atinge a costa. Os moradores estão com medo porque não há mais nenhuma proteção, como existia antes quando um barranco de areia e o desnível até as ruas criava uma barreira. Agora não. A avenida Atlântica já foi em boa parte suprimida. A rua do DPO voltou a receber a água do mar. Um poste da Ampla já foi derrubado. A lua cheia agora à noite mostra um cenário de preocupação. Aguarda-se manifestação das autoridades do município, a Defesa Civil e do Inea. Abaixo o blog mostra algumas fotos e dois vídeos feito nessa tarde.




 

Descubra os dez dos parques urbanos mais bonitos do Brasil


Descubra os dez dos parques urbanos mais bonitos do Brasil

PUBLICADO . EM ECOTURISMO

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PARQUES URBANOS BRASILEIROS OFERECEM LAZER, CULTURA E DESCANSO
O que seria de nós se não fossem os pequenos paraísos verdes incrustados em meio à selva de concreto das grandes cidades? Cenários perfeitos para praticar atividades físicas como caminhadas ou pedaladas, os parques também são um convite para um agradável piquenique a dois ou com os amigos, para uma tarde divertida com os netos e, por que não, para contemplar a fauna e a flora resguardadas em suas áreas. Para inspirar você, reunimos, então, dez dos mais belos parques urbanos espalhados pelo Brasil, levando em conta boa infra-estrutura, atrações culturais e beleza natural. Bom passeio!

PARQUE IBIRAPUERA (SP)
01
É um dos mais importantes espaços verdes de lazer e de cultura da capital paulista. A área de 1.584.000 m² é serpenteada pela pista de cooper e pela ciclofaixa e oferece parque infantil, bicicletário com aluguel de bicicletas, quadras poliesportivas, campos de futebol e aparelhos de ginástica. Se a ideia for só apreciar a natureza, há grama de sobra para organizar um piquenique à beira do lago. A fonte multimídia (foto), que ganha projeções e shows de luzes, forma uma das paisagens mais bonitas do local, habitado por 494 espécies vegetais e 218 espécies animais catalogadas.
Em dias mais tranquilos, é gostoso levar os netos para andar de patins e skate sob a marquise. O complexo cultural reúne o Museu Afro-Brasil, o Auditório Ibirapuera, o MAM (Museu de Arte Moderna) e a Oca, entre outros. O projeto do parque, inaugurado em 1954, é assinado pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Mello e Ícaro de Castro Mello, e pelo paisagista Augusto Teixeira Mendes. A premiação Traveler’s Choice 2014, do site Trip Advisor, elegeu o Ibirapuera como o oitavo melhor parque do mundo.
Onde fica: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Vila Mariana, zona sul, São Paulo, SP, tel. (11) 5574-5045

PARQUE DA INDEPENDÊNCIA (SP)
02
Foi ali que, em 1822, Dom Pedro I declarava a independência do Brasil de Portugal. Inaugurado em 1988 para o público, possui atualmente uma área de 161.300 m², que abriga o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga (fechado temporariamente), a Casa do Grito (SMC) e o Monumento da Independência e a Cripta Imperial. O simétrico e harmonioso jardim francês em frente ao museu é o cenário ideal para um passeio tranquilo, enquanto a rampa que se estende até o monumento é ocupada por paulistanos de todas as idades em suas bicicletas, patins e skates. Nas laterais, o gramado protegido pelas sombras das árvores do bosque heterogêneo –ali há espécies como araribá-rosa, jacarandá-mimoso e sibipiruna-- recebe famílias e grupos de amigos para piqueniques. O visual é deslumbrante.
Onde fica: Av. Nazareth, s/nº, Ipiranga, zona sul, São Paulo, SP, tel. (11) 2273-7250

PARQUE LAGE (RJ)
03
Um dos mais belos recantos cariocas, o parque localizado aos pés do Corcovado, onde está a estátua do Cristo Redentor, foi um engenho de açúcar da época colonial: o Engenho Del Rey, pertencente a Antonio Salema, governador do Rio de Janeiro no século XVI. O casarão, construído em torno de uma piscina, é cercado por jardins e vegetação do Parque Nacional da Tijuca. No entorno, há gramados para piqueniques e para descanso, além de chafariz, lagos, ilhas, pontes, coreto, gruta e cavernas artificiais (uma delas com aquários incrustados nas paredes). A área verde e as construções arquitetônicas foram tombadas, em 1957, como patrimônio paisagístico, ambiental e cultural. No palacete, funciona a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, um café e as galerias expositivas.
Onde fica: Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, tel. (21) 3257-1800

JARDIM BOTÂNICO (RJ)
04
Contíguo do Parque Nacional da Tijuca, o Jardim Botânico carioca abriga mata preservada que permite o acesso natural de diversos animais. É uma das mais ricas áreas verdes da cidade –fora das estufas, há cerca de nove mil exemplares botânicos de 1500 espécies. Possui um importante instituto de pesquisas e uma biblioteca com um dos maiores acervos especializados do mundo –são 109 mil volumes. As imponentes palmeiras-imperiais enfileiram-se na Aleia Barbosa Rodrigues, formando uma das paisagens mais simbólicas do local. Vale visitar, durante a caminhada, o Lago Frei Leandro (ou lago da vitória-régia) e a cascata. Oferece intensa programação cultural e educacional para todas as idades nos museus e outros espaços. Foi inaugurado em 1808, sob orientação dos portugueses, com o desafio de aclimatar as chamadas especiarias do Oriente, como baunilha, canela e pimenta, entre outras.
Onde fica: Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, tel. (21) 3874-1808

PARQUE TANGUÁ (PR)
05Com pista de caminhada e ciclovia, o elegante parque curitibano tem como principais atrações o mirante e o jardim em estilo francês em homenagem ao artista plástico Poty Lazzarotto. Foi inaugurado em 1996, como parte de um projeto para preservar o curso do rio Barigui. Ocupa uma área de 235 mil m², onde havia um complexo de pedreiras, hoje desativadas. Há também uma cascata e dois lagos –um passeio interessante é o túnel artificial de 45 metros de extensão, que pode ser atravessado a pé ou de barco.
Onde fica: Rua Dr. Bemben, s/nº, Pilarzinho, Curitiba, PR, tel. (41) 3352-7607

PARQUE FARROUPILHA (RS)
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Mais conhecido como Parque da Redenção, é uma das mais importantes áreas de lazer da capital gaúcha. Em sua área de mais de 37 mil hectares, há os jardins Alpino, Europeu e Oriental, além de 10 mil árvores como jacarandá e ipê-roxo. A fonte luminosa e o espelho d’água também compõem a paisagem do parque, tombado como patrimônio histórico, cultural, natural e paisagístico de Porto Alegre, em 1997. As atrações vão desde os passeios de trenzinho e pedalinho às compras no Brique da Redenção e no Mercado do Bom Fim. O parque abriga ainda 38 monumentos, sendo o Monumento ao Expedicionário o principal deles.
Onde fica: Av. João Pessoa, s/nº, Porto Alegre, RS, tel. (51) 3289-8304

PARQUE MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE (MG)
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Patrimônio mineiro, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti foi implantado na Chácara Guilherme Vaz de Mello, conhecida como a Chácara do Sapo, em 1897. Serviu de moradia para o seu criador, o arquiteto e paisagista francês Paul Villon, e para Aarão Reis, engenheiro-chefe da comissão encarregada de planejar e construir a nova capital de Minas Gerais. Em estilo romântico inglês, reúne em seus 182 mil m² de área coreto, orquidário, monumentos e teatros, além de lagos com barcos a remo e pedalinhos, bosques e recantos com jardins e bancos. Para atividades físicas, há quadra de tênis, pistas de patinação e de caminhada e aparelhos de ginástica.
Onde fica: Av. Afonso Pena, 1377, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3277-4161

PARQUE DAS NAÇÕES INDÍGENAS (MS)
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Ocupa cerca de 119 hectares nos altos da avenida Afonso Pena e preserva uma reserva ecológica. O pôr do sol, um dos momentos mais bonitos do dia para uma caminhada na larga pista de circulação, reflete sua luz alaranjada sobre o grande lago que corta toda a extensão do parque. Há ali uma pequena ilha e um píer. Suas águas provêm do córrego Prosa, cuja nascente encontra-se na reserva natural do Parque dos Poderes. Cerca de 70% do solo é coberto por grama, mas o local mantém vegetação nativa e núcleos de árvores ornamentais e frutíferas que foram plantadas pelos antigos donos. Animais nativos do Pantanal habitam o local, inclusive jacarés.
Onde fica: Av. Afonso Pena, s/nº, Campo Grande, MS, tel. (67) 3326-2254

PARQUE MANGAL DAS GARÇAS (PA)
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Visto do alto, esse parque instalado em Belém é de tirar o fôlego. Criado pelo Governo do Pará em 2005, faz parte de um projeto de revitalização de uma área de 40 mil m² às margens do Rio Guamá. É um recorte da riqueza amazônica em meio à cidade. O espaço representa as diferentes macrorregiões da flora do Pará, como as matas de terra firme, as matas de várzea e os campos. Lagos e aves como as garças e os flamingos compõem o visual natural do parque, moldado também por suas construções arquitetônicas contemporâneas. O borboletário e o orquidário também estão entre as atrações. Um passeio ao mirante por uma passarela que avança sobre a vegetação nativa e permite uma vista ampla do rio Guamá, é indispensável.
Onde fica: Passagem Carneiro da Rocha, s/nº, Cidade Velha, Belém, PA, tel. (91) 3242-5052

PARQUE DAS DUNAS (RN)
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Com 1.172 hectares de dunas e Mata Atlântica, é o segundo maior parque em área urbana do país, atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio. Para avistar essas belezas naturais, é preciso fazer três diferentes trilhas interpretativas, Ubaia Doce (2h30 ida e volta), Peroba (1h30) e Perobinha (40 m), que terminam em mirantes de frente para o mar da Via Costeira. A área destinada à visitação, o Bosque dos Namorados, de onde partem as trilhas, compreende sete hectares, com mais de 1.300 árvores nativas da Mata Atlântica. Sob as copas, há uma pista para caminhada, além de bancos e mesas de madeiras, um parque infantil, museus e setores de pesquisa ambiental. O Parque Estadual Dunas do Natal Jornalista Luiz Maria Alves, seu nome oficial, foi inaugurado em 1977 como a primeira Unidade de Conservação do Rio Grande do Norte. É reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira –seu ecossistema abriga riquíssimas fauna (180 espécies) e flora (270 espécies arbóreas distintas) compostas, inclusive, por espécies em extinção.
Onde fica: Av. Almirante Alexandrino de Alencar, Tirol, Natal, RN, tel. (84) 3201-3985

Fontes: Portais oficiais de Prefeitura Municipal de São Paulo, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Prefeitura Municipal de Campo Grande, Prefeitura de Porto Alegre, EAV Parque Lage, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Instituto Municipal Curitiba Turismo, Parque das Dunas, Mangal das Garças

sexta-feira, 6 de março de 2015


Órgão Especial do TJ - RJ reúne-se no próximo dia 9 para decidir sobre pedido de empréstimo do Pezão
Órgão Especial do TJ - RJ reúne-se no próximo dia 9 para decidir sobre pedido de empréstimo do Pezão


Está nas mãos do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidir sobre uma questão da maior gravidade para os contribuintes do Estado do Rio de Janeiro. Foi sábia a posição do novo presidente do TJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho de transferir a tomada de decisão sobre o empréstimo pedido por Pezão para os 25 desembargadores que compõem o Órgão Especial, diferente da ex-presidente, desembargadora Leila Mariano, que em 2013 assumiu para si a responsabilidade de repassar ao ex-governador Sérgio Cabral 25% dos recursos dos depósitos judiciais que formam o Fundo Judiciário.

Agora Pezão quer 45% do que sobrou, algo em torno de R$ 7,5 bilhões. Vamos explicar a vocês o que são depósitos judiciais. São recursos provenientes de ações de terceiros, gente do povo, cuja Justiça é apenas guardiã desse dinheiro para em caso de decisão repassá-los a quem vencer a demanda judicial. Pode a Justiça transferir ao Governo do Estado um dinheiro que não lhe pertence? É no mínimo questionável. Claro que num país como o Brasil, tudo é possível, mas é preciso ressalvar e a reafirmar que a Justiça não é dona desse dinheiro, apenas é fiel depositária de uma demanda judicial para entregar o dinheiro a vencedor da contenda. Em 2013, o governador Sérgio Cabral não saldou os 25% que sacou dos depósitos judiciais, que equivalem R$ 3,7 bilhões. Agora Pezão quer sacar os outros 45% restantes, que equivalem a R$ 7,5 bilhões. Volto à pergunta: quem autoriza a Justiça a ceder ao Estado um dinheiro que não lhe pertence? Mesmo com a Assembleia Legislativa dando autorização para o Judiciário cometer essa ilegalidade ocorrida em 2013, a matéria é extremamente complexa. O Tribunal do Rio está diante de uma nova decisão, que pode macular a imagem de toda a Justiça do nosso estado. Qual a garantia que os depósitos judiciais retirados voltarão se até hoje o empréstimo de 2013 não foi pago?

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, através de uma ação de inconstitucionalidade nº 5072, já levou o caso ao Supremo, está pendente de julgamento. Correrá o risco o órgão máximo do TJ - RJ de repassar esses recursos ao Estado sem segurança jurídica? No entender da Procuradoria Geral da República o pleito do Estado trata-se de matéria inconstitucional e possível confisco de dinheiro alheio. Por isso me manifesto publicamente em sentido contrário a essa aberração proposta pelo governador Pezão, e que esperamos que em nome da lei seja rechaçada pelos desembargadores do TJ - RJ. A farra que levou o Estado à situação de penúria em que está hoje, não pode ser sanada confiscando na mão grande o dinheiro que pertence a cidadãos que não foram responsáveis pela falência a que chegou o Estado do Rio de Janeiro, provocada por Cabral e Pezão. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Vida nova no mangue


Vida nova no mangue

PUBLICADO . EM BIODIVERSIDADE

6673Meta é o replantio de oito hectares na Área de Preservação Ambiental - Fotos: Divulgação ONG Guardiões do MarDepois de muitos anos sofrendo com a degradação e o desmatamento, parte do manguezal de um dos principais santuários ecológicos do Rio de Janeiro, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim pode começar a respirar. Graças ao trabalho que vem sendo realizado pela ONG Guardiões do Mar, por meio do projeto Uçá, que tem como meta fazer o plantio de espécies típicas do mangue e recuperar o equivalente a cerca de quatro hectares devastados.
A expectativa dos especialistas é que, em poucos meses, boa parte do manguezal já estará coberta e reflorestada. Na próxima semana, biólogos e engenheiros florestais começam a acompanhar o crescimento dessas mudas, que irão devolver a essa parte do manguezal o papel de oxigenar aquele habitat.
O projeto Uçá, criado pela ONG Guardiões do Mar, conta com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. Além de estudar o real impacto da poluição nos manguezais, o Uçá prevê o replantio de oito hectares na Área de Preservação Ambiental.
O estudo, realizado pelos especialistas da Guardiões do Mar, inclui avaliar também o impacto da poluição causada pelo homem para uma espécie que sobrevive nos manguezais e que é fonte de renda de muitos catadores: o Ucides cordatus, ou caranguejo Uçá, cada vez mais escasso na Baía de Guanabara.
Iniciado em julho do ano passado, o projeto Uçá realiza pesquisas de campo na Baía de Guanabara, avaliando as condições de sobrevivência do caranguejo e promovendo um levantamento da costa marinha dessas regiões. Os biólogos e engenheiros florestais estão fazendo a identificação da fauna e em que condições se encontra.
6673bOs pesquisadores abriram duas frentes até o momento. As saídas de campo para realizar o estudo científico sobre a situação do caranguejo, incluindo os filhotes e larvas, e capina de vegetação exótica.
Para o replantio, foram coletados sementes das três principais espécies vegetais de manguezal: Rhizophora manglee, Laguncularia racemosa e Avicenia schauerianna, os chamados mangue preto, vermelho e branco, respectivamente. Nos próximos meses, os especialistas vão acompanhar o diâmetro do caule, altura da muda, desde a base até a última folha e avaliar de que forma as mudas estão se adaptando ao ambiente. As novas espécies foram plantadas com um espaçamento de cerca de 2x2 metros.
Na foto, biólogo faz mapeamento da área.
“A maioria das pessoas não têm a menor ideia da importância dos manguezais para o ecossistema. Acham bonito falar de mangue, mas não entendem a real importância. Estamos estudando e recuperando áreas degradadas e, além de passarmos a mensagem de educação ambiental para jovens e crianças que passam a ser multiplicadores, estamos realizando parcerias com escolas, secretarias de Meio Ambiente e Educação. Essas parcerias são fundamentais para ampliarmos esse leque e fortalecer a consciência ambiental”, explica Pedro Belga, presidente da ONG Guardiões do Mar.
Parceria com a APA de Guapimirim para reflorestamento
Para reflorestar a APA de Guapimirim, a ONG também firmou um convênio de cooperação técnica com o Instituto de Biodiversidade Chico Mendes, para ajudar no reflorestamento da Baía de Guanabara, na região da APA. A parceria inclui também a Estação Ecológica da Guanabara.